Cristina:
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Citação:os lugares de culto que celebram a Missa de S Pio V por padres em plena comunhão com Roma ultrapassou o número de lugares de Missa de Padres seguidores de Mons Lefevre."
Não me interessa minimamente quais são esses "lugares" embora haja alguma sindicações em sites do tipo Monfort.
Entre os "lugares de culto " e os participantes efectivos de determinado culto pode ir uma diferença abissal. Até porque o culto de que falas pode realizar-se
com um padre sozinho a "dizer a missa para si mesmo.
Já agora, quantos aficcionados haverá?
"
Citação:O Papa vai mesmo rezar a Missa no rito extraordinária em publico."
Cada um acredita no que quer e pode fazer levianamente as afirmações que quiser, mesmo dexcontextualizadas da realidade.
Chama-se a isso relativismo, uma das consequências da modernidade.
Mas Este Papa nunca o fará, precisamente por causa da unidade do Povo de Deus e do bem das comunidades.
Uma coisa é tolerar alguma diversidade, como a exemplificada pelo Camilo, ou admitir a expressão de grupos minoritários em nome de uma eventual "reconciliação" dos que estão em cisma com ROma.
Outra coisa é colocar esse rito antigo ao mesmo nível do actual...
O Papa deixou claríssimo no seu Motu Proprio que esse rito é
extraordinário, ou seja, absolutamente
excepcional e só "justificável" em situaçÕes muito restritas, que aliás não estão ainda completamente "regulamentadas". E que exige uma formação profunda, quer dos celebrantes quer dos concelebrantes.
Deixou também claríssimo que quem pretender utilizar esta "benesse" de celebração excepcional
tem ao mesmo tempo de aceitar e participar no rito ordinário.Algo que a maioria dos tridentinos não aceita, porque são sectores muito activos que
não querem instituir uma paz liturgica.
Posto isto, acho que a questão tridentina é uma
nota de rodapé face à realidade dos desafios da Igreja de hoje, às questões essenciais e verdadeiramente importantes.
A celebração tridentina è algo de marginal e residual, sem grande importãncia e que de certeza
em nada contribui para a resolução dos desafios do futuro.
A Igreja precisa de se abrir ao futuro e à esperança, precisa de respostas radicais e inovadoras, precisa de respostas "radicalmente novas".
As teias de areia, o ar bafiento e os fósseis tridentinos nada de novo trazem à Igreja de 2007.