O Papa João Paulo II voltou a ser notícia, como saberão.
Foi revelado que, contrariamente ao que se supunha, quando esteve em Fátima pela primeira vez, em Maio de 1982,
terá ficado ferido num ataque com uma faca ou baioneta de um padre espanhol integrista, de nome Juán Fernández Krohn (outra notícia
aqui). A revelação não vem sem alguma polémica, porque
o Santuário de Fátima parece não confirmar, eventualmente por
desconhecimento.
Ao que parece, este homem cumpriu pena de prisão durante alguns anos em Portugal, foi expulso e veio a ser novamente condenado na Bélgica, por tentativa de assassinato do rei Alberto II.
Fiquei surpreendido ao ver que este homem tem um
blogue e já
respondeu à notícia.
Há por ali coisas aterradoras (cfr. links). Ah, também há um
vídeo.
Mas o que me leva a escrever esta pequena nota é algo mais do que a «mera notícia». É o perfil e/ou história deste homem.
Pelos dados que vi na
«Wikipedia», este homem foi ordenado sacerdote diocesano, mas depois entrou na Fraternidade Sacerdotal S. Pio X (lefebvrianos), mas pouco tempo lá esteve, porque achava que Msr Lefebvre era demasiado «brando». Completamente contrário ao Concílio Vaticano II, achava que João Paulo II era um aliado do Comunismo. Tudo leva a crer que há aqui um forte distúrbio mental, mas não serão certas ideologias integristas/fundamentalistas viveiros de violência particularmente grave?
Basta ver o que se tem passado nos últimos tempos/dias entre os blogueiros tradicionalistas portugueses, para ser levado a pensar mais uma vez que a violência em nome de Deus é das mais trágicas. E sacrílega.
Alef