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Poemas de natal
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 20 de December de 2007 00:16

Não sei se este querido sitio o paróquias, tem também poemas de Natal.

Aqui fica um bonito do meu amigo J.T.Parreira, poeta com livros publicaodos na editora Assirio&Alvim.

Um Poema para Natais

Que criança regressa agora
a Belém para nascer?
Hoje há um avião
que bate nos arcanos do tempo
Um carro de combate
que procura na peça o ponto
onde começa o homem, uma casa
fechada atrás de sulcos
na parede, há novelos de arame farpado
para enredar os pés, as estrelas
procuram-se
com olhos cabisbaixos
Que criança força hoje
o recolher obrigatório?
E vem nascer em Belém
num leito aonde os animais
vêm deitar
no feno as suas bocas
E o silêncio das línguas.

Re: Poemas de natal
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 20 de December de 2007 00:23

HISTÓRIA ANTIGA

Era uma vez, lá na Judeia, um rei.
Feio bicho, de resto:
Uma cara de burro sem cabresto
E duas grandes tranças.
A gente olhava, reparava, e via
Que naquela figura não havia
Olhos de quem gosta de crianças.

E, na verdade, assim acontecia.
Porque um dia,
O malvado,
Só por ter o poder de quem é rei
Por não ter coração,
Sem mais nem menos,
Mandou matar quantos eram pequenos
Nas cidades e aldeias da Nação.

Mas,
Por acaso ou milagre, aconteceu
Que, num burrinho pela areia fora,
Fugiu
Daquelas mãos de sangue um pequenito
Que o vivo sol da vida acarinhou;
E bastou
Esse palmo de sonho
Para encher este mundo de alegria;
Para crescer, ser Deus;
E meter no inferno o tal das tranças,
Só porque ele não gostava de crianças.

Miguel Torga
Antologia Poética
Coimbra, Ed. do Autor, 1981

Re: Poemas de natal
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 20 de December de 2007 00:26

FALAVAM-ME DE AMOR

Quando um ramo de doze badaladas
se espalhava nos móveis e tu vinhas
solstício de mel pelas escadas
de um sentimento com nozes e com pinhas,

menino eras de lenha e crepitavas
porque do fogo o nome antigo tinhas
e em sua eternidade colocavas
o que a infância pedia às andorinhas.

Depois nas folhas secas te envolvias
de trezentos e muitos lerdos dias
e eras um sol na sombra flagelado.

O fel que por nós bebes te liberta
e no manso natal que te conserta
só tu ficaste a ti acostumado.



Natália Correia
O Dilúvio e a Pomba
Lisboa, Publicações D. Quixote, 1979

Re: Poemas de natal
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 20 de December de 2007 00:27

NATAL À BEIRA-RIO


É o braço do abeto a bater na vidraça?

E o ponteiro pequeno a caminho da meta!

Cala-te, vento velho! É o Natal que passa,

A trazer-me da água a infância ressurrecta.

Da casa onde nasci via-se perto o rio.

Tão novos os meus Pais, tão novos no passado!

E o Menino nascia a bordo de um navio

Que ficava, no cais, à noite iluminado...

Ó noite de Natal, que travo a maresia!

Depois fui não sei quem que se perdeu na terra.

E quanto mais na terra a terra me envolvia

E quanto mais na terra fazia o norte de quem erra.

Vem tu, Poesia, vem, agora conduzir-me

À beira desse cais onde Jesus nascia...

Serei dos que afinal, errando em terra firme,

Precisam de Jesus, de Mar, ou de Poesia?





David Mourão-Ferreira, Obra Poética 1948-1988

Lisboa, Editorial Presença, 1988

Re: Poemas de natal
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 20 de December de 2007 00:33

(De facto é preciso ter cuidado com poesia.Num instante se torna heresia, ou clarividência. Depende de quem lê.)

Re: Poemas de natal
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 18 de December de 2008 16:33

Canto dos Pastores


Pastorinhos do deserto
É pois certo
Que na noite de Natal
Num curral
Baixou o Filho de Deus
Lá dos céus?

Quem nos deu tanta alegria?
Foi Maria!
E quem nos deu tanta luz?
Foi Jesus?
Onde nasceu tanto bem?
Em Belém!

Re: Poemas de natal
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 18 de December de 2008 17:13

Eu gosto daquele " Alegram-se os Céus e a Terra" coloca ai esse!:-)

Re: Poemas de natal
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 18 de December de 2008 17:47

Canção de Natal

Ò meu menino Jesus
Ò meu menino tão belo
Logo vieste nascer
Na noite do Caramelo

(Refrão:
Alegram-se os Céus e a Terra
Cantamos com alegria
Que já nasceu o menino
O filho da Virgem Maria

Filho da Virgem Maria
É um tão grande Senhor
Sendo ele o Rei dos Reis
Do imenso Criador.)

Anda lá ò Burrinho
Vamos a Belém ver menino
Que a Senhora tem, que a Senhora adora
Anda lá ò Burrinho, vamo-nos embora.

(Refrão)

Ò meu menino Jesus
Quem te deu a camisinha
Foi a minha avó, Sant’ Ana
De uma tirinha que tinha.

(Refrão)

Eu hei-de dar ao menino
Uma tirinha pró chapéu
Também ele me há-de dar
Um lugarzinho no Céu.

(Refrão)

Re: Poemas de natal
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 18 de December de 2008 18:14

Este é um poema sobre o bom e o mau do Natal de António Gedeão.

Dia de Natal

Hoje é dia de era bom.

É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,

de falar e de ouvir com mavioso tom,

de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.



É dia de pensar nos outros— coitadinhos— nos que padecem,

de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,

de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,

de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.



Comove tanta fraternidade universal.

É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,

como se de anjos fosse,

numa toada doce,

de violas e banjos,

Entoa gravemente um hino ao Criador.

E mal se extinguem os clamores plangentes,

a voz do locutor

anuncia o melhor dos detergentes.



De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu

e as vozes crescem num fervor patético.

(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?

Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)



Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.

Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.

Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas

e fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.



Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,

com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,

cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,

as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.



Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,

ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.

É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,

como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.



A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.

Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.

E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento

e compra— louvado seja o Senhor!— o que nunca tinha pensado comprado.



Mas a maior felicidade é a da gente pequena.

Naquela véspera santa

a sua comoção é tanta, tanta, tanta,

que nem dorme serena.



Cada menino

abre um olhinho

na noite incerta

para ver se a aurora

já está desperta.

De manhãzinha,

salta da cama,

corre à cozinha

mesmo em pijama.



Ah!!!!!!!!!!



Na branda macieza

da matutina luz

aguarda-o a surpresa

do Menino Jesus.



Jesus

o doce Jesus,

o mesmo que nasceu na manjedoura,

veio pôr no sapatinho

do Pedrinho

uma metralhadora.



Que alegria

reinou naquela casa em todo o santo dia!

O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,

fuzilava tudo com devastadoras rajadas

e obrigava as criadas

a caírem no chão como se fossem mortas:

Tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.



Já está!

E fazia-as erguer para de novo matá-las.

E até mesmo a mamã e o sisudo papá

fingiam

que caíam

crivados de balas.



Dia de Confraternização Universal,

Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,

de Sonhos e Venturas.

É dia de Natal.

Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.

Glória a Deus nas Alturas.


António Gedeão

Re: Poemas de natal
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 18 de December de 2008 18:29

Aí está o meu preferido:-) Quando era criança na missa da Meia-noite dava-me uma alegria enorme! Sempre fui amante da missa da Meia-noite e ainda hoje o sou...!

Thanks

Re: Poemas de natal
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 18 de December de 2008 20:56

Tive algum receio em colocar este, sempre que o leio sinto uma certa ironia, no entanto tem algumas reflexões pertinentes.

Citação:
vitor*
Este é um poema sobre o bom e o mau do Natal de António Gedeão.
Dia de Natal

Hoje é dia de era bom.

É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,

de falar e de ouvir com mavioso tom,

de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.



É dia de pensar nos outros— coitadinhos— nos que padecem,

de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,

de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,

de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.



Comove tanta fraternidade universal.

É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,

como se de anjos fosse,

numa toada doce,

de violas e banjos,

Entoa gravemente um hino ao Criador.

E mal se extinguem os clamores plangentes,

a voz do locutor

anuncia o melhor dos detergentes.



De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu

e as vozes crescem num fervor patético.

(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?

Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)



Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.

Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.

Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas

e fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.



Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,

com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,

cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,

as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.



Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,

ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.

É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,

como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.



A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.

Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.

E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento

e compra— louvado seja o Senhor!— o que nunca tinha pensado comprado.



Mas a maior felicidade é a da gente pequena.

Naquela véspera santa

a sua comoção é tanta, tanta, tanta,

que nem dorme serena.



Cada menino

abre um olhinho

na noite incerta

para ver se a aurora

já está desperta.

De manhãzinha,

salta da cama,

corre à cozinha

mesmo em pijama.



Ah!!!!!!!!!!



Na branda macieza

da matutina luz

aguarda-o a surpresa

do Menino Jesus.



Jesus

o doce Jesus,

o mesmo que nasceu na manjedoura,

veio pôr no sapatinho

do Pedrinho

uma metralhadora.



Que alegria

reinou naquela casa em todo o santo dia!

O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,

fuzilava tudo com devastadoras rajadas

e obrigava as criadas

a caírem no chão como se fossem mortas:

Tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.



Já está!

E fazia-as erguer para de novo matá-las.

E até mesmo a mamã e o sisudo papá

fingiam

que caíam

crivados de balas.



Dia de Confraternização Universal,

Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,

de Sonhos e Venturas.

É dia de Natal.

Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.

Glória a Deus nas Alturas.


António Gedeão

Re: Poemas de natal
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 18 de December de 2008 23:19

Beijai o Menino


Beijai o Menino
Beijai-o agora
Beijai o Menino
De Nossa Senhora

Beijai o Menino
Beijai-o no pé
Beijai o Menino
De São José
Beijai o Menino
Beijai-o na mão
Beijai o Menino
De São João.

Re: Poemas de natal
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 18 de December de 2008 23:19

Ó pastores


Ó pastores do monte e prado
acordai por vosso bem
Ide já guardar o gado
P'ra ver Jesus em Belém.

Pastorinhos do deserto
Todos correm para O ver
Trazem mil e um presentes
Para o Menino comer.

Re: Poemas de natal
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 20 de December de 2008 11:15

A Última Árvore de Natal

(Um antigo conto de Natal)
Eu vi um camião cheio de árvores de Natal
E cada uma tinha uma história para contar,
O motorista colocou-as numa fileira
Esperando que as pessoas as viessem comprar.
Ele pendurou umas luzinhas brilhantes
E uma placa em que se podia ler
"ÁRVORES DE NATAL"
e em vermelho escrevia
"ÁRVORES DE NATAL PARA VENDER"
Ele serviu-se de chocolate quente
Numa garrafa térmica fumegante,
E assim começou a nevar
Enquanto uma família estacionava esfuziante,
Uma mãe, um pai, e um menino
Pararam o carro, rapidinho
Vieram, caminhando, e começaram a procurar
A perfeita árvore para se decorar.
O garotinho ia à frente,
com seu olhar reluzente, a exclamar:
"Elas têm cheiro de Natal, mamã!
Sinto o cheiro de Natal em todo lugar."
"Vamos comprar uma árvore de quilômetros de altura!
A maior que pudermos encontrar!
Uma árvore que encoste no tecto!
Uma que nem se possa carregar!"
"Uma árvore tão grande
Que até mesmo o Pai Natal, quando olhar,
Vai se admirar:
“Esta é a árvore mais bela
Que já vi neste Natal!”.
Para achar o pinheirinho perfeito
Procuraram com muita prontidão
Aqui e ali, e até mais de uma vez,
O papa examinou e balançou mais de seis!
"Mamã, mamã encontrei, encontrei!
O pinheirinho que mais gostei!
Tem um galhinho quebrado
Mas que pode ficar disfarçado."
"Do anjinho da vovó tiraremos o pó
E lá no alto esperando
Ficará nos guardando.
Podemos comprá-la? Por favor, por favor!
Pediu com fervor."
"Que tal tomarmos chocolate quente?"
Perguntou o vendedor indulgente.
Enquanto abria a garrafa para aquela gente.
"Isto sim vai aquecer o ambiente!"
Em três pequenos copos de papel
Ele serviu o chocolate espumante,
Enquanto brindavam, esperançosos,
Por mais um Natal esfuziante.
"Você escolheu certinho", disse ele,
"Este é realmente o melhor dos pinheirinhos".
Mas o garotinho estava agoniado,
Pois o preço, para o pai, era muito elevado “Feliz Natal", disse o homem,
Amarrando o pinheirinho com um cordão.
"A árvore é sua com uma condição:
Manter uma promessa de Natal."
"Na noite de Natal,
Quando for deitar e rezar,
Prometa no seu coraçãozinho guardar
O encanto do Dia de Natal!"
"Agora corra para casa!
Pois este vento gelado
Suas bochechas têm queimado.
E peça ao papai para com todo cuidado
Enfeitá-la com os ornamentos comprados.
E que, no fim da empreitada,
Mate-lhe a sede, coitada!"
E assim foi com o vento zunindo
Durante a noite gelada
Tendo o homem dado árvore,
Após árvore,
Após árvore...
Para cada pessoa que apareceu,
Brindou com o chocolate espumante
Nos pequenos copos, tão quentes,
Para manter aconchegante o ambiente.
Quem jurou manter a promessa
De guardar no coração o encanto do Natal,
Saiu na noite contente
Cantando canções alegremente.
E quando tudo acabou
Só uma árvore restou:
Mas ninguém estava lá
Para esta árvore adotar.
O homem que vendia árvores, então,
Vestiu seu grosso casacão
E partiu para a floresta
Com a última árvore da festa.
Ele deixou o pinheirinho
Perto de um pequeno riachinho.
Para que as criaturas, sem pousada,
Pudessem fazer dela sua morada.
Ele sorria enquanto tirava os flocos de neve
Que na sua barba encontrava.
Foi aí que de trás de um arbusto
Uma rena quase lhe pregou um susto.
Olhou para ela e sorriu.
Fazendo um carinho na grande criatura,
Pensou com brandura:
"Parece que o Natal chegou novamente!."
"Ainda temos muito chão,
E muitas coisas por fazer!
Vamos para casa, amigo, trabalhar
Neste Natal que vai começar.
Ele olhou para o céu,
Ouviu os sinos a tocar,
E, num pestanejar...
O vendedor desapareceu!
Feliz Natal!!

Re: Poemas de natal
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 20 de December de 2008 11:27

Um poema de Natal(de minha autoria)


No natal não quero choros nem gritos
só o som dos apitos
a anunciar a chegada
da salvação anunciada.

Conheci Cristo lá no oriente
do meu coração palpitante
Trouxe-o para ocidente
no meu velho cavalo andante.

Não. Não sou rei mago
só no meu coração trago
o amor de Jesus profundo
que me leva a anunciá-lo
a todo homem, a todo o Mundo.

Vem homem de boa Paz
vem a tempo do Natal
deixa para traz esse cabaz
porque o verdadeiro recheio
está dentro de um celeiro
lá longe em belém
onde mora todo o bem.

Re: Poemas de natal
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 20 de December de 2008 12:30

Já agora escrevam também uma quadra de vossa autoria.

Re: Poemas de natal
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 20 de December de 2008 12:59

É Natal é Natal
tempo de bacalhau e tal

o vitor* quer uma quadra
tem de ser da nossa lavra
não sou poeta nem ladra
sem imaginação, palavra

é natal é natal
isto tá mesmo mal

nem o menino me salva
desta alhada calva?!

ora bolas para a métrica
e a rima frenética

a todos saúde e alegrias
amizade, paz e cantorias

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Poemas de natal
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 20 de December de 2008 13:39

lol muito bem lena.

Re: Poemas de natal
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 20 de December de 2008 14:13

É Natal é Natal
É tempo de darmos a mão,
aqueles que não têm pão.

É Natal é Natal
Vamos adorar o Menino,
Um ser humano ainda tenrinho.

É Natal é Natal
Festas felizes a todos os forenses,
Com beijos e abraços desta Paulense!

Re: Poemas de natal
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 20 de December de 2008 14:17

Eheheh muito bem Ana, gostei muito do 2º e do 3º terceto.

BOas festas para ti também e a todos os forenses.
É tempo de natal há uma luz nova no coração.
Este é tempo santo.



Editado 3 vezes. Última edição em 20/12/2008 14:34 por vitor*.

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