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Futuro da Pastoral Vocacional
Escrito por: Jacob (IP registado)
Data: 09 de June de 2008 12:41

Ontem foi-me sugerido um vídeo bastante interessante que, de certo modo, me motivou a abrir este tópico.
Seria importante verem primeiro o vídeo e depois lerem o resto: [www.catholicscomehome.org].

Achei feliz, desde logo, a introdução: “somos uma família”. Ora, na família deve reinar a união, a comunhão entre todos para o bem da própria família onde, de certo modo, todos trabalham para a felicidade de todos.
De um modo análogo, o Papa João Paulo II dizia na Carta Pastoral Novo Millennio Ineunte: “Fazer da Igreja a casa e a escola da comunhão: eis o grande desafio que nos espera no milénio que começa, se quisermos ser fiéis ao desígnio de Deus e corresponder às expectativas mais profundas do mundo” (NMI 43)

Que significa isto em concreto, aplicado à Pastoral? Creio que três coisas:

1) Antes de programar iniciativas concretas, é preciso promover uma espiritualidade da comunhão, elevando-a ao nível de princípio educativo em todos os lugares onde se constrói o homem e o cristão, onde se educam os ministros do altar, os consagrados, os agentes pastorais, onde se constroem as famílias e as comunidades.

2) Comunhão significa também a capacidade de sentir o irmão de fé na unidade profunda do Corpo místico, isto é, como “um que faz parte de mim“, um dom para mim, para saber partilhar as suas alegrias e os seus sofrimentos, para intuir os seus anseios e dar remédio às suas necessidades, para oferecer-lhe uma verdadeira e profunda amizade.

3) Comunhão é saber “criar espaço“ para o irmão, levando “os fardos uns dos outros “ (Gal 6,2) e rejeitando as tentações egoístas que sempre nos insidiam e geram competição, arrivismo, suspeitas, ciúmes. Mais que um adversário, o outro pode ser entendido como “companheiro de marcha”, com quem temos muito para aprender. Dizia Miguel Torga que a aprendizagem é uma inter-acção, em que o homem depende “como humano, da comunhão com a humanidade dos outros”.

Posto isto, lanço uma pergunta: “De que modo podemos ajudar os nossos jovens a encontrarem a sua vocação, para assim serem felizes?” Pretendia com esta pergunta criar uma espécie de “laboratório de experiências e sugestões”. Pedia que não se começasse com aquele discurso gasto que “a culpa é dos padres” ou “a Igreja não faz nada pelos jovens”. Daí a minha longa introdução: a Igreja somos todos nós, que caminhamos lado a lado, dividindo glórias e perdas, louvores e críticas. Críticas destrutivas apenas são permitidas a velhinhos de 80 anos acompanhados dos avós.
De verdade, que pode a Igreja fazer pelos jovens? Apostar nos centros universitários? Apostar, numa primeira fase, nos meios audiovisuais, tal como no vídeo apresentado em cima? Como os trazer de volta a casa, para lhes proporcionar um encontro com Cristo? Em última instância: “qual o futuro da nossa pastoral vocacional?”.



Editado 2 vezes. Última edição em 09/06/2008 12:47 por Jacob.

Re: Futuro da Pastoral Vocacional
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 09 de June de 2008 12:56

Citação:
Jacob
De verdade, que pode a Igreja fazer pelos jovens?

Converter as suas próprias estruturas ao Evangelho de Cristo e passar assim a ser sinal do Amor.

pontosvista

Re: Futuro da Pastoral Vocacional
Escrito por: anselmo alves (IP registado)
Data: 10 de July de 2008 15:19

Boas.
Parece-me impossível que, por aquilo que conheço - tantas actividades nas paróquias, nos arciprestados, dioceses - , o resultado seja praticamente uma mão cheia de nada: seminários quase vazios, desalentados.
Algo está a falhar. O que será preciso fazer para "convencer" e mobilizar jovens para os seminários?
Para começar, rezar muito ao Senhor da Messe. Mas, parece-me que não basta.
É preciso fazer passar uma mensagem de Igreja viva, motivante, à imagem de um Cristo que não é morte, mas essencialmente ressurreição.
Falta entusiasmo: nas famílias, nas paróquias.
Temos que começar por baixo para que a mensagem chegue a bom termo.
Cristo é a chave.
Como eu costumo dizer a alguns seminaristas: só encontro vantagens no caminho do sacerdócio, incluindo ( nos tempos em que estamos ), a vertente da realização "profissional". Isto é para ver se eles entendem. É que não existe desemprego entre os Pastores, bem pelo contrário.Tudo em nome de Cristo.
Vamos continuar a dar testemunho.
Uma grande saudação a todos.

Re: Futuro da Pastoral Vocacional
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 10 de July de 2008 22:27

O MERCADO DAS ALMAS

Álvaro Santos Pereira
professor da Universidade de York
(...).

[b]a Igreja Católica sofre de uma crise de vocações. Há cada vez menos jovens dispostos a tornar-se padres, o que envelhece a Igreja e torna-a mais conservadora. Porquê? Porque o preço do sacerdócio é demasiado elevado. Ser- -se padre na Igreja Católica implica uma série de sacrifícios, incluindo um celibato que não é exigido por outras igrejas cristãs[/b]. Enquanto a Igreja tinha o monopólio do mercado das almas cristãs não havia problema: o preço do sacerdócio podia ser alto, mas a quantidade de padres era assegurada pela falta de concorrência. A competição com outras igrejas cristãs acabou com isso: um jovem pode tornar-se num padre cristão mas casar-se na mesma. O que fazer? A Igreja Católica tem de baixar o preço do sacerdócio, quer acabando com o celibato quer abrindo a vocação sacerdotal às mulheres.
(..). A verdade é que a Igreja Católica padece de um crónico problema de competitividade. Ora, o que é que se aconselha às economias com problemas de competitividade? Cortar os custos, aumentar a atractividade dos bens e serviços produzidos e reestruturar. É exactamente isso que deve fazer a Igreja Católica: diminuir o preço do sacerdócio (i.e., acabar com o celibato e o monopólio masculino), melhorar o marketing das vocações, e reestruturar a hierarquia da Igreja, tornando-a mais atractiva. Ou seja, se quiser aumentar a sua influência no mundo, a Igreja Católica tem de ser mais sexy, mais atraente e mais aprazível quer para os fiéis quer para os próprios potenciais sacerdotes. Só assim é que a Igreja Católica poderá tornar-se mais competitiva. Só assim é que a Igreja Católica irá novamente restabelecer o seu domínio no mercado das almas cristãs

católica praticante



Editado 2 vezes. Última edição em 10/07/2008 22:29 por catolicapraticante.

Re: Futuro da Pastoral Vocacional
Escrito por: anselmo alves (IP registado)
Data: 22 de July de 2008 09:53

Saudações para todos.
Estive a ler a mensagem de " Católica Praticante "...e sei que é uma solução apontada por algumas correntes ideológicas da Sociologia e de algumas facções teológicas mais radicais.
Porém, na minha opinião, temos que ter em conta as normas da Igreja e os fundamentos Teológicos que as suportam.Não vou fazer nenhuma dissertação exegética sobre o assunto, mas uma questão que parece predominantemente administrativa, pode ser bem mais que isso.
Como sabemos, tanto o Celibato, como o sacerdócio das mulheres, choca com um conjunto de pressupostos que, de acordo com a Lei Canónica, são incompatíveis com essas pretensões: determinações conciliares emanadas por altura do séc. V, para o celibato, tendo como fundamento a total disponibilidade para o serviço do altar, por parte de todos os clérigos; o fundamento de que os apóstolos ordenados padres, por Cristo em Pessoa, eram todos homens, não havendo memória de que nenhum apóstolo ou sucessores tenham desobedecido a esse desiderato.No entanto, sabemos que no tempo de Cristo e ao longo da história, as mulheres tiveram um papel muito importante na acção apostólica ( Maria Magdalena, Marta, Maria - Mãe de Jesus e nossa Mãe, e tantas outras ao longo da História da Igreja ). Porém, ser Sacerdote foi uma missão confiada só a homens.Não olhemos para isto como algum aspecto discriminatório, mas as coisas são como são. Não me parece que a própria Igreja tenha competência para alterar questões Teológicas de tal dimensão.
Portanto, é meu entender que o sacerdócio das mulheres será uma questão que vai permanecer, tão simplesmente, uma falsa questão.
Um abraço em Cristo.

Re: Futuro da Pastoral Vocacional
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 22 de July de 2008 11:36

Anselmo

Porque não se admite que a questão do Sacerdócio exclusivamente masculino no tempo de Jesus teve razões práticas - na época as mulheres tinham um estatuto miserável, imaginem então o que seria Jesus seguido por um bando de mulheres...
Será que pelo facto de no tempo de Jesus as mulheres serem propriedade dos seus maridos, também devíamos adoptar isso nos tempos de hoje? No tempo da antiga senhora nem a correspondência era inviolável... Ao tempo volta para trás?!?
Tirando uns nichos anacrónicos de gosto duvidoso, no mundo ocidental, as mulheres de hoje não são as de há 2000 anos atrás.

CP

esse professor não regula bem da pinha, e não é sequer cristão, ou estava a ser sarcástico.
Igreja mais sexy?!?! Mas agora uma religião é algo para consumir tipo refrigerante?
Ok, eu sei que o marketing tem proliferado no mundo evangélico e espirita. Os resultados são bastante positivos graças á falta de discernimento e à apetência para ser enganada que muita gente apresenta.
Antigamente a igreja católica tinha o monopólio, não havia crise pois a concorrência era facilmente eliminada. Vieram as regras antitrust e acabou-se a era dourada.
Mas ter de tornar a proposta católica mais vendável?!?!
Bem, nesse caso acho melhor entrarem num acordo com a Liga para patrocinar os 3 grandes no próxima época.
Ao que teremos de chegar? A pastilhas elásticas com tatuagens de Deus Ama-te no brinde?

Agora a sério. Argumentar necessidade de competitividade como se as religiões fossem meros serviços que existem no mercado, é deturpar a essência das mesmas.
É descer ao nível da seita.
As sensibilidades da sociedade mudam e corre-se o risco da mensagem não fazer sentido. Paciência, mas pelo menos não se perde dignidade.
O sacerdócio das mulheres e o fim do celibato não precisam desses argumentos ridículos. São mudanças que fazem sentido por si, pois o objectivo mantém-se intacto.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Futuro da Pastoral Vocacional
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 23 de July de 2008 03:40

Lena:

A perspectiva de marketing pode não esgotar o tema mas permite compreender em grande parte o problema e a encontrar soluções concretas e eficazes

Não é por acaso que o marketing religioso está in.

católica praticante

Re: Futuro da Pastoral Vocacional
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 23 de July de 2008 09:37

CP

Causas justas valem por si.
Cedências à tendência consumista são sempre de lamentar, mesmo quando os resultados práticos correm a nosso favor.
São falsas conquistas, com pilares construídos em terreno movediço.
O que hoje está in amanhã está out, e o problema mantém-se.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Futuro da Pastoral Vocacional
Escrito por: Jorge Gomes (IP registado)
Data: 23 de July de 2008 22:28

Epah o professor quer tornar a igreja mais atractiva e sexy com freiras sexy, ele tem toda a razão :)
Mas a igreja católica tipo canção nova e padre Marcelo Rossi no Brasil é um bom exemplo dessa modernização que o prof. falou, tirando os ave marias e a batina do padre, até diria que era um culto evangélico.

Re: Futuro da Pastoral Vocacional
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 24 de July de 2008 12:57

E que, por coincidência ou não, tem muitíssimos fieis...

católica praticante

Re: Futuro da Pastoral Vocacional
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 24 de July de 2008 13:27

Relativamente á ordenação de mulheres, as reflexões num excelente blog:


O argumento do in persona Christi: o padre está na pessoa de Cristo; ora Cristo foi homem e não mulher, como pode uma mulher estar na pessoa de um homem? Será que o conceito de pessoa se esgota na genitalidade? Apesar de uma riquíssima doutrina sobre a dignidade humana, há algumas “incoerências romanas” como esta. Por exemplo, a recusa de contraceptivos parece partir da ideia de que a mulher é um conjunto de hormonas cuja produção não pode ser alterada: a perspectiva antropológica é preterida pela biológica! Mas demos a palavra a quem sabe do assunto, o teólogo Legrand: “Por um lado, a cristologia patrística, mesmo vendo em Cristo o novo Adão, dá um significado decisivo ao facto de ele ter assumido a natureza humana sem se preocupar com a condição masculina desta natureza. Por outro, dado que o ministério ordenado deve determinar-se cristológica e, ao mesmo tempo, pneumatologicamente, a representação de Cristo requer a mediação eclesial. Só se poderia representá-lo, se se representasse a fé e a comunhão da Igreja. Não poderia uma mulher representar plenamente a fé e a comunhão da Igreja? Se pode estar in persona ecclesiae no sentido indicado, não poderia estar também in persona Christi?”

O argumento de que as mulheres não podem ser “ordenadas” porque Jesus não quis chamá-las para o grupo dos Doze (MD 26) terá um peso tão decisivo? E mais, será legítimo a alguém afirmar que Jesus, se não escolheu mulheres para o Colégio Apostólico, é porque não as queria lá? Mas aceitando que assim seja, vejamos mais uma “incoerência romana”. Então por que razão é recusada a ordenação de homens casados, quando Jesus escolheu um homem casado para cabeça dos Doze? Repare-se que, no caso dos homens casados, a atitude de Jesus foi pela afirmativa, portanto, ninguém pode pô-la em causa, enquanto no caso das mulheres foi por omissão, o que não permite interpretações absolutas!

Sendo o Baptismo o sacramento fundamental que nos “incorpora em Cristo, nos constitui em Povo de Deus e nos faz participantes, a seu modo, da função sacerdotal, profética e real de Cristo” (LG 31), por que razão os homens têm direito a um Baptismo de primeira, pois lhes dá acesso aos restantes seis sacramentos e as mulheres só têm direito a um Baptismo de segunda, que apenas dá acesso a cinco sacramentos? Tem a Igreja poder para esta discriminação sacramental? Em que passagem bíblica se fundamenta tal atitude?


católica praticante

Re: Futuro da Pastoral Vocacional
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 24 de July de 2008 13:53

Qualquer concerto dos Tokyo Hotel tem mais público.E o que faz estar in.

Comigo só resultaria se na missa estivessem os Muse e fosse um padre sexy a dar a Missa. Eu seria fidelíssima, especialmente nas Ladies nights.
Muito sexy, muito in, muita energia positiva.
E que tal inovar um pouco mais? O que tá a dar é ser ousado, criar polémica. Chama público, ups fieis. Assim, que tal não ficar só pela imposição de mãos e usar o corpo todo. Aleluia, meus irmãos, aquilo é que seria tremideira e desmaios.

CP, desculpa lá, mas há coisas que é preferível não copiar.
Esta vontade de ter mais e mais fieis, não interessa como, já parece o Ensino em Portugal - o que interesssa é a porcaria das estatísticas mesmo que acabem o 12º só a saber assinar o nome.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Futuro da Pastoral Vocacional
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 24 de July de 2008 15:56

lol

católica praticante

Re: Futuro da Pastoral Vocacional
Escrito por: cristina dinis saraiva (IP registado)
Data: 24 de July de 2008 17:36

Essa historia de que quem tem acesso apenas 5 sacramentos é menos do que quem tem acesso a 7 é absurda.

Eu não me sinto minimamente inferior por não ter acesso ao sacerdócio e se alguma se sente é tonta.

Por essa ordem de ideias os Padres teriam menos dignidade por não terem acesso ao sacramento do casamento.

Enfim a dignidade suprema de cada um está no projecto de Deus de santidade de cada um de nós.

E a santidade minhas amigas está ao nosso alcance tanto como dos homens.

Cristina

Re: Futuro da Pastoral Vocacional
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 24 de July de 2008 18:03

Cristina

Algumas décadas atrás esse teu discurso podia ser aplicado à vida militar, a carreiras de gestão, a cursos de engenharia, isto só para dar alguns exemplos.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Futuro da Pastoral Vocacional
Escrito por: cristina dinis saraiva (IP registado)
Data: 24 de July de 2008 18:51

Lena

Algumas décadas atrása o teu discurso era proferido nas manifestações femininistas que acabavam com as mulheres a queimar sotiens.

Com o devido respeito mas ver o acesso da mulher ao sacerdócio um passo na libertação da mulher é um disparate.

A condição fominina é algo que devemos preservar e cultivar. Não somos iguais se bem que tenhamos a mesma dignidade.

Cristina

Re: Futuro da Pastoral Vocacional
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 24 de July de 2008 19:23

Minha cara Cristina

isto não tem nada a ver com libertação da mulher à laia dos anos 60/70 - muito foi conseguido mas se formos a ver bem muito necessita ainda de ser mudado. E já agora ser feminista, no sentido de trabalhar para a igualdade plena de direitos e deveres, é para mim um elogio.

Tem a ver com igualdade de oportunidades, com quebra de estimas culturais, com contextualização.

Nuns aspectos avança-se e entende-se que os textos bíblicos e patrísticos reflectiam um tipo de sociedade com uma organização bem distinta das actuais. Noutros é este finca pé, a meu ver, sem nexo.

Mais uma vez, o acesso ao sacerdócio pelas mulheres não é uma questão de afirmação feminista como querem pintar, não é um meio de realização feminina.
Acreditas mesmo que o ES anda a distribuir vocação consoante a genitália?

No dia em que existirem sacerdotes do sexo feminino achas que o cargo vai ser mal desempenhado? haverá alguma redução na credibilidade? será menos digno o seu desempenho?
Se responderes sim a alguma delas estás a assumir que as mulheres são inferiores, menos dignas e incapazes. Basta olhar à nossa volta para ver como isso é mentira.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Futuro da Pastoral Vocacional
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 24 de July de 2008 19:26

Por falar no cliché dos soutiens ( á falta de melhor argumento... ;P)

mas o que têm a ver as glãndulas mamárias ou a sua ausência

com a capacidade de aceder ao sacerdócio????

Realmente, começou mesmo a silly season

católica praticante



Editado 1 vezes. Última edição em 24/07/2008 19:27 por catolicapraticante.

Re: Futuro da Pastoral Vocacional
Escrito por: Jorge Gomes (IP registado)
Data: 24 de July de 2008 20:25

Bem nem toda a gente gosta de reliquias e de cemitérios, nem de estar amarrado ao séc passado e ao latim, daí que se se moderniza a liturgia e as missas, tb se deve modernizar tudo aos tempos modernos, a nova liturgia tb é uma adaptação ao tempos modernos ne. Lá no Brasil já há os nudistas ou naturistas cristãos, eu não ía tão longe lol, mas agora claro os antiquados não gostam de mudanças, é latim, é celibato, etc, acho k só quem não gosta de igrejas seja ela qual for é k fica a defender k ela continue sem mudanças e renovações, que nada mais é do que modernização, quem adoptou a nova liturgia tb deve achar que era uma liturgia mais sexy, digo eu, mais moderna aos nossos tempos. Agora os velhos do Restelo que querem que as igrejas vão definhando, é k não devem gostar de modernização. Eu acho bem k as igrejas cristãs se modernizem e adaptem há cultura da época, cada uma com estilo e look próprio de preferência, para cada um escolher uma que seja mais na sua onda.
Aliás as religiões e as formas de culto sempre foram o reflexo da cultura em que está inserida, se no tempo da outra senhora a cultura era machista e as mulheres tinham um papel em k estavam mais disciplinadas e na linha, hj em dia elas estão mais descaradas e querem ladies nights e padres sexys, e hj em dia elas já assumem outro papel na sociedade, nas empresas, portanto já estava mais k na hora o papa tirar essa da obrigatoriedade do celibato, k não tem sentido nenhum na nossa cultura actual.

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