Diogo

Tu queres ser padre ou percebi mal?




Editei este tópico para o separar do tópico sobre o aborto. Camilo



Editado 3 vezes. Última edição em 26/10/2006 23:01 por camilo.

Não percebeste mal, não...

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Diogo

Continua com as mesmas ideias...

Pela experiência que tenho de falar e escrever com padres, vais ser um padre inteligente! Visita este site, este padre é um espectáculo, esteve connosco o mês de Agosto.

[www.josealem.com.br]

A maior qualidade de um padre não é a de ser inteligente, mas sim humilde e conhecedor de Deus.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Diogo

A maior qualidade de um padre, como de qualquer cristão, é amar a Deus e aos irmãos.

pontosvista

Diogo

Um padre inteligente, faz diferença...vê o Padre vaz Pinto, creio que é este o nome. Alguns padres só servem para dizer missa, outros não! Já aí disseram que alguns padres, nem deviam ser padres.... lolol
Um padre tem de ser humilde, mas com personalidade, se não quem manda é o povo:)

Diogo

E ainda o padre tem de ter uma certa magia para chamar o povo, os jovens e alguns homens:)....as mulheres é mais fácil lidar com elas:)!

O Pe. Vaz Pinto é sim uma pessoa inteligentíssima, mas nunca desaliou as suas capacidades do amor. E como ele, o Pe. Pinto Magalhães e outros.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Rita

O padre é enviado de Cristo e deve apresentar-se com os argumentos de Cristo: o Amor. A inteligência, a personalidade, o "mandar", a "magia", são aspectos pouco centrais na mensagem de Jesus e tanto podem ajudar como prejudicar.

pontosvista



Editado 1 vezes. Última edição em 26/10/2006 23:10 por camilo.

Pontos de Vista, temos de reconhecer que para além do Amor existem qualidades dadas pelo Espírito (como a tão famosa oratória e retórica) que são importante, embora não tanto quanto o amor.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Jesus falava com autoridade.
Mas o padre não pode usar dessa autoridade.
A Igreja não pode usar a autoridade.
As vezes saio daqui baralhado.

Acho que os padres, pelo menos alguns dentre eles, se deviam dedicar um pouco mais à ciência. Era bom ter padres (e freiras) Físicos, Biólogos, Astrónomos, Matemáticos, Médicos etc. Talvez isto venha a ser possível quando se der mais tarefas eclesiais aos leigos e se dispensarem os padres de funções burocráticas.

*=?.0

Geralmente por aqui passam os melhores padres que existem, seja no Brasil, seja em Portugal. Desde o D. Manuel da Silva Martins ao Capelão da Universidade da Beira Interior, Pe. Luciano e outros que de momento não me recordo dos nomes deles! Cada grupo de festas convida o padre que quer. Todos os anos cá vêm três padres. Assim como os Açorianos convidam padres vindos dos Açores. A qualidade de qualquer um deles é das melhores, desde boas homilias a sermões e claro a catequese que ultimamente os padres brasileiros nos têm dado.
Alguns deles ficam por uma semana ou duas, este último ficou por um mês, mas dá para ganharmos amizades.
Geralmente os grupos dirigem-se a certas pessoas para darem almoço ou jantar aos padres, daí a amizade que se adquire:)
O D. Manuel da Silva Martins, toda a gente o conhece. O padre Luciano tem uma linda voz, simpático, canta muito bem e brincalhão, um padre que lida com jovens, todos pediam para ficar...Tinha muito para contar de padres que aqui aparecem...um dia podes ser tu Diogo:)))

O que eu mais gosto de ver num padre é ser humilde. Gosto daqueles que fazem boas homilias e sermões. Gosto também de um padre que saiba cantar:)e que seja simpático:) Adoro um padre que nos possa e saiba transmitir a sua fé.

Ah...sabem o que dizem aqui alguns portugueses? Gostam mais dos padres brasileiros porque são mais humildes. O Padre português por ser padre, torna-se importante. Mas eu não acho, gosto dos padres portugueses.

Diogo

Entre os dons do Espírito não me lembro de encontrar a oratória ou a retórica.



Paulo

Jesus falava com autoridade de Deus e do Amor porque amava muito e vivia esse amor em pleno. A autoridade de Jesus não tinha a ver com mandar mas com o falar do que conhecia muito bem: Deus e o Amor. O padre falará com autoridade de Deus e do Amor se amar muito a Deus e aos irmãos.

Não se deve confundir a autoridade de Jesus com uma suposta autoridade do padre que consistiria em mandar nos outros porque tem um qualquer título. Infelizmente há muitos pastores, a todos os níveis, que julgam que o título lhes dá o direito de mandarem nos outros e confundem isso com a autoridade de Jesus.

pontosvista

Para mim, os padres devem estar próximos das pessoas, praticarem boas obras, incentivando os paroquianos a fazerem o mesmo. Devem mostrar-se disponíveis e sempre com um sorriso na cara.




bjs em Cristo

MJ

Visitem o meu blog (http://deusemtudoesempre.blogspot.com)

A Autoridade do Catecismo é a autoridade de Jesus....E contudo... é o que se vê. A Autoridade daIgreja é a autoridade de Jesus. E contudo.... não é aceite.
No fundo é a questão da obediencia de Jesus... e da desobediencia de Adão... continua em nós esta não vontade de obedecer.

Caro Paulo:

Parece-me que estás a bipolarizar demasiado as coisas.

A autoridade é um serviço dentro e no centro da Igreja, e a obediência na Igreja não é de tipo militar, nem tem que ser. A autoridade é também um esforço de obediência ao Espírito Santo e esse trabalho não está terminado!

O Espírito Santo não é monopólio da hierarquia, nem a verdade se reduz ao que está no Catecismo (e temos tido vários catecismos...). Com isto (e antes que seja acusado disso), não estou a rejeitar a autoridade do catecismo, mas a tentar precisar alguns aspectos «esquecidos».

Se a vivência do Cristianismo fosse de tipo «militar», estávamos dispensados de pensar e de buscar a vontade de Deus a nosso respeito e o próprio S. Paulo teria cometido um pecado grave contra S. Pedro. Ora, não estamos dispensados nem de pensar, nem de buscar pessoalmente a vontade de Deus. O catecismo não é o único instrumento para «averiguar» o «projecto de Deus» na vida de um cristão. Ou aquilo que nos traz a felicidade verdadeira, que é o mesmo, já que a vontade de Deus e a nosso respeito não é outra coisa que um caminho de felicidade e realização humana. Não disseste que o Catecismo é o único instrumento, mas faço-o notar, e nisto quero vincar este elemento fundamental. Há muita gente confundida a este respeito, inclusivamente elementos do clero. Como já se viu até neste fórum.

A autoridade não pode ser o fim do trabalho pessoal de buscar a vontade de Deus na vida de cada um. Já o disse mais de uma vez: se o ser pastor na Igreja se limita a mandar «regras» friamente aplicadas da mesma forma em todas as situações, os pastores e agentes de pastoral poderiam ser substituídos por um bom programa informático.

É próprio do Espírito Santo suscitar diferentes sensibilidades e isso explica que desde o início da História da Igreja seja necessário o discernimento não apenas pessoal, mas também eclesial. Cfr. o «concílio» de Jerusalém. Há também outro aspecto MUITO importante: o Espírito Santo também actua «fora» da Igreja institucional. Isso mesmo se vê, por exemplo, nos Actos dos Apóstolos. E creio que assim tem continuado. Muitos acontecimentos «civis» que foram vistos numa determinada época como «catastróficos» para a fé, vieram a ser incorporados na expressão da própria fé como genuinamente cristãos. Hoje a Igreja não aceita a escravatura, mas em tempos passados aceitou-a como legítima, justificou-a, e usufruiu dela. Uma das justificações era a de que Deus nos fez diferentes... Hoje ainda há «católicos» que afinam por este diapasão. Dá-lhes muito jeito e ainda lhes «permite» considerar-se mais católicos que os «modernistas» que incorporaram o igualitarismo da Revolução Francesa...

A Igreja tem que estar em contínua reforma. «Ecclesia semprer reformanda», diz-se há já muitos séculos. Isto não significa necessariamente que seja o núcleo da fé que está em perigo -- longe disso! --, mas que vamos encontrando novos desafios para purificar o nosso entendimento e expressão da fé.

Não queiramos aprisionar o Espírito Santo!

Alef

Não seria também importante que analisássemos": "Principais qualidades que os leigosdevem ter"?
Afinal nós, leigos, somos uma percentagem esmagadora na Igreja...

Se o padre for bom, o povo também é bom:)

Esteve um padre aqui connosco, que fazia um baptizado perguntavam ao padre quanto é sr. Padre; ele dizia não é nada. Fazia um funeral e perguntavam; quanto é sr. Padre; não é nada, uma viúva não paga nada. Eu ia para lhe pagar uma missa; ele respondia, não quero nada, eu vou comer com vocês:) Era assim este padre. Já tinha saído daqui, um dia disse-me por e-mail; o povo deu-me mais do que eu merecia. Quando saíu todos choraram pelo "Bom Padre".