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Re: O Motu Proprio que liberaliza a Missa
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 10 de July de 2007 14:09

Estive a ler os documentos que a Cristina colocou (Motu próprio e a Carta aos bispos, que a acompanha).

Gostei do tom em que a carta foi escrita.

Queria só salientar uns pontos da leitura que fiz (os sublinhados são meus):

Citação:
Carta do Santo Padre Bento XVI aos Bispos do todo o mundo
O uso do Missal antigo pressupõe um certo grau de formação litúrgica e o conhecimento da língua latina; e quer uma quer outro não é muito frequente encontrá-los

Será que as pessoas que vão/irão à missa velha conhecem latim? A existência dos missais bilingues não pressupõe o contrário?


Citação:
Carta do Santo Padre Bento XVI aos Bispos do todo o mundo
Esta sensação do passado impõe-nos hoje uma obrigação: realizar todos os esforços para que todos aqueles que nutrem verdadeiramente o desejo da unidade tenham possibilidades de permanecer nesta unidade ou de encontrá-la de novo. Vem-me à mente uma frase da segunda carta aos Coríntios, quando Paulo escreve: «Falámo-vos com toda a liberdade, ó Coríntios. O nosso coração abriu-se plenamente. Há nele muito lugar para vós, enquanto no vosso não há lugar para nós (…): pagai-nos na mesma moeda, abri também vós largamente o vosso coração» (2 Cor 6, 11-13).


Citação:
Carta do Santo Padre Bento XVI aos Bispos do todo o mundo
Obviamente, para viver a plena comunhão, também os sacerdotes das Comunidades aderentes ao uso antigo não podem, em linha de princípio, excluir a celebração segundo os novos livros. De facto, não seria coerente com o reconhecimento do valor e da santidade do novo rito a exclusão total do mesmo.


Citação:
Motu Propio
§ 4º - Os sacerdotes que utilizem o Missal do beato João XXIII devem ser
idôneos e não ter nenhum impedimento jurídico.

Isso não exclui os lefevrianos?


Por outro lado, na reacção dos lefevrianos, assinalo o regozijo mas não vi nenhum sinal de boa vontade, nenhum passo em direcção à união.



Cassima



Editado 1 vezes. Última edição em 10/07/2007 14:10 por Cassima.

Re: O Motu Proprio que liberaliza a Missa
Escrito por: cristina dinis saraiva (IP registado)
Data: 10 de July de 2007 14:15

JMA

Fico contente com as tua posição e congratulo-me com a sinceridade das tuas palavras.

É um texto muito rico que nos leva a pensar e eventualmente mudar a forma de pensar.

O Papa começa logo por determinar que a Missa Nova e Missa Tridentina são duas formas da "Lex Orandi" e que ambas correspondem à mesma "lex credendi". Este ponto é absolutamente essencial.

Depois o Papa estabelece uma série de direitos potestativos de Padres e fieis.

Termina com a sua autoridade "ordenando que se considere estabelecido e decretado".

Mais que o simples irmão mais velho o Papa falou como um verdadeiro chefe. Mas por outro lado a abertura de coração que demonstra na sua carta que acompanha a decisão, falou-nos como um Pai de coração aberto.

Decididamente não foi o Teologo Ratzinger mas o Papa, Vigário de Cristo na terra que nos interpelou a todos.

Cristina


ps - Só não se percebe as reacções de alguns Bispos. Enfim nada que o puxão de orelhas do irmão mais velho para irem ao lugar.

Se o meu irmão mais velho me

Re: O Motu Proprio que liberaliza a Missa
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 10 de July de 2007 15:56

Citação:
s7v7n
Cada vez que falas enterras-te. Ou é a mandar bocas de quem tem um ódio especial por quem não partilha das mesmas ideias, ou é a mentir como fizeste agora.

Estou dando um desconto pq vc ficou visivelmente alterado.

Citação:
s7v7n
E só para que não fiquem dúvidas, porque há pessoas que gostam muito de deturpar e mentir com argumentos falsos, todos nós sabemos que os membros da Igreja nem sempre estiveram no caminho da Palavra de Deus. Ou é apoiando ditaduras sangrentas, ou foi nos autos de fé, etc,etc,etc. Só que esse argumento não serve de modo algum para utilizarmos contra a Igreja quando queremos safar-nos desta ou daquela situação.

Sempre insisti que ser católico não significa estar liberado da necessidade de discernir. Todavia, cada vez que se começa a debater um assunto, é como se se ouvisse da parte de uns: "obedeçam! parem de pensar!". Não se percebe isso nos seus textos? E, às vezes, também não se percebe isso em alguns membros da hierarquia? Paciência.

Citação:
s7v7n
Uns tentam trabalhar com a Igreja, outros tentam destrui-la. E estes teus últimos argumentos estão bem à vista. Piadolas sem piadas que só têm piada a quem partilha dos mesmos sentimentos de revolta contra a Igreja.

Respira e acalma-te. Aquela devoção foi autorizada por papas e houve até santos devotos, então onde está a piada? É até possível que algum tradicionalista aqui seja devoto.

perfectorum autem est solidus cibus eorum qui pro consuetudine exercitatos habent sensus ad discretionem boni ac mali

Re: O Motu Proprio que liberaliza a Missa
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 10 de July de 2007 16:54

Sim sim firefox, o melhor é dize-te sim a tudo, leva lá a bicicleta.

Só mais uma coisinha, não sou eu que estou perturbado. Estas tuas pseudo-bocas não perturbam ninguém Tu é que estás visivelmente aborrecido com a situação do rito tridentino, e resolveste agora disfarçar esse nervosismo com piadolas sem graça. E depois são os outros que estão alterados. Claro que só respondeste ao que te deu jeito. Pois claro. Esta ventania é tramada.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho



Editado 1 vezes. Última edição em 10/07/2007 17:02 por s7v7n.

Re: O Motu Proprio que liberaliza a Missa
Escrito por: cristina dinis saraiva (IP registado)
Data: 10 de July de 2007 18:49

Alguém sabe que é Monsenhor Brandolini?

Trata-se de um Bispo italiano de nome Luca Brandolini, (Monsenhor Brandolini) que terá declarado à imprensa em Italia que o dia da publicação do Motu Proprio foi o dia mais infeliz da sua vida como homem como padre e como Bispo.

Como pode um sucessor dos apóstolos afirmar uma coisa destas perante um documento em que se procura sobretudo a reconquista da unidade entre todos os católicos?

O Papa não merecia.


Cristina

Re: O Motu Proprio que liberaliza a Missa
Escrito por: Diogo Taveira (IP registado)
Data: 10 de July de 2007 19:23

Foi, realmente, muito grave.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Re: O Motu Proprio que liberaliza a Missa
Escrito por: Alessandro (IP registado)
Data: 10 de July de 2007 19:35

Citação:
G.K.Cheterton
“Tornar-se católico, não significa que se deixe de pensar, mas que se aprende a pensar”
“Somente a ortodoxia católica faz o homem feliz: é como os muros postos ao redor de um precipício onde pode brincar uma porção de crianças”

“Nove dentre dez do que chamamos novas idéias são simplesmente erros antigos. A Igreja Católica tem como uma de suas principais funções prevenir que os indivíduos comentam esses velhos erros; de cometê-los repetidamente, como eles fariam se deixados livres”

“A Igreja não é um movimento e sim um lugar de encontro, um lugar de encontro para todas as verdades do mundo”

Firefox, estás tu contra a verdade, como Dom Quixote contra os moinhos, ou vences esta ilusão, ou estaras eternamente desiludido.

Apologeta - Apostolado Defesa Católica

Re: O Motu Proprio que liberaliza a Missa
Escrito por: VMTH (IP registado)
Data: 10 de July de 2007 22:58

Caríssimos,


A hora da vitória chegou!
A Primavera chegou à Igreja!
Parabéns Santo Padre Bento XVI!
Obrigado por amares a nossa Santa Igreja e lhe restituíres a belíssima Santa Missa de S. Pio V!
Obrigado Mons. Lefébvre, pois se não fosse a tua "desobediência em obediência" a essa Roma Eterna que veneravas, hoje não tínhamos a Missa Tridentina!
Obrigado aos padres da FSSPX que a preservaram ao longo destes anos! (Lembro que a "assertiva" FSSP foi uma cisão saída da FSSPX em 1988 apadrinhada por Roma).

Quantos anos passados na "clandestinidade! Na incompreensão! No completo ostracismo! "Tu lutas por uma quimera!"; "esqueçe isso, pá!"; "Olha que ainda te excomungam como fizeram ao Lefébvre!"... tanta dor, tanto sofrimento... Agora Sol já Raiou! A Igreja vive uma das suas mais belas primaveras dos últimos 40 anos! Que lindo!

Os modernistas andam a tremer! Sentem agora o Terramoto!
Para eles, isto tudo à volta do Motu Proprio está a ser demais! Um pesadelo, imagino! Mas, para felicidade ainda maior de toda a Cristandade, a Santa Sé lançou hoje, através da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, um texto também ele histórico e memorável, a que se já dá destaque neste "Forum PAróquias" noutro local.
Imagino a quantidade "Ben-U-Ron's" que os modernistas vão ter de tomar por estes dias! Que dor de cabeça!

A alegria é muito grande! Confesso-vos que desde aquele Sábado, 07.07.2007, dia escolhido pelo Senhor para a saída do abençoado Summorum Pontificum, que ainda não estou em mim! Mantenho-me a caminhar 20cm sobre o chão!!!


Aproveito para partilhar convosco este BRILHANTE artigo do Rafael Santos, do blog "A Casa de Sarto", uma magnifica e eslarecedora análise ao Motu Proprio do Santo Padre. Uma pérola! Espero que captem a sua grande subtileza apesar de estar em castelhano! Um texto para guardar!!!



Um abraço, em Cristo a todos, do

VMTH


STAT CRUX DUM VOLVITUR ORBIS! EXTRA ECCLESIA NULLA SALLUS!



Algunas reflexiones sobre el Motu Proprio

La publicación del Motu Proprio no ha pasado desapercibida. Motu Proprio que hay que leer en tándem con la carta adjunta. No soy teólogo, pero me voy a atrever a hacer unas reflexiones basadas en el sentido común. Lo primero es que es innegable que el Motu Proprio es un gran paso. De facto el Motu Proprio elimina el obstáculo de la falsa prohibición de la Liturgia de siempre. En sí mismo esto no es desdeñable.
Al leer el Motu Proprio me di cuenta de un hecho señalado por el Papa:

“As for the use of the 1962 Missal [of Pope John XXIII] as a Forma extraordinaria of the liturgy of the Mass, I would like to draw attention to the fact that this Missal was never juridically abrogated and, consequently, in principle, was always permitted.”

Ergo la consecuencia es obvia: el indulto fue un abuso de poder y un fraude. Y un abuso y un fraude de principio. Así de clarito. Insisto en lo que he dicho desde esta bitácora: se indulta a un criminal, no a una Misa declarada Santa, Dogma y de la que tantos beneficios espirituales y temporales se han recibido.
El Santo Padre está claramente a favor de la libertad de la Misa Tridentina. Esto es innegable.
Para rematar a todas esas hienas que hubieran querido prohibir y proscribir el culto debido a Nuestro Señor (o sea, la Misa Tridentina), en un intento de emulación del Anticristo, el Papa añade:

“The last version of the Missale Romanum prior to the Council, which was published with the authority of Pope John XXIII in 1962 and used during the Council.”

Y subrayo eso mismo que ratifica el Santo Padre: “used during the Council”. ¿Acaso todo lo que se hizo antes del Concilio –y habría de añadirse “durante el Concilio”- es nefasto?
En conversación con nuestro Sacerdote de cabecera él me llamaba la atención sobre la fina ironía del Santo Padre.
En primer lugar el Motu Proprio declara permitido celebrar siempre la Misa sine populo. Dos artículos después añade que si hay gente que quiera asistir a la Misa sine populo, pues que asista. Es decir, aquí acabamos teniendo la “Misa sine populo sed cum populo”. ¡Maravilloso, Santo Padre! Me imagino a Su Santidad redactando el documento con esa sonrisa de fina ironía que a veces muestra y partiéndose de la risa por dentro. La patada en los hocicos a esa germanía, gabachería y demás caterva de Obispos modernistas y antitradicionales es más que obvia.
Otra del Papa que no tiene desperdicio. El Motu Proprio afirma que no se puede decir la Misa privada durante el triduo de Semana Santa. ¡Pero es que la ley general de la Iglesia siempre ha prohibido la celebración privada de dicho triduo! Es como prohibir que el cielo sea verde fosforescente o decir que se prohíbe que la lluvia, que cae siempre de arriba abajo, vaya de abajo a arriba. ¡Maravilloso, Santo Padre! Y otra patada en los hocicos a la misma ralea.
En tercer lugar el Papa arrea una papal bofetada sobre la falta de una mínima formación litúrgica y de Latín –que sigue siendo la lengua de la Roma Eterna, por más que algunos se empeñen en destituirla-:

“The use of the old Missal presupposes a certain degree of liturgical formation and some knowledge of the Latin language; neither of these is found very often. Already from these concrete presuppositions, it is clearly seen that the new Missal will certainly remain the ordinary Form of the Roman Rite, not only on account of the juridical norms, but also because of the actual situation of the communities of the faithful.”

O sea, que para muchos, hasta que aprendan lo que tienen que aprender de Liturgia y de Latín, que se queden con el Novus Ordo porque no dan para mucho más. El requinte de “neither of these is found very often” tiene que haber escocido a más de uno.
El cuarto punto es éste:

“Nothing is taken away, then, from the authority of the Bishop, whose role remains that of being watchful that all is done in peace and serenity. Should some problem arise which the parish priest cannot resolve, the local Ordinary will always be able to intervene, in full harmony, however, with all that has been laid down by the new norms of the Motu Proprio.”

Que traducido a román paladino el Papa vendría a decir: ‘si hay problemas los resolvéis en favor de lo que yo, el Papa, que soy el que mando, ordeno’.
El quinto aspecto complementa al anterior:

“It is true that there have been exaggerations and at times social aspects unduly linked to the attitude of the faithful attached to the ancient Latin liturgical tradition. Your charity and pastoral prudence will be an incentive and guide for improving these.”

Como los eclesiásticos cuando dicen “caramba” quieren decir “coño” vuelvo a traducir esto al común lenguaje de los que estamos en la calle. Viene a decir el Santo Padre: ‘vosotros, Señores Obispos, que sois tan listos y tan buenos ya los arreglareis’.
Todavía hay más. El documento sobre el “subsistit” de la Gaudium et Spes debe estar a punto de salir:

“Si informano i signori giornalisti che domani, martedì 10 luglio 2007 sarà reso pubblico il documento della Congregazione per la Dottrina della Fede ‘Risposte a quesiti riguardanti alcuni aspetti circa la dottrina sulla Chiesa’.”

La verdad es que este Papa nos está alegrando la vida a más de uno. Tengo para mí que el Santo Padre va a dejar claro que la Iglesia fundada por Jesucristo es la Iglesia Católica y no otra. De este modo se dará un cerrojazo a toda esta eclesiología espúrea que tanto ha dañado la Iglesia Católica y que arranca de los malos principios modernistas vertidos en el Vaticano II.
En fin. Lo primero que querría es darle las gracias, y unas gracias enormes, al Santo Padre. Es obvio que el Motu Proprio ha salido frente a la oposición activa de no pocos Obispos y la oposición pasiva de otros tantos o más. Su Santidad ha hecho esto haciendo valer la autoridad pontificia, sabiendo que iba a desagradar a más de uno. No ha tenido punto alguno de respeto humano.
El otro tema es que la lectura del Motu Proprio y de la carta adjunta revela que se nombra a la Hermandad de San Pío X, pero no a otros Institutos religiosos también defensores de la Misa de San Pío V, como la Fraternidad de San Pedro o el Instituto de Cristo Rey. Este detalle es importante e interesante porque se demuestra, una vez más, que la lucha de la Hermandad de San Pío X no ha sido en balde. Que los muchos sacrificios y lágrimas de cientos de Sacerdotes y docenas y docenas de millares de fieles no han sido en vano. Que es en buena parte gracias a esta resistencia que hoy día cualquier Sacerdote tiene la libertad de poder decir la Misa tridentina.
Empero esto coloca a la Hermandad de San Pío X en la encrucijada. Es ahora cuando la Fraternidad Sacerdotal fundada por ese santo varón de Monseñor Lefebvre (¡ojo al tiempo, algún día será beatificado!) tiene que mover ficha. En principio sería deseable que hubiese por parte de los Sacerdotes de la Hermandad y sus Superiores, así como por parte de los miles de fieles que asisten a sus Misas todos los domingos, un gesto alto y claro de agradecimiento hacia el Santo Padre. Monseñor Lefebvre, en algún momento, pidió menos de lo que el Motu Proprio concede.
Monseñor Fellay tiene ahora una oportunidad muy buena para negociar con Roma un status canónico que proteja y blinde a la Tradición al tiempo que permita a la Tradición no seguir en este ‘no man’s land’ canónico en que actualmente se encuentra (gracias en su mayor parte a las pésimas decisiones tomadas durante el Pontificado de Juan Pablo II por el anterior Papa y algunos colaboradores cercanos).
En los círculos de la Curia romana se sabe que la excomunión a los seis Obispos (Lefebvre, Castro Mayer, Williamson, de Galarreta, Fellay y Tissier de Mallerais) es completamente inválida. Hay modos de poder negociar esto de una manera airosa para todos. Lo importante es que la Tradición esté –protegida y blindada, sí- dentro de Roma. Monseñor Fellay se enfrentará a algún eclesiástico que quiera ponerle zancadillas a la Tradición, sin duda, pero es obvio que va a contar con el apoyo decidido del Santo Padre, quien sabe que el trato dispensado a Monseñor Lefebvre fue erróneo, como ha reconocido, y lleva esa espina clavada en su conciencia.
El Santo Padre podría rematar la faena diciendo públicamente la Misa Tridentina en alguna fecha señalada.
Quiera el Espíritu Santo dar fortaleza al Santo Padre para consagrar Rusia al Inmaculado Corazón de María pronto, al igual que se la ha dado para publicar el Motu Proprio. Porque los problemas de nuestro tiempo no son problemas económicos o políticos, sino que son de naturaleza esencialmente espiritual. Y sólo con armas espirituales se pueden combatir. La Consagración que la Virgen pidió en Fátima no se puede retardar más.
Entretanto, Su Santidad, ¡un millón de gracias por el Motu Proprio!

Rafael Castela Santos

Re: O Motu Proprio que liberaliza a Missa
Escrito por: Diogo Taveira (IP registado)
Data: 11 de July de 2007 00:01

Abertura de coração, chave para acolher Motu proprio «Summorum Pontificum» (II)

Entrevista com o liturgista John Zuhlsdorf

ROMA, terça-feira, 10 de julho de 2007 (ZENIT.org).- A Carta Apostólica em forma de «Motu proprio» «Summorum Pontificum» (difundida no sábado) sobre o uso da liturgia romana anterior à reforma de 1970 dá a oportunidade e assinala a necessidade de que os fiéis abram seus corações para acolher o documento, reconhece o liturgista John Zuhlsdorf. Publicamos a seguir a segunda parte da entrevista concedida por ele a Zenit.

--Por que é necessária a «liberalização» do Missal Romano de 1962 depois de que se concedesse aos bispos do mundo a possibilidade de permitir que se celebrasse este rito há mais de vinte anos?

--Padre Zuhlsdorf: No começo houve, em 1986, uma permissão muito restringida de João Paulo II para usar o «Missal Romanum» de 1962. Após a ilícita ordenação de bispos pelo arcebispo Lefebvre, em junho de 1988, o Papa João Paulo II promulgou seu «Motu proprio» «Ecclesia Dei Adflicta», que efetivamente relaxou a permissão restritiva de 1986, mas de uma forma vaga.

Nesse documento, João Paulo II pediu, com sua autoridade apostólica, aos bispos e sacerdotes que fossem generosos e mostrassem respeito para com quem desejava antigas expressões da liturgia. Alguns o fizeram. Muitos não.

Enquanto isso, a brecha entre o grupo do falecido arcebispo Lefebvre, a Sociedade de São Pio X em alguns aspectos cresceu mais, em outros menos. A disputa sobre o uso do Missal de Paulo VI, ou uso «ordinário», não se acalmou, apesar dos numerosos documentos disciplinares emitidos pela Santa Sé. É como se tivéssemos perdido a visão de onde vem nossa liturgia e o que se supõe que deve ser.

Muito antes de sua elevação à Sede de Pedro, [o cardeal Ratzinger] escreveu e falou sobre a continuidade que nossos ritos e práticas litúrgicas devem ter com nossa Tradição. A Liturgia se desenvolve organicamente durante um longo período, desde a vivência da fé e entrando em contato com diversas culturas.

O Missal de Paulo VI foi, em certos aspectos, examinado em escritórios por especialistas, alguns dos quais, é preciso dizer, tinham suas próprias agendas ideológicas. Junto a uma desenfreada atitude de «fora o velho», existia uma percepção de ruptura com a tradição litúrgica da Igreja.

Esta ruptura da vida litúrgica da Igreja não deu só frutos felizes. Entre outras feridas, deu a impressão de que a liturgia podia mudar quase da noite para o dia e fazer desaparecer as antigas formas, de que tudo podia mudar, inclusive a doutrina.

Mas deixemos a teoria. Restaurar o modo antigo de celebrar Missa é simplesmente fazer o prudente. Como escreveu Bento XVI, era pouco razoável proibir tão repentinamente uma forma da Missa que moldou a identidade católica durante séculos. Isso prejudicou nossa identidade católica. Temos de curar as feridas.

--Muitos comentaristas vêem o «Motu proprio» como uma tentativa de salvar o cisma entre a Santa Sé e os setores tradicionalistas. O que o senhor pensa?

--Pe. Zuhlsdorf: Deve ajudar a salvar a brecha entre a Sociedade de São Pio X e a Santa Sé.

Em minha opinião, ampliar esta faculdade a todos os sacerdotes ajudará, mas não resolverá nada. Há temas mais profundos que não se podem resolver facilmente.

O tema sobre qual livro um sacerdote pode usar para celebrar a Missa, ou suspender a excomunhão imposta aos bispos da Sociedade de São Pio X, pode ser solucionado pelo Papa.

Mas resta resolver temas teológicos como a doutrina do Concílio Vaticano II sobre a liberdade religiosa e como a Igreja deve relacionar-se com o mundo. Por isso, não penso que este «Motu proprio» tenha a ver principalmente com a separação da Sociedade de São Pio X.

Pessoas de ambas partes durante muito tempo se olharam mutuamente com o que chamo de «visão de funil». Quando nos olhamos com o coração de Cristo, através da «invisível ferida de amor», como dizia Richard de St. Victor, muitos problemas se resolvem. Chegou o momento de curar.

--Outros analistas argumentam que o propósito do «Motu proprio» é ajudar a promover a genuína renovação litúrgica do Missal de Paulo VI, mediante uma «reforma da reforma»; como se pode dar isso?

--Pe. Zuhlsdorf: Como disse antes, a liturgia se desenvolve organicamente ao longo de um período de viver a fé e entrar em contato com diversas culturas. Historicamente, diferentes ritos da Missa se influenciaram mutuamente.

O que acontecerá com a liberalização da forma antiga da Missa será uma fecundidade cruzada, poderíamos dizer, o uso de uma Missa influi na outra. Este já é o caso.

Desde a original liberalização de João Paulo II, muitos jovens sacerdotes se interessaram pelas antigas formas da Missa. Não conheciam a Missa «Tridentina», mas tampouco carregavam com o fardo dos anos 60 e 70. Não estavam presos nesse falso «Espírito do Vaticano II».

O mesmo aconteceu com alguns sacerdotes mais velhos, que readquiriram a forma «extraordinária» da Missa após anos sem contato. Quando começaram a estudar a forma antiga, ajustaram o modo em que celebravam o «Novus Ordo». Começaram enraizar novamente seu estilo de celebrar a Missa em sua profunda tradição.

Isso desenvolve um sentido diferente do «ars celebrandi», o modo litúrgico e atitude próprios dos quais o Papa Bento fala em sua exortação pós-sinodal «Sacramentum Caritatis».

Em um sentido irônico, ouvi alguma brincadeira acerca de que o «Novus Ordo» melhora quanto mais a pessoa o celebre como se tratasse da forma antiga da Missa.

Por outra parte, as pessoas que usam a forma antiga da Missa aprenderam das últimas décadas do «Novus Ordo». Provavelmente recita e participa da missa Tridentina melhor agora que antes de todas as mudanças.

A ausência do missal mais antigo por tanto tempo aumentou nossa estima por suas riquezas. As boas e as más experiências, inclusive os abusos, nos ensinaram.

Quando vejo os sacerdotes celebrarem a forma antiga, posso dizer que são agudamente conscientes de que, de fato, há pessoas nos bancos. Há uma forte conexão entre o sacerdote e a congregação. O ponto crucial é que os usos diferentes terão influência em toda a vida litúrgica da Igreja. Todos nos enriquecemos. Não há perdedores aqui. Todos somos ganhadores.

--O que tem a ver o «Motu proprio» com o que o Santo Padre chama de «a hermenêutica da continuidade»?

--Pe. Zuhlsdorf: Esclareçamos dois aspectos: tento examinar importantes documentos considerando o que dizem à Igreja, «ad intra», e ao mundo, «ad extra».

Desde o ponto de vista «ad intra», Bento XVI quer sanar rupturas na continuidade em vários âmbitos da vida da Igreja. A libertação, como disse, voltará a enraizar as celebrações da Santa Missa em nossa profunda tradição litúrgica.

Em seu discurso do Natal de 2005 à Cúria, o Santo Padre falou de uma «hermenêutica de descontinuidade e ruptura» após o Concílio Vaticano II. Uma «hermenêutica» é um princípio de interpretação, como uma lente mediante a qual examinamos uma questão. Para muitos parecia que não teria acontecido nada bom ou valioso para preservar antes do Vaticano II. Tudo o que era antigo era ruim.

Os documentos do Concílio não chamam de uma ruptura. Um falso «Espírito do Vaticano II» de descontinuidade e ruptura cativou muita gente influente na Igreja. Esta «hermenêutica de descontinuidade» foi aplicada em paróquias, seminários, universidades e nos meios católicos. Criou fraturas em quase cada aspecto da vida da Igreja após o Concílio.

Este «Motu proprio» é um passo concreto da promoção, por parte de Bento XVI, de um novo modo de ver como o passado, o presente e o futuro estão conectados. Propõe uma «hermenêutica de reforma», como a chamou no mesmo discurso do Natal de 2005.

Ouviremos alguns usarem o clichê de que se trata de um movimento para «fazer o relógio retroceder»; lêem mal a motivação. É um modo de aplicar o Concílio mais autenticamente. A liberalização da antiga forma da Missa deve ser contemplada como uma parte da visão da reforma por parte de Bento XVI. Está reconstruindo continuidade com a tradição da Igreja. «Ad intra», o documento trata completamente da cura.

Reconstruir continuidade nos leva ao que o «Motu proprio» chama «ad extra», ao mais amplo mundo.

Todos conhecem os esforços por silenciar e minimizar a Igreja Católica nos cenários do debate público, político e acadêmico. Os católicos são marginalizados se abrirem a boca. Assim, a fé é deixada de lado como um mero assunto «privado», não para ser expresso em público.

Bento XVI mantém que a Igreja tem direito à sua própria linguagem, símbolos e identidade. Temos o direito de expressar-nos na praça pública com nossa identidade católica intacta. Devemos oferecer uma contribuição como católicos.

Ao mesmo tempo, Bento XVI defende o conceito da laicidade propriamente entendida, mas insiste em oferecer as preocupações católicas ao público. Na Itália isso começou a causar mal-estar. Os bispos italianos estão redescobrindo sua voz na praça e seus detratores estão furiosos.

Para que esta dimensão do ponto de vista de Bento XVI tenha fruto, devemos começar a redescobrir e reintegrar uma identidade autenticamente católica. O «Motu proprio» para liberar a forma da Missa que formou a identidade católica durante séculos é um movimento importante no projeto do Papa de recuperar a continuidade com nossa tradição, para começar a cura e, portanto, dar novo vigor à Igreja em um mundo cada vez mais secularizado e relativista.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Re: O Motu Proprio que liberaliza a Missa
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 11 de July de 2007 00:33

Citação:
Diogo Taveira
Para que esta dimensão do ponto de vista de Bento XVI tenha fruto, devemos começar a redescobrir e reintegrar uma identidade autenticamente católica. O «Motu proprio» para liberar a forma da Missa que formou a identidade católica durante séculos é um movimento importante no projeto do Papa de recuperar a continuidade com nossa tradição, para começar a cura e, portanto, dar novo vigor à Igreja em um mundo cada vez mais secularizado e relativista.

Resumindo... uma Igreja cada vez mais fechada em si própria sob o mote "quem não é como nós, é contra nós".

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: O Motu Proprio que liberaliza a Missa
Escrito por: Diogo Taveira (IP registado)
Data: 11 de July de 2007 01:36

Essa interpretação parece-me excessivamente forçada.

Desse excerto entendo que o Papa pretende formar a Igreja sem que haja um corte a 100% com a tradição, ou seja, uma continuidade. Exemplo: nós. Quando vamos crescendo, a nossa tradição influencia o nosso futuro.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Re: O Motu Proprio que liberaliza a Missa
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 11 de July de 2007 07:16

Reflexão Matinal:

Uma das razões apresentadas para este Motu Próprio são os abusos litúrgicos.

Se o Papa diz que se trata
Citação:
Bento XVI
de um duplo uso do único e mesmo Rito
, onde estão as correcções, as recomendações, as admoestações ou tão pouco o enumerar de abusos não permitidos e condenados?
Em comunhão

Re: O Motu Proprio que liberaliza a Missa
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 11 de July de 2007 07:55

Ainda não entendi este apego à tradição. Até parece que sem ela não se é nada.
As sociedades mudam, renovam-se. Se a Igreja quer ser ouvida e ter peso na sociedade, ao voltar para algo anteriormente abandonado, ou pelo menos "engavetado", não correrá o risco de cada vez ser menos significativa?
Se a própria Igreja sentiu, a dado momento, que certos ritos estavam "fora do tempo", por que agora retomá-los? O que mudou?

Com todo o o respeito, mas parece uma medida de marketing - venha conhecer a tradição, veja como é bonito, viage no tempo, etc. talvez algum turista goste e fique.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: O Motu Proprio que liberaliza a Missa
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 11 de July de 2007 09:13

A doutrina da Igreja não é desactualizada nem muito menos a Igreja se converte aos caprichos da sociedade só naquela de ser aceite. E mais uma vez, o rito não foi banido nem excluído. É um rito válido e como tal e após reflexão, resolveu-se permitir o mesmo à larga quantidade de católicos que pediam esse rito. Notem bem que o rito não fora banido nem tornado inútil pela Igreja. Se não gostam do modelo de vida da Igreja, há muitas igrejas por aí onde se podem satisfazer.

E desde quanto esta decisão vem sugerir que quem não é como nós é contra nós? É assim só um bocadinho [.......................................................................................................] forçada essa.

Se fosse uma Igreja fechada em si mesmo, abolia já o rito novo para existir apenas o Tridentino.

Essa do Monsenhor Brandolini, se lhe perguntarem o porquê dessa tristeza o que ele irá responder é, porque sim, porque não quero, porque sou contra. E o Papa não percebe nada disto. Realmente a Igreja é mesmo cruel, fazer isto às pessoas. Bolas! Não se faz! Que injustiça! Abaixo esse rito que aprisiona as pessoas e é cruel!!! Esse rito desumano que entristece o mundo!!!

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: O Motu Proprio que liberaliza a Missa
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 11 de July de 2007 09:20

Ritos & Ritos versus Ritmos & Ritmos. Talvez Ritos & Ritmos. É interessante verificar quão usado é o 6/8 na música litúrgica.
"Sicut servus desiderat ad fontes aquarum, it desiderat anima mea ad te Deus".
(Como suspira o veado pelas torrentes das águas, assim minha alma suspira por Vós Senhor- ver Frei Acílio Mendes)

*=?.0

Re: O Motu Proprio que liberaliza a Missa
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 11 de July de 2007 09:52

O tempo dirá quão grande (significativa) é essa "larga quantidade".

E s7v7n se achas que exagero quando falo em "quem não é como nós, é contra nós", devias ler bem o que escreves. Estás sempre a "mandar embora" quem não concorda com a hierarquia.
Expulsa-se (convida-se a sair) de casa o filho que não concorda com o pai? Isso é típico de famílias disfuncionais.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: O Motu Proprio que liberaliza a Missa
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 11 de July de 2007 10:18

Caro Vitor,

Estranhava a tua ausência.

Claro que não leste a Carta de Bento XVI aos Bispos.

E Lefebvre continua excomungado, assim como os Bispos cismáticos.

A possibilidade dos excomungados voltarem à Igreja é a mesma de sempre.

Mais uma vez a Igreja demonstra ser uma porta aberta a todos, mesmo àqueles que a tentaram destruir, como é o caso dos lefebvrianos.

E é assim que tem de continuar a ser.

João (JMA)

Re: O Motu Proprio que liberaliza a Missa
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 11 de July de 2007 13:36

Cristina

Disseste:

Citação:
Alguém sabe que é Monsenhor Brandolini?
Trata-se de um Bispo italiano de nome Luca Brandolini, (Monsenhor Brandolini) que terá declarado à imprensa em Italia que o dia da publicação do Motu Proprio foi o dia mais infeliz da sua vida como homem como padre e como Bispo.

Como pode um sucessor dos apóstolos afirmar uma coisa destas perante um documento em que se procura sobretudo a reconquista da unidade entre todos os católicos?

O Papa não merecia.



Acho perfeitamente normal discordar do papa mesmo sendo bispo. O mal está em discordar e afastar-se, que foi o que fez o Monsenhor Lefébvre.

Tu achaste o Motu Proprio um feliz acontecimento. Tendo em conta as diferentes experiências e atitudes perante a vida porque não há-de haver pessoas para quem esse documento foi um desgosto?

Cassima

Re: O Motu Proprio que liberaliza a Missa
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 11 de July de 2007 13:43

S7v7n

Tu conheces o Monsenhor Brandolini, escritos dele ou as razões que o levaram a dizer o que disse?

Achas sinceramente que ele merece o sarcasmo que utilizas a parodiar os seus motivos? Achas mesmo que alguém, principalmente com as responsabilidades dele, responderia "porque sim, porque não quero"?

Cassima

Re: O Motu Proprio que liberaliza a Missa
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 11 de July de 2007 13:48

Lena

A tradição (genericamente falando), por si mesma não tem de ser má.

A sociedade muda e renova-se e volta e meia recupera o antigo. Basta ver a moda, as artes, e todos os neo que vão surgindo.

Eu costumo ser adepta das tradições, usos e costumes, porque neles revejo muito da forma como os nossos antepassados viviam e pensavam, e acho que o passado tem de ser uma base para o nosso futuro. Não temos é de cristalizar esse passado e viver como se o tempo não passasse.

Cassima

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