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Re: Namoro
Escrito por: chuva (IP registado)
Data: 27 de October de 2006 20:55

Nem por isso, Rita (não és a Ana?)
Pois...também não me parece fácil

Re: Namoro
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 27 de October de 2006 21:28

Chuva

Sim, sou a Ana:) Mas agora como sempre a Rita*:)

Eu nunca tive problemas em encontrar namorado...as pessoas precisam ser simpáticas, alegres, risonhas:)
Vistam roupas alegres, que fiquem bem ao vosso tom de pele.

Ai vocês!!!:)Eu é que ainda tenho que as ensinar???

Re: Namoro
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 28 de October de 2006 21:43

Rita

Se agora fosse o tempo das cartas de amor...tenho a certeza que tu ajudavas a escrever...em mensagem privada.

Não era verdade? E arranjavas para todos os gostos.

Fazes falta aqui...sem ti nem se arranjava namoro...Gostei dos conselhos que deste. E ainda mais da frase que escreveste: "Ai vocês!!!:)Eu é que ainda tenho que as ensinar???"

Acho o máximo :-)

Re: Namoro
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 28 de October de 2006 23:49

Maria José

Escrevo com uma rapariga do Brasil que é Bibliotecária e está a tirar o Mestrado, é conhecida de um padre que eu conheço também e tem 32 anos. Ela disse-me, que teve um desgosto de amor...Eu não considero isso um desgosto de amor...ela tem de partir para outro. Ela disse que não é fácil, mas o quê, não é fácil?
Por vezes as mulheres agarram-se aos homens, pensam mesmo que vão casar e por vezes o homem não é assim; gosta de pescar:) Eu tive um professor de Francês que disse, que quando era novo, gostava de desfolhar malmequeres:)
Vocês mulheres desfolhem malmequeres também:)

Sempre é verdade haver 7 mulheres para um homem???

Re: Namoro
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 29 de October de 2006 00:17

Rita
Entendo o que escreveste sobre o desfolhar malmequeres: Gosta muito, pouco ou nada. Um jogo giro de miúdas e que às vezes nos dava desiluções. Quando calhava o nada...que desgosto.

Em Portugal há mais mulheres que homens. Por isso numa eleição para determinado cargo político os candidatos, na sua campanha, fazem alguns almoços só com mulheres. O apelo às mulheres é constante nas campanhas partidárias.
NÓS SOMOS AS MAIORES.

Mas isso de 7 para 1 é apenas um modo de dizer.

As pessoas são diferentes. Tens que compreender a tua amiga. Pôr-te na pele dela, com o seu modo de ser...o que para ti é fácil para ela é...horrível...
mas com o tempo passa.

Re: Namoro
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 29 de October de 2006 01:25

Maria José

Um locutor de uma rádio em Portugal, ai na tua Lisboa, procura mulher com alguns 34 anos ainda não encontrou a mulher da vida dele:)Mas essa gente não saie à rua? risos

Re: Namoro
Escrito por: (IP registado)
Data: 29 de October de 2006 16:54

Pode já não ser tempo delas, mas eu ainda escrevo cartas de amor!
:)

Re: Namoro
Escrito por: Rui B (IP registado)
Data: 29 de October de 2006 17:20

Citação:
Rita*
Um locutor de uma rádio em Portugal, ai na tua Lisboa, procura mulher com alguns 34 anos ainda não encontrou a mulher da vida dele:)Mas essa gente não saie à rua? risos
Olha que isto de amores nem sempre é fácil. Depende sempre das duas pessoas. Uma pessoa pode gostar de outra, mas é preciso que o contrário também se verifique.

Re: Namoro
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 29 de October de 2006 18:09

Rui B

Pois é:) Mas é preciso procurar...e podem ter a certeza, que nunca por nunca ser se encontra mesmo a pessoa ideal. Falta sempre alguma coisa. Se é alto, falta-lhe o juizo:) Se é baixo pode ter mais em comum e assim por aí adiante. Não só temos que olhar à beleza física, como à beleza interior.
Mas dou-lhes um conselho; quem for católico, encontre gente católica é meio caminho andado:)

Re: Namoro
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 31 de October de 2006 20:15

Todos somos carentes afectivamente por mais que sejamos comprometidos ou solteiros.
A explicação para a carência é simples: Na criação do mundo devido Adão e Eva terem caído em tentação nossas almas foram separadas em duas partes, que são chamadas de almas gémeas. Hoje na terra somos apenas metade de uma alma e vivemos em busca constante de nossa outra parte. Por isso muitas vezes estamos com quem amamos de verdade mais, mesmo assim parece que nos falta algo que não sabemos o que é. Por isso é tão gostoso namorar, por que apenas por algum momento não nos sentimos sozinhos nem carentes nesse grande universo!


[www.srcoronado.com]

Re: Namoro
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 31 de October de 2006 20:24

Camilo

(Isto chegou-me à minha caixa de correio...será verdade o que vem aí?)
Se quiserem podem tirar a mensagem...
*************:

QUESTION: When my husband and I first started dating, he couldn't get enough sex from me. Then we got married, and now I can't get him interested in making love with me no matter what I do. What's going on?

ANSWER: While writing our book, we were surprised to learn how often sex ended either before or right after the wedding. In the survey that we're conducting for our upcoming book, "When Men Stop Having Sex," 24 percent of the women told us that sex stopped within the first year of marriage or sooner. As for the men, 8 percent reported that they quit being sexual during or before the first year of marriage.

So why are these men dropping out of sex so soon? Some experts say that the moment a woman becomes a wife she takes on a psychologically different role for a man who can't imagine a woman being his lover and his wife. Or as one 42-year-old woman told us: "Girlfriends are OK to have sex with, but if that girlfriend becomes your wife, suddenly you are sullying her by making love." Sometimes the sex slows after marriage, but stops completely after the birth of a child.

Re: Namoro
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 01 de November de 2006 03:42

Namoro é a fase inicial do relacionamento entre um casal. É um período de ensaio, quando os dois começam a se conhecer. Não existe a obrigação de dar certo e o mais provável é que termine porque um ou os dois se desinteressam do outro. É muito raro que o primeiro namoro evolua até o casamento, mais raro ainda que esse casamento dê certo. Mas vale a pena namorar, porque é bom, porque se aprende muito e se ganha experiência ao namorar. Este aprendizado vai ser necessário no futuro, quando o verdadeiro amor aparecer e houver necessidade de se estar preparado para reconhecer a importância desta pessoa e se precisar estar pronto para desenvolver com ela um relacionamento sólido e duradouro.

Convém lembrar que o namoro é uma relação de amor, um exercício de amar e ser amado. Amar é uma atitude de generosidade. Para poder amar, as pessoas precisam, em primeiro lugar, de ter amor por si mesmo, portanto de desenvolver sua auto-estima. Durante o relacionamento, deve-se pensar sempre no interesse de seu parceiro e se assegurar de que ele pensa da mesma forma.

Amar consiste em tentar ajudar a pessoa amada a ser feliz. Amor entre adultos exige reciprocidade, amar sozinho, sem ser correspondido, não tem sentido: uma relação é boa somente quando é boa para ambos. Se um está feliz e o outro não, o namoro não é bom. Para uma relação evoluir é preciso que ambos se esforcem, senão ela fica estagnada. Finalmente, não se pode esquecer de que o ciúme, por mais natural que seja, é um instinto animal que precisa ser dominado e deve ser cuidadosamente mantido à distância.

Deus que, na sua essência, é amor criou o homem à sua imagem e semelhança, com capacidade de amar, de dar-se, de criar e viver o amor à imagem da Trindade Santíssima.

O amor aprofunda-se no caminho e apreende-se vivendo. É progressivo na sua evolução, por isso, deve “namorar-se” toda a vida, através da admiração e da reconquista mútua nem que seja através de “férias conjugais”...

[www.srcoronado.com]

Re: Namoro
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 01 de November de 2006 18:00

Rita
Isso da alma partida em dois não me convence...acho que é uma ideia que passou pela cabeça de alguém , mas não mais que isso...então andávamos à procura da outra metade da alma. Fazes-me rir. Como é que a encontravas? A alma é espírito...
O amor à 1ª vista ou à 2ª...nem sempre acontece... mas, também o namoro depois de 15 0u 20...faz-me pensar que a pessoa é muito indecisa ou então tem cá um destes azares...dá sempre com o errado...é melhor ficar solteira. Se não fica a pensar que o 21º é que seria o tal...marido e não o 20º. Enganou-se em 1.
Adeus

Re: Namoro
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 01 de November de 2006 19:37

Também achei algo «estranha» essa mistura das duas metades com Adão e Eva. A história das «duas metades» corresponde a um mito helénico documentado n'O Banquete de Platão. Aqui deixo um breve resumo, retirado de um trabalho colocado na net.

Citação:
«Aristófanes afirma que no princípio existiam três gêneros humanos: o masculino, o feminino e o andrógino. Esse último era um ser duplo, com duas faces e oito membros, possuindo uma grande força. Havia andróginos com uma metade masculina e outra feminina, e outros com as duas metades masculinas ou duas femininas. Certo dia, os andróginos revoltaram-se contra os deuses e foram divididos em dois, sendo assim condenados por Zeus a procurarem por toda a humanidade a sua metade verdadeira. Desde então, as pessoas passam a buscar na sua “outra metade” aquilo que não encontram em si»

Se alguém tiver interesse em ler essa parte d'O Banquete, aqui deixo uma tradução brasileira. Apesar de longa, tem o seu interesse. [Original na wikisource (ver nn. XIV-ss).]

Alef


Citação:
“Na verdade, Erixímaco, disse Aristófanes, é de outro modo que tenho a intenção de falar, diferente do teu e do de Pausânias. Com efeito, parece-me os homens absolutamente não terem percebido o poder do amor, que se o percebessem, os maiores templos e altares lhe preparariam, e os maiores sacrifícios lhe fariam, não como agora que nada disso há em sua honra, quando mais que tudo deve haver. É ele com efeito o deus mais amigo do homem, protetor e médico desses males, de cuja cura dependeria sem dúvida a maior felicidade para o gênero humano. Tentarei eu portanto iniciar-vos em seu poder, e vós o ensinareis aos outros. Mas é preciso primeiro aprenderdes a natureza humana e as suas vicissitudes. Com efeito, nossa natureza outrora não era a mesma que a de agora, mas diferente. Em primeiro lugar, três eram os gêneros da humanidade, não dois como agora, o masculino e o feminino, mas também havia a mais um terceiro, comum a estes dois, do qual resta agora um nome, desaparecida a coisa; andrógino era então um gênero distinto, tanto na forma como no nome comum aos dois, ao masculino e ao feminino, enquanto agora nada mais é que um nome posto em desonra. Depois, inteiriça era a forma de cada homem, com o dorso redondo, os flancos em círculo; quatro mãos ele tinha, e as pernas o mesmo tanto das mãos, dois rostos sobre um pescoço torneado, semelhantes em tudo; mas a cabeça sobre os dois rostos opostos um ao outro era uma só, e quatro orelhas, dois sexos, e tudo o mais como desses exemplos se poderia supor. E quanto ao seu andar, era também ereto como agora, em qualquer das duas direções que quisesse; mas quando se lançavam a uma rápida corrida, como os que cambalhotando e virando as pernas para cima fazem uma roda, do mesmo modo, apoiando-se nos seus oito membros de então, rapidamente eles se locomoviam em círculo. Eis por que eram três os gêneros, e tal a sua constituição, porque o masculino de início era descendente do sol, o feminino da terra, e o que tinha de ambos era da lua, pois também a lua tem de ambos; e eram assim circulares, tanto eles próprios como a sua locomoção, por terem semelhantes genitores. Eram por conseguinte de uma força e de um vigor terríveis, e uma grande presunção eles tinham; mas voltaram-se contra os deuses, e o que diz Homero de Efialtes e de Otes é a eles que se refere, a tentativa de fazer uma escalada ao céu, para investir contra os deuses. Zeus então e os demais deuses puseram-se a deliberar sobre o que se devia fazer com eles, e embaraçavam-se; não podiam nem matá-los e, após fulminá-los como aos gigantes, fazer desaparecer-lhes a raça - pois as honras e os templos que lhes vinham dos homens desapareceriam — nem permitir-lhes que continuassem na impiedade. Depois de laboriosa reflexão, diz Zeus: “Acho que tenho um meio de fazer com que os homens possam existir, mas parem com a intemperança, tornados mais fracos. Agora com efeito, continuou, eu os cortarei a cada um em dois, e ao mesmo tempo eles serão mais fracos e também mais úteis para nós, pelo fato de se terem tomado mais numerosos; e andarão eretos, sobre duas pernas. Se ainda pensarem em arrogância e não quiserem acomodar-se, de novo, disse ele, eu os cortarei em dois, e assim sobre uma só perna eles andarão, saltitando.” Logo que o disse pôs-se a contar os homens em dois, como os que cortam as sorvas para a conserva, ou como os que cortam ovos com cabelo; a cada um que cortava mandava Apolo voltar-lhe o rosto e a banda do pescoço para o lado do corte, a fim de que, contemplando a própria mutilação, fosse mais moderado o homem, e quanto ao mais ele também mandava curar. Apolo torcia-lhes o rosto, e repuxando a pele de todos os lados para o que agora se chama o ventre, como as bolsas que se entrouxam, ele fazia uma só abertura e ligava-a firmemente no meio do ventre, que é o que chamam umbigo. As outras pregas, numerosas, ele se pôs a polir, e a articular os peitos, com um instrumento semelhante ao dos sapateiros quando estão polindo na forma as pregas dos sapatos; umas poucas ele deixou, as que estão à volta do próprio ventre e do umbigo, para lembrança da antiga condição. Por conseguinte, desde que a nossa natureza se mutilou em duas, ansiava cada um por sua própria metade e a ela se unia, e envolvendo-se com as mãos e enlaçando-se um ao outro, no ardor de se confundirem, morriam de fome e de inércia em geral, por nada quererem fazer longe um do outro. E sempre que morria uma das metades e a outra ficava, a que ficava procurava outra e com ela se enlaçava, quer se encontrasse com a metade do todo que era mulher - o que agora chamamos mulher — quer com a de um homem; e assim iam-se destruindo. Tomado de compaixão, Zeus consegue outro expediente, e lhes muda o sexo para a frente - pois até então eles o tinham para fora, e geravam e reproduziam não um no outro, mas na terra, como as cigarras; pondo assim o sexo na frente deles fez com que através dele se processasse a geração um no outro, o macho na fêmea, pelo seguinte, para que no enlace, se fosse um homem a encontrar uma mulher, que ao mesmo tempo gerassem e se fosse constituindo a raça, mas se fosse um homem com um homem, que pelo menos houvesse saciedade em seu convívio e pudessem repousar, voltar ao trabalho e ocupar- se do resto da vida. E então de há tanto tempo que o amor de um pelo outro está implantado nos homens, restaurador da nossa antiga natureza, em sua tentativa de fazer um só de dois e de curar a natureza humana. Cada um de nós portanto é uma téssera complementar de um homem, porque cortado como os linguados, de um só em dois; e procura então cada um o seu próprio complemento. Por conseguinte, todos os homens que são um corte do tipo comum, o que então se chamava andrógino, gostam de mulheres, e a maioria dos adultérios provém deste tipo, assim como também todas as mulheres que gostam de homens e são adúlteras, é deste tipo que provêm. Todas as mulheres que são o corte de uma mulher não dirige muito sua atenção aos homens, mas antes estão voltadas para as mulheres e as amiguinhas provêm deste tipo. E todos os que são corte de um macho perseguem o macho, e enquanto são crianças, como cortículos do macho, gostam dos homens e se comprazem em deitar-se com os homens e a eles se enlaçar, e são estes os melhores meninos e adolescentes, os de natural mais corajoso. Dizem alguns, é verdade, que eles são despudorados, mas estão mentindo; pois não é por despudor que fazem isso, mas por audácia, coragem e masculinidade, porque acolhem o que lhes é semelhante. Uma prova disso é que, uma vez amadurecidos, são os únicos que chegam a ser homens para a política, os que são desse tipo. E quando se tornam homens, são os jovens que eles amam, e a casamentos e procriação naturalmente eles não lhes dão atenção, embora por lei a isso sejam forçados, mas se contentam em passar a vida um com o outro, solteiros. Assim é que, em geral, tal tipo torna-se amante e amigo do amante, porque está sempre acolhendo o que lhe é aparentado. Quando então se encontra com aquele mesmo que é a sua própria metade, tanto o amante do jovem como qualquer outro, então extraordinárias são as emoções que sentem, de amizade, intimidade e amor, a ponto de não quererem por assim dizer separar-se um do outro nem por um pequeno momento. E os que continuam um com o outro pela vida afora são estes, os quais nem saberiam dizer o que querem que lhes venha da parte de um ao outro. A ninguém com efeito pareceria que se trata de união sexual, e que é porventura em vista disso que um gosta da companhia do outro assim com tanto interesse; ao contrário, que uma coisa quer a alma de cada um, é evidente, a qual coisa ela não pode dizer, mas adivinha o que quer e o indica por enigmas. Se diante deles, deitados no mesmo leito, surgisse Hefesto e com seus instrumentos lhes perguntasse: Que é que quereis, ó homens, ter um do outro?, e se, diante do seu embaraço, de novo lhes perguntasse: Porventura é isso que desejais, ficardes no mesmo lugar o mais possível um para o outro, de modo que nem de noite nem de dia vos separeis um do outro? Pois se é isso que desejais, quero fundir-vos e forjar-vos numa mesma pessoa, de modo que de dois vos tomeis um só e, enquanto viverdes, como uma só pessoa, possais viver ambos em comum, e depois que morrerdes, lá no Hades, em vez de dois ser um só, mortos os dois numa morte comum; mas vede se é isso o vosso amor, e se vos contentais se conseguirdes isso. Depois de ouvir essas palavras, sabemos que nem um só diria que não, ou demonstraria querer outra coisa, mas simplesmente pensaria ter ouvido o que há muito estava desejando, sim, unir-se e confundir-se com o amado e de dois ficarem um só. O motivo disso é que nossa antiga natureza era assim e nós éramos um todo; é portanto ao desejo e procura do todo que se dá o nome de amor. Anteriormente, como estou dizendo, nós éramos um só, e agora é que, por causa da nossa injustiça, fomos separados pelo deus, e como o foram os árcades pelos lacedemônios; é de temer então, se não formos moderados para com os deuses, que de novo sejamos fendidos em dois, e perambulemos tais quais os que nas estelas estão talhados de perfil, serrados na linha do nariz, como os ossos que se fendem. Pois bem, em vista dessas eventualidades todo homem deve a todos exortar à piedade para com os deuses, a fim de que evitemos uma e alcancemos a outra, na medida em que o Amor nos dirige e comanda. Que ninguém em sua ação se lhe oponha - e se opõe todo aquele que aos deuses se torna odioso - pois amigos do deus e com ele reconciliados descobriremos e conseguiremos o nosso próprio amado, o que agora poucos fazem. E que não me suspeite Erixímaco, fazendo comédia de meu discurso, que é a Pausânias e Agatão que me estou referindo talvez também estes se encontrem no número desses e são ambos de natureza máscula mas eu no entanto estou dizendo a respeito de todos, homens e mulheres, que é assim que nossa raça se tornaria feliz, se plenamente realizássemos o amor, e o seu próprio amado cada um encontrasse, tornado à sua primitiva natureza. E se isso é o melhor, é forçoso que dos casos atuais o que mais se lhe avizinha é o melhor, e é este o conseguir um bem amado de natureza conforme ao seu gosto; e se disso fôssemos glorificar o deus responsável, merecidamente glorificaríamos o Amor, que agora nos é de máxima utilidade, levando-nos ao que nos é familiar, e que para o futuro nos dá as maiores esperanças, se formos piedosos para com os deuses, de restabelecer-nos em nossa primitiva natureza e, depois de nos curar, fazer-nos bem aventurados e felizes.»
De Platão, O Banquete, 189c.


Re: Namoro
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 01 de November de 2006 21:26

belo trecho, alef!

Re: Namoro
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 02 de November de 2006 03:54

CP

Podes ler aqui:)

[www.thirdage.com]

Re: Namoro
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 02 de November de 2006 14:02

Coitadas...
;))

Re: Namoro
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 02 de November de 2006 15:20

OU

Coitados...
:)

Re: Namoro
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 02 de November de 2006 17:54

Para mim, é mais coitadas. Os homens nessas circuntãncias, encontram outras alternativas...
O texto que citaste refere-se exclusivamente á falta de sexo de algumas mulheres casadas. Parece que para algumas mulheres, o casamento, a maternidade e o medo de voltar a engravidar , acabam com a sua vida sexual.

Dramático, realmente.( Não usam contraceptivos eficazes e depois é isto)



Editado 1 vezes. Última edição em 02/11/2006 17:55 por catolicapraticante.

Re: Namoro
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 02 de November de 2006 21:13

CP

Coitados... porque sempre há homens fiéis e esses as mulheres não lhes atraem mais!!! Sobre o texto deve ser uma minoria, creio...

Problemas, problemas nos casais...muitos é que não os expôem!

O homem e a mulher devem ter muito em comum, não esqueçam, caros jovens, antes de escolherem, escolham bem.

Até um gostar de deitar cedo e outro deitar-se tarde, até nisso dá problemas!

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