Citação:AlphaCitação:Cassima
A penitência pública podia levar a uma certa exclusão do penitente, mas não se fala de anátema.
Por não se falar, não quer dizer que não fosse aplicado. Já não me lembro de ouvir falar na excomunhão pelo aborto à anos, até este Bispo ter ido buscar esta penitência.
Alpha
Se fosse aplicada, tendo em conta a gravidade dessa pena e o impacto que tinha na vida das pessoas nesses tempos, tenho a certeza que o autor da citação que apresentei não se ia esquecer de a apresentar à frente e em grande evidência, dos outros exemplos de restrições que deu.
Não precisas de ouvir falar na excomunhão pelo aborto, porque não é por decreto, é automática! Qualquer mulher que aborte, desde que se verifiquem as
condições estipuladas pela Igreja, é excomungada, assim como qualquer pessoa que contribua para isso.
Citação:AlphaCitação:Cassima
Mas a verdade é que aquele penitenciário revela que a Igreja, localmente ou não, já teve uma atitude mais tolerante. Após cumprir a penitência, em qualquer dos casos, podia-se voltar para a comunhão com o resto da comunidade. Hoje em dia, creio que só o bispo ou algum padre mandatado para o efeito pelo primeiro pode dar a absolvição dum pecado que tenha provocado a excomunhão.
Atenção que estás a comparar duas situações diferentes. Numa penitência não existe excomunhão, em princípio. Porque havendo excomunhão teria que ser o Bispo designado ou o superior monástico a levantar tal pena.
Ou eu não me soube exprimir ou tu não me soubeste compreender. Não comparei situações diferentes. Quis apenas salientar o seguinte. Numa situação de aborto, segundo aquele penitenciário, após cumprir a penitência a mulher podia retornar à comunhão da comunidade.
Hoje em dia, na mesma situação, só o bispo ou um padre por ele mandatado a pode absolver.
Ou seja, o processo de absolvição tornou-se mais complicado. Um padre encontra-se em qualquer lado. Bispos já não!
Cassima