Fez ontem 27 anos que D. Oscar Romero foi assassinado.
Porquê tanto tempo para a Igreja reconhcer a sua heroicidade? Que interesses estarão por detrás dessa demora?
Que interesses estarão por detrás de tantas canonizações que se têm feito? Algumas delas tão à pressa!!!!!!!!!!!!!!!!! (http://migalhassaopao.blogspot.com/)
«Jamais pregamos a violência. Só a violência do amor, a que deixou Cristo cravado numa cruz, a que assume cada um para vencer os seus egoísmos e para que não haja desigualdades tão cruéis entre nós.
É a violência do amor, a da fraternidade, a que quer converter as armas em foices para o trabalho».
(D. Óscar Romero, 24 de Novembro de 1977)
Esse bispo era amigalhaço dos comunas. Ja houve barracada com um bispo polaco, a pouco tempo, que era agente do KGB, ou da secreta polaca. E preciso cuidado para ver se este nao andava metido em confusoes.
D. Oscar Romero «Jamais pregamos a violência. Só a violência do amor, a que deixou Cristo cravado numa cruz, a que assume cada um para vencer os seus egoísmos e para que não haja desigualdades tão cruéis entre nós.
É a violência do amor, a da fraternidade, a que quer converter as armas em foices para o trabalho»
Todeto
Estas palavras são do que há mais contrário ao comunismo.
Foi uma figura que me marcou bastante depois de morto.
Pois foi só depois da sua morte que o conheci. D. Óscar Romero, intrépido defensor dos mais pobres em El Salvador, foi assassinado neste dia há 27 anos quando celebrava a Eucaristia.
O actual Arcebispo de San Salvador, D. Fernando Sáenz, Sáenz indicou que a jornada de memória começará com peregrinações à cripta da Catedral onde repousam os restos de D. Óscar Romero e terá como acto central uma Missa ao meio-dia, que contará com a presença de sacerdotes de todo o país.
D. Óscar foi morto por causa da sua verticalidade. Porque nunca tergiversou.
Recebeu ameaças sucessivas para que se calasse. Mas não se calou. Humilde, considerava não ser digno da «graça do martírio».
Mas as balas surgiram e irromperam, cruéis, pela Igreja em que oficiava.
No meu percurso de Seminário, o seu exemplo marcou-me bastante.
Na minha vida de padre, o seu testemunho interpela-me constantemente.
Um Homem de Deus é sempre um Homem para os Homens.
D. Óscar Romero levou a Eucaristia à vida e à morte.
Gostava de rever o filme que reconstitui a sua trajectória. Mas não o consegui encontrar mais. Se alguém me puder ajudar a localizá-lo, ficar-lhe-ei eternamente grato.
Confesso: D. Óscar é uma das figuras por quem tenho mais apreço.
Porque foi alguém que leu o Evangelho nos livros e o reescreveu na vida.
Morreu com um tiro no coração. Porque era o seu coração que mais incomadava.
Curiosamente é no coração das pessoas que D. Óscar sobrevive.
E é no coração de Deus que D. Óscar se mantém vivo e vivificante.
Vale a pena viver assim. Vale a pena morrer assim. Tanto mais que quem assim morre nunca falece. Permanece para sempre!
"http://padrejoaoantonio.blogs.sapo.pt"
Oscar Romero, João XXIII, Teresa de Calcutá - que sabor genuino a Evangelho!
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