Está eminente o entendimento entre a Fraterindade de S Pio X e Roma.

Segundo algumas agencias noticiosas Roma terá dado um prazo até 28 de Junho para que a Fraternidade aceite ou recuse a proposta de entendimento.

Por parte do Papa `há disponibilidade para transformar a Fraternidade numa prelatura pessoal e para levantar a excomunhão sobre os Bospos.

Os estatutos da prelatura permitirão à FSSPX efectuar criticas construtivas ao concilio Vaticano II.

Da parte da Fraternidade será necessário que aceitem expressamente a validade da Missa pos reforma e de todo o Concilio Vaticano II.

Junto o artigo que o Il Giornale publica hoje.

The Ultimatum of the Vatican to Lefebvre's rebels: peace, if you accept the Council

by Andrea Tornielli

In exchange, they will receive a Prelature. But they must choose before June 28.


ROME -In the relations between the Holy See and the Lefebvrians the countdown has begun: by this 28 June, the Fraternity of St. Pius X, founded by the French Archbishop who would not suffer the post-conciliar liturgical reform, will in fact have to decide whether to accept the five conditions proposed by the Vatican in order to reenter into full communion with Rome. Some days ago, the superior of the Lefebvrians, Bishop Bernard Fellay, met with Cardinal Darío Castrillón Hoyos, president of the Commission Ecclesia Dei, which deals on behalf of Benedict XVI with negotiations with the traditionalist group. Fellay, who previously had written to the Pope asking for the revocation of the excommunication imposed by John Paul II in 1988 to Lefebvre and the four new bishops that he had wanted to consecrate without the consent of the Holy See (among them Fellay himself), has received a letter with the five points set by the cardinal [Castrillón] and will discuss them during the next chapter of the fraternity, to be held at the end of the month.

Never like at this moment the negotiations have come close to an agreementwhich would heal the mini-schism which had been created now two decades ago, allowing the full reentering of the Lefebvrians into the Catholic communion. Among the points that the Holy See asked to sign there would be, according to the indiscretions gathered, the acceptance of the II Vatican Council and the declaration of full validity of the Mass according to the reformed liturgy: two conditions that Lefebvre had already signed with the then cardinal Joseph Ratzinger in 1988. The Vatican, for its part, offers the traditionalist group a canonical framework similar to that of Opus Dei, namely a [personal] "prelature", which would allow the Fraternity to continue its activities and to train its seminarians.

The march of rapprochement was started in 2000, when the Lefebvrians made a Holy Year pilgrimage to Rome. It was followed by a brief audience granted by Pope Wojtyla to Monsignor Fellay and the beginning of the long and laborious negotiations with Cardinal Castrillón. Many things have changed since then however. The Lefebvrians asked, before making any step towards an agreement, that the old preconciliar missal, which fell into disuse after the liturgical reform, be liberalised. The new pope, Benedict XVI, particularly sensitive to these issues, a year ago published the Motu proprio declaring the full citizenship of the old Mass allowing it in every parish, in fact stripping the bishop of the possibility of prohibiting it. The application of the new papal directives has not been easy, there are a lot of cases of resistance - some blatant, as is known - but it is beyond doubt that by declaring the existence of an extraordinary Roman rite (the old one) and an ordinary (the reformed one), the Pope has authorized throughout the Church and without restrictions the celebration of the Tridentine Mass. Moreover, Ratzinger has reintroduced the Cross at the centre of the altar, has begun to distribute communion to the faithful kneeling, has restored ancient vestments: all signals that go in the direction of emphasizing the continuity of tradition.

Conditions this favourable for a reentering into full communion will in all likelihood not repeat themselves. Many faithful, now that they have obtained the Mass according to the ancient rite, do not understand why the Fraternity does not definitively make peace with Rome. The Lefebvrians have come to realize what is happening, even if Fellay has some problems of internal resistance. The choice is whether to make an agreement and reenter into full communion with the Holy See, or rather to remain a small separate body with the risk of turning into a little sectarian and uninfluential group.

Vamos ver o que isto vai dar...

Rezo pelo bom senso do Monsignor Fellay.

Em comunhão

O site www.rorate-caeli.blogspot.com acaba d epublicar uma cópia d documento que a Comissão Pontifica Eclesia Dei entregou ao Superior Geral.

É uma espécie de ultimatum à Fraternidade para a sua regularização.

O documento tem 5 condições prévias básicas que a Fraternidade deve aceitar até ao fim do mês.

Para consulta do documento original podem consultar o site acima indicado.

Entretanto deixo a tradução em Inglês.


A Fraternidade vai reunir o seu "capitulo geral" e até dia 28 dará uma resposta.

Entretanto a 28 deste têm lugar as tradicionais ordenações sacerdotais do seminário suiço de Econe e na segunda feira fazem 20 anos as sagrações episcocais dos 4 bispos que motivaram a excomunhão.

Os próximos dias vão ser decisivos e de Roma há sinais de grande frenezim diplomático entre os prós e os contra a instituição da Fraternidade numa Prelatura Pessoal do Papa.

Está seria a condição que a Fraternidade terá exigido uma vez que em termos canónicos permitirá o deseonvolvimento do apostolado sem uma sujeição aos Bispos das dioceses. Um pouco como a Opus Dei que tem Capelas em todo o mundo e quase que uma mini jurisdição.

Rezemos para a Fraternidade tenha bom senso e aceite este abraço que Roma lhe quer dar.

Cristina



Conditions which result from the meeting of June 4, 2008,
between Cardinal Darío Castrillón Hoyos and Bishop Bernard Fellay



1. The commitment to a response proportionate to the generosity of the Pope.
2. The commitment to avoid every public intervention which does not respect the person of the Holy Father and which may be negative to ecclesial charity.
3. The commitment to avoid the claim to a Magisterium superior to the Holy Father and to not propose the Fraternity in contraposition to the Church.
4. The commitment to display the will to act honestly in full ecclesial charity and in respect for the authority of the Vicar of Christ.
5. The commitment to respect the date - fixed for the end of the month of June [2008] - to respond positively. This shall be a condition necessary and required as an immediate preparation for adhesion to accomplish full communion.


[Signed] Darío Card. Castrillón Hoyos

Parece que isto está gerar um grande histeria e divisão interna dentro dos tradicionalistas.
O Papa encostou-os à parede: ou aceitam as condições do seu ultimato (condições extremamnte generosas, aliás) ou ficam definitivamente fora da Igreja.

Aguarda-se o próximo episódio da novela.

católica praticante



Editado 1 vezes. Última edição em 26/06/2008 01:17 por catolicapraticante.

Histeria? Por parte de quem? Quanto a mim, se ainda não tinha nada dito, tal deve-se ao facto de preferir aguardar serenamente o desenrolar. 'A pressa é inimiga da virtude.'

Rezemos pelo Santo Padre, rezemos por D.Fellay.

Viva a Fraternidade São Pio X! Viva o Papa!

Catolica

Não diria histeria.

Diria antes entusiasmo por uma possibilidade que muitos diziam impossível.

Mas concordo que a verdaira face da FSSPX se vai mostrar.

Podemos ter uma grande alegria ou uma grande decepção.

Cristina

Neste momento a decisão está a acontecer.

O Superior Geral da Fraternidade S Pio X chamou os responsáveis de todos os paises da Fraternidade para irem para a Suiça e hoje já chegaram todos.

Estão reunidos neste momento para decidir o que responder.

Entretanto sábado estão marcadas ordenações sacerdotais na suiça e segunda fazem 20 anos as sagrações dos bispos.

Comunidades de católicos que lutam pela tradição estão a juntar-se em oração para que a Fraternidade regresse à plena comunhão.

Pode estar por horas.

Cristina

Rezemos também nós por esta intenção.

E peço-vos a todos, por mais divergentes que sejam as nossas posições, que oreis também, pela Igreja, pelo Santo Padre, por Cristo.

IAmDudum

O regresso à comunhão significa o quê?

"A anulação da excomunhão de Dom Lefebvre e de Dom Mayer, significaria, implicitamente, que é legítimo condenar e combater os erros do Vaticano II, exatamente como esses dois heróis da Fé fizeram durante muitos anos. E que é legítimo apontar, como eles fizeram, erros e desvios na missa de Paulo VI.
Logo, significaria que a Santa Sé reconhece que o Vaticano II não foi infalível, e que ele é passível de críticas."

(P.S. - Entre muitos outros, há uma pessoa muito importante dentro da Igreja Católica, Bento XVI, que já costuma fazer isso, mas é sempre melhor quando chegam os "heróis da fé", não é?)

A propósito disto gostava de deixar umas perguntas...

"É legítimo condenar e combater os erros do Vaticano II" Desde quando é que se proibiu criticar o Concílio Vaticano II ou qualquer outro Concílio? Que eu saiba as excomunhões foram não por criticar o Concílio ou o Vaticano mas pela ordenação de Bispos. Hans Kung, de Melo, Boff criticaram, foram disciplinados mas nunca excomungados.

Eu sou crítico de algumas coisas do concílio e apologista de um Concilio Vaticano III.

"E que é legítimo apontar, como eles fizeram, erros e desvios na missa de Paulo VI."
Se é legítimo apontar erros e desvios na Missa de Paulo VI porque não é possível apontar o mesmo na Missa Tridentina. Ou não há desvios e não há abusos? Que eu saiba em nenhum lado está escrito nas rubricas que o Padre tem que se vestir de Palhaço ou que se recuse dar a comunhão a quem se poe de joelhos. Eu tenho algumas criticas e sugestões.

"Logo, significaria que a Santa Sé reconhece que o Vaticano II não foi infalível, e que ele é passível de críticas." O Vaticano II não é infalível também como o Papa não o é e como muitos outros concílios não o foram. Existem é claro certas coisas que delimitam os limites da nossa fé e crença enquanto grupo. Mas alguém tem dúvidas disso ainda?

Em comunhão

O que deve ser incentivado é a comunhão, enquanto estado de colaboração, intercâmbio e potenciação evangélica.
A comunhão nada tem a ver com a uniformidade apostólica, deve sim reconhecer que essa diversidade existe e é essencial à própria identidade cristã (não estão as escrituras prenhes de diversidade doutrinária?). Para mim não vejo interesse numa qualquer fusão com a fraternidade Sâo Pio X. Em comunhão estão todos aqueles para quem Jesus é factor de reunião, mais do que união. "Eu vim trazer a espada e não a paz", diz Ele.

*=?.0

Parece que não vai haver entendimento nenhum.
Mais uma vez, os ultras sedevacantistas ganharam terreno, apesar da generosidade de Bento XVI.

"PARIS (Reuters) - A breakaway traditionalist group has told the Vatican it cannot comply with a papal ultimatum on returning to the Roman Catholic Church because it skirts key issues of their dispute, a spokesman said on Friday.

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Bishop Bernard Fellay, head of the Society of Saint Pius X (SPPX) opposed to Church reforms introduced in the 1960s, said there must be an agreement on doctrinal differences before any accord could be possible, Rev. Alain Lorans
said.
ANSWERING WITHOUT RESPONDING

The letter was sent before the end of the month, as requested by the Vatican, but the spokesman added: "You can say he's not responding (to the ultimatum), despite answering it."

The SSPX also had reservations about a requirement to fully accept the magisterium, or doctrinal authority of the Church.


Fellay said last week the ultimatum, which demanded the SSPX accept Pope Benedict's authority and refrain from faulting him publicly, was unacceptable and aimed at silencing critics.

"He rejects the procedure he is being subject to,".

católica praticante

Há um imenso regozijo nas hostes tradicionalistas pelo falhanço radical do acordo anunciado.

Outros, não escondem o seu desãnimo - afinal era um acordo estratégico, para poderem agir livremente sem o controlo dos "Bispos heréticose" e para "combaterem a Igreja por dentro".

Uns e outros move-os o ódio e não qualquer ideia de reconciliação.
A verdadeira face da FSSPX acaba de se mostrar.

católica praticante



Editado 2 vezes. Última edição em 30/06/2008 22:25 por catolicapraticante.

A montanha pariu um rato...

Infelizmente o radicalismo ganhou... Rezo honestamente que se chegue a um acordo mas cada vez mais vejo essa possibilidade mais distante.

Em comunhão

Tilleu

As notícias que tê saido não têm o mesmo alcance.

Aparetemente a FSSPX esticou a corda e não respondeu (como todos desejaríamos) com um sim.

De qualquer modo, a+arentemente, pedem o levantamento da excomunhão como condição para um entendimento que servirá para que haja uma

Este pormenos é importante até agora a FSSPX defendia a nulidade da excomunhã e exigia que Roma declara-se tal nulidade.

De facto seria um Papa reconhecer que o seu anterior teria errado o que poderia ser visto com uma "humilhação".

Agora pendem a revogação o que quer dizer que admitem a validade da mesma.

É totalmente diferente um Papa declarar que a excomunhão foi nula ou um Papa entender que existem razões ponderoadas que justificam que uma excomunhão seja, vinte anos depois, levantada.

A ser assim aparentemente estamos num período de ganhar confiança-

Oremos para que a plena comunhão seja possível, A bem da Igreja

Cristina

cristina

acho louvável o teu empenho, mas não achas que já chega de ter paciência?
Há coisas que simplesmente o melhor é ignorar. Eles até gostam de fazer o papel de mártires incompreendidos. Dar-lhes a mão é apagá-los por isso não lhes interessa aceitar.
Que fiquem lá na deles a choramingar "Ao tempo volta para trás".
Todos têm direito`ao seu pedaço de loucura.

Também não entendo esta preocupação em ter estes dissidentes de volta. Ao longo da história da igreja já ocorreram tantas separações e esta nem é das relevantes. Meia dúzia de gatos pingados... fora estes tópicos e uns blogs o pessoal nem sabe que eles existem.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

C'est non. Mgr Bernard Fellay, supérieur de la fraternité schismatique Saint-Pie X, et chef des catholiques intégristes, a rejeté la main tendue la semaine dernière par le Vatican pour réintégrer les rangs de l'Église. Si sa réponse officielle n'a pas encore été publiée, elle ne fait aucun doute, les fidèles de Mgr Marcel Lefebvre ne veulent pas, vingt ans après leur excommunication, de l'occasion historique que leur a offerte Benoît XVI de se réconcilier définitivement avec le Saint-Siège.

católica praticante

Castrillón satisfied with SSPX answer
SSPX will give heed to the five points
From the blog of Andrea Tornielli (Vatican correspondent for Il Giornale):

I have learned from secure sources that, contrary to what has appeared in certain articles, the response of the Fraternity [of Saint Pius X - FSSPX/SSPX] to the letter of Cardinal Castrillón has not in fact been negative. The Cardinal is satisfied with it, has responded to Fellay, and has promptly delivered the letter of the Fraternity to Benedict XVI. After the deadline of the end of June, the Lefebvrists [sic] ask for time but - it seems - they will respect the five points.

Cristina Dinis Saraiva

Cristina:
Entre a telenovela baseada em boatos de blogues heréticos e os factos, prefiros os factos.
Facto 1 - A Santa Sé fez uma oferta irrecusável.
Facto 2 - A oferta foi recusada.
Facto 3 - Os tradicionalsita mantêm-se fastados da comunhão da igreja, em cisma.
Facto 4 - A Santa sé não reconheceu e nunca reconhcerá que a Excomunhão de Lefebvre foi nula. Por um motivo simples - porque foi plenamente válida.
Facto 5 - A ideia do estado de necessidade, alegada pelos mais radicais,m dificilmente terá existido. Mas hoje, claramente que deixou de existir e não pode ser invocada para justificar o cisma

Em suma, rezemos pelos nossos irmãos tresmalhados, fora da comunhão da Igreja, para que aceitem o acolhimento, qual filho pródigo que regressa.

católica praticante



Editado 1 vezes. Última edição em 03/07/2008 06:01 por catolicapraticante.

Católica
Não se trata de uma telenovela mas do acompanhamento de um possível entendimento que devemos acompanhar com esperança.
Facto 1 - A notícia que retirei é da Autoria do Jornalista e conhecido Vaticanista André Tornielli do periodico italiano (il giornale) Retirei-a do site rorate-caeli.blogspot.com que é um blog que muito aprecio com a linha me identifico, em plana comunhão com Roma e que nada mas mesmo nada tem de herético.
Facto 2 - O que se foi não uma oferta mas um ultimato, sendo que não se conhece a resposta.
Facto 3 - Os tradicionalsita da Fraternidade de S Pio X não mantêm--se em estado de desobediencia no seio da Igreja, situação que urge terminar.
Facto 4 - A Santa sé já se disponibilizou para levantar a excomunhão sobre Mons Lefebvre é positivo.
Facto 5 - A ideia do estado de necessidade, é sem duvida controversa e devemos deixar aos juristas.


Mas cara católica a minha conclusão é a mesma.


Em suma, rezemos pelos nossos irmãos, para que aceitem o acolhimento do Vigário de Cristo, qual filho pródigo que regressa.