Um dos tiques dos Catolicos ditos progressistas é a sua desconfiança metódica à Missa de S Pio V.


Estão sempre a ver qualquer defnsor da Missa Tridentina como um Católico - Anti concilio, um Lefrevista, ou mesma Sedevacantista.

Um fascista intolerante, extremista e agressivo.

Têm muita dificuldade em compreender que um Cristão tolerante que estuda eo Concilio possa ter um gosto especial pela Missa de S Pio V e queira promover a sua divulgação.

Cristina

Cristina,

Por favor, define tradicionalista e modernista.

Em comunhão

Como é bom de ver nas postas do topico Tiques "Tradiconalistas", um dos tiques "Modernistas". É a pouca tolerancia que os mesmos têm em relação à Missa de S Pio V.

A tolerancia com "experiencias" de vários tipos contrasta com pouca abertura em relação à "experiencia da tradição".

É de facto um paradoxo. Os catolicos progressistas apresentam-se como tolerantes da diferença mas dentro de casa são de uma intolerancia incrível.

Não se percebe. Parece que têm medo da adesão à Missa Tridentina.

Cristina

Cara Cristina,

Não sei se me hei-de incluir nos "modernistas" ou nos "tradicionalistas" mas talvez me possa ajudar!

Como já comentei noutro tópico «o Concílio Vaticano II, na sua Constituição Sacrosantum Concilium (Constituição sobre a Sagrada Liturgia), no seu número 36, parágrafo 1 diz claramente: " Deve conservar-se o uso do Latim nos Ritos Latinos, salvo o direito particular". O que faz, logo no seu parágrafo 2, é dar "à língua vernácula um lugar mais amplo"». Assim, a adopção do rito Tridentino em nada contraria o Concílio Vaticano II, não será assim? Colocar-me-ia do lado dos "tradicionalistas.

Contudo vem a parte mais prática do meu eu, que me colocaria do lado dos "modernistas". Na verdade, como já disse noutro tópico, creio que liberalizar a Missa Tridentina pode levantar alguns problemas.

Como a Cristina disse hoje as pessoas têm mais opções quando escolhem as paróquias onde ir, têm um grande leque de horários... contudo verifica-se isso nas nossas cidades, não nas nossas aldeias (pense-se nas crianças)!

Hoje a maioria dos sacerdotes pouco sabe latim (não mais do que eu que o estudei no ensino secundário)... seria mais um problema!

Outros sacerdotes, ditos da "velha guarda", saudosistas da Missa de S. Pio V, provavelmente escolheriam este rito para todas as suas missas... isto não afastará os fieis (pense-se de novo nas crianças)?

Será que a opinião pública pouco esclerecida dos moldes em que se poderá adoptar (já hoje) o rito tridentino, não verá como um aspecto retrógado e motivo de rejeição?

Sei que o levantamento de entraves às celebrações tridentinas, como é vontade de SS Bento XVI, está um pouco longe, contudo são algumas questões que me coloco e que lanço, esperando que sejam utéis para o debate!

Se em todas as paróquias se conseguir conciliar os dois ritos, óptimo!

Com humildade

Gustavo

Será a missa liberalizada apenas por vontade dos padres ou por vontade de algumas/bastantes pessoas? De qualquer maneira, nunca um padre deve abolir todas as missas que dá na paróquias, pela missa tridentina. Isso seria muito mau. Claro que afastaria as pessoas da Igreja. Nem todos gostam e há que respeitar.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Nas grandes cidades as pessoas já escolhem as paróquias pelos tipos de missas. Se houvesses umas quantas que tivessem missas tridentinas isso não prejudicaria ninguém.

pontosvista

Ora aí está... nas cidades!

Temos que admitir que a liberalização pode ser um risco. É necessário cuidado na hora de liberalizar porque nem todos os sacerdotes são iguais e as realidades das paróquias são diferentes!

Com humildade

Gustavo

Estamos com adeptos da liberalização da Missa Tridentina.

É bom sinal. Muito sinal. Vou começar a afinar o orgão e o meu latim


Cristina

Cristina,

Podias ter afinado o orgão há muito mais tempo. Eu vou há missa todos os domingos com orgão de tubos a dar com força. E não é só na minha paróquia. Nunca vi uma paróquia que seja que tenha um organista.

Quanto ao latim também já podias ter treinado anes. Muitos domingos tenho eu cantado em latim e durante dois anos também rezava algumas coisas em Latim. Também já tive em pelo menos 5 missas celebradas em latim.

O engraçado é que foi sempre com o novus-ordo.

Repara que eu não sou contra a liberalização, só que os argumentos que tu apresentas são de cariz pessoal, de tendência e gosto.

Será que me aconcelhas a lutar pela liberalização da Liturgia de Lima ou que se comece a celebrar como em Taizé quando um padre quisere e bem lhe apetecer?

Em comunhão

Correcção:
Será a missa liberalizada apenas por vontade dos padres ou por vontade de algumas/bastantes pessoas?

Deverá ser:

Será a missa efectuada, depois de liberalizada, apenas por vontade dos padres ou por vontade de algumas/bastantes pessoas?

Caros amigos, depois de falar com o Tilleul e Alef, e de procurar as palavras certas, porque não estava a encontrar uma maneira de me exprimir correctamente sobre esta minha preferência, penso que poderei concluir que será uma preferência pessoal como se tem dito. Visto que não andamos aqui a querer abolir a missa nova, acho que o que fica é apenas a preferência pessoal. E quanto a isso penso que ninguém tem nada a dizer. Se nos sentimos melhor numa missa tridentina, vamos então. Se nos sentimos melhor numa missa do Novo Ordus, vamos a essa. Devemos é fazer as coisa sempre com o coração para Deus, e não estar na missa como se fosse um martírio. Agora não tenho mais tempo. Fiquem bem.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho