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Presença de Cristo na Liturgia !!!
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 10 de January de 2007 17:24

(Correio de Amigos)
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PRESENÇA DE CRISTo NA LITURGIA




Para realizar tão grande obra, Cristo está sempre presente na sua Igreja, especialmente nas acções litúrgicas.

Está presente no sacrifício da Missa, quer na pessoa do ministro – “O que se oferece agora pelo ministério sacerdotal é o mesmo que se ofereceu na Cruz” – quer e sobretudo sob as espécies eucarísticas.

Está presente com o Seu dinamismo nos Sacramentos, de mdo que, quando alguém baptiza, é o próprio Cristo que baptiza.

Está presente na sua palavra, pois é Ele que fala ao ser lida na Igreja a Sagrada Escritura.

Está presente, enfim, quando a Igreja reza e canta, Ele que prometeu, “Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles”.(Mt.18,20).

Em tão grande obra, que permite que Deus seja perfeitamente glorificado e que os homens se santifiquem, Cristo associa sempre a si a Igreja, sua esposa muito amada, a qual invoca o seu Senhor e por meio dele rende culto ao Eterno Pai.

Com razão se considera a Liturgia como o exercício da função sacerdotal de Cristo.

Nela, os sinais sensíveis significam e, cada um à sua maneira, realizam a santificação dos homens; nela, o Corpo Místico de Jesus Cristo – cabeça e membros - presta a Deus o culto público integral.

Portanto, qualquer celebração litúrgica é, por ser obra de Cristo sacerdote e do seu Corpo que é a Igreja, acção sagrada por excelência, cuja eficácia, com o mesmo título e no mesmo grau, não é igualada por nenhuma outra acção da Igreja.

Pela Liturgia da terra participamos, saboreando-a já, na Liturgia celeste celebrada na cidade santa de Jerusalém, para a qual, como peregrinos nos dirigimos e onde Cristo está sentado à direita de Deus, ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo; por meio dela cantamos ao Senhor um hino de glória com toda a milícia do exército celestial, esperamos ter parte e comunhão com os Santos cuja memória veneramos, e aguardamos o Salvador, Nosso Senhor Jessus Cristo, até Ele aparecer como nossa vida e nós aparecermos com Ele na glória.



"Nota"

* Desta maneira, todos os que tomam parte activa na celebração da Liturgia, junto do Altar, devem dar testemunho desta presença de Deus, pelo exemplo da sua vida cristã de harmonia com os preceitos da Igreja, devem desempenhar as suas funções litúrgicas como acções de Deus na sua Igreja, e sentir-se responsáveis pelas acções litúrgicas em que tomam parte * .

* Estão incluídos nestas acções litúrgicas, além dos ministros consagrados pelo sacramento da Ordem, todos os outros que voluntariamente e de modo extraordinário, dão a sua colaboração, ministros da Comunhão, Acólitos, Leitores e o grupo coral*.

Todos em conjunto e em boa harmonia, não se devem considerar como assalariados, mas sim como devotos responsáveis pela boa realização da Liturgia, conscientes de que Jesus Cristo está presente na Liturgia.

E assim, para alguém poder tomar parte na Liturgia, deve estar também em condições de poder comungar, de receber dignamente a Sagrada Eucaristia, deve estar em Estado de Graça.

A Graça ou dom do Amor de Deus, não nos tira a nossa liberdade nem nos isenta da lei, mas torna-nos mais fiéis, tanto ao amor de Deus e do próximo como ao cumprimento da lei.

Também não nos livra do pecado, mas dá-nos uma força maior para lhe resistir porque não podem coexistir o amor a Deus e o pecado.

A Graça envolve a transformação da alma, a qual permanece e actua num novo nível interpessoal, conhecendo e amando a Deus e as outras pessoas n'Ele.

Chama-se a esta Graça, Graça Actual ou Graça Santificante, e qualifica a existência daquele que a possui.

A alma assim classificada, diz-se que está em Estado de Graça.

Segundo a Tradição, o Estado de Graça pode perder-se, por um pecado grave ou sério, e pode voltar a adquirir-se pelo arrependimento e pela confissão sacramental.



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