Estamos na semana dos Cuidados Paliativos.
Tenho alguma experiência no campo dos cuidados paliativos, pois tive a oportunidade de viver com uma pessoa que foi objecto desses cuidados.

Aqui vai este artigo para iniciar o debate:

"A Semana Nacional dos Cuidados Paliativos, sector da medicina que procura aliviar o sofrimento de doentes terminais, começou sábado, no dia em que se assinala o Dia Mundial, continua com várias iniciativas de divulgação.

A Dra. Helen Hays, especialista em cuidados em fim de vida e controlo da dor e ex-directora de diversas unidades médicas de cuidados paliativos no Canadá, discursará sobre «O Controlo da Dor em Doentes Idosos» às 18h no Museu da Água, situado no Jardim das Amoreiras (Mãe d' Água), em Lisboa.

No Museu da Água podem ser visitadas duas exposições sobre a temática da morte. A Amor-te, comissariada por Lais de Guia, já divulgada pelo SOL, mostra imagens de 24 doentes terminais tiradas em vida e logo após a sua morte, da autoria de Walter Schels e acompanhadas por textos da jornalista Beate Lakotta, da revista alemã «Der Spiegel». A funcionar no Reservatório da Mãe d' Água das Amoreiras, todos os dias das 10h às 18h, até dia 28 de Outubro.

Parte das receitas desta exposição revertem a favor da Associação pela Dignidade na Vida e na Morte (Amara), cuja missão é acompanhar, apoiar e aconselhar os doentes terminais e os seus familiares e amigos.

A outra exposição é da autoria de João de Castro, conhecido pelos seus trabalhos de fotografia a nu e arquitectura. Intitula-se «Da Morte» e nela o fotógrafo «partilha a sua morte, em reflexos e reflexões sobre e do terminar» em dez 10 fotografias, dois poemas e um manifesto. A funcionar na Casa do Registo da Mãe d' Água das Amoreiras, todos os dias das 10h às 18h, até dia 28 de Outubro

Ainda em Lisboa, no Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian, pelas 18h30, a Associação Nacional dos Cuidados Paliativos (ANPC) lança o manual «Cuidados Paliativos», editado pelo Núcleo de Cuidados Paliativos da Faculdade de Medicina de Lisboa, com o patrocínio da fundação.

marta.p.miguel@sol.pt" in semanário Sol

Segundo li cerca de 50% das pessoas acaba por precisar deles no entanto em portugal apenas 5% tem acesso a eles.

Não sei qual a razão do pouco interesse manifestado pelo tema. É uma necessidade que a maior parte de nós terá, mais cedo ou mais tarde.