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firefox
Olha, respeito muito o seu ponto de vista e, aqui, quando disser algo que vai no sentido contrário é mais para tentar mostrar a minha visão do que propriamente para desfazer da sua. Certo? É que entendi o seu ponto de vista, mas penso diferente.

Olá firefox, mas numa discussão adulta, bem formada, não é obrigatória a coincidência de opiniões. :)

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Não precisamos mesmo de uma "família real", mas acaso precisaríamos de um "rei"?

Tenho pena de não ter aqui comigo um livro do D. Camilo. Há um episódio em que os paroquianos vão pedir ao bispo a volta de D. Camilo que tinha sido afastado lá da terra.
E quando questionados sobre o porquê do D. Camilo, se acaso a fé deles dependia de uma pessoa específica, responderam mais ou menos isto:
- Também os soldados têm bem presente o sentido da Pátria, mas quando vão lutar precisam de ver a bandeira bem alta para não fraquejarem, para lhes dar ânimo. A nossa fé é forte, mas precisa de ser animada. Cristo é a nossa bandeira e D. Camilo o porta-bandeira.

De uma maneira um pouco simplista, é assim que eu vejo o Papa: como o porta-bandeira de Cristo, não para que nós acreditemos, mas para nos dar ânimo.

Citação:

Já ouviu falar de um escritos católico japonês chamado Endo Shusaku?

Não, lamento mas não. O único japonês que li até hoje foi o Yukio Mishima (O Marinheiro Que Perdeu As Graças Do Mar) há anos. Imagino que deve ser um pouco complicado para um cristão japonês viver o que, para a maioria dos seus compatriotas, deve ser uma religião estrangeira. No www.webboom.pt encontrei vários livros dele (quem diria!, não me lembro de o ver e sou leitora assídua) incluindo o "Silêncio" que referiste. Vou comprar um deles, para experimentar.

Abraços

Cassima

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Cassima
Olá firefox, mas numa discussão adulta, bem formada, não é obrigatória a coincidência de opiniões. :)

Não é atoa que gosto muito de trocar idéias contigo :)

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Cassima
Tenho pena de não ter aqui comigo um livro do D. Camilo. Há um episódio em que os paroquianos vão pedir ao bispo a volta de D. Camilo que tinha sido afastado lá da terra. E quando questionados sobre o porquê do D. Camilo, se acaso a fé deles dependia de uma pessoa específica, responderam mais ou menos isto:
- Também os soldados têm bem presente o sentido da Pátria, mas quando vão lutar precisam de ver a bandeira bem alta para não fraquejarem, para lhes dar ânimo. A nossa fé é forte, mas precisa de ser animada. Cristo é a nossa bandeira e D. Camilo o porta-bandeira.

De uma maneira um pouco simplista, é assim que eu vejo o Papa: como o porta-bandeira de Cristo, não para que nós acreditemos, mas para nos dar ânimo.

Uma idéia não precisa ser complicada para ser boa e o seu "simplismo" me pareceu muito bem colocado. Lembre-se de que antes eu falava de contingência e, qdo disse que não sentia que era necessário nem um papa (e celibatário), foi para mostrar que entendia que a igreja continuaria caminhando mesmo sem um, como os soldados que têm que continuar mesmo sem uma bandeira. Não significa que esteja cobrando a queima de todas as bandeiras. Olha, gostei do seu exemplo, a metáfora foi boa.

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Cassima

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firefox
Já ouviu falar de um escritos católico japonês chamado Endo Shusaku?

Não, lamento mas não. O único japonês que li até hoje foi o Yukio Mishima (O Marinheiro Que Perdeu As Graças Do Mar) há anos. Imagino que deve ser um pouco complicado para um cristão japonês viver o que, para a maioria dos seus compatriotas, deve ser uma religião estrangeira. No [www.webboom.pt] encontrei vários livros dele (quem diria!, não me lembro de o ver e sou leitora assídua) incluindo o "Silêncio" que referiste. Vou comprar um deles, para experimentar.

Pensava que a tradução portuguesa de "Uma vida de Jesus" estava esgotada! Que ótimo, vou encomendar um exemplar :) Faz tempos que li esse mas vou gostar de ler de novo, é bem próximo do que seria um "Evangelho segundo Shusaku" :) Ele conta a história de Jesus para leitores japoneses que não conhecem nada de cristianismo, e é simplesmente maravilhoso o modo como ele descreve Jesus. Acho que todo catequista devia ler esse!

O "Silêncio" é mais dramático, mas não menos comovente. Um romance inspirado na história real da perseguição aos cristãos no Japão, quando foram torturados e mortos aos milhares, e conta a história de três jesuítas portugueses que vão lá depois de recebem a notícia de que o formador deles apostatou. Não vou dizer mais nada para não prejudicar quem se aventurar a ler o livro, mas o caso desse jesuíta é histórico e ainda permanece um mistério, foi contado pelos protestantes holandeses em guerra contra Portugal. Dessa vez o autor narra a história sob o ponto de vista dos japoneses.

Abraços e boa leitura.

Saudações cristãs.
Retomando o essencial: o que é que ainda poderá e deverá ser feito para resolver esta gravíssima crise de vocações?
Alguns dirâo: rezemos ao Senhor da Messe. Outros dirão: façamos mais pastoral vocacional junto das comunidades e das escolas.Outros ainda dirâo: juntemos as duas atitudes e outras, muitas outras...
Todos os anos se realizam semanas pelas vocações, vigílias, etc. Ainda há dias foi promovida uma vigília na minha paróquia ( sábado, 19 de Abril, às 21 horas ).Sabem quantas pessoas compareceram? Eramos quatro pessoas! No entanto, a cerca de 100 metros, numa associação cultural, o café estava cheio: era o ensaio do rancho folclórico.
A comunidade exige ter um Padre, até se manifesta, se for preciso. No que toca a colaborar com pessoas( jovens ou não ) para resolver a falta deles...nada.
Temos que refletir nestes sinais dos tempos.
Algo de muito preocupante se passa para haver tanta insensibilidade.
Vamos alimentar esta questão, a ver se juntos damos o nosso contributo para a resolver ou, pelo menos, atenuá-la.
Um abraço fraternal.

Na minha comunidade há um seminarista, nada mau...o povo tem-no ajudado em algumas despesas. Também o povo tem estado a ajudar com donativos e missas para ajudar alguns seminários. Só o rezar não ajuda, ajuda sim com certos donativos. Há gente pobre que não consegue enviar os filhos para os seminários. Eles têm de pagar não sei quanto.
Compete aos pais, padres e religiosos deixar sementes nos jovens! São esses que devem ser os grandes impulsionadores das vocações.

Concordo plenamente contigo.
Temos que estimar e motivar pelo exemplo, ajuda material e outras formas aqueles sentem o apelo vocacional.
Os sacerdotes tem grande responsabilidade nisso.
Acho que até deviam acompanhar mais e melhor.
Na minha comunidade temos dois seminaristas, um deles é meu filho.
Procuro fazer tudo para que ele se sinta amparado e determinado nesta caminhada tão nobre e tão especial.
Que Deus os ajude a todos.
Um abraço.

Concordo plenamente contigo.
Força a todos os seminarista.
Cristo está convosco.
A meta é ser PADRE.
venham muitos e santos sacerdotes.
Pais, vamos lá a motivar os nossos filhos
Eu também tenho um filho seminarista.
Coragem.
Um abraço.

A nossa comunidade ajuda muito os seminários. Mas também nunca nos faltaram padres.Por vezes temos aos 4 padres a concorrer para esta igreja, vindos do Brasil, claro.