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A família
Escrito por: (IP registado)
Data: 19 de May de 2008 13:25

Mensagem de Jorge Cotovio, Secretariado da Pastoral Familiar da Diocese de Coimbra

A família merece ser festejada, apoiada, promovida, acarinhada todo o ano, como «estrutura que constitui a base da nossa sociedade»

Hoje damos vivas à família! É claro que a família merece ser festejada, apoiada, promovida, acarinhada, os restantes trezentos e sessenta e quatro dias do ano. É que não estamos a falar de uma instituição qualquer.


Falamos de uma estrutura que constitui a base da nossa sociedade. É nesta pequena célula que aprendemos a ser filhos e irmãos, a ser pai e a ser mãe; que aprendemos a comer, a chorar, sorrir, a amar, a “ser”; que aprendemos a gatinhar, a falar, a andar, a brincar; que aprendemos a relacionarmo-nos, isto é, a “criar laços” uns com os outros, mesmo descobrindo que os outros são diferentes de nós; que aprendemos a crescer em todas as dimensões; que aprendemos a distinguir o bem e o mal; que aprendemos a ouvir “sim” e ouvir “não”; que aprendemos a ajudar os pais, os avós, os outros; que aprendemos a realizar pequenas tarefas rotineiras; que aprendemos a conviver com a renúncia, o sacrifício, o trabalho; que aprendemos a levantar cedo, vestir e comer rapidamente, sair de casa e ver partir o pai e a mãe; que aprendemos a chegar a casa e ver os pais exaustos de mais uma jornada de trabalho e canseiras; que aprendemos a partilhar as alegrias e tristezas de cada dia; que aprendemos a ouvir regras, conselhos, “ralhetes”; que aprendemos a gerir os conflitos internos (e externos); que aprendemos a gerir as nossas “mesadas”; que aprendemos a ser progressivamente autónomos e responsáveis; que aprendemos, um dia, a desinstalar-nos, a deixarmos o nosso quarto e… quiçá, ajudarmos outros a crescer.
Mas também é em células destas que muitas vezes aprendemos, desde cedo, a sentir o rosto deprimente da mãe, os berros do pai, a assistir a zangas permanentes, a sermos mal alimentados, a ficarmos depositados numa creche ou numa escola, a sentirmos que os pais não têm tempo para nós (quando, afinal, não pedimos para nascer), a ficarmos fechados na rua, entregues a nós mesmos, a sentirmo-nos órfãos de pais vivos, a sentirmo-nos “não amados”, a sentirmo-nos a mais nesta vida.

Mas também é na família que tantas vezes aprendemos a ser o alvo permanente de todas as atenções, a ter sempre alguém que faça as coisas por nós e a dar-nos muitas coisas para nos entretermos, a ficarmos, desde tenra idade, com muitas actividades e com o tempo muito preenchido para sermos muito cultos, a só ouvirmos a palavra “sim”, a fazermos o que nos apetece, a termos os pais com a grande preocupação de nos libertar das preocupações…

Mas também é nesta célula básica da sociedade que aprendemos, muitas vezes, a ver o pai separado da mãe, a conviver com outros “pais”, outras “mães” e outros “irmãos”, a passar fins-de-semana e férias, ora com uns, ora com outros.

Mas hoje é o Dia Internacional de todas as famílias. E todas devem estar incluídas nesta homenagem. Viva a Família!

E que tal pensarmos em alguns “presentes”, para marcar a nossa “presença”?

Que tal os pais oferecerem aos filhos mais tempo, mais atenção, mais responsabilização, mais firmeza, mais “nãos”, mais testemunho de vida, mais “amor”?

Que tal os filhos oferecerem aos pais mais “boas acções” (estudo, colaboração nas lidas da casa, simpatia, cordialidade, afecto, …)?

Que tal a escola envolver cada vez mais a família no processo educativo, de forma a tornar-se sua colaboradora credível no acto fantástico da educação? E se responsabilizasse mais os alunos?

Que tal a comunidade (as empresas, a comunicação social, as pessoas em geral) não contribuir para a destruição da família, e, ao invés, inventar formas de consolidar este núcleo tão fundamental para o crescimento saudável e equilibrado de todos os seus membros?

Que tal o Estado, os governantes, os legisladores, promoverem políticas de família que ajudem os casais novos a terem uma casa digna e alguma estabilidade no emprego; que ajudem os agregados mais carenciados; que estimulem a natalidade; que não penalizem (bem pelo contrário!), em termos fiscais, quem é casado ou tem mais filhos; que não aprovem leis facilitadoras do divórcio, mas, ao invés, criem condições e estruturas que promovam a concórdia, a reconciliação?

Que tal a Igreja não se cansar de ajudar os jovens a crescer no amor e na sexualidade responsável; não se cansar de preparar bem os noivos para o matrimónio e, depois, de os ir acompanhando “na prosperidade e nas provações”; não se cansar de criar centros de apoio às famílias em dificuldade; não se cansar de recomendar aos casais para que rezem, rezem muito; com não se cansar de gritar bem alto que defende a união entre homem e mulher, num compromisso fiel, estável e duradoiro porque é bom para o casal, para os filhos e para a sociedade (excepto para os advogados)?

Acredito que a Família agradece este “mimos”. Ela merece. Viva a Família, sempre!

Re: A família
Escrito por: (IP registado)
Data: 19 de May de 2008 13:30

Depois desta mensagem de introdução, ficam as perguntas:

- a família está a ser atacada? como? por quem?
- o antigo modelo de família é desejável na sociedade actual? É possível?
- as novas formas de constituir famílias são desejáveis? Estão a ser atacadas pela Igreja? Estão submetidas aos mesmos tipos de ataques que a Igreja identifica para as famílias tradicionais? Podem/devem diferentes modelos de família coexistir com o antigo modelo de família?
- este é um tema que deva ser prioridade para a Igreja? Deve-o ser deste modo? Atacar novas formas de família protege a sociedade? Protege as famílias tradicionais?

Re: A família
Escrito por: (IP registado)
Data: 19 de May de 2008 13:56

Talvez as minhas perguntas indiciem onde quero chegar (nomeadamente por falar em "outros tipos de família"), mas estão abertas obviamente a outro tipo de respostas que não as minhas.

Antes de mais, é preciso definir o que se quer dizer com família. Para além da família tradicional de pai e mãe casados, filhos e outros parentes, há outras famílias? Uma senhora viúva com filhos é uma família? Uma mãe solteira com filhos é família? Um casal estéril casado é família? Um casal em união de facto é família? Um casal de pessoas do mesmo sexo é família? Eu diria que sim. Claro que se pode definir o conceito de família para incluir ou excluir estas situações, as definições têm sempre o seu quê de à la carte. Neste caso, há quem use definições como família ou casal para valorizar ou desvalorizar determinadas situações. Peço que passemos além do jogo de palavras, que serve de pouco.

Chamarei de família tradicional a família de pai e mãe casados com filhos. Chamarei de novos modelos de família todas as outras situações.

É inegável que a família tradicional mudou com a urbanização da sociedade. Em Portugal é comum tanto marido como mulher trabalharem, pelo que resta pouco tempo para os filhos. As famílias alargadas (incluindo avós, tios, primos) ficaram em geral mais reduzidas e situações como os avós tomarem conta dos netos enquanto os pais trabalham ou serem mandados para uma casa de terceira idade são agora comuns. A televisão, os computadores e a ocupação dos tempos livres dos miúdos com inúmeras actividades reduziram os tempos que antes eram reservados para a convivência familiar.

Neste particular, todos os modelos de família sofrem dos mesmos problemas: falta de tempo por os pais terem de trabalhar e falta de tempo devido a outras solicitações (TV, computadores, actividades). Não se pode propriamente falar num ataque à família. Pode-se falar em ambição desmedida das empresas e das pessoas por dinheiro e bens materiais. E na obrigação das empresas em conceder aos seus trabalhadores tempo para poderem desfrutar da sua família. Pode-se falar na necessidade das pessoas gerirem bem os seus tempos e não irem só atrás dos aspectos materiais. Mas claro que cada um deve ter a liberdade de gerir o seu tempo. Penso que a Igreja faz bem em lembrar às pessoas que não devem ser materialistas em demasia e principalmente lembrar às empresas que devem respeitar a dignidade dos seus trabalhadores.

Não acredito que os novos modelos de família prejudiquem os antigos. Diria que é preferível haver uma família com pai e mãe que uma família com pai/mãe solteiro/a. Mas se calhar é preferível ter-se uma mãe solteira a ter-se um pai que bate na mãe. Um bom papel para a Igreja seria o de defender a qualidade dos casamentos, em vez de defender os casamentos pelos casamentos e forçar a manutenção de situações indesejáveis. Quantas pessoas ao estarem casadas e viverem juntas prejudicam os filhos, que assistem todos os dias a discussões violentas e vivem amargurados?

Quanto a casais de pessoas do mesmo sexo (que levantarão mais objecções a muitos), que seria preferível? Que homossexuais se casem com pessoas do sexo oposto? Que fiquem solteiros (a quem serve propôr-lhes a solidão quando podiam partilhar a vida com outra pessoa)? Em que é que acarinhar-se uniões entre pessoas do mesmo sexo prejudica outras famílias?

Eu acho que há uma enorme histeria na Igreja neste campo. Uma procura de inimigos no exterior para não ter de enfrentar os fantasmas no interior. Um saudosismo bafiento e insuportável.

Re: A família
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 19 de May de 2008 15:00

Não olhando a tudo o que já por ai escrevi; agora digo: cada um que siga a via pela qual se sinta mais feliz, apesar de ser católica. Mas que ninguém espere de ser totalmente feliz. Os obstáculos aparecem sempre. Conheço famílias de pai, mãe e filhos que no início foram felizes e há a infidelidade no meio do casal por exemplo, que muda completamente o ambiente familiar; embora haja perdão é algo que nunca esquece!

Conheço aqui um caso de um casal que adoptou 2 crianças. Ele tem uma posição bem alta no trabalho que executa. A mulher não podia ter filhos e recorreram a adopção. São felizes? Parecem felizes, mas creio que não são!
As tais falhas que aparecem com o recorrer dos anos...acho que a mulheré apenas para o tapar em certas acções que ele faz! Ou ela anda enganada ou concorda com o marido. Com tudo há mulheres e maridos que ocultam os erros um do outro. Agora também não sei se se deve ocultar ou não. Mas psicologicamente, acho que se deve dizer pelo menos a uma ou duas pessoas amigas, para prevenção da mesma!

De outros casais não tenho conhecimentos.

Uma senhora viúva com filhos é uma família, sim...

Re: A família
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 19 de May de 2008 15:33

Citação:

Um bom papel para a Igreja seria o de defender a qualidade dos casamentos, em vez de defender os casamentos pelos casamentos

Excelente síntese! Um grande programa para toda a pastoral familiar. Que se pode generalizar a todas as formas de família. E ajudar a uma civilização do amor.

pontosvista

Re: A família
Escrito por: (IP registado)
Data: 19 de May de 2008 15:57

Citação:
Ana
Não olhando a tudo o que já por ai escrevi; agora digo: cada um que siga a via pela qual se sinta mais feliz, apesar de ser católica. Mas que ninguém espere de ser totalmente feliz. Os obstáculos aparecem sempre.

Acho muito bem o que dizes, Ana. Mesmo muito.

Re: A família
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 19 de May de 2008 17:04

Foi-me colocada esta questão, mas eu só não sei responder: um senhor casado gosta de colocar as mãos nas mãos de uma outra senhora casada, no trabalho claro. Gosta de lhe tocar nas mãos. Eu por acaso já tem acontecido isso comigo, mas dou sinal que não gosto disso, seja a quem for, seja na frente de quem for:-)
Um homem casado gostar de uma senhora casada? Ou que quer ele?

Alguem quer responder a isto?

Re: A família
Escrito por: (IP registado)
Data: 19 de May de 2008 17:35

Não faço ideia, que não conheço o senhor.

Mas no meu local de trabalho acontecia algo parecido. Uma colega minha tocava muito noutro colega. Os meus outros colegas diziam todos que ela estava interessada nele e o pobre rapaz ficava constrangido. Eu sempre disse que estavam a ser precipitados, que há muitas pessoas que tocam por amizade desinteressada, porque são mais físicos. Por acaso tinha razão, neste caso, como se veio a comprovar depois. Pode ser que este senhor apenas necessite de um pouco de calor humano. E o faça por mera simpatia.

Re: A família
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 20 de May de 2008 18:35

Não sei por que, mas sempre tive a ideia que quem faz isso será mulherengo:-) poderei estar enganada!

Ze...Mas gostei da tua opinião...

Re: A família
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 21 de May de 2008 11:40

Citando o autor do texto:


"Mas também é nesta célula básica da sociedade que aprendemos, muitas vezes, a ver o pai separado da mãe, a conviver com outros “pais”, outras “mães” e outros “irmãos”, a passar fins-de-semana e férias, ora com uns, ora com outros."
E isso pode ser muito enriquecedor e fonte de novas aprendizagens familiares a apoios emocionais estáveis.

"Mas hoje é o Dia Internacional de todas as famílias. E todas devem estar incluídas nesta homenagem."
Todas, são todas mesmo.

católica praticante



Editado 1 vezes. Última edição em 21/05/2008 11:48 por catolicapraticante.

Re: A família
Escrito por: anselmo alves (IP registado)
Data: 21 de May de 2008 15:33

Caros amigos,
o conceito de família pode, na opinião de muitos, ser plural e quase convencionado aos delírios de cada um.
Mas náo. Segundo um conceito equilibrado reconhecido pela tradição desde sempre ( e também pela Igreja Católica ), família é um agregado de indivíduos com relações de sangue, com parentesco directo, fruto de uma árvore genealógica
ascendente/descendente, só possível de continuar através de uma relação homem/mulher em que não deve existir consanguinidade, até por razões de compatibilidade, que deve prolongar-se de geração em geração.
Tudo o resto são "esboços", remendos, ilusões.
A base de uma família é - incontornavelmente - a relaçao entre homem/mulher, se possível, com geração de filhos, cuidando, se necessário, dos ascendentes, dando-lhes um fim de vida decente e condigno, manifestando toda a gratidão por aquilo que eles foram, representaram e construiram. Sejamos gratos.
Podemos inventar "famílias", mas a verdadeira família é aquela que acabei de descrever...temperada com um pouco de amor...muito.
O resto são as fraquezas da nossa sociedade. Uma sociedade mesmo muito fraca.
Cuidado com a ausência destes valores! Poderão ser o princípio do fim.
Depois...será tarde!
Um abraço.

Re: A família
Escrito por: (IP registado)
Data: 21 de May de 2008 16:28

Anselmo Alves, és muito afirmativo, mas o que dizes é pouco substanciado. Adjectivas conceitos plurais de família de delírios, esboços, remendos, ilusões, fraquezas. Mas porquê?

Em seguida, lanças uma advertência alarmista. Para que uma pessoa se cuide com a ausência destes valores. Quais valores? O de se ter uma família "tradicional", como tu achas que uma família deve ser? Isso em si é um valor? Ou o valor de se cuidar das gerações anteriores? Repara que isso pode acontecer - e acontece - numa família não-"tradicional". Deverá a Igreja defender o valor de uma família ser "tradicional" ou o valor de numa família qualquer as pessoas se amarem e cuidarem umas das outras? Não se estará a olhar mais para a forma e menos para o conteúdo? Uma família ser "tradicional" não é garante de nada, por si.

Se vais dizer que o que afirmas é em si evidente, não passa de um preconceito e acho que deves repensar. Se tiveres argumentos, seria interessante que os escrevesses.

Re: A família
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 21 de May de 2008 21:29

"família é um agregado de indivíduos com relações de sangue, com parentesco directo, fruto de uma árvore genealógica "

Ou seja, um cunhado ( marido da irmã) não é família.
Um filho adoptado não é família.
Um enteado não é família.
Um padrinho não é família.
Um sogro ou sogra não é família.
Uma nora ou um genro não são família...

católica praticante

Re: A família
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 22 de May de 2008 11:04

Caro Anselmo:

Citação:
Anselmo Alves
Segundo um conceito equilibrado reconhecido pela tradição desde sempre ( e também pela Igreja Católica ), família é um agregado de indivíduos com relações de sangue, com parentesco directo, fruto de uma árvore genealógica ascendente/descendente, só possível de continuar através de uma relação homem/mulher em que não deve existir consanguinidade, até por razões de compatibilidade, que deve prolongar-se de geração em geração.

Não vai muito longe em que a criadagem, os afilhados, os filhos adoptados faziam parte da família alargada, por isso relações de sangue, com parentesco directo, fruto de uma árvore genealógica ascendente/descendente não encaixa nesse teu conceito.

Também as famílias religiosas, que também são famílias e por isso existem irmãos e irmãs, madres e padres, são possíveis de continuar sem relação homem/mulher em dentro dessa família. Por isso também não encaixa no conceito que apresentaste.

Citação:
Anselmo Alves
A base de uma família é - incontornavelmente - a relaçao entre homem/mulher, se possível, com geração de filhos, cuidando, se necessário, dos ascendentes, dando-lhes um fim de vida decente e condigno, manifestando toda a gratidão por aquilo que eles foram, representaram e construiram.

Até muito recentemente a base da família era uma mulher paridora e um homem que ladrava ordens como numa ditadura. Por isso ainda existe o conceito de chefe de família. A base da geração de filhos essa sim está assente na relação entre homem e mulher mas será que só isso faz uma família??? Temos demasiados exemplos que não.

Quanto ao cuidado dos ascendentes concordo que se deve dar um fim de vida decente e condigno mas não por uma questão de gratidão... mas por amor.

A família pode ser como sempre o foi diversa. A questão é só esta, será que uma criança ser criada a dizer que tem 2 pais e não tem mãe será saudável??? Tenho as minhas dúvidas. Se uma criança pode ser criada por dois homosexuais sabendo que tem uma mãe que deveria estar presente o mais possível? Sem dúvida que será uma pessoa muito mais saudável do que se for criada num orfanato ou numa família só de nome.

O Amor não está nos laços de sangue...

Em comunhão



Editado 1 vezes. Última edição em 22/05/2008 11:07 por Tilleul.

Re: A família
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 30 de May de 2008 14:47

Pelo que li vejo que o Canadá é um grande País.

[reapnimprensa.blogspot.com]

Re: A família
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 30 de May de 2008 15:36

Tão grande que até permite o casamento de homossexuais.

católica praticante



Editado 1 vezes. Última edição em 30/05/2008 15:58 por catolicapraticante.

Re: A família
Escrito por: cristina dinis saraiva (IP registado)
Data: 03 de June de 2008 00:25

E para quando o casamento poligamico.

Sim para quando essa bandeira da modernidade.


Porque é que não me posso casar com dois homens (ou mesmo alguns homens e outras mulheres)

Porquê este espartilho da sociedade castradora das relações da amor?

Não haverá um movimento mais aberto capaz de me defender este nova forma de familia numerosa?


Cardeal Martini será que não podes agarrar nesta bandeira. Nem que seja para criticar o Papa.


Cristina

Re: A família
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 03 de June de 2008 01:04

Força Cristina!!!

pega na bandeira e ajuda o Martini que já tá cansadito.
Mas prepara-te para ficar rouca e velha pois a Igreja costuma ser lenta nestas coisas.
O importante é não deixar morrer a esperança de um dia a Igreja reconhecer a validade desse teu desejo.

Felicidades
para todos os teus amores

;)

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: A família
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 03 de June de 2008 01:59

Cristina:

Quando escreves...

Citação:
Cristina
«Cardeal Martini será que não podes agarrar nesta bandeira. Nem que seja para criticar o Papa.»

...parece-me que passaste das medidas do razoável.

Se a um erro respondermos com erro e meio, justificamo-nos?

Alef

Re: A família
Escrito por: cristina dinis saraiva (IP registado)
Data: 03 de June de 2008 10:45

Alef

Clar que passei. Quis ironizar mas não consegui.

O Cardeal Martini pode ter muitos defeitos (e tem mesmo) mas é um Bispo da Igreja, um sucessor dos Apóstolos e nunca devemos esquecer essa sua posição.

Lena

Obrigado pelas palavras de encorajamento.

Alguém finalmente que me compreende.

Afinal não cabe ao estado ou á Igreja castrar o amor em esteotipos formatados.

Se com o casamento homosexual temos as novas famílias com o casamento poligamico teremos as novas "famílias numerosas" que a Igreja tanto gosta.


CRISTINA

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