Se há um assunto particularmente caro à Igreja, será, sem dúvida, a educação.
Perante o clima de guerrilha em que mergulhou a Educação em Portugal, deve ou não a Igreja ter uma palavra profética, ajudando a projectar luz sobre o caos educarivo em que o país está mergulhado? Que dizem os amigos foristas?
Abraço em Cristo.
Deve sim ter uma palavra profetica em relação aos principios e valores nos quais se deve basear a educação e instrução das crianças e jovens (e adultos porque na sociedade actual cada vez mais a instrução prolonga-se durante toda a vida, quem pára fica desactualizado).
Quanto à concretização pratica desses principios a Igreja deve ser muito prudente. Deve ser dada ampla liberdade às escolas privadas em geral e em particular às escolas catolicas para organizarem o seu ensino. A igreja só deve dar a sua opinião sobre a concretização dos principios e valores da educação em casos extremos. Os catolicos podem e devem a nivel individual participar da politica defendendo esses valores e formas de os concretizar no ensino.
Os grupos catolicos devem já ser mais prudentes e evitar partidarizar-se. O envolvimento excessivo de grupos catolicos, enquanto grupos, poderia levar a colocar em questão a existencia de favoritismos partidarios da igreja enquanto instituição.
Já a Igreja hierarquica nestas questões praticas só em casos evidentes se deve pronunciar. Principalmente para evitar favoritismos partidarios.
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