Alleluia

Já tem data marcada. Dia 7 de Julho será publicado o Motu Proprio.

A partir dessa data um grupo de pelo menos 30 fieis pode em qualquer parte do mindo pedir a um Padre para rezar a Missa segundo o Rito Tridentino. Amissa poderá ser celebrada em qualquer Igreja.

A partir dessa data desde que haja um grupo que o solicite qualquer Padre pode rezar a Missa sem precisar de uma autorização do Bispo.

So o grupo solicitar a um Padre e o Padre não quiser podem recorrer ap Bispo que deverá indicar outro Padre para celebrar a Missa.

A Missa seguirá a formula anterior ao Concilio apenas com uma diferença "é retirada a referencia que existia aos "perfidos judeus".


Parece um milagre

Cristina

Será muito interessante ver o que acontece.

Duas notas de pormenor.

1) A referência aos «pérfidos judeus» já tinha sido retirada antes do Concílio.

2) Tal referência não era própria da Missa, como se sugere, mas da Oração Universal da Acção Litúrgica da Sexta-Feira Santa, dia em que não se celebra Missa.

Alef

O expresso on-line acaba de colocar a notícia

O regresso do latim
Mário Robalo

Bento XVI reuniu bispos de todo o mundo para anunciar autorização da missa anterior ao Vaticano II.



Alessandra Tarantino/AP
Missa tradicional celebrada em Roma. Neste ritual o sacerdote permanece de costas voltadas para os fiéis

16:40 | quinta-feira, 28 JUN 07






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A missa tradicionalista em latim na sua fórmula anterior ao Concílio Vaticano II sempre vai mesmo ser permitida pelo Papa Bento XVI. O Papa apresentou hoje a representantes de diversas conferências episcopais o texto do seu «Motu Propiro», o decreto que permitirá aos padres celebrar a missa no chamado rito de S. Pio V, e que o Vaticano II havia abolido.
De acordo com a Rádio Vaticano, Bento XVI "conversou detalhadamente durante mais de uma hora" com bispos de todo o mundo para lhes dar a conhecer as razões desta sua decisão que, ainda segundo aquele órgão de comunicação social da Santa Sé, "será acompanhada por uma carta do Papa a cada bispo", a quem será dado a conhecer a data de entrada em vigor da possibilidade de cada padre poder rezar a missa no rito anterior ao concílio.
Recorde-se que esta decisão de Bento XVI pretende satisfazer a exigência de uma facção tradicionalista de padres e bispos, a Fraternidade de S. Pio X, fundada pelo bispo Marcel Lefèbvre, excomungado por João Paulo II por ter ordenado bispo sem autorização de Roma, além de negar a autoridade papal. Ultimamente, aquela associação teve diversos contactos com Bento XVI que se mostrou disponível a permitir a celebração da missa de S. Pio V, como forma de aproximação aos padres tradicionalistas, no sentido de eles retomarem a comunhão com a Igreja de Roma. Analistas no Vaticano consideram que esta é uma vitória das facções tradicionalistas católicas.
A chamada missa de S. Pio V (século XVI) vigorou até 1965, quando o Vaticano II decidiu permitir rezar a missa em latim, mas segundo a fórmula actual: o padre voltado para o povo e uma participação mais plena dos fiéis na celebração, como a leitura de textos bíblicos. Na missa de S. Pio V o padre realiza o culto de costas voltadas para a assembleia, as orações da missa são na sua maioria ditas em voz baixa, as leituras bíblicas são apenas feitas em latim e os fiéis não podem acercar-se do altar para qualquer tipo de participação, como por exemplo, a "oração dos fiéis", que não existia na missa tradicionalista.
Segundo algumas fontes eclesiásticas, o «motu proprio» papal a autorizar a missa tradicionalista será publicado no dia 7 de Julho. A partir desta data qualquer católico pode estar sujeito a chegar à sua paróquia e ter de assistir a uma missa em latim, da qual só perceberá o que o padre diz à despedida: «Ite missa est».

E o Senhor vos acompanhe!

Em comunhão

Como dizia um Rabi russo em relação ao Czar:
Que Deus o abençoe. Longe de nós.

João (JMA)

Eu devo ser muito ingénuo. Não vejo problemas em se permitir apenas a missa em Latim para quem queira sem impor aos outros. Mas no entanto vejo que da vossa parte existem uma espécie de ódio nas vossas palavras. Até parece que a Santa Sé está a obrigar seja quem for a assistir a uma missa em Latim. Quem não quer não vai e ponto final.

Citação:

Como dizia um Rabi russo em relação ao Czar:
Que Deus o abençoe. Longe de nós.

Acho que esta comparação foi despropositada. Desculpa lá.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

E ainda discutem o Latim? Sabiam que a Missa Nova pode ser celebrada também em Latim? Não se trata de uma questão de língua.

Fico muito contente que seja dada liberdade, mas para minha a solução era a reformulação do Novus Ordo baseada no Rito Antigo.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

seven

não vejo ódio, apenas vejo que se considera esta uma medida... anacrónica e um pouco sem nexo.
Talvez também se veja aqui algum retrocesso, uma cedência a uma fracção tradicionalista que se recusa a adaptar-se.
Talvez se veja aqui um sinal de mau agoiro para quem deseja uma Igreja actual, no sentido de ter uma voz que se faz ouvir e é tida em conta como parceiro credível.

Mas eu nem percebo nada disto... fui.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Lena

Achar uma liberalização de uma Missa um retrocesso não é lógico.

Permitir que o os fieis soliciem a Padres que rezem a Missa Tridentina é um grande avanço. Ninguém é obrigado a assistir.

Mas afinal quem tem medo da Missa?

Cristina

A expressão "assistir" diz tudo.

católica praticante

s7v7n,

Qual comparação?

Católica

Não te impressiones com a expressão "assistir"

Assistir é participar, e de que forma. Que o digam os Padres assistentes...

Vais ver que ainda te vais tornar numa católica amante da Missa de S Pio V.

Afinal a Missa de S Pio V forjou tantos Santos também não te fará mal nenhum.

Cristina

Ficamos a saber que o Espírito Santo, além de Paráclito e Consolador, também é ferreiro... ;-) Tem uma forja de santos...

Alef

Alef

Tiveste graça mas não nos percamos em questõezinhas menores.

Hojé é um dia especialmente feliz para a Igreja, em que se anuncia uma decisão aguardada por muitos e que pode vir a ser um passo importante para sarar uma ferida que estava aberta na Igreja.

Estava mesmo a pensar em organizar uma Missa de acção de graças.

Pensando melhor espero mais uns dias juntamos um grupo para organizar a celebração de uma Missa Tridentina.

Há tanto para fazer.

Uma lista de de Padres dispnoníveis para celebrar a Missa Tridentina uma lista de fieis interessados em assistir (ups... participar).

A primeira Missa deve ser especialmente cuidada. Trinta anos depois uma celebração de uma Missa Tridentina em Lisboa deve ser bem preparada.

É normal que as pessoas já não se lembrem e que haja uma preparação bem assistida (ups... bem participada).

Estou certa que também tu Alef terás interesse em assistir (ups... participar)

Cristina

Para quando a liturgia de Lima?

Em comunhão

Cristina:

Dizes: «Estava mesmo a pensar em organizar uma Missa de acção de graças.»

Que estranho... Para mim, todas as Eucaristias são de acção de graças.

Curiosa também é a possibilidade de organizar Missas...

Quanto ao «assistir», de facto, muitos dos fiéis nem sequer, em bom rigor, «assistiam» à Missa, pois rezavam o terço ou -- imagine-se! -- ouviam sermões, que se interrompiam no momento da consagração. Afinal, a campainha que se tocava logo ao «Sanctus», também servia para isso.

Ainda em relação ao «assistir», note-se que, ao contrário do que pareces sugerir, não se trata simplesmente de adoptar um vocabulário «politicamente correcto». De facto, o «Novus Ordo» sublinha a linha participativa da liturgia, que é simultaneamente acção de Cristo e acção da Igreja dos fiéis, coisa que está muito ausente na Liturgia Tridentina. Nesta a Missa é mais «função» eclesiástica que eclesial.

Da minha parte, não tenho especial interesse em assistir à Missa Tridentina. Não pelo Latim: o «Novus Ordo» tem como língua primeira o Latim e já estive em missas do «Novus Ordo» celebradas parcialmente nessa língua. Não por ser de costas para o povo: também se pode celebrar o «Novus Ordo» de costas para o povo. Para além das objecções especificamente litúrgicas (formalismo, leccionário, epiclese, sobreposição de rubricas, etc.), é sobretudo pela carga eclesiológica negativa (e ideológica) que se lhe associou desde 1969. Insistir no rito tridentino significa, na maior parte dos casos, não o simples voltar à Liturgia tridentina, mas sim o negar a legitimidade do Concílio Vaticano II. Sempre disse e mantenho que a questão não é meramente litúrgica, mas teológica e, particularmente, eclesiológica.

Por isso será muito interessante estar atentos às «cenas dos próximos capítulos».

Alef

Alef

Não compreendo a tua estranheza.

Para mim também todas as Missas são de acção de graças. Por isso mesmo é que estou a pensar em organizar uma exactamente por isso "acção de graças".

Achas curioso organizar uma Missa??? Já organizei tantas... O meu casamento, o baptizados dos meus filhos. Tratei de tudo, convidei o Padre, preparei os Missais, tratei das flores, escolhi as musicas, do coro, tudo. É isto que chamo organizar uma Missa e é isso que quero fazer.


Essa dos fieis não assistirem e rezarem o terço já está ultrapassada há muito.

Alias na liberalização do rito tem essa vantagem. Quem aderir vai com interesse sério e ponderado e logo participa com muito interesse estou certa.

Finalmente lá vem a mesma cantiga da carga anti-concílio da Missa Tridentina.

Por Amor de Deus se assim fosse o Papa nunca daria um Motu Proprio. Estamos no século XXI e a geração que hoje reclama a liberalização da Missa Trindentina nada tem a ver com velhinhos nostalgicos.

Abram o vosso coração e participem, vão ver que não se arrependem.

Cristina

Bravo, Cristina.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Cristina:

Oxalá tenhas/tivesses razão. O que vejo na Internet, contudo, é que a esmagadora maioria dos que pedem o regresso do rito tridentino ataca de uma ou outra forma o Concílio Vaticano II. E muitos desses são os mesmos que demonizam o «Novus Ordo». Basta ver a blogosfera tradicionalista de língua portuguesa.

Há, no entanto, coisas muito curiosas a observar:

- Irão os lefebvrianos reconciliar-se com a Igreja Católica com esta mudança? Suspeito que não.

- Irá o regresso ao rito tridentino significar o regresso ao calendário litúrgico (incluindo o Santoral) pré-conciliar? Espero que não.

- Estender-se-á o rito tridentino à celebração de todos os sacramentos, incluindo a Ordem, e com a terminologia pré-Conciliar?

Finalmente, não me parece muito elegante que classifiques o que escrevi como «a mesma cantiga da carga anti-concílio da Missa Tridentina». Em primeiro lugar, é uma forma «ad hominem» inaceitável; em segundo lugar, não é a Missa Tridentina que é anti-Concílio, mas o uso que muitos fazem da questão litúrgica como arma de arremesso contra o Concílio. Será bom manter uma certa elevação no nível da conversa.

Alef

Ola a todos
Na Eucaristia, não assistimos, não participamos, CELEBRAMOS.

Já agora a Missa Tridentina vem com legendas ou vai haver um curso rapido de Latim para o pessoal responder? E a Homilia vai ser também em Latim???


Cumprimentos

Sérgio Lopes

P.S. Ja tou a ver essas Paroquias progressistas, em vez do Karaoke vamos ter as legendas a passar:):):)