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Origem da Orações
Escrito por: frisone (IP registado)
Data: 21 de March de 2007 14:16

Boa Tarde a todos!

Gostaria de saber detalhes sobre a origem das orações.
Quem puder me informar alogo que saiba ou alguma fonte sobre o conteúdo eu agradeço.


Abraços,

Re: Origem da Orações
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 21 de March de 2007 16:23

Se mergulharmos na Bíblia, chegamos às ofertas (sacrifício) feitas a Deus por Caim e Abel. A oração de Abel foi aceitável aos olhos de Deus, a de Caim (talvez por ser feita com espírito de competição) não o foi. A oferta de Abel foi feita com o coração figurativo: foi "agapável"; A de Caim com a inveja. Penso que foi o coração ferido pelo ciúme que levou Caim a matar Abel.

Mesmo que levemos isto para o campo da analogia, podemos tirar daqui uma lição maravilhosa acerca da forma como devemos orar a YHWH, pedindo não o que nos convém egoisticamente, mas o que é melhor para nós aos olhos de DEUS.

Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.

Re: Origem da Orações
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 21 de March de 2007 17:26

sobre oração na vida cristã : CIC 2558 até 2865

Re: Origem da Orações
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 21 de March de 2007 19:17

oração do coração


Marie-Anne Vannier

Desde a origem da Igreja, os cristãos procuram colocar em prática o convite feito por Jesus de orar sem cessar. Esta é a origem da oração do coração.

A exortação de Cristo à oração contínua (Lc 18,1), repetida por São Paulo na primeira epístola aos Tessalonicenses (5,17), interpelou muitos cristãos em todos os tempos. A imagem mais familiar hoje é a do peregrino russo, que descobriu ao longo de seus encontros o segredo da oração contínua. Mas este peregrino é uma parábola de todas as gerações que procuraram viver na presença de Deus e que optaram por aquilo que os historiadores da espiritualidade chamam de “oração do coração”.

Um caminho para todos os cristãos
O termo “oração do coração” fala por si mesmo. Faz compreender a que ponto a oração é um despertar do coração, este lugar no mais profundo do ser humano, onde Jesus Cristo habita. Pela oração incessantemente renovada, nosso coração é, pouco a pouco, pacificado pelo Espírito Santo que nos foi dado e que nos coloca na presença de Deus, qualquer que seja a hora e o lugar em que estejamos. Isto é uma aventura que nossos antecessores na fé – como São Gregório Nazianzeno, que disse: “É preciso se lembrar de Deus mais do que é preciso respirar” – viveram.
Entre esses testemunhos, pinçaremos alguns: Orígenes, que definiu em grandes linhas a oração contínua; João Cassiano, que precisou em que consiste a oração do coração; e Diádoco de Poticéia, que esboçou a teoria da oração contínua.

Desde o século III, em Alexandria, Orígens explica que “a oração jorra como uma flecha da alma daquele que ora”, e ele precisa: “Ora sem cessar aquele que une a oração à ação e a ação à oração: é a única maneira de ‘orar sem cessar’. Isso nos faz considerar a vida dos santos como uma longa oração ininterrupta na qual aquilo que habitualmente chamamos oração não é mais que uma pequeníssima parte. Esta, contudo, deve ser renovada ao menos três vezes ao dia”.

Através dessas poucas linhas pode-se compreender que Orígenes tinha um entendimento profundo da oração contínua, que ele não dissociação oração e ação, mas que uma remete à outra. E, para materializar este constante lembrar-se de Deus, ele propõe três momentos de oração durante o dia, um caminho para todo cristão.

Esse caminho era conhecido por Cassiano desde que esteve com os Padres do Deserto no Egito, no século V. Voltando à Gália, transmite o segredo: “A fim de manter sempre o pensamento em Deus, vós devereis vos propor continuamente esta fórmula: ‘Meu Deus, vinde em meu auxílio. Apressai-vos, Senhor, em socorrer-me’ (Sl 69,2). Não é sem razão que este curto versículo foi particularmente escolhido, dentro de toda a Sagrada Escritura. Ele exprime todos os sentimentos aos quais a natureza humana é sensível; ele se adapta felizmente a todos os estados e convém a toda espécie de tentação (...) É a voz do amor e da caridade ardente; é o clamor da alma!”.

Antes que esse versículo fosse escolhido como abertura aos diferentes ofícios do dia, Cassiano ressaltou sua importância e o apresentou como uma espécie de resumo da atitude do homem frente a Deus. Propondo sua repetição ao longo do dia, Cassiano convida a orientar constantemente o coração para Deus.

Ele não é o único a sugerir esta atitude, grandemente difundida entre os Padres do Deserto. Alguns de seus contemporâneos preferem escolher outras passagens dos salmos ou um versículo do Evangelho, mas é sempre pela mesma forma de oração que eles optam. A fórmula de oração do coração que se conhece hoje: “Senhor Jesus Cristo (Filho do Deus vivo), tem piedade de mim (pecador)” é também a repetição de um versículo do Evangelho (Mc 10,49), aquele em que Bartimeu, o cego de Jericó, pede a Jesus que o cure.

Desde a metade do século V, Diádoco de Poticéia destacou o sentido desta oração estabelecendo que “todos aqueles que meditam sem cessar, nas profundezas do seu coração, o santo e glorioso nome de Jesus, podem também ver enfim a luz de seu próprio intelecto (...) e amar a bondade de Cristo. É, de alguma forma, nossa vida escondida em Cristo que a oração exprime”.

Uma peregrinação interior
Foram, com efeito, os hesicastas (que eram freqüentemente monges que buscavam a paz interior pela oração) que deram à oração do coração toda a sua importância fazendo-a unida aos dois ritmos fundamentais da vida: a respiração e o coração. Alguns entre eles sublinharam a dimensão corporal da oração do coração, visando a harmonizar o sopro humano ao sopro divino. Mais radicalmente os hesicastas lembraram que a oração está ligada ao mistério do nome de Deus, e mais precisamente do Salvador, Jesus Cristo. Como Nicolau Cabasilas, eles igualmente situaram a oração do coração numa perspectiva sacramental, mostrando que ela é a tomada de consciência da graça batismal, encontro pessoal com Cristo, vida em Cristo, “respiração do Espírito”.

Um dos mais eminentes representantes do hesicasmo em Bisâncio, São Simão, o Novo Teólogo, sublinhou que a oração do coração concorre para a divinização do ser humano, para a sua comunhão com o Cristo transfigurado. Esta é uma constante dos Padres e dos espirituais, dizer que aquele que ora sem cessar torna-se luminoso.

A oração do coração é reservada para alguns privilegiados? Verdadeiramente, não! Máximo, o Confessor, e toda a tradição do Oriente cristão manifestam que ela é oferecida a todos que desejam “aplicar seu espírito em Deus em uma grande reverência e um grande amor, apoiando-se em Deus em todas as suas ações e em tudo que lhes acontece”. Depende de nós nos engajar nesta peregrinação em direção ao coração. Vale a pena. E o fruto é nossa unificação interior.

Re: Origem da Orações
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 22 de March de 2007 11:03

Uma nota sem comentários acerca de Oração.
Vem do livro dos provérbios:

Citação:
Pr 28, 9 *
Aquele que tapa os ouvidos, para não ouvir a lei, até a sua oração será abominável.

Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.



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