Estamos em período de férias. A maioria dos portugueses escolhe esta época para gozar as suas férias.
Férias merecidas, sem dúvida. Depois de um ano de trabalho, é necessário parar para descansar, mesmo que seja apenas por alguns dias. Aproveitam-se estes dias para visitar familiares que estão longe e o nosso pai acolhe imensos emigrantes que visitam as suas famílias. Muitos optam por mudar de cidade, vila ou aldeia durante uns dias e rumam ao litoral. Eu penso que as férias são merecidas e a mudança de ares só nos faz bem para que iniciemos um novo ano cheio de energia. Mas surge aqui uma pequena dúvida... A Igreja, a ida à Missa, o rezar, enfim... Deus.
Onde fica Deus nas férias?
É muito divertido levantarmo-nos de manhã e irmos para a praia, passear... No final do dia chegamos a casa felizes e cansados e nem pensamos duas vezes em dormir porque o dia de amanhã vai ser igual ao de hoje e é necessário acordar bem disposto e cheio de energia. Assim se passam os dias. E quando damos conta, já se acabaram as férias e nem sequer nos lembrámos de que existia alguém a tomar conta de nós lá do alto. A Missa e todos os hábitos religiosos desaparecem da vida das pessoas durante esse período, ou seja “Deus vai de férias” no coração de cada um.
Vamos fazer um pequeno esforço e, este ano, quando formos de férias, levamos mais um para nos fazer companhia, ou seja, não nos esqueçamos de que Deus existe mesmo nas férias e não ponhamos de parte os nossos hábitos religiosos. Não é difícil nem complicado e não é por isso que a diversão é menor. Se colocarmos Deus nas nossas férias e se frequentarmos a Missa e outras práticas religiosas que as cidades, vilas ou aldeias que nos acolhem têm, são também uma forma de ficarmos a conhecer o nosso país.
Para si que não pode ter férias por causa do trabalho, de um familiar doente ou porque, infelizmente, não tem posses para isso, não desanime, Melhores dias surgirão. Entretanto, procure descansar à sua maneira e conforme as suas possibilidades. É necessário. Mas sempre com Deus consigo.
Boas férias, amigos.

Deus nas férias fica onde eu o deixar.
Ou o levo comigo, ou deixo-o em casa.
A escolha é minha.

Não me parece.

Independentemente de eu o querer levar ou não, Deus está sempre comigo (e com qualquer pessoa, claro ;-)

La estas tu a desconversar....
Esta foi uma forma literaria de dizer que Deus nao se me impõe. Que se eu não quiser Ele não se impõe na minha vida.
Relax Miguel... be cool.

Eu por acaso quando vou de férias visito sempre igrejas, porquê, não sei! No ano passado visitei o Bom Jesus de Braga e a Senhora do Sameiro. No Porto também entrei dentro de uma igreja, não sei dizer qual, mas ficava na Baixa, creio que perto da Câmara. Para mim não tem sentido ir de férias e não visitar igrejas no local das férias. Visitei centros comercias, coisa que adoro ver também. Ainda me recordo de um centro comecial no Porto, o de Santa Catarina. E agora porquê esse centro comercial ter o nome de uma Santa?

Porque fica na Rua de Santa Catarina, que é a Baixa (rua comercial).
Mas o melhor do Porto é mesmo a lindíssima Igreja de S.Nicolau e a de S.Francisco, uma ao lado da outra, perto do Mercado Ferreira Borges e do Palácio da Bolsa, na Ribeira.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Recordando um ano atrás.

No próximo sábado partimos para mais uma semana de missões. Depois de dois anos em Mourão, partimos para o Norte: Campia e Cercosa (aldeias do concelho de Vouzela).

Levaremos Deus até aos outros e, simultaneamente, nós próprios nos aproxiaremos Dele.

Diogo

Foi por aí que eu andei, sim...viemos da Ribeira e passamos por esses lugares. Perto da igreja há uns bancos com umas árvores nada de luxo, certo? O Porto uma cidade escura, deviam pintar e renovar esses prédios! :)O Porto tem enormes centros comerciais, gostei!
Agora Lisboa está linda...estão de parabénss os Lisboetas...lololol
Como certas pessoas vão para Espanha passar férias e nem sequer conhecem bem o nosso Portugal.
Gostei muito de visitar o Norte de Portugal. A Póvoa de Varzim também é bonita. E em Matozinhos fazem lá um arroz de pato que é uma maravilha, num restaurante à beira mar, conhecem? Ah...e gambas muito boas!

SE há coisa que me faz muita confusão é precisamente as pessoas esquecerem-se de Deus nas férias. Quer dizer, esquecem-se se correr tudo bem. SE não, lá gritam "Ai, meu Deus, ajude-me!".

Quem ama realmente Deus não se esquece dele e não é nenhum sacrifício rezar, ir à missa, fazer o bem ao próximo, ler a Bíblia, etc. Se o amor exige férias, então vamos de férias e deixamos para trás o marido /mulher, os filhos ... Parece que não é bem assim, certo? Então porque havemos de abandonar Deus que é nosso Pai e não nos faz mal nenhum?

Maria João,

Eu amo a Deus, ou pelo menos tento amá-lo com todas as minhas forças. Infelizmente sou fraco e não tenho a tua fé.

Desculpa mas muitas vezes ir à Missa durante o Verão é uma GRANDE seca. Ler a Bíblia durante o Verão não seria nem de perto nem de longe a minha leitura de Verão.

Como me dizia um Padre amigo meu às vezes também se vive a fé sem saber... ou como dizia um velhinho frances, as vezes so desejar Deus já é amá-lo.

Às vezes a minha fé é tão fraca que simplesmente lembro do que diz Paulo de Tarso,

Citação:

É que não é o bem que eu quero que faço, mas o mal que eu não quero, isso é que pratico.

Mas isto não quer dizer que não O ame...

Em comunhão

Concordo com o que dizes. Amar Deus não é só ir à missa e ler a Bíblia. Mas, se o fazemos nas outras alturas do ano, por que não fazê-lo também no Verão?

E acho que não é só uma questão de fé, mas também o peso que a missa e a Bíblia têm para nós. O que eu acho é que se não nos apetece ir no Verão, é porque há alguma coisa que não está muito bem, no sentido, que se calhar aquela não é a forma que gostamos mais de louvar Deus. Mas, se é assim, então é no Verão e no Inverno.

Sei que pareço muito redutora, mas é o que sinto. No entanto, acho que devia ter explicado que não acho que as pessoas que não vão à missa ou lêem a Bíblia não têm Fé. Quem sou eu para o afirmar! Nada disso! A Fé expressa-se de várias formas. E o melhor é sermos sinceros com DEus na forma como o louvamos.

:)

Maria João,

Para te ser sincero, eu consigo ir à Missa todos os dias do ano de Verão e Inverno. Mais três orações por dia de pelo menos 45 minutos. E não digo isto num plano teórico.

A pergunta que te faço é, o problema da missa ou da forma que esta é celebrada?

Duas vezes por semana é possível ter estudos bíblicos sem ficar cansado de estudar a Bíblia... o problema é da Bíblia ou de como esta está a ser trabalhada?

Durante o Verão milhares de jovens em vez de irem para a praia vão fazer tudo isto durante uma semana e fiquem com vontade de o fazer mais vezes... a culpa é dos jovens ou da forma como se está a falar com os jovens?

Louvar a Deus deveria ser feito de qualquer forma e qualquer sitio... infelizmente sou fraco e não tenho forcas.

Em comunhao

Presumo que não há ninguém que se esqueça de Deus nas férias; senão vejamos:
1. Quem sai de casa sem pedir a Deus que tenha uma boa viagem?
2. Quem consegue comer, sem se lembrar de agradecer a Deus que poupou aquele dinheiro que está a gastar durante as férias?
3. Quem é católico pensa sempre em Deus!

Quem consegue ver uma igreja em qualquer local e que não entre dentro? Eu não consigo! Conheço tanta igreja por esse Portugal fora. Já estive no Algarve, conheço a igreja de Faro, na Quarteira conheço uma igreja nova, simples, mas muito bonita. Conheço a Capela da Senhora da Piedade, creio que é em Loulé no meio das alfarrobeiras. Se forem para o Algarve não se esqueçam de visistar estes lugares e pensem em mim:)Não quero mais fazer férias no Algarve muito calor, prefiro o Norte de Portugal. Nem apetece ir a Portugal no verão, está muito calor.

Tendo em conta as coisas desse ponto de vista, Tilleul, também acho que sim. Sem dúvida. Aliás o que mais me atrai na missa é precisamente a comunhão, receber o Corpo e Sangue de Cristo.

De facto não gosto muito de se lerem algumas passagens da Bíblia e muitas vezes nem sequer as explicarem, já para não dizer que acho que a missa não é interactiva. Parece que só o padre é que está a celebrá-la. Devia haver uma maoir interacção das pessoas durante a cerimónia.

Eu queria era chamar a atenção para o facto de haver quem se esqueça de Deus nas férias, no sentido de nem sequer rezar. Só se pensa na borga. Pois, mas podemos ter as duas coisas. E que bem faz a oração!

Penso que quando estavas a falar dos jovens que em vez de irem para a praia vão rezar e louvar a DEus durante uma semana e continuam com vontade de o fazer, estavas a falar de Tai Zé.

Nunca lá fui, mas acolhi pessoas em Portugal e participei em orações. E o que tenho a dizer é isto: Tai Zé é o que falta à IGreja Católica e a toda a sociedade. Ali sim, sente-se Deus. Aliás, em qualquer sítio em que se celebre uma oração Tai Zé sente-se muito mais a Presença de Deus. Lá está há uma maior participação das pessoas e faz-se silêncio para pensarmos em Deus. Acho que isto é o que mais falta hoje em dia. É estar em silêncio para ouvir DEus.

Confesso a minha fraqueza; nunca entendi o que quer dizer "Católico não praticante"!
Se chamar um médico ou se o procurar e ele me responder: "sou médico não praticante. E olhe que até sou melhor do que aqueles que praticam..."
Se precisar mesmo da acção dos bombeiros e estes me responderem: " Nós cá temos os nossos treinos, as nossas técnicas, a nossa maneira de actuar. Até somos melhores do que outras corporações, mas não praticamos..."
Não quero, nem de perto nem de longe, julgar seja quem for. Quero apenas compreender.
A fé passa sem dúvida por uma adesão PESSOAL, mas não prescinde de uma dimensão comunitária.
Se lermos o Evangelho, veremos que a experiência de Cristo Ressuscitado se faz em comunidade... discípulos de amaús, mulheres, Tomé, etc...
Depois, a Eucaristia é também um encontro da família com Cristo. Ora numa reunião de família, a falta de um prejudica os outros todos.
Abraço
José

A falta de um prejudica os outros, é verdade. Mas, lá está acho que a mmissa deveria ser mais interactiva e levar as pessoas a pensarem na Palavra de Deus. Não estou a dizer que a culpa é de vocês padres. Não. A missa é assim há muito tempo e vocês têm de o fazer assim. Mas, acho que devia haver mudanças.

De qualquer forma, é na missa que tenho possibilidade de receber o Corpo e Sangue de CRisto e isso para mim é o mais importante.

Quanto ao ser católico praticante e não praticante ... Também não compreendo. Ou se pratica ou não.

"... acho que a missa deveria ser mais interactiva e levar as pessoas a pensarem na Palavra de Deu."

Claro que nas Eucaristias para grupos específicos, há mais interactividade, até desde logo no espírito com que a celebração é encarada, passando pela partilha na homilia, por diferentes gestos, etc...
Na Eucaristia celebrada com a generalidade do Povo de Deus, será um bocado diferente, mas penso que não custará aceitar...
Agora a Maria João Garcia tem toda a minha concordância quando refere "...tenho possibilidade de receber o Corpo e Sangue de CRisto e isso para mim é o mais importante."

Cristo, sempre Cristo! Sem essa ligação umbilical a Cristo, os sacramentos são ritos vazios, a missão é prolelitismo, a fé dá lugar à religião.
Acontece que muita gente se diz cristão por causa do padre tal, por causa do coral Y, por causa do lider do seu grupo X, por causa ... Ou isso nos ajuda a caminhar para Cristo, ou se ficámos só nesses, mais tarde ou mais cedo vem a desilusão.. Só Cristo não desilude!
E com certeza como a Maria João tem verificado, a missa a muitos não diz nada, porque também não dizem nada na missa. Não cantam, não se concentram, não respondem, não aceitam qualquer forma de participação mais empenhada... estão ali à espera do "Ide em paz..."
Tenho, felizmente, nas minhas comunidade um grupinho de pessoas, de várias idades, que muitas vezes me advertem para aspectos vários da celebração da Eucaristia. Fazem-no com imenso avontade aliado a uma boa e sã amizade. Fazem-no porque gostam da Eucaristia.
"... no domingo estava cansado..."; não controlou o tom de voz..."; "... naquele ponto da homilia, foi muito moralista e pouco bíblico..."; "... deu pouco tempo para reflexão pessoal após a homilia..."; "... hoje esqueceu-se que na Eucaristia também havia jovens... Nem uma palavra para eles..."; "Não acha que muito demasiado realista?" ou "Não acha que foi demasiado abstracto?"

Posso dizer-lhe que fico feliz quando me dizem isto e outras. É a COMUNHÃO a funcionar. E não deveria ser esta a posição normal nas comunidades? Os padres a saberem ouvir; os leigos a serem frontais na amizade e na caridade.
Um abraço
José

Gostei, José!

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Citação:

E não deveria ser esta a posição normal nas comunidades? Os padres a saberem ouvir; os leigos a serem frontais na amizade e na caridade.

"
e eu acrescentaria - Os Leigos a saberem ouvir; os àdres a serem frontais na amizade e na caridade. "


Assim sim, há comunidade. Na Reciprocidade.

Concordo em absoluto, catolicapraticante!
Mas penso que no que eu disse, este seu aspecto estava subjacente. Mas gostei que o tivesse ressaltado.