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Re: Infalibilidade papal e definições "ex cathedra"
Escrito por: Diogo Taveira (IP registado)
Data: 17 de August de 2007 19:57

Leigo_XXI,

Embora muito do que disseste tenha já sido contestado por outros foristas, creio que se deve reiterar isto:

Cada sacerdote é um alter Cristo. E o Papa, tal como os Bispos e os Padres, é sacerdote.

Quando dizes que o Vaticano, como Estado, é desnecessário, afirmas que um barco pode navegar sem casco. O Vaticano é um espaço de garante da independência do Pontífice e de todos os membros que, no centro da Igreja, servem como o seu mecanismo e coração.

Em relação à opulência: o Papa veste coisas que têm muitos, muitos anos. Quase todas elas, OFERTAS. É de muito mau tom rejeitar uma prenda. Lembram-se de João Paulo II ter vendido o Ferrari que a marca lhe ofereceu? Não foi muito bonito, além de que não acabou com a fome no mundo.

Essa informação dos 2000€ parece-me falsa. Sei que um fato de cardeal completo (tanto normal como coral) custa perto de 5000€. Como é possível 2000€ para os sapatos????

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Re: Infalibilidade papal e definições "ex cathedra"
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 18 de August de 2007 00:50

Luís, não percebo porque dizes isso. O teu post foi muito agressivo, e estava com medo que o leigo te respondesse à letra. Foi só isso. Eu estou sempre calmo ;)

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: Infalibilidade papal e definições "ex cathedra"
Escrito por: lopessergio (IP registado)
Data: 18 de August de 2007 03:01

Ola a todos

Duas coisas me chamaram a atenção nos ultimos posts: 1º Infalibilidade, 2º Politica.

Quanto ao primeiro chamo a atenção que quando o Papa chama a si a Infalibilidade fa-lo em comunhão com o colegio Episcopal, não o faz por mero gosto ou vontade discricionaria. Fa-lo também em questões de Fé e não de disciplina, Moral, ou liturgia.
No entanto as suas palavras chegam a todo o mundo, a sua opinião é ouvida por muitos milhões, catolicos ou outros, calar-se é que é grave.

Quanto á Politica, meus amigos o vaticano existe por represntar uma fatia muito grande da população mundial que tem como referencia a mesma fé, os ortodoxos não teem uma sede porque cada Patriarca vive e tem disciplina popria para os seus patriarcados, cada Igreja protestante é "independente", no entanto começam a unir-se em lobbys...
A riqueza do vaticano é patrimonio mundial, sei que cada um de nós gostava de ter um pedaço da Capela Sistina em casa, mas assim não seria tão bela e não podia ser admirada, creio que este é um falso problema... dizer que os sapatos do papa custam x ou Z não me preocupa (se calhar ate foi um costureiro famoso que lhos ofereceu para fazer marketing).
Bem quanto a andar no meio do povo, o Papa João paulo II tentou e tentaram mata-lo 2 vezes, acho que era um pouco chato andarmos sempre em conclaves porque o papa achou interessante percorrer as ruas de Roma ou do Porto ou de Teerão.

Cumprimentos

Sérgio Lopes

Re: Infalibilidade papal e definições "ex cathedra"
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 07 de November de 2007 15:23

Encontrei esta citação como sendo da autoria do Cardeal Ratzinger, agora o Papa Bento XVI. Como não foram dadas referências bibliográficas nada sei da sua veracidade. Assim venho perguntar se alguém me sabe dizer se estas afirmações são verdadeiras.

Citação:
«Doutra parte, é possível e até necessário criticar os pronunciamentos do Papa, se não estiverem suficientemente baseados na Escritura e no Credo, ou seja, na Fé da Igreja universal. Onde não houver, nem a unanimidade da Igreja universal, nem o claro testemunho das fontes, não pode também haver uma definição que obrigue a crer. Faltando as condições, poder-se-á também suspeitar da legitimidade de um pronunciamento papal».

Cassima

Re: Infalibilidade papal e definições "ex cathedra"
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 07 de November de 2007 15:35

Cassima

Vê esta página que contém referências que não pude verificar:

[www.montfort.org.br]

pontosvista

Re: Infalibilidade papal e definições "ex cathedra"
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 07 de November de 2007 15:51

Obrigada, pontosvista

As citações são iguais. Segundo o link essas palavras são retiradas de:

Joseph Ratzinger, Das Neue Volk Gottes - Enwürfe zur Ekkleseologie, Düsseldorf: Patmos-Verlag, 1969, trad. br. por Clemente Raphael Mahl: O Novo Povo de Deus, São Paulo: Paulinas, 1974, p. 140.

Alguém sabe o contexto em que elas foram pronunciadas?

Cassima

Re: Infalibilidade papal e definições "ex cathedra"
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 11 de December de 2007 00:11

Lembrem que no inicio do cristianismo,Paulo contestou Pedro...e assim o cristianismo se expandiu...

Re: Infalibilidade papal e definições "ex cathedra"
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 11 de December de 2007 11:02

E fez bem. Apesar de ter uma antiga "antipatia" por S. Paulo, acho que foi uma das figuras mais importantes na Igreja. Por exemplo, fez bem em criticar o demasiado apego às tradições, nomeadamente quando defendeu que os cristãos de origem gentia não necessitavam de ser circuncidados.

Cassima

Re: Infalibilidade papal e definições "ex cathedra"
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 11 de December de 2007 21:49

Como não se apaixonar por um irmão que nos deixou lindas cartas e um belo testemunho de mudança ao encontrar com o Ressuscitado. 1COR 13 é a coisa mais linda que já li.
Como ter antipatia pelo que trabalhou mais que os outros ( 1Cor15,10;2Cor 11,5)
Como ter antipatia por quem nos tirou debaixo do jugo da lei judaica (Gl 1,7;2,4;6.12s).

Apesar de resistir a Pedro numa determinada questão Gl2,11-14 sempre respeitou a autoridade dos verdadeiros apóstolos.
Ele mesmo não conhecendo Jesus de Nazaré, viu Cristo 1Cor9,1;15,8.
Nada poderia ser mais identificado com nossa realidade... tenha simpatia pelo nosso Apóstolo.
chris

Re: Infalibilidade papal e definições "ex cathedra"
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 12 de December de 2007 12:22

Ora Chris :)

Se reparaste bem, eu escrevi antipatia entre aspas e reconheci a importância de S. Paulo e da sua obra.

Acontece que na adolescência, ainda sem ter o discernimento para ler os textos situados no seu contexto cultural e temporal, embirrei com as seguintes expressões de S. Paulo (entre outras semelhantes):

"Esposas, sede submissas aos maridos, como convém no Senhor."

"21*Submetei-vos uns aos outros, no respeito que tendes a Cristo: 22as mulheres, aos seus maridos como ao Senhor, 23porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da Igreja - Ele, o salvador do Corpo. 24Ora, como a Igreja se submete a Cristo, assim as mulheres, aos maridos, em tudo."

"O homem não deve cobrir a cabeça, porque é imagem e glória de Deus; mas a mulher é glória do homem. 8Pois não foi o homem que foi tirado da mulher, mas a mulher do homem. 9E o homem não foi criado para a mulher, mas a mulher para o homem."

"11*A mulher receba a instrução em silêncio, com toda a submissão. 12Não permito à mulher que ensine, nem que exerça domínio sobre o homem, mas que se mantenha em silêncio."

Abraços

Cassima

Re: Infalibilidade papal e definições "ex cathedra"
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 12 de December de 2007 18:04

Claro, adolescencia !

Olhar a história com os óculos de hoje não dá certo mesmo, né?
Imagine que Santa Maria Madalena sentou aos pés do Mestre e viu o Senhor?
Como Paulo e os outros lidaram com isso ?Como eles iam aceitar isso ?

Re: Infalibilidade papal e definições "ex cathedra"
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 12 de December de 2007 21:54

O triste nisso é que há igrejas que pegam nesses versículos e pregam a subserviência da mulher nos dias de hoje, na nossa sociedade.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Infalibilidade papal e definições "ex cathedra"
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 13 de December de 2007 10:39

Só fundamentalistas é que poderão levar a sério essas frases sem ter em conta o contexto.

A salvação não está dependente da submissão das mulheres, e a salvação é a verdade que se deve tirar da Bíblia - como visto noutro tópico.

Cassima

Re: Infalibilidade papal e definições "ex cathedra"
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 13 de December de 2007 14:36

O contexto do poder na dooutrina cristã, o poder é um serviço, o maior é o servo de todos.

Re: Infalibilidade papal e definições "ex cathedra"
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 13 de December de 2007 14:55

Camilo,

Eu escrevi:
"Só fundamentalistas é que poderão levar a sério essas frases sem ter em conta o contexto."

e tu dizes:
"O contexto do poder na dooutrina cristã, o poder é um serviço, o maior é o servo de todos."

Estás a dizer que S. Paulo defendeu a submissão da mulher porque o menor de todos será o maior no Reino do Céu?!! Não me parece... Porque a regra de se pôr ao serviço dos outros não tem atribuição de sexo. Aplica-se a todos, homens e mulheres. E não tem de implicar submissão a ninguém...

Cassima

Re: Infalibilidade papal e definições "ex cathedra"
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 13 de December de 2007 16:16

Penso que o camilo se referia a Jesus.

Mesmo assim, lá por Jesus ser considerado servo e Senhor, nada justifica a aplicação das palavras de S Paulo nos dias de hoje.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Infalibilidade papal e definições "ex cathedra"
Escrito por: Tozé Monteiro (IP registado)
Data: 13 de December de 2007 18:22

Queria então o Camilo dizer que Jesus devia ser submisso a todos nós e às mulheres em particular?

Re: Infalibilidade papal e definições "ex cathedra"
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 13 de December de 2007 19:59

hehehe
Tozé

penso que ser servo não implica submissão física tipo escravatura, nem negação da vontade. São vcs que falam tanto em espiritualidade, deve ser esse o sentido da servidão. Servir a um só Deus através de um bom serviço espiritual a toda a humanidade e não a um grupo particular.

Confundir isso com relações sociais de poder podia ser lógico naqueles tempos, mas hoje seria absurdo.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

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