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As palavras e os conteúdos
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 22 de May de 2007 17:29

Dá-me a sensação de que falamos, muitas vezes, sem verificar o verdadeiro sentido das coisas, apenas porque a frase é sonante, até rima ou anda na moda.

Vem isto a propósito de uma frase que ouvi na missa um dia destes e, tenho ideia, já a vi escrita neste fórum:
"Quem não vive para servir, não serve para viver!"

Faz-me espécie esta frase! E no entanto ouve-se a pessoas de bem, a pessoas normalíssimas, sem o menor intuito de mal.

Eu vejo nesta frase uma grande falta de caridade: então quem vive sem ter na ideia servir os outros já não presta? Não tem utilidade?! Pode não ser modelo de amor cristão, mas será assim tão mau?! Aliás, entre nós, quem é que verdadeiramente vive para servir?!

A frase ressoa, brinca com as palavras (vive-servir; serve-viver) e no entanto acho-a pouco feliz.

Cassima

Re: As palavras e os conteúdos
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 22 de May de 2007 17:49

Cassima


Quem colocou essa frase fui eu...é uma fase que ouvi a Leonard Boff.

Não acredito que nunca tivesses servido alguém...ainda ontem eu vi um senhor a ajudar a calçar um idoso doente. Acho que todos já algum dia serviram alguém. E uma frase grande que pode aparecer em pequenas coisas. Se não serviste ainda, começa a servir...
No domigo fui visitar idosos a um lar...isto é servir.


Rita*

Re: As palavras e os conteúdos
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 22 de May de 2007 17:54

Olá Rita

Claro que todos já devemos ter feito a nossa quota de boas acções e espero que todos façamos muitas mais. A questão é que, segundo a frase, quem não o faz, não merece viver ("não serve para viver").

Um abraço

Cassima

Re: As palavras e os conteúdos
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 22 de May de 2007 18:39

Gosto de gente assim


Gosto de gente com a cabeça no lugar, de conteúdo interno, idealismo
nos olhos e dois pés no chão da realidade.
Gosto de gente que ri, chora, se emociona com uma simples carta, um
telefonema, uma canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto
de carinho, um abraço, um afago.

Gente que ama e curte saudades, gosta de amigos, cultiva flores, ama
os animais, admira paisagens, poeira e escuta.
Gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir
ternuras, compartilhar vivências e dar espaço para as emoções dentro
de si, emoções que fluem naturalmente de dentro do seu ser!
Gente que gosta de fazer coisas que gosta, sem fugir de compromissos
difíceis e inadiáveis.
Gente que colhe, orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e
quer sempre aprender, mesmo que seja com uma criança, com um pobre,
com um analfabeto.
Gente de coração desarmado, sem ódio e preconceitos baratos, com
muito amor dentro de si.
Gente que erra e reconhece, cai e se levanta, apanha e assimila os
golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentora suas lágrimas
e sofrimentos.

Gosto muito de gente assim... e desconfio que é deste tipo de gente
que Deus também gosta!

Gosto de você!


Rita*

Re: As palavras e os conteúdos
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 23 de May de 2007 09:34

Bonito poema.

De quem é?

Cassima

Re: As palavras e os conteúdos
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 23 de May de 2007 15:16

Cassima

Apareceu na minha caixa de correio, chegou do Brasil, sem autor!

Re: As palavras e os conteúdos
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 23 de May de 2007 15:41

Cassima:

Googlando um pouco, vê-se que em vários blogues esse texto aparece como sendo de Arthur da Tavola. Não sei se é verdade. Às vezes a Net é um grande instrumento de multiplicação de erros...

Alef

Re: As palavras e os conteúdos
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 23 de May de 2007 15:46

O Artur da Távola Redonda? :))

Obrigada Alef.

E concordo com essa da net: pesquisei a tal frase de que não gosto e obtive vários autores: desconhecido, Madre Teresa de Calcutá, Abraham Lincoln...

Cassima

Re: As palavras e os conteúdos
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 23 de May de 2007 16:49

TALVEZ...

Talvez eu venha a envelhecer rápido demais.
Mas lutarei para que cada dia tenha valido a pena.
Talvez eu sofra inúmeras desilusões no decorrer de minha vida. Mas
farei que elas percam a importância diante dos gestos de amor que
encontrei.
Talvez eu não tenha forças para realizar todos os meus ideais. Mas
jamais irei me considerar um derrotado.
Talvez em algum instante eu sofra uma terrível queda. Mas não
ficarei por muito tempo olhando para o chão
Talvez um dia o sol deixe de brilhar. Mas então irei me banhar na
chuva.
Talvez um dia eu sofra alguma injustiça. Mas jamais irei assumir o
papel de vítima.
Talvez eu tenha que enfrentar alguns inimigos. Mas terei humildade
para aceitar as mãos que se estenderão em minha direção.
Talvez numa dessas noites frias, eu derrame muitas lágrimas. Mas não
terei vergonha por esse gesto.
Talvez eu seja enganado inúmeras vezes. Mas não deixarei de
acreditar que em algum lugar alguém merece a minha confiança.
Talvez com o tempo eu perceba que cometi grandes erros. Mas não
desistirei de continuar trilhando meu caminho.
Talvez com o decorrer dos anos eu perca grandes amizades. Mas irei
aprender que aqueles que realmente são meus verdadeiros amigos nunca
estarão perdidos.
Talvez algumas pessoas queiram o meu mal. Mas irei continuar
plantando a semente da fraternidade por onde passar.
Talvez eu fique triste ao concluir que
não consigo seguir o ritmo da música.
Mas então, farei que a música siga o compasso dos meus passos.
Talvez eu nunca consiga enxergar um arco-íris. Mas aprenderei a
desenhar um, nem que seja dentro do meu coração.
Talvez hoje eu me sinta fraco. Mas amanhã irei recomeçar, nem que
seja de uma maneira diferente.
Talvez eu não aprenda todas as lições necessárias.
Mas terei a consciência que os verdadeiros ensinamentos já
estão gravados em minha alma.
Talvez eu me deprima por não ser capaz de saber a letra daquela
música. Mas ficarei feliz com as outras capacidades que possuo.
Talvez eu não tenha motivos para grandes comemorações. Mas não
deixarei de me alegrar com as pequenas conquistas.
Talvez a vontade de abandonar tudo
torne-se a minha companheira.
Mas ao invés de fugir, irei correr atrás do que almejo.

Talvez eu não seja exatamente quem gostaria de ser. Mas passarei a
admirar quem sou. Porque no final saberei que, mesmo com incontáveis
dúvidas, eu sou capaz de construir uma vida melhor.
E se ainda não me convenci disso, é porque como diz aquele
ditado: "ainda não chegou o fim"
Porque no final não haverá nenhum "talvez"
e sim a certeza de que a minha vida valeu a pena
e eu fiz o melhor que podia."



Autor: Aristóteles Onassis


Por Rita*



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