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O que é, afinal, um anti-Cristo?
Escrito por: Ana Amorim (IP registado)
Data: 18 de March de 2003 16:06

Com a guerra no Iraque prestes a começar, onde, decerto, vão morrer muitíssimos inocentes, é uma pergunta que me assola e inquieta.

Não será um anti-Cristo aquele que, para assegurar a glória militar e económica do seu império, se lembra de fazer guerras em certos pontos do planeta (aqueles que mais interessam) e matar milhares de inocentes?
Continua-se a matar em nome de Deus...


Uma tristeza...


Anna

Re: O que é, afinal, um anti-Cristo?
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 18 de March de 2003 21:21

Ana,

Acho que desta vez não se vai matar em nome de Deus, mas sim do petróleo, do poder geo-estratégico, dos dólares, etc., ...

Há cerca de um ano e meio atrás, o mundo acordava chocado com a morte de três mil e trezentos nova-iorquinos. Hoje, estamos preparados (ou não) psicologicamente para assistar a dez vezes mais vítimas, embora desta vez, iraquianos, e parece o facto mais normal do mundo. Aliás, até parece não poder ser de outra forma.

Sem palavras...
Luis

Re: O que é, afinal, um anti-Cristo?
Escrito por: Susete Gonzaga (IP registado)
Data: 18 de March de 2003 21:21

Será George W. Bush demasiado cristão? Ou não o será suficientemente? - Debate sobre o papel da religião na política externa dos Estados Unidos da América
2003-03-18 21:16:43

WASHINGTON, D.C., 15 de Março de 2003 (Zenith.org) – Os Estados Unidos são governados por um perigoso fanático religioso. É assim que muitos colunistas de opinião, americanos ou estrangeiros, estão a descrever o presidente George W. Bush.

Para Georgie Anne Geyer, que escreve para o Chicago Tribune, num artigo datado de 7 de Março último, a intenção do presidente de invadir o Iraque “baseia-se principalmente numa obsessão religiosa e visões de grandiosidade pessoal”.
“O presidente dos Estados Unidos da América”, alegava ela, “vê-se a si próprio como parte do plano divino de Deus”.
A revista Newsweek dedicou a capa do seu número de 10 de Março último à religiosidade de Bush. E num artigo de opinião separado, Martin E. Marty reconheceu que “poucos duvidam que Bush seja sincero na sua fé”, mas mostrou-se inquieto com a “evidente convicção” do presidente “de que está a fazer a vontade de Deus”.

Do mesmo modo, Jackson Lears, num artigo de opinião publicado a 11 de Março no New York Times, se mostrava preocupado que a certeza de Bush de estar a concretizar a “intenção divina” possa levá-lo a perigosas simplificações e o faça “derrapar para a auto-rectidão”. Tal como Lears o vê na Casa Branca, “a fé na Providência liberta-nos da necessidade de considerarmos o papel do acaso num conflito armado, o menos previsível dos assuntos humanos. Entre a vontade divina e a capacidade tecnológica americana, temos tudo sob controlo”.
No Times, de Londres, do passado dia 1 de Março, Stephen Plant escrevia: “Os apoiantes de Bush herdaram a ideia do destino manifesto. Para eles a guerra contra o Iraque não é por causa do petróleo, mas sim o próximo encontro da América com a Salvação”.

Estas e outras críticas semelhantes não têm ficado sem resposta, mesmo da parte dos adversários de Bush. Na edição de 18 de Fevereiro do New York Post, E. J. Dionne notava que não tem quaisquer problemas em criticar o presidente. Mas acrescentava: “ Poderemos, por favor, parar de fingir que as regulares invocações de Bush do Todo-poderoso fazem dele um tipo de estranho fanático religioso? Neste aspecto, ele é muito mais tipicamente presidencial do que o pintam, especialmente os nossos amigos do estrangeiro”.

Num comentário publicado pela Business Week On-line, Stan Crock admitia que não estava sempre de acordo com a utilização, pelo presidente, de uma linguagem religiosa, mas discordava que o fanatismo religioso estivesse por detrás da estratégia da Casa Branca. Um dos principais estrategas da administração para o Iraque, observou, é o Sub--secretário da Defesa, Paul Wolfowitz, um judeu. E o Secretário da Defesa Donald Rumsfeld não está “a falar em várias línguas quando fala com o General Tommy Franks sobre os planos de guerra”.
Fred Barnes, no número de 17 Março da Weekly Standard, explicou que enquanto Bush invoca Deus, evita falar de Jesus Cristo, e clama pela tolerância de todas as religiões. “Os seus comentários têm-se confinado a quatro áreas específicas: o conforto das pessoas em sofrimento, a citação da capacidade da fé de melhorar a vida das pessoas, o comentário sobre os misteriosos caminhos da providência e a menção à preocupação de Deus com a Humanidade”.

Mapa da arte de governar

No entanto, alguns comentários defendem que Bush está a abrir um perigoso precedente ao permitir que a sua fé influencie a política externa. Mas ainda que os princípios cristãos estejam por detrás das suas decisões, isto não seria nada de novo para o país.

A religião e a política externa, de facto, há muito que se encontram ligadas nos Estados Unidos, nota Leo P. Ribuffo, numa colecção de ensaios, “A Influência da Fé: Grupos Religiosos e Política Externa dos Estados Unidos”, editada por Elliott Abrams e publicada em 2001. Ribuffo, um professor de história na Universidade George Washington, explicou que os debates sobre política externa durante o século XIX incluíam temas religiosos, tais como o desejo de espalhar a Cristandade e os receios de indevida influência Católica.
Em 1898, o presidente William McKinley disse ao Congresso que a intervenção em Cuba preencheriam as aspirações americanas “como um povo cristão, amante da paz” citou Ribuffo. Durante a I Guerra Mundial, um par de Presbiterianos proeminentes – o presidente Woodrow Wilson e o Secretário de Estado William Jennings Bryan – estavam “convencidos que os Estados Unidos tinham uma missão especial no mundo” salienta o ensaio.

A religião continuou a desempenhar um papel na política externa americana durante a II Guerra Mundial e mesmo para além disso. No entanto, Ribuffo crê que a religião tem uma influência indirecta, e não determinante, na política externa.
Num outro ensaio, o professor de Harvard Samuel Huntington afirma que “a política e a religião não podem ser separadas”. Salienta a grande ligação entre a Cristandade e a democracia. Em muitos países cristãos e não-cristãos, observa, a religião é central para uma identidade nacional, em ambas as formas, positiva e negativa.

A sabedoria convencional em décadas passadas defendia que a política externa americana deveria evitar a ligação com a religião, observou Mark Amstutz, professor de ciência política na Faculdade de Wheaton. Mas a religião e as instituições religiosas ainda desempenham um papel vital na vida das pessoas. As Igrejas e as organizações baseadas na Fé também têm um papel, se bem que indirecto, na política externa, conclui Amstutz. Através da oferta de perspectivas éticas e de valores morais, as Igrejas e as organizações religiosas podem ajudar a formular um “mapa” da política externa, defende Amstutz.

Uma anterior colectânea de ensaios, publicada em 1994, concordava que fundamentar a política externa dos Estados Unidos em bases puramente materiais e seculares, enquanto se ignora a importância que a religião tem em muitos países, é um grande erro. Em “Religião, a Dimensão Perdida do Estadismo”, especialistas como Edward Luttwak e Barry Rubin apelaram a uma maior apreciação do papel dos factores religiosos por parte daqueles que são responsáveis pela determinação da política externa.

Dizer que o presidente Bush está motivado em parte pela sua Fé não significa que ele esteja a prosseguir com uma política ditada pelas igrejas. O presidente professa o culto da Igreja Metodista. Mas, na opinião do Bispo Melvin Talbert, o principal representante ecuménico dos Metodistas Unidos, expressada numa entrevista publicada pela Newsweek on-line, a 7 de Março último, “é para nós claro que ele não está a seguir os ensinamentos da sua própria igreja, ou os ensinamentos das igrejas que acreditam na teoria da ‘guerra justa’”.

Nem as crenças religiosas de Bush significam que os cristãos tenham necessariamente que concordar com a sua estratégia política. O antigo presidente Jimmy Carter, bem conhecido pela sua invocação dos princípios cristãos quando estava no poder, expressou o seu forte desacordo com a actual política americana no que se refere ao Iraque, num artigo publicado pelo New York Times de 9 de Março.
Paradoxalmente, a política de Bush sobre o Iraque tem sido fortemente criticada por ignorar princípios morais, enquanto, ao mesmo tempo, comentadores seculares o atacam por ser um fanático religioso.

Observadores externos apenas podem especular quanto ao peso que a religião possui nas decisões do presidente. O que é claro é que ele descobre na sua fé uma fonte de conforto e força pessoal e moral, juntamente com uma série de princípios que ajudam a guiar as suas acções. Outras considerações – políticas, económicas, militares, etc. – também desempenham um papel nas tomadas de decisão, evidentemente.

Defender que um político deveria decidir as suas políticas num vácuo religioso e moral é ignorar as há muito estabelecidas tradições americanas dos seus presidentes e líderes políticos que têm frequentemente utilizado uma linguagem religiosa.

Além disso, procurar negar a legitimidade do envolvimento político de um cristão devido às suas convicções sobre o bem comum é uma forma de “secularismo intolerante”, observa a nota doutrinal sobre política e religião, recentemente publicada pela Congregação para a Doutrina da Fé, do Vaticano. A marginalização da Cristandade “ameaçaria as mais profundas fundações espirituais e culturais da civilização”, afirma-se aí.

Na sua mensagem para o corpo diplomático acreditado na Santa Sé, a 13 de Janeiro último, o Papa João Paulo II observou: “De facto, a indispensável competência profissional dos líderes políticos não poderá encontrar legitimidade a não ser que se encontre ligada a profundas convicções morais”. Muitos líderes cristãos – que pensam que a política americana para o Iraque necessita de uma maior influência religiosa, e não menor – devem concordar com este ponto de vista.

Re: O que é, afinal, um anti-Cristo?
Escrito por: Ana Amorim (IP registado)
Data: 19 de March de 2003 09:09

Mas eles estão sempre com o "God bless America" na boca!


Malditos!


E depois matam quem não concorda com eles!

A minha vontade era de lhes fazer um embargo tal, que nunca mais recuperassem a economia! Tudo o que seja produto made in USA, ou de empresa multinacional norte-americana, é não comprar!


Anna

Re: O que é, afinal, um anti-Cristo?
Escrito por: Ana Amorim (IP registado)
Data: 19 de March de 2003 09:29

Geralmente não é o que se faz (um embargo comercial) quando não se concorda com determinada posição de um país?

Pois bem: graças à política externa dos EUA, têm sucumbido milhões de pessoas em todo o mundo. Intervir militarmente no Iraque para melhorar as condições de vida dos iraquianos é uma falsa questão: se nos lembrarmos, os EUA já intervieram em mais países com essa "desculpa" e, até hoje, as populações desses países continuam a viver na miséria.
Graças à morte de muitos, os EUA têm conseguido (com a passividade da Comunidade Internacional) construir um autêntico império que quanto mais tem, mais quer ter. E custe o que custar...
Infelizmente, quem vê estas coisas é logo acusado de anti-americanismo e de ter inveja do poderio desta "potência". Ninguém no seu perfeito juízo tem inveja de tamanho monstro. A não ser que também queira vitimar inocentes para lucrar com isso.

Se repararmos bem, o discurso de Bush é: "Não destruam os poços de petróleo(...), queremos um Iraque democrático(...)". O mais curioso disto tudo é que a Coreia do Norte, a Índia, a China, o Paquistão também têm armas de destruição maciça, os direitos humanos são constantemente violados e...aqui os EUA não estão para se chatear...pudera! Não há petróleo! Não nos podemos esquecer que o Iraque tem a segunda maior reserva de petróleo do Mundo e que os EUA consomem duas vezes o petróleo que produzem..penso que esteja tudo dito.
OS EUA fazem-me lembrar aqueles ricalhaços que engordam à custa dos pobres e que prometem depois a estes ajudá-los se estes os engordarem ainda mais. Acontece que eles continuam a engordar e os pobres continuam a servi-los sem benefício nenhum.

Re: O que é, afinal, um anti-Cristo?
Escrito por: cristina (IP registado)
Data: 19 de March de 2003 19:25

Ena ...de onde vem este anti-americanismo? Será do vaticano? Os catolicos andam muito indigandos com o Deus do presidente americano , mas ainda há pouco tempo matavam também em nome de Deus.Ouço todos oa padres com boca cheia de paz , mas que fazem eles pela Paz ? se fosse verdadeira vinham para a rua gritar e davam a vida pela paz pelo que acreditam. Deixem de conversa fiada ,. a situação não é nada facil de resolver. Muita gente já esqueceu que quem salvou a europa do hitler foi a américa e a inglaterra , que estão juntos. Os alemães estão a virar-se outra vez para o oriente , não lhes saiu a ideia de um grande imperio , queriam que todos estivessem contra a america mas não resultou , ainda bem que a europa esta assim divida não confio é nos alemães juntos com os paises do leste :) Calma , calma , a guerra hoje é feita com muito cuidado , as pessoas tem tempo de fugir , as armas são muito precisas , não é assim tanta escandaleira, a guerra agora é muito tecnologica e vão-se destruir é edificios muito importantes para o iraque como o das telecomunicações , isso só vai dar uma licção bem estudada no Iraque que terrorismo não é para se fazer mais. O fundamentalismo deles é que tem de terminar q não tem liberdade para nada nem sequer religiosa e matam-se assim num avião cheio de gente. Acho bem que os estados unidos mostrem um pouco a sua força e eles que aprendam a respeitar e n voltem aos ataques terroristas que tem dizimado milhares de inocentes , não se lembram desses? A politica internacional é muito complicada mas daí a fazer artigos como se tudo se tratasse de religião é ridiculo só pode vir de alguem que esta a aproveitar a guerra para fazer propagar as suas ideias e se fazer notar à conta do mal dos outros. Quem quer fama de bom que haja de acordo com a bondade , quem são os bons? são as organizações internacionais de gente que vai para lá ajudar os desalojados , o pp povo americano providencia ajuda humanitaria , só não pactua com terrorismos e acho muito bem . espero que as bombas sejam precisas e que não morram muitos inocentes. Vou fazer o que puder para ajudar todas as instituições que por lá vão andar : unicef , ami , onu , eta e tal . Isso sim é importante , que fazer para ajudar aquele povo? Agora condenar o Bush ? cuidado não é facil , se quisermos pensar com um pouco de razão e menos fundamentalismo religioso.
Tudo que foge de um espirito de temperança é de duvidar. Mas acredito que sim , que ele reze muito , pois a sua decisão deve ter sido bem dificil e demorou muito a toma-la e falou com muita gente , não tendo revelado assim tanta prepotência , dialogou muito e mesmo muito antes de atacar, não foi? Já esqueceram o tempo todo de diplomacia que os arabes sempre recusarem ? só aceitaram os soldados da paz sob ameaças , se calhar para ter tempo de esconder bem certas coisas que existiam e n deviam existir como bombas biologicas que os isrealitas tanto temem. Esperemos que nos tenhamos enganado e que essas bombas sejam fixão , porque com bombas biologicas até nós podemos vir a ser atingidos , os virus são bem mais perigosos que uma bombinha local. Vamos é rezar para que tudo corra com o menor numero de mortos possivel, só caiam uns bons predios e instalações militares.
cristina

Re: O que é, afinal, um anti-Cristo?
Escrito por: cristina (IP registado)
Data: 20 de March de 2003 09:34

Mas também não me agrada nada o poder que tem a America acho que neste momento está a tornar-se um grande perigo , podem ficar loucos em pouco tempo com tanto poder belico , poder politico e economico. Os americanos vão ganhar a guerra sem problemas e que tal mostramos à America que também deve ter muito cuidado e fazermos-lhe alguma guerra como ela costuma fazer :
embargo comercial!
Não compramos produtos americanos , vamos ver se ficam mais humildes , se calhar podiam ter esperado pela resolução da ONU.
Cristina

Re: O que é, afinal, um anti-Cristo?
Escrito por: Ana Amorim (IP registado)
Data: 20 de March de 2003 09:42

Não é anti-americanismo.
O facto de a Igreja ter cometido, ao longo de muitos séculos, muitos e horrendos crimes em nome de Deus, não justifica que agora, porque a América faz o mesmo, que nos temos de calar e consentir.
Também nada justifica que, se fomos "salvos" pela América na II Guerra Mundial, os apoiemos em todas as loucuras que perpretam contra a humanidade.
Se não concordo com uns, também não vou concordar com outros. Se há hipocrisia de um lado, também a há do outro.
Ninguém está a favor de Saddam Hussein, nem de outros iguais a ele, mas não podemos de forma alguma apoiar a América nas loucuras que anda a fazer e pelas quais não quer pagar (ou seja, não quer estar sujeita ao Tribunal Penal Internacional, não assina tratados de protecção ao meio-ambiente como o de Quioto, etc).
Infelizmente, a América pode, quer e manda e, como é a potência militar do momento (não nos podemos esquecer que é a América que detém os maiores arsenais de armamento) não temos outra alternativa senão dar-lhes o "amén" a tudo o que queiram fazer.

Eles não podem apontar o dedo a nenhum ditador abjecto: eles são-no igualmente, sendo que a única diferença reside no facto de um ditador ser autoritário no seu próprio país e os EUA quererem ser autoritários no resto do Mundo, pondo e dispondo conforme os seus interesses estratégicos e económicos. À custa disso, já terão morrido milhares de milhões de inocentes.

E depois admiram-se que morram 3000 inocentes no 11 de Setembro! Ninguém está a favor de Bin laden (ou de quem quer que seja que tenha sido autor dos atentados contra o WTC), mas temos de ter a lucidez de ver que a Política Externa dos EUA é a grande responsável por este tipo de situações. Apoiam Israel a ocupar terras que não são deles; no Chile, o sr Pinochet teve as portas abertas ao poder pela mãozinha da CIA; vitimaram milhares de inocentes no Vietname, na Coreia...quer dizer: o que é isto?!
Desenvolvem armas como a famosa MOAB, a mais potente do Mundo, sem que nenhum inspector da ONU lhes aponte o dedo; têm arsenal químico, nuclear e biológico...armas secretas disto e daquilo...
E depois do mal feito, vêm acom ajudas humanitárias! Por amor de Deus!!!
A questão não é por serem americanos: a hipocrisia não tem nacionalidades. A questão é que a América, por ser a maior potência mundial, não tem respeito por nenhum país, sobretudo por aqueles que possam ter alguma coisa que lhes interesse!


Anna

Re: O que é, afinal, um anti-Cristo?
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 24 de March de 2003 22:45

Anna,

Penso que anti-Cristo significará "inimigo de Cristo".

Terá sido "personificado" por Nero (sendo que 666 seria a soma do valor numérico das letras em hebraico KSR NRWN - César Nero).

De qualquer modo todo aquele que age contra a Paz será um anti-Cristo. Mesmo que alegue fazer a guerra em nome d'Ele o que é muito mais grave e que, para além do mais, é uma blasfémia.

Se achas que a carapuça serve ao "little georgie"...

João (JMA)

Re: O que é, afinal, um anti-Cristo?
Escrito por: Fábio Leandro. (IP registado)
Data: 01 de May de 2004 14:13

2. O Anticristo
a) Será um homem normal;
b) Será revestido de poderes malignos para execução das suas obras nefastas, nunca vistas;
c) Será satânicamente usado para fazer sinais maravilhosos, II Ts 2.9 e Apoc 13.3;
d) Será um ditador, Apoc 13.16-17;
e) Usará a religião para atingir seus objetivos, II Ts 2.4 e Ap 13.8-12;
f) Promoverá feroz perseguição, aos que não se submeterem, Apoc 13.7;
h) Seus nomes revelam quem ele é e o seu caráter:
Anticristo, Iníquo, Besta, Filho da Perdição, Homem do Pecado.
O anticristo terá um auto grau de capacidade
a) Na área religiosa, Apoc 13.8, 2 Tm 2.4;
b) Na área comercial, Apoc 13.16-17, Dn11;
c) Na área militar, Apoc 6.2 e 19.19;
d) Na área intelectual, Apoc 13.24 e Dn 8.23;
e) Na área política, Apoc 17.11,13 ,17;
f) Impressionará com a sua oratória, Dn 11.36.
O Anticristo e algumas de suas atividades
a) Fazer a vontade de Satanás;
b) Promover a expansão da apostasia e da impiedade;
c) Opor-se a Deus;
d) Controlar os exércitos e lavá-los ao Armagedom
e) Reinará por sete anos.

Se vc quer saber mais mande um e-mail pra mim e eu te mostrarei.

Re: O que é, afinal, um anti-Cristo?
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 03 de May de 2004 11:05

De médicos, loucos e anti-cristos, todos (provavelmente com raras excepções) temos um pouco.
Eu, por exemplo, discordo de que no grande banquete, para o qual todos foram convidados, se tenha lançado nas trevas exteriores o indivíduo que entrou sem a veste nupcial. Acho que seria mais razoável colocar guardas à entrada para avisarem os convidados de que o uso da veste nupcial era obrigatório.
Também discordo que se tenha amaldiçoado e feito secar a figueira que, fora de época, não tinha frutos- afinal, saber esperar é uma virtude.
Quanto ao número 666 acho que ele é símbolo do poder e do uniformismo: do poder que reduz todas as pessoas a uma condição pastosa e indiferenciada, alienada, massificada e obediente.
*=?.0
AOMSoares

Re: O que é, afinal, um anti-Cristo?
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 01 de November de 2006 20:48

Como se aproxima o Hallowen :
O ANTICRISTO segundo D. Estevão Bettencourt -
Não tem base bíblica , mas é figura devida a mal-entendidos.
Jesus lançou fora o Príncipe deste mundo ( Jo12,31).
A Fé cristã proclama Cristo Rei. Sto agostinho diz que Satanás é um cão acorrentado , que pode latir muito,mas só morde a quem chega perto dele. A Providência Divina pode conceder ao Maligno a autorização para tentar os homens em circunstâncias bem definidas e sempre em vista da consolidação da fidelidade da criatura humana a Deus. O apocalipse é muito enfático ao apresentar a vitória de Cristo sobre o poder da antiga Serpente, não deixando dúvida a respeito da supremacia do Senhor Jesus. Se o joio existe no campo do Senhor, existe porque o Patrão não quer arrancar, embora o possa arrancar( MT 13,24-30).



O Novo Testamento não conhece a noção de um indivíduo ou facção adversária de Cristo que mova a última e mais séria perseguição aos fiéis.



A palavra “ Anticristo” é exclusiva do vocabulário de São João, no qual significa todo aquele que nega a real encarnação do Verbo de Deus; o Apóstolo chega a falar de muitos anticristos.



Os textos bíblicos sobre o qual se apóia essa idéia de um “anticristo” , usam de muitas figuras literárias, entre os quais a personificação de conceitos abstratos e de realidades coletivas.



1- SINÓTICOS : não há um indivíduo único, apenas prediz que no fim dos tempos, adversários de Cristo surgirão, usurpando o nome e os poderes do Messias.

Mt 24,11 – “ surgirão numerosos falsos profetas, os quais seduzirão muita gente”.

MT 24,24s.

È uma legião anacéfala; Jesus não menciona um chefe que possa ser dito “ o ANTICRISTO”.Jesus fala de pseudocristos , embora os falsários sejam inimigos (antiéticos) a Cristo;



2- ESCRITOS JOANEUS – Anticristo é uma coletividade , qualquer herege , notai que não é um só, mas muitos que negam a messianidade de Jesus e se sucedem através dos séculos se opondo a Cristo.



O termo técnico e clássico Anticristo se deve a época posterior, a São João , que escreveu no fim do séc. I ( 1Jo2,18,22;4,3;2Jo7).





1Jo2,18 – “ filhinhos, esta é a última hora. Assim como ouvistes, vem um ( não Messias) Anticristo; já agora existem grande número de anticristos, é o que nos diz que esta é a última hora.”

1Jo2,22 –“ Quem é o mentiroso senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Eis o Anticristo: aquele que nega o Pai e o Filho.”

1 Jo4,3: “ Todo espírito que não confessa Jesus, não é de Deus; tal espírito,porém , é o do Anticristo, do qual ouvistes dizer que vem e que já agora está no mundo”.

2Jo 7 – “ muitos sedutores apareceram no mundo, os quais não professam que Jesus Cristo se encarnou; ei-lo, o Sedutor e o Anticristo.” – perceba o sentido coletivo da palavra.



3- APOCALIPSE – Também não conhece o Anticristo individual .S.João não fala explicitamente do anticristo , mas apresenta duas figuras de Bestas, fantásticas, adversárias de Cristo ( 13,1-8.11-17); estas combatem a Igreja e, por fim são projetadas no lugar de perdição

.Significa duas coletividades O PODER POLÍTICO, contrário á Igreja, o PODER DAS FALSAS RELIGIÕES OU FILOSOFIAS.

As duas testemunhas de Ap.11 . significam o conjunto dos pregadores do Evangelho através dos séculos; o rei de Tiro, em Ez 29-32, designa a cidade capital e o reino de Tiro; o Faraó , em Ez 29-32, representa todo o Egito. E não há dúvida que 2Ts2,repete expressões clássicas de literatura apocalípticas do AT.



4- AS CARTAS DE SÃO PAULO – O adversário não pode ser um indivíduo humano , mas deve ser uma coletividade de inimigos atravessando os séculos.

Os nomes “ Iníquo, homem do Pecado ou da Iniqüidade” podem ter sido sugeridos a S.paulo por Sl 89,23;94,20).



O Mistério da Iniqüidade ( coletividade de forças malignas) – São Paulo identifica o ÍNIQUO COM O MISTÉRIO DA INIQUIDADE, e designa o OBSTÁCULO igualmente sob a forma masculina( Aquele que detém ,v 7)e sob a forma neutra ( Aquilo que detém ,v 6) Há pois, entre as duas forças que se opõem, um paralelismo de designações; isto insinua que, assim como o Obstáculo já era CONTEMPORÂNEO A S.PAULO e ainda perdura, assim também o ADVERSÁRIO, o Iníquo, existe desde o início do Cristianismo e ainda aguarda,latente, o tempo de sua parusia.

Donde mais uma vez se conclui que o Anticristo há de ser uma coletividade, e não um indivíduo.

Em 2Ts 2 , São Paulo apenas repete os traços literários do grande perseguidor e Sedutor das fontes judaicas, mas o que ele queria incutir é que nos últimos tempos, a mais violenta das perseguições será desencadeada sobre o povo de Deus, consoante claramente dizem os escritos escatológicos do AT ( Ez 38s;Jl 4,1-13;Zc 12,1-10).

Quanto a S.João , ele alude á expectativa judaica de um Perseguidor ( Anticristo); corrige-a, porém, pela afirmação de que o Anticristo já veio e é múltiplo, pois vários são os hereges que aparecem.

Os futuros Cristãos esta concepção se fundia com a expectativa de NERO REDIVIVO: o Imperador matricida, o primeiro e típico Perseguidor da Igreja, ressuscitaria no fim dos tempos, para seduzir os fiéis e ser definitivamente punido por Cristo.Assim ainda pensavam contemporâneos de S. Agostinho ( +430) e Sulpício Severo .

.Aos católicos fica a liberdade de optar por uma ou outra opinião (adversário individual ou coletivo).

Satanás é impedido de desenvolver nos anticristos toda a malícia que intenciona ; e tal estado de coisas durará até o fim dos tempos, quando, por permissão de Deus, se desencadeará todo o furor do Maligno e de seus agentes multiplicados.

A Igreja recomenda sobriedade nas elucidações atinentes a este assunto.



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