Chamo de novo este tópico à ordem do dia por duas razões:
a) tenho a forte impressão de que, embora muitos intelectuais mais anticlericais se tenham calado (e não o fizeram no caso dos «cartoons»), o episódio de Ratisbona acabou por grangear um maior respeito por parte do mundo intelectual em relação a Bento XVI;
b) achei curioso o texto que o José Pacheco Pereira publicou no seu blog, com o título:
«Nunca é tarde para aprender: perceber o papa como um alemão muito especial - um católico bávaro (um pleonasmo típico)».
Ao mesmo tempo, vão aparecendo, embora timidamente, cada vez mais vozes menos radicais no interior do Islão. Há quem diga que o Islão ainda precisa do seu Francisco de Assis ou Mahatma Gandhi. Não sei até que ponto podemos colocar as coisas nestes termos, mas ainda há esperança de «suavização» dos extremismos. Digo eu...
Alef