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Critérios para poder comungar
Escrito por: (IP registado)
Data: 06 de July de 2006 12:41

Quais são os critérios para se poder comungar?

Re: Critérios para poder comungar
Escrito por: (IP registado)
Data: 06 de July de 2006 12:42

Worthiness to Receive Holy Communion. General Principles
by Joseph Ratzinger

1. Presenting oneself to receive Holy Communion should be a conscious decision, based on a reasoned judgement regarding one´s worthiness to do so, according to the Church´s objective criteria, asking such questions as: "Am I in full communion with the Catholic Church? Am I guilty of grave sin? Have I incurred a penalty (e.g. excommunication, interdict) that forbids me to receive Holy Communion? Have I prepared myself by fasting for at least an hour?" The practice of indiscriminately presenting oneself to receive Holy Communion, merely as a consequence of being present at Mass, is an abuse that must be corrected (cf. Instruction "Redemptionis Sacramentum," nos. 81, 83).

2. The Church teaches that abortion or euthanasia is a grave sin. The Encyclical Letter Evangelium vitae, with reference to judicial decisions or civil laws that authorise or promote abortion or euthanasia, states that there is a "grave and clear obligation to oppose them by conscientious objection. [...] In the case of an intrinsically unjust law, such as a law permitting abortion or euthanasia, it is therefore never licit to obey it, or to ´take part in a propoganda campaign in favour of such a law or vote for it´" (no. 73). Christians have a "grave obligation of conscience not to cooperate formally in practices which, even if permitted by civil legislation, are contrary to God´s law. Indeed, from the moral standpoint, it is never licit to cooperate formally in evil. [...] This cooperation can never be justified either by invoking respect for the freedom of others or by appealing to the fact that civil law permits it or requires it" (no. 74).

3. Not all moral issues have the same moral weight as abortion and euthanasia. For example, if a Catholic were to be at odds with the Holy Father on the application of capital punishment or on the decision to wage war, he would not for that reason be considered unworthy to present himself to receive Holy Communion. While the Church exhorts civil authorities to seek peace, not war, and to exercise discretion and mercy in imposing punishment on criminals, it may still be permissible to take up arms to repel an aggressor or to have recourse to capital punishment. There may be a legitimate diversity of opinion even among Catholics about waging war and applying the death penalty, but not however with regard to abortion and euthanasia.

4. Apart from an individuals´s judgement about his worthiness to present himself to receive the Holy Eucharist, the minister of Holy Communion may find himself in the situation where he must refuse to distribute Holy Communion to someone, such as in cases of a declared excommunication, a declared interdict, or an obstinate persistence in manifest grave sin (cf. can. 915).

5. Regarding the grave sin of abortion or euthanasia, when a person´s formal cooperation becomes manifest (understood, in the case of a Catholic politician, as his consistently campaigning and voting for permissive abortion and euthanasia laws), his Pastor should meet with him, instructing him about the Church´s teaching, informing him that he is not to present himself for Holy Communion until he brings to an end the objective situation of sin, and warning him that he will otherwise be denied the Eucharist.

6. When "these precautionary measures have not had their effect or in which they were not possible," and the person in question, with obstinate persistence, still presents himself to receive the Holy Eucharist, "the minister of Holy Communion must refuse to distribute it" (cf. Pontifical Council for Legislative Texts Declaration "Holy Communion and Divorced, Civilly Remarried Catholics" [2000], nos. 3-4). This decision, properly speaking, is not a sanction or a penalty. Nor is the minister of Holy Communion passing judgement on the person´s subjective guilt, but rather is reacting to the person´s public unworthiness to receive Holy Communion due to an objective situation of sin.

[N.B. A Catholic would be guilty of formal cooperation in evil, and so unworthy to present himself for Holy Communion, if he were to deliberately vote for a candidate precisely because of the candidate´s permissive stand on abortion and/or euthanasia. When a Catholic does not share a candidate´s stand in favour of abortion and/or euthanasia, but votes for that candidate for other reasons, it is considered remote material cooperation, which can be permitted in the presence of proportionate reasons.]

Re: Critérios para poder comungar
Escrito por: (IP registado)
Data: 06 de July de 2006 12:48

No meu caso, considero que não estou em plena comunhão com a hierarquia da Igreja Católica. Porém, sinto-me plenamente parte da Igreja.

Re: Critérios para poder comungar
Escrito por: Maria João Garcia (IP registado)
Data: 06 de July de 2006 13:05

Também não estou, porque acho que a Tradição nem sempre é um espelho da Palavra de Deus, mas a Igreja é constituída por homens e mulheres imperfeitos, logo também erra. Só podemos buscar a perfeição em DEus.

Mas, quando tomamos a hóstia consagrada tomamos o Corpo e o Sangue de Cristo, por isso penso que o mais importante é se seguimos o exemplo de Jesus nas palavras, acções e pensamentos.

Re: Critérios para poder comungar
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 06 de July de 2006 14:52

Comungar é fazer oque Jesus manda:
"Fazei isto em memória de mim"

*=?.0

Re: Critérios para poder comungar
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 06 de July de 2006 18:12

Os divorciados não podem comungar ou só em certos casos?

Re: Critérios para poder comungar
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 06 de July de 2006 18:22

Nisto há pecados e pecados. Divorciado recasado ou opinião política diferente da da hierarquia sobre a melhor lei no caso do aborto dá direito a exclusão da comunhão. Cristão super rico como os das parábolas de Jesus ou ditador que liquida os seus adversários políticos já não estão envolvidos em pecados objectivos. Enfim...

pontosvista

Re: Critérios para poder comungar
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 06 de July de 2006 23:39

o pecado do rico epulão não estava na sua riqueza mas sim na sua recusa à generosidade.

Warren Buffet doou recentemente 85 % da sua fortuna. Continua um dos homens mais ricos do mundo. Não vejo que ele cometa nenhum pecado por continuar mais rico que o homem mais rico de Portugal.

Nos outros casos nenhum está digno de receber Jesus sacramentado.

Re: Critérios para poder comungar
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 07 de July de 2006 01:34

Falei com um padre Brasileiro e disse, que um solteiro junto com uma divorciada o solteiro pode comungar...é verdade?

Re: Critérios para poder comungar
Escrito por: Maria João Garcia (IP registado)
Data: 07 de July de 2006 09:12

Estou como o pontosdevista. Também não percebo muito bem certos critérios seguidos para se poder comungar.

Re: Critérios para poder comungar
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 07 de July de 2006 10:47

O criterio é simples, em pecado mortal não se pode comungar.

É considerado pecado mortal o adulterio. Como no casamento cristão se promete fidelidade par a toda a vida, a pessoa que se divorcia segundo as leis dos homens continua apesar disso vinvulada pela promessa que fez ao seu conjugue e a Deus. Se voltar tiver relações com outra pessoa comete adulterio, mesmo que se case perante a lei humana.

É considerado pecado matar. Alguem que mate outra pessoa ou que mande matar, sem ser em legitima defesa, comete um pecado mortal. Não pode comungar. Obviamente numa ditadura ou numa democracia (que nas democracias tambem ocorrem estas ordens de assassinato) em muitas ocasiões a igreja não sabe de quem é a responsabilidade directa da ordem de assassinato. Mesmo que um padre saiba na confissão não pode revela-lo a ninguem. Como tal torna-se dificil excomungar um dirigente politico salvo em casos raros e extremos.
Nas ditaduras muitas vezes um tal acto exige imensa coragem porque a excomunhão do tirano implicaria uma perseguição feroz à igreja e aos cristãos. Daí que seja muito facil dizer no conforto do escritorio que a igreja devia excomungar um qualquer tirano africano (actualmente ditador catolico só estou a ver hipoteses de existir em africa) mas não seriamos nós a sermos mandados fuzilar por causa dessa excomunhão.

Acho até que este tipo de exigencias um bocado farisaicas. É facil exigir que os outros tomem atitudes, muitas vezes de duvidosa eficacia, que podem provocar a sua morte e até a de pessoas que lhes são queridas. Será que nós tomariamos essa posição se estivesse em jogo a nossa vida e a dos nossos irmãos, pais e filhos?
No entanto é verdade que nalgumas ocasiões a igreja podia ter tomado posição contra alguns regimes politicos ou simplesmente contra dirigentes politicos. Neste aspecto considero que o falecido cardeal Sin, das filipinas agiu de forma acertada. Quando teve hipoteses derrubou Marcos e depois derrubou um presidente democraticamente eleito mas que se mostrou profundamente corruto.

O aborto é um crime obominavel, defender a sua legalização, para mim, é igual ou pior que defender a legalização da escravatura. É um pecado gravissimo abortar, defender a licitude desse acto tornar-nos-ia cumplices.

A riqueza não torna ninguem por si só um pecador grave. O que torna alguem um pecador grave é não partilhar a sua riqueza. No entanto creio que não está vedado aos cristãos serem donos de bancos. Ou será que só podem ser donos de quiosques e mercearias? No entanto se nem o estado sabe bem quanto dinheiro tem cada um como o pode saber a igreja? E como saberá se aquela pessoa é generosa ou não?

Re: Critérios para poder comungar
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 07 de July de 2006 11:21

Camilo

O que está em causa no texto do Cardeal Ratzinger não é a questão do pecado individual e do critério individual para comungar mas sim o critério para a própria hierarquia da Igreja recusar a comunhão ao suposto pecador (destaques meus):
Citação:
This decision, properly speaking, is not a sanction or a penalty. Nor is the minister of Holy Communion passing judgement on the person´s subjective guilt, but rather is reacting to the person´s public unworthiness to receive Holy Communion due to an objective situation of sin.

Ora a escolha de quais situações são de pecado objectivo e quais não são é que não se percebe.

Quanto aos ricos, o pecado mais grave não está na falta de generosidade mas na falta de amor, se existir. Se há miséria e, podendo socorrê-la, não o faço, então não amo. Se não houver miséria, a riqueza pode ser um obstáculo para o rico mas não é um caso gritante de falta de amor.

Há depois formas mais subtis de pecado, como a de usar a riqueza para criar ou manter subtis estratificações sociais. No fundo somos todos irmãos mas não nos misturamos e juntamo-nos em locais muito caros onde os únicos pobres a aparecer são os empregados.

pontosvista

Re: Critérios para poder comungar
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 07 de July de 2006 11:36

a estratificação social em si não é nenhum pecado grave.
O pecado está na miseria.

Se o erro estivesse na estratificação social podiamos voltar todos para a idade da pedra que deixavam de existir estratos sociais, ficavamos todos na miseria.

Re: Critérios para poder comungar
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 07 de July de 2006 11:49

Citação:
a estratificação social em si não é nenhum pecado grave.
O pecado está na miseria.
Se o erro estivesse na estratificação social podiamos voltar todos para a idade da pedra que deixavam de existir estratos sociais, ficavamos todos na miseria.

A estratificação social é um pecado quando as pessoas deixam de funcionar como irmãos. Quando olham para o outro como menos desejável porque "não é do nosso nível". Os cristãos nunca se deveriam esquecer que os outros são irmãos. Ora quem ama um irmão pode ter mais meios económicos mas não usa esses meios para marcar distâncias.

pontosvista

Re: Critérios para poder comungar
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 07 de July de 2006 11:55

Também é certo que algumas pessoas com mais posses podem ter necessidade de salvaguardar. Os homens mais ricos da alemanha, 2 irmãos donos de uma cadeia de super-mercados, nunca se deixaram fotografar.
Há o risco de raptos, a incomodidade das pessoas lhe estarem sempre a pedirem coisas, a desejo a alguma privacidade.

também é verdade que muitas vezes também são aqueles que têm menos posses que se sentem inferiorizados sem real motivo para tal. A inveja é um dos vicios nacionais.

O que é abusivo é considerar que alguem por ser imensamente rico está em pecado grave.

Sendo assim em muitos casos não se poderá julgar este ou aquele por causa de terem muito ou pouco.

Re: Critérios para poder comungar
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 07 de July de 2006 12:19

Citação:
O que é abusivo é considerar que alguem por ser imensamente rico está em pecado grave.

Claro. Como é abusivo considerar que quem se casou catolicamente e voltou a casar está em pecado grave! Já lhe ocorreu que o casamento inicial dessa pessoa pode ter sido simplesmente nulo?

E se um político católico considerar que despenalizar o aborto pode levar a que haja mais oportunidades de intervenção com vista a diminuir a morte de mulheres e a que haja menos abortos? Uma coisa é que a Igreja diga que o aborto é moralmente errado outra muito diferente é dizer aos políticos católicos que leis podem ou não votar e querer afastá-los da comunhão caso não estajam de acordo com a hierarquia quanto à legislação a aprovar.

pontosvista

Re: Critérios para poder comungar
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 07 de July de 2006 14:16

claro que ocorreu, mas tambem ocorreu falar do caso geral e não das excepçoes.
Mas se foi nulo, peça a nulidade e depois case.

Quanto à legalização do aborto fazer diminuir o nº de abortos... só por anedota. Não conheço pais aonde isso tenha ocorrido e ninguem se lembra de pedir a legalização da pedofilia porque isso vai diminuir os casos de pedofilia, ou a legalização das lutas de cães porque vão diminuir o numero de lutas de cães.
Esse argumento está bem para lá da ingenuidade.

Quanto às mortes de mulheres que morrem a matar os seus filhos que me preocupam mais os filhos delas que morrem inocentes que as "mães" que morrem a matar.
Além disso a ideia do aborto de vão de escada é um mito. Actualmente morrem poucas mulheres por ano a abortar, 2 a 5 tem sido o habitual. A legalização do aborto não irá fazer desaparecer totalmente estes numeros, nos paises aonde o aborto é legal, como nos USA, tambem há mortes de mulheres em abortos legais. Mas para cada mulher que morre morrem 10.000 seres humanos por nascer.

Re: Critérios para poder comungar
Escrito por: (IP registado)
Data: 07 de July de 2006 14:31

Vou citar o que li, num artigo de um professor de Teologia moral em Granada:

"[...] en el magnifico catecismo de la Conferencia Episcopal Alemana, se recuerda:

"Respecto de una 'responsable decisión de consciencia de los fieles'.. los pastores de almas en su ministerio, sobre todo en la administración de los sacramentos, respetan tal juicio de conciencia, lo que no es sinónimo de aprobación y menos aún de justificación"."

Re: Critérios para poder comungar
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 07 de July de 2006 15:03

CATECISMO
DA IGREJA CATÓLICA ! (076)
**********

OS SACRAMENTOS DA SALVACÃO..

Diz o Catecismo da Igreja Católica :

1129 . - A Igreja afirma que, para os crentes, os Sacramentos da Nova Aliança são necessários para a salvação. A “graça sacramental” é a graça do Espírito Santo dada por Cristo e própria de cada sacramento. O Espítiro cura e transforma os que o recebem, conformando-os ao Filho de Deus. O fruto da vida sacramental é que o Espírito de adopção deifique os fiéis, unindo-os vitalmente ao Filho único, o Salvador.

A Graça vem de Deus, pelos méritos de Cristo, através do Magistério da Igreja com os dons do Espírito Santo !


Os Sacramentos da Iniciação Cristã proclamam a identidade individual do Cristão com Cristo.

No Baptismo a água simboliza a vida e a morte.

Ser sepultado ou mergulhado na água, significava para os antigos, a morte total.

Mas eles também viam na água a substância em que uma nova vida começava e da qual eles emergiam.

Através do simbolismo da água, aquele que é baptizado, revive o mistério Pascal de Jesus, o mistério da Sua morte e da Sua ressurreição para uma nova vida, o mistério que tornou efectiva a reconciliação com Deus, depois do pecado.

Dessa maneira, proclama a sua identidade com Jesus.

Na Confirmação o Cristão é ungido com o Santo Crisma, o mesmo óleo com que Cristo foi ungido .

Literalmente, o Confirmado, torna-se Cristo, Messias, o ungido.

Assim proclama a sua identidade com Cristo no segundo grande mistério da sua vida, o mistério Pentecostal, o mistério que envolve o homem numa mais íntima e amorosa união com Cristo, o mistério que estabelece no mundo um verdadeiro fogo de amor.

O homem pode renascer apenas uma vez na vida pelo Baptismo e reviver o mistério pentecostal também apenas uma vez na vida, mas, pela Eucaristia ele pode alimentar-se constantemente.

A Eucaristia é o Sacramento do alimento divino.

Na Eucaristia o Pão e o Vinho são símbolos da vida do Povo de Deus.

Quando pela Consagração do Pão e do Vinho eles são transformados no Corpo e Sangue de Cristo, o Povo de Deus encontra-se no dramático caminho do que ele é na verdade : O Corpo Místico de Cristo.

Quando o Cristão comunga, proclama a sua identidade com Cristo.

Diz o Catecismo da Igreja Católica :

2003. – A graça é, antes de tudo e principalmente, o dom do Espírito Santo que nos justifica e nos santifica. Mas também compreende os dons que o Espírito Santo nos dá, para nos associar à sua obra, para nos tornar capazes de colaborar na salvação dos outros e no crescimento do Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja. São as graças sacramentais, dons próprios dos diferentes Sacramentos. São, além disso, as graças especiais, também chamadas «carismas», segundo o termo grego empregado por S. Paulo e que significa favor, dom gratuito, benefício. Qualquer que seja o seu carácter, por vezes extraordinário, como o dom dos milagres ou das línguas, os carismas são ordenados para a graça santificante e têm por finalidade o bem comum da Igreja. Estão ao serviço a caridade que edifica a Igreja.

As graças sacramentais, estão, portanto anexas a cada um dos Sacramentos no sentido de uma ajuda segundo a finalidade de cada um dos sete Sacramentos.

Os Sacramentos concedem a graça ex opere operato.

Esta expressão latina pode traduzir-se "por virtude do acto realizado" isto é, "por virtude do próprio sacramento".

Esta expressão foi usada pela primeira vez em 1205; mais tarde foi definida pelos Padres do Concílio de Trento (1545-1563), e depois aceite e usada pelos teólogos para declarar que a graça dos sacramentos é concedida pelo próprio sacramento validamente administrado e não pela dignidade de quem o administra, como diz ainda o Catecismo da Igreja Católica :

1128 . - É esse o sentido da afirmação da Igreja : a acção dos sacramentos e ex opere operato (à letra : “pelo próprio facto da a acção ser executada”), quer dizer, em virtude da obra salvífica de Cristo, realizada uma vez por todas. Segue-se daí que, “o sacramento não depende da santidade do homem que o dá ou que o recebe, mas do poder de Deus”.(S.Tomás de Aq., Summa Theol. 3, 68, 8). Desde que um sacramento é celebrado conforme a intencão da Igreja, o poder de Cristo e do seu Espírito age nele e por ele, independentemente da santidade pessoal do ministro. No entanto, os frutos dos sacramentos dependem também das disposições daquele que os recebe.

Portanto, os Sacramentos são indispensáveis para a Salvação, cada um com a sua graça própria, a sua Graça Sacramental, mas os seus frutos só podem ser recebidos por quem estiver nas devidas condições para os receber.

Re: Critérios para poder comungar
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 07 de July de 2006 16:00

ès catequista Ana?
Chris

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