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Re: Os grandes cristãos de língua portuguesa
Escrito por: lopessergio (IP registado)
Data: 04 de July de 2007 13:57

Ola a todos
O erro esta na catequese...


Cumprimentos


Sérgio Lopes

Re: Os grandes cristãos de língua portuguesa
Escrito por: Diogo Taveira (IP registado)
Data: 04 de July de 2007 21:18

Citação:
Chris Luz BR
Dizem as más linguas que esses homens de avental fizeram a Revolução Francesa, a independenica de nações, etc...Será?

Bem, é facto que a Carbonária foi um grupo dedicado à implantação da república em Portugal, e era maioritariamente constituída por maçons. De resto, esses senhores (que não são o bicho papão, ah?), com as suas ideias "iluminadas" preconizaram as revoluções e independências importantes. Tudo, claro, no seu próprio interesse, o que, trocado por miúdos, dá dinheiro e poder.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Re: Os grandes cristãos de língua portuguesa
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 04 de July de 2007 22:40

pergunto-me é como alguem se pode orgulhar da revolução francesa.

Re: Os grandes cristãos de língua portuguesa
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 04 de July de 2007 22:52

Na Revolução francesa houve abusos, injustiças, mas com ela veio um novo modelo de sociedade que está na base das democracias actuais.

Liberté, Egalité, Fraternité
haverá melhor?

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Os grandes cristãos de língua portuguesa
Escrito por: Diogo Taveira (IP registado)
Data: 05 de July de 2007 01:15

Há, claro. E foi Jesus quem nos trouxe: AMOR.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Re: Os grandes cristãos de língua portuguesa
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 05 de July de 2007 06:22

Vão dizer também aqui que o Liberalismo é contrário ao cristianismo?

Mas isso é um desejo ou fixação?

Em comunhão

Re: Os grandes cristãos de língua portuguesa
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 05 de July de 2007 09:15

Não concebo o Amor sem Liberdade, sem Igualdade e sem Fraternidade.

Sei que a revolução francesa trouxe também uma redução do poder político do clero, o que pode ser visto como um ataque à Igreja. Como tal, muitos continuam a não gostar de estados laicos.
Mas pergunto: não será o laicismo o maior garante da liberdade religiosa?
Pensem em regiões onde o catolicismo é uma minoria... qual seria o modelo político que garantiria aos católicos um espaço de liberdade para expressarem e divulgarem a sua Fé?

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Os grandes cristãos de língua portuguesa
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 05 de July de 2007 10:00

O modelo pdia ser bom, mas a forma de o implantar deixou a desejar. O que me lembro logo como consequência da Revolução Francesa (além do Período de Terror), foi a guerra que foi levada para a Europa inteira. Portugal fartou-se de sofrer à conta dessa Revolução, com a devastação e morte que as Invasões provocaram.

Cassima

Re: Os grandes cristãos de língua portuguesa
Escrito por: (IP registado)
Data: 05 de July de 2007 10:04

Aliás, parece ser essa a sina de todos os modelos: serem mal implementados. Até nós fazemos isso com o ideal cristão, quanto mais.

Re: Os grandes cristãos de língua portuguesa
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 05 de July de 2007 10:41

O Liberalismo trouxe coisas boas, sem dúvida: acabou com o morgadio, entre as várias mudanças que efectuou.

Mas perseguiu as ordens religiosas, condenou as freiras a morrer à mingua, sem praticamente ninguém que lhes valesse, contribuiu para a divisão da sociedade portuguesa pela retaliação que levou a cabo para se vingarem das perseguições dos miguelistas. Para ter uma ideia disso, basta ir ao site da Assembleia da República e ler as actas do Diário do Governo da época e de muitos anos depois. As chagas provocadas pela guerra entre os Liberais e Absolutistas ainda se notavam muitos anos depois.

Conclusão, não concordo com o Absolutismo, mas também não esqueço os erros do Liberalismo.

Cassima

Re: Os grandes cristãos de língua portuguesa
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 05 de July de 2007 16:39

Caro Diogo,
a carbonária não era "maioritariamente constituída por maçons", mas era um grupo terrorista de origem maçónica.

Lutaram tanto pela liberdade como a al-quaeda.

João (JMA)

Re: Os grandes cristãos de língua portuguesa
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 05 de July de 2007 16:41

Note-se que não é o mesmo generalizar tais afirmações para outros grupos de origem maçónica.

João (JMA)

Re: Os grandes cristãos de língua portuguesa
Escrito por: leigo_XXI (IP registado)
Data: 16 de August de 2007 14:02

Gostaria de dizer algumas coisas:


1) Ao contrário do que se tentou afirmar, carbonária e maçonaria não são a mesma coisa. Sistemas paralelos, semelhantes, mas não identicos.

2) A extinção das ordens relgiosas na ressaca da revolução liberal portuguesa é mais um acto político do que um acto religioso ou, neste caso, de intolerância religiosa. As ordens monásticas representavam o último reduto de feudalismo e de desigualdade. O seu fim representou o fim de um contra-poder apoiante do Antigo Regime. Ao mesmo tempo serviu como fonte de receita com a nacionalização e posterior venda em hasta publica dos bens destas ordens, muitos deles adquiridos como pagamento de indulgências e de perdões divinos. Claro está que não se pode generalizar para todas as ordens religiosas de então este discurso.

3) Deverá existir um cuidado especial quando se inclui no grupo de "pessoas mais ligadas à religião ou cuja acção foi mais motivada pela sua fé religiosa" personagens como: Nuno Alvares Pereira, António de Oliveira Salzar, D. Afonso Henriques e D. Manuel I. Isto porque, em rigor histórico não se pode afirmar que as motivações para realizarem as causas pelas quais ficaram conhecidos sejam de pendor religioso ou motivadas pela fé. As motivações políticas e económicas não podem ser desvalorizadas.

4) Em relação à questão das intenções, na minha opinião pessoal, acho que é um assunto escandaloso. Não pela intenção, mas pelo acto de comercialização (compra e venda) de Sacramentos. Não me parece que Jesus fosse muito favorável à ideia de comercializar os Sacramentos. SACERDÓCIO É SERVIÇO, MAS NÃO É UM SERVIÇO!!!


obrigado pela vossa atenção


«Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o

mundo seja salvo por Ele.» (Jo 3, 17)

Re: Os grandes cristãos de língua portuguesa
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 17 de August de 2007 16:38

Leigo
aonde se compra e vende sacramentos?

Re: Os grandes cristãos de língua portuguesa
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 17 de August de 2007 16:53

O que é preferível?
aceitar uma espórtula ou obrigar psicologicamente fiéis a pagar dízimo como ocorre fora da Igreja Católica Romana ?
Sobre a espórtula sugiro site:
Decreto sobre as Esportulas
www.presbiteros.com.br

As pessoas esquecem o dever de manter o templo e seus sacerdotes.
Somos corpo material e espiritual , sendo assim queremos templo material, lugar de culto , mas precisamos mantê-los.
Sendo que poucos pagam dízimo ou miléssimo ou centéssimo, acho a esportula o mínimo que o fiel pode oferecer.

Conheço pessoas que participam da missa e não oferencem uma moeda sequer... dizem que preferem dar para quem os ajuda... será que não percebem que para entrar num templo , sentar e rezar ... isso tudo gera gastos.Flores, incenso, iluminação ...
A comunidade deve manter o templo.

Re: Os grandes cristãos de língua portuguesa
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 17 de August de 2007 16:58

Artigo 7º
É preciso, contudo, que também os fiéis sejam instruídos sobre esta disciplina, mediante uma catequese específica, que deve em primeiro lugar abranger:
a. O alto significado teológico da espórtula dada ao sacerdote para a celebração do sacrifício eucarístico, a fim de prevenir sobretudo o perigo de escândalo por causa de uma espécie de comércio com as coisas sagradas.
b. A importância ascética da esmola na vida cristã, ensinada por Jesus mesmo, pois a espórtula oferecida para a celebração de Missas é uma forma excelente de esmola.
c. A partilha dos bens, pela qual, mediante as espórtulas para a celebração de Missas, os fiéis concorrem para o sustento dos ministros sagrados e para a realização de atividades apostólicas da Igreja.

O Sumo Pontífice, no dia 22 de janeiro de 1991, aprovou de forma específica as normas do presente Decreto, e ordenou que fossem promulgadas e entrassem em vigor.

Roma, da sede da Congregação para o Clero, 22 de fevereiro de 1991

Re: Os grandes cristãos de língua portuguesa
Escrito por: Diogo Taveira (IP registado)
Data: 17 de August de 2007 20:03

JMA,

Queres dizer que a sua origem é a maçonaria em si???


Leigo,

Enquanto não vir nada em contrário, fico-me com a informação que tenho: a Carbonária era uma instituição com ideais maçónicos, constituída por maçons.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Re: Os grandes cristãos de língua portuguesa
Escrito por: lopessergio (IP registado)
Data: 18 de August de 2007 03:03

Ola a todos

Bem para recentrar no tema, creio que a obra do padre Américo deve coloca-lo em bom plano como um grande Cristão de lingua portuguesa.


Cumprimentos

Sérgio Lopes

Re: Os grandes cristãos de língua portuguesa
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 21 de August de 2007 14:12

Diogo,

uma explicação da carbonária, por um historiador dado como simpatizante da maçonaria:
Carbonária

Como em quase toda a parte, também em Portugal a Carbonária foi muitas vezes uma associação paralela à Maçonaria (embora nem todos os maçons fossem carbonários). "Sociedade secreta essencialmente política", adversa do clericalismo e das congregações religiosas, tendo por objectivo as conquistas da liberdade e a perfectabilidade humana, impunha aos seus filiados "possuirem ocultamente uma arma com os competentes cartuchos". Contribuía directa e indirectamente para a educação popular e assistência aos desvalidos. "Tinha uma hierarquia própria, em certos aspectos semelhante à maçonaria, tratando os filiados por "primos". Os centros de reunião e aglomerações de associados chamavam-se, por ordem crescente de importância, "choças", "barracas" e "vendas". A Carbonária Portuguesa, à qual pertenceram pessoas da mais elevada categoria social, parece ter sido estabelecida em 1822 (ou 1823) "por oficiais italianos que procuravam, por meio de sociedades secretas, revolucionar toda a Europa Meridional". Até 1864 a sua intervenção fez-se sentir em muitos momentos críticos da vida nacional, pois todos os partidários políticos possuíam a sua carbonária. Depois de longo marasmo, desaparecem completamente. A indignação nacional suscitada pelo afrontoso ultimato da Inglaterra (1890) e as desastrosas consequências da revolta de 31 de Janeiro de 1891, com o seu cortejo de prisões, deportações e perseguições de toda a espécie, arrastaram a mocidade académica para as sociedades secretas. Mas foi em 1896 que surgiu a última Carbonária portuguesa, sendo completamente diferente das anteriores : diferente organização, ritual e até processos de combater. Foi seu fundador o grão-mestre Artur Duarte Luz de Almeida. A sua influência exerceu-se de maneira intensiva em quase todos os acontecimentos de carácter político e social ocorridos no País, nomeadamente naqueles que tinham em vista defender as liberdades públicas ameaçadas e combater o congreganismo e os abusos do clero. Tendo participado grandemente nos preparativos do movimento revolucionário de 28 de Janeiro de 1908, que abortou, a sua acção tornou-se depois decisiva para a queda da Mornaquia, mais acentuadamente a partir de 14 de Junho de 1910, quando, a propósito de apressar a revolução, em perigo pelo número crescente de civis presos e militares transferidos, a Maçonaria nomeou uma comissão de resistência encarregada de coadjuvar a implantação da República por uma colaboração mais activa com a Carbonária. A fragmentação do Partido Republicano, sobrevinda ao advento do novo regime político nacional, tornou inevitável a extinção da Carbonária portuguesa, tendo depois, até 1926, resultado infrutíferas todas as tentativas feitas para o seu ressurgimento. ( Dicionário de História de Portugal, 4 volumes, SERRÃO, Joel (ed.lit.), 1ªedição, Lisboa, Iniciativas Editoriais, volume I, 1963-1971, pp.481-2 )


Eu referi-me particularmente à existente no período imediatamente anterior à implantação da República.

A minha visão da carbonária não é tão côr de rosa: considero-a uma organização terrorista.

João (JMA)

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