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mandada para o ar porquê?
Alguém por acaso já nasce papa, ou predestinado a tal?
Pensava que isso era só para os Dalai Lamas...

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

«16*Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de

que todo o que nele crê não se perca, mas tenha a vida eterna. 17*De facto,

Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o

mundo seja salvo por Ele. 18*Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já

está condenado, por não crer no Filho Unigénito de Deus.» (Jo 3, 16-18)

E quem não crê a bem tem de crer à força?
Não têm as outras religiões igualmente a sua razão?
Então para quê guerrear?

Continuo na minha é uma luta estúpida e sem sentido que prejudica bem mais do que ajuda.
Quantas vidas já foram perdidas ou prejudicadas em nome de Deus, Alá ou outro qualquer...
Mas há quem se sinta bem e feliz na guerra.
Se eu pudesse estalava os dedos colocava todos os que tanto batem no peito pela sua verdade num época ou lugar onde sentissem na pele o que é ser minoria intolerada, para verem o que era bom para a tosse.

Acredito que muitos se tornariam bem mais moderados nos ataques, nas críticas. Infelizmente os malucos de sempre ficariam ainda mais radicais.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Caros amigos, queria só recordar-vos que não tem sentido opor Deus e Alá. Alá é simplesmente a palavra árabe para Deus. Na notícia que o Diogo pôs aqui até diz a certo momento que a palavra é usada pelos cristãos que falam árabe. Claro! Ou será que também são idólatras?

Dizer

Citação:

Diogo Taveira
Pois eu não acredito em Alá, mas em Deus.

tem tanto sentido como dizer "eu acredito em Deus, mas não em God, nem em Dieu, nem em Dio, nem em Gott nem em Dios."

Por isso também não acho que a proposta do tal bispo tenha algum sentido. A não ser que falemos árabe.

Recordo ainda o que diz a Lumen Gentium (nº 16):

Mas o desígnio da salvação estende-se também àqueles que reconhecem o Criador, entre os quais vêm em primeiro lugar os muçulmanos, que professam seguir a fé de Abraão, e connosco adoram o Deus único e misericordioso, que há-de julgar os homens no último dia.

Como podem dizer que Deus e Alá não são o mesmo?

Já parece as testemunhas de Jeová, que dizem que só eles adoram Deus e que os outros são todos idólatras.

Cara Lena

niguém deve acreditar pela força, mas pela Palavra. Conversões pela força são odiosas. Jesus não se preocupou em defenir a Igreja verdadeira, mas em passar a Mensagem que o Pai lhe tinha transmitido.

ainda à pouco podia ter citado:

38Disse-lhe João: «Mestre, vimos alguém expulsar demónios em teu nome, alguém que não nos segue, e quisemos impedi-lo porque não nos segue.» 39Jesus disse-lhes: «Não o impeçais, porque não há ninguém que faça um milagre em meu nome e vá logo dizer mal de mim. 40Quem não é contra nós é por nós. 41Sim, seja quem for que vos der a beber um copo de água por serdes de Cristo, em verdade vos digo que não perderá a sua recompensa.» (Mc 9, 38-41)


AS guerras religiosas são uma profanação humana da misericórdia divina.

Acho que as palavras do Renato explicam já grande parte das confusões por vezes criadas.




"Amarás ao próximo como a ti próprio." (Mt 22, 39)

Pois então se o termo "Allah" já é utilizado pelos cristãos para dizerem Deus,não há mais necessidade de andarmos a inventar. Qual é que é afinal a questão? Deixarmos de Dizer Deus para passarmos apenas a dizer Allah? O perigo a meu ver, está no mix que muita gente quer fazer entre as religiões. Tudo é bom, tudo serve, vamos fazer uma fusão.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Inteiramente de acordo com o Renato.

Nem mais.

João (JMA)

Renato,

Creio que tens razão. Alá é Deus em Árabe.

Contudo, Alá, o deus do Islão, não é o mesmo Alá/Deus dos Cristãos.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Peço desculpa, mas Diogo estás equivocado.

Tanto judeus, como cristãos e muçulmanos radicam a sua fé no Deus de Abraão. O Deus único e verdadeiro. Ambas as três religiões acreditam no mesmo Deus.

A diferença está ao nível da Mensagem. Os judeus não acreditam na vinda messiânica de Jesus e os muçulmanos, embora acreditem na vinda de Jesus como profeta, não acreditam que Jesus seja Filho de Deus e têm como profeta Maomé.


"palavras amáveis multiplicam os amigos, a linguagem afável atrai muitas respostas agradáveis." (Sir 6, 5)

Diogo, o Deus é o mesmo. O que podemos dizer é que a compreensão que os muçulmanos têm d'Ele é imperfeita, porque não reconhecem o seu Filho nem o Espírito Santo.

Mas o Deus cristão e o Alá muçulmano são uma e a mesma Pessoa, nem sequer são irmãos ou parentes, nem um deles é um demónio, ou um anjo ou uma ilusão.

E creio que os muçulmanos também reconhecem que o Deus dos cristãos é o mesmo que o deles.

Simplificando de forma grotesca podemos resumir da seguinte forma

O Deus é o mesmo para as três religiões.

Já Cristo é visto de forma completamente diferente para as três religiões.

Cristo é Deus feito Homem.

Para os Muculmanos é apenas um Profeta
Para os Judeus é um tratante.

Cristina

Não é bem assim, Cristina.

Considerando todos a existência de um Deus e que o Deus que os outros veneram é o mesmo, a imagem que cada religião tem de Deus é diferente. Todos consideam que se trata do mesmo Deus e que os outros estão errados na forma com o vêem.

Quanto a Cristo:
-No que se refere aos Judeus, uma corrente significativa considera Jesus um judeu de excepção ou mesmo um profeta.
-No que se refere aos muçulmanos Jesus é um profeta que antecede Maomé. Mas não é mais um. Aliás, tal é a sua importância que a sua mãe é uma das duas mulheres referidas no Corão.

O que quero com isto dizer é que quer judeus quer muçulmanos não consideram Jesus como filho de Deus, mas também não lhe dão um estatuto de puramente mais um que por aí andou.

João (JMA)