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Re: A família
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 05 de June de 2008 20:49

Oração pela Familia
Padre Zezinho
Composição: Padre Zezinho

Que nenhuma família comece em qualquer de repente,
Que nenhuma família termine por falta de amor.
Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente,
E que nada no mundo separe um casal sonhador.
Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte,
Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois.
Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte,
Que eles vivam do ontem, do hoje e em função de um depois.
Que a família comece e termine sabendo onde vai,
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai.
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor,
E que os filhos conheçam a força que brota do amor.
Abençoa, senhor, as famílias! amém! abençoa, senhor, a minha também. (bis)
Que marido e mulher tenham força de amar sem medida,
Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão.
Que as crianças aprendam no colo o sentido da vida,
Que a família celebre a partilha do abraço e do pão.
Que marido e mulher não se traiam, nem traiam seus filhos,que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois.
Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho,
Seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois.
Que a família comece e termine sabendo onde vai,
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai.
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor,
E que os filhos conheçam a força que brota do amor.
Abençoa, senhor, as famílias! amém! abençoa, senhor, a minha também. (bis)

Re: A família
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 06 de June de 2008 00:59

Mas cara Cristina, afinal és contra ou a favor do casamento poligâmico e do casamento incestuoso? É fácil atirar perguntas para a discussão...

Abraço fraterno,

Miguel

Re: A família
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 06 de June de 2008 01:15

Citação:
Cristina
Tá compreendido.

Não está não. Há o casamento poligâmico tradicional e o simétrico. Sou contra a legalização do tradicional por razões de princípio (cf. minha mensagem de 5 de Junho de 2008 12:18). Quanto ao simétrico, creio que é pouco natural (no sentido de: dada a natureza das relações humanas, serão pouquíssimas as pessoas interessadas nele). Mas se se chegar à conclusão que há um número significativo de pessoas interessadas e que esse pode ser um caminho de felicidade, poderia perfeitamente ser legalizado.

pontosvista

Re: A família
Escrito por: cristina dinis saraiva (IP registado)
Data: 06 de June de 2008 09:30

Mas só se houver um número sisnificativo de pessoas e pretender senão deve ser proibido.

Que bonita filosofia de visa essa não interessa se é certo ou errado interessa é de são muitas pessoas a querer ou não.

Se forem muitas sou a favor se forem poucas sou contra aguentem.

O aborto é uma coisa boa ou má. É má mas se forem muitas pessoas e querer passa a ser permitido.

A eutanásia é má mas se forem muitas pessoas e querer passa a ser permitido.

Tá compreendido.

Cristina


RMCF

Para que não haja duvidas.

As pessoas são livres de se unirem de facto da forma que entenderem e não é o estado ou a igreja que deve impedir ou restringir como as pessoas vivem em comum e partilham projectos de vida.

Outra coisa bem diferente é o casamento essa é uma união sagrada (que o direito civil entedeu receber) em que duas pessoas de sexo diferente casam ou se preferir casalam. Acasalar pressupoe um macho e uma femea.

Por isso defendo que o casamento seja reservado para uniões de pessoas de sexo diferente, sem prejuizo do estado criar outras formas civis de união.

De reparar que estas sempre existirame não houve necessidade do estado vir à pressa, ofegante determinar consequencias jurídicas.

Hoje as uniõs de facto já são mais uniões de direito do que de facto. Há aliás pessoas que vivendo união de facto não declaram tal circunstancia para não ficarem sujeitos ao regime jurídico da união de facto. (no fundo um casamento civil com fluxo de obrigações e direitos mais ligeiro)

Em suma de facto as pessoas que se unam como entenderem e ninguém tem nada a ver com isso.

De direito que seja mantido o casamento como contrato típico entre homem e mulher (como acontece hoje).

Se se entender necessário que o direito civil crie outras figuras juridicas para regular direitos e obrigações das partes em outros tipos de projectos de vida comum.

Teimar em aplicar ao casamento as uniões homosexuais é que não tem qualquer sentido e é tecnicamente impossível sem alterar a natureza e efeitos do casamento.

Por exemplo existe uma presenção legal de que os filhos nascidos na constancia do casamento são filhos do marido.

Com casamentos de duas mulheres fisicamente tal é impossível pelo que teria de se mexes nas presunções do casamento.

Enfim muitos exemplos poderiam ser dados para explicar que para o casamento sero o que é não pode ser aplicado às uniões homosexuais.

Chamem-lhe outra coisa e adapatem o que é adaptável mas não forcem o que não é possível aplicar.

Cristina

Re: A família
Escrito por: (IP registado)
Data: 06 de June de 2008 10:16

Não percebo é porque é que aceitar o casamento homossexual dará origem a ter de se aceitar o casamento poligâmico. Ainda se fosse o casamento poligâmico em que pessoas do mesmo sexo tivessem uma relação, compreendia, mas um casamento poligâmico em que homens têm relações com mulheres esse já terá de se discutir por existir o casamento heterossexual, parece-me. Ou seja, segundo a lógica de "se se aceitar um tem de se aceitar o outro" parece-me que a aceitação do casamento heterossexual existente hoje leva à aceitação da poligamia em que um homem se casa com várias mulheres (que não têm relações entre si) ou uma mulher com vários homens (inédito?).

Re: A família
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 06 de June de 2008 11:06

Pois é Zé
não se entende.

Já agora cristina,
o casamento civil é uma instituição que deve ser respeitada mas de sagrado não tem nada.
O casamento religioso é q será sagrado, mas não é desse que se fala quando se discute o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Se alguém aqui aparecesse a tentar impor à religião aspectos provenientes da Lei civil caia o Carmo e a Trindade. Por que raio estão sempre a tentar impor visões de uma religião à Lei civil? Por acaso temos todos de ser cristãos à força? Na sociedade em que vivemos alguém vos obriga a negar aquilo em que acreditam?

Fossem vcs para um país onde a poligamia fosse a norma e vos obrigassem a ter mais de uma mulher, ou a ver o vosso marido a desposar várias mulheres, iam gostar? Seria justo?
Fossem para outra sociedade em que qualquer manifestação religiosa fosse considerada crime, iam gostar? Seria justo?

Será porventura que vos incomoda saber que na casa ao lado vive um casal cuja união não foi o Santo matrimónio?
Até que ponto cada um de nós merece ser respeitado nas nossas convicções? E os outros?

Tanto amor, tanta tolerância, mas nestes tópicos em que se abordam respostas alternativas no mundo civil vai tudo pelo cano.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: A família
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 06 de June de 2008 12:21

Citação:
Cristina
Tá compreendido.

Outra vez? Sugeria mais ponderação se queres realmente dialogar.

A minha filosofia não é a que inventas na tua mensagem, mas mesmo que fosse não me parece correcto o modo como te referes a essa filosofia que inventaste.

Qaunto a saber a priori se algo é certo ou errado, sobretudo quando não há experiência suficiente, acho que não é uma grande ideias.

O casamento homossexual é proibido porque há muitas pessoas que desejavam tê-lo e isso tem sido recusado. O casamento a trÊs não é permitido nem proibido porque nunca foi referido por alguém que quisesse realmente contraí-lo.

Não faz sentido quereres recusar uma reivindicação inventando tu por tua conta outras reivindicações que não pretendes usar e dizendo que se se se abrir uma tem que se abrir a outra.

pontosvista

Re: A família
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 06 de June de 2008 13:49

o casamento a 3 é proibido há muito tempo.
A poligamia é proibida e podes crer que se fosse permitida teria muito mais gente a adopta-la que o casamento homossexual.

E isso de aceitar um casamento poligamico simetrico e não aceitar um não simetrico não deixa de ser uma imposição dos teus valores para quem não os partilha, uma especie de ditadura da maioria.
Cada um tem os seus valores "sagrados", primordiais. Um dos teu será a igualdade, outros terão terão valores que têm como consequencia a proibição do casamento homossexual.
No fundo ao proibires o casamento poligamico assimetrico está a fazer opções similares às dos que proibem o casamento homossexual, a impor os teus valores a outros que não os desejam.

E é nisto que o casamento homossexual abre as portas para mais cedo ou mais tarde virmos a ter casamentos incestuosos e poligamicos. Baseia-se no primado da liberdade individual, se alguem deseja algo que a outros, à maioria desagrada e que implicam valores de que não gostam então essa liberdade individual não fica condicionada a que outros desejem ou não casamentos homos, que outros gostem ou desgostem de casamentos incestuosos, gostem ou desgostem que o vizinho tenha 1 ou 5 mulheres. Desde que a liberdade individual exista.

Tu não gostas de que a tua vizinha case num casamento poligamico desigual, mas se ela quer porque deves tu impor-lhe leis que a proibam?

É por isso que existindo razões fortes para proibir a poligamia, não mencionadas aqui, a razão da igualdade imposta a quem não a deseja é uma razão fragil que cede às primeiras investidas de uma liga islamica de mulheres pela poligamia.

Re: A família
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 06 de June de 2008 14:12

Camilo

Qualquer sociedade organizada tem valores que impõe e valores que rejeita. Parece que neste debate sobre a poligamia alguns defendem a igualdade e outros associam-se aos islâmicos a defender a desigualdade.

A vantagem da democracia é que podemos debater o assunto e escolher pela maioria.

pontosvista

Re: A família
Escrito por: (IP registado)
Data: 06 de June de 2008 14:22

Camilo, mas nessa lógica, parece-me lícito dizer que a aceitação do divórcio já abriu as portas ao casamento polígamo.

Re: A família
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 06 de June de 2008 14:24

pois, actualmente um dos valores impostos é o da familia natural, por isso é rejeitado o casamento homossexual.
A democracia não é exactamente o mesmo que um somatorio de ditaduras da maioria.
Eu não estou a defender a poligamia, estou apenas a referir que o argumento da igualdade enfiada pelas goelas de quem não a quer é um argumento que não resiste a um debate social serio. Depois de uma marcha das mulheres pela legalização da poligamia esse argumento cai por terra e a maioria não o apoiará.
Há argumentos bem mais consistentes para repudiar a poligamia.

Re: A família
Escrito por: (IP registado)
Data: 06 de June de 2008 14:48

Eu concordo que a igualdade por si não é um valor absoluto. Tal como a liberdade por si só não é um valor absoluto. A solidariedade por si só já não sei o que diga. :)

Re: A família
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 06 de June de 2008 15:33

Ze...A solidariedade por si só já não sei o que diga. :)

...e eu ando baralhada com tudo o que leio neste forum:-) Dá para ficar confusa:-)

Re: A família
Escrito por: cristina dinis saraiva (IP registado)
Data: 06 de June de 2008 16:11

Eu tou esclarecida.

Completamente

Cristina

Re: A família
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 06 de June de 2008 16:17

Ainda bem:-)

Re: A família
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 06 de June de 2008 20:05

Citação:
Camilo
o argumento da igualdade enfiada pelas goelas de quem não a quer é um argumento que não resiste a um debate social serio

Talvez. Venham então os argumentos sérios.

pontosvista

Re: A família
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 06 de June de 2008 20:07

Já agora:

o que é um "valor absoluto"?

João (JMA)

Re: A família
Escrito por: (IP registado)
Data: 06 de June de 2008 20:52

Como usei essa expressão, vou dar a minha definição, que tomei como sendo A definição. Eu diria que um valor absoluto é um valor que está acima dos outros. Havendo um conflito de valores, valores como (para mim) a vida ou a dignidade devem sair por cima dos outros.

É-me difícil de encontrar um valor que esteja acima dos outros todos, porém. Nesse sentido, todos me parecem relativos. A vida é um valor importante, mas não tão importante que valha a pena ser prolongada a qualquer custo... A dignidade humana também é um valor importante, mas se for preciso uma pessoa humilhar-se para salvar a vida a outros, que se lixe a dignidade.

Re: A família
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 06 de June de 2008 20:55

Na situação de humilhação voluntária e consciente, pode não haver perda de dignidade, mesmo que as aparências indiquem o contrário.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: A família
Escrito por: (IP registado)
Data: 06 de June de 2008 21:04

Sim, isso concordo! Enfim, isto de definir conceitos tão abstractos exigem outras definições, parece-me. :) Para se poder começar do princípio.

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