Fóruns Paroquias.org
paroquias.org

  A participação no Fórum Paroquias.org está condicionada à aceitação das Regras de Funcionamento.
Inteligência Espiritual
Fóruns Paroquias.org : Geral

 

Ir para tópico de discussão: AnteriorPróximo
Ir para: Lista de fórunsLista de mensagensNovo tópicoPesquisarEntrar
Ir para a página: Anterior12345678Próximo
Página actual: 4 de 8
Re: O papel das mulheres, na igreja católica.
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 08 de July de 2006 18:01

EVANGELIZAÇÃO

E COMUNICAÇÃO SOCIAL!

**************

- "Ai de mim se não evangelizar" !


O cumprimento da nossa vocação sobrenatural consiste em tornar conhecida no
mundo a Mensagem de Cristo.

- " Porque, se anuncio o Evangelho, não tenho de que me gloriar, pois que me é
imposta essa obrigação : Ai de mim, se não evangelizar".(1 Cor.9,16).

Originariamente, o sentido de Evangelização é o de pregar o Evangelho a todos
aqueles que nunca ouviram falar de Jesus nem dos seus ensinamentos.

Porém segundo o Vaticano II, esta palavra tem um sentido mais profundo e mais
universal :

- A missão da Igreja realiza-se, pois, mediante a actividade pela qual,
obedecendo ao mandamento de Cristo e movida pela graça e pela caridade do
Espírito Santo, ela se torne actual e plenamente presente a todos os homens ou
povos para os conduzir à fé, liberdade e paz de Cristo, não só pelo exemplo de
vida e pela pregação, mas também pelos sacramentos e pelos restantes meios da
graça, de tal forma que lhes fique bem aberto caminho livre e seguro para
participarem plenamente no mistério de Cristo. (AG 5).

Evangelização, no próprio sentido da palavra, significará sempre a
proclamação da Boa Nova de Cristo a respeito do Reino de Deus, mas há-de ser
também "Estimular todos os fiéis a que procurem a glória de Deus, pelo advento
do Seu Reino, e a vida eterna para todos os homens de modo que eles conheçam o
único Deus verdadeiro e Jesus Cristo, seu enviado". (cf.Jo. 17,3). (AA3).

Por Evangelização deve entender-se a estrita actividade religiosa exercida na
pregação do Reino de Deus, mostrando o Evangelho como a revelação do plano da
salvação em Cristo, pela acção do Espírito Santo, e servindo-se desta actividade
através do ministério, como um instrumento, na edificação da própria Igreja para
a glória de Deus.

E porque a vida da Igreja é Apostólica, existiu, desde o princípio, um sistema
de vida missionária.

O concílio Vaticano II ensina :

- Embora a todo o discípulo de Cristo incumba a obrigação de difundir
a fé conforme as suas possibilidades, Cristo Senhor chama sempre dentre os
discípulos os que Ele quer para estarem com Ele e os enviar a evangelizar os
povos. E assim, mediante o Espírito Santo, que para utilidade comum reparte os
carismas como quer, inspira no coração de cada um a vocação missionária e ao
mesmo tempo suscita na Igreja Institutos, que assumem, como tarefa própria, o
dever de Evangelizar, que pertence a toda a Igreja. (AG 23)

E o concílio diz ainda :

- Como membros de Cristo vivo e a Ele incorporados e configurados não
só pelo Baptismo mas também pela Confirmação e pela Eucaristia, todos os fiéis
estão obrigados, por dever, a colaborar no crescimento e na expansão do Seu
corpo para o levar a atingir, quanto antes, a sua plenitude. (LG 36).

Como meios de Evangelizar, hoje em dia a Igreja tem muitos
instrumentos para o fazer, além do que se faz na homilia da Missa e através dos
seus organismos especializados.

Os meios de Comunicação Social, expecialmente a Imprensa e a
Internet, são os mais importantes, mas que não são ainda devidamente
utilizados..

Além de uma Imprensa que se faz a nível nacional ou diocesano, mas com
pouco impacto nas camadas menos intelectuais, podiam, por exemplo, os Boletins
Paroquiais fazer-se eco da grande imprensa para os núcleos paroquias, o que nem
sempre acontece, uma vez que, pouco ou nada ensinam da doutrina, da liturgia e
da pastoral da Igreja, porque têm um carácter mais informativo do que formativo.

Por isso, não seria nada de mais que houvesse, a nível paroquial,
mais alguma evangelização através da Imprensa e da Internet, que estivesse à
altura do vulgar das pessoas e que a eles se fizesse referência na homilia
dominical e no Boletim Paroquial, ou por qualquer outro meio oportuno.

Pelo nosso baptismo entrámos na Comunidade da Igreja, uma
Igreja que fala e ensina, e tornámo-nos, desde logo, membros de uma Comunidade
que escuta em ordem à nossa conversão..

Há necessidade de instruir os cristãos leigos sobre a doutrina e a
Liturgia dos Sacramentos, sobre os Mandamentos da lei de Deus e os Preceitos da
Igreja, sobre os documentos que partem do Vaticano, o que nem sempre pode fazer
parte do tema das homilias, pelo que são necessários outros meios para o fazer,
e criar nas pessoas um interesse por estes assuntos e pela própria leitura,
porque hoje em dia os leigos têm maior participação na Liturgia da Igreja.

Para quem frequenta mais do que uma Igreja na Missa dominical,
pode constatar :

* Que há muita ignorância sobre a doutrina e prática dos sacramentos.

* Há muitas anomalias na celebração da Liturgia da Missa e dos
Sacramentos, de Igreja para Igreja, em que cada um tem o seu modo próprio de
participar, talvez pretendendo ser ou parecer melhor do que os outros e sem a
humildade suficiente para cumprir a disciplina da Igreja.

* Não há ninguém que veja o que está mal e procure dar uma orientação
no sentido de evitar erros e atrevimentos que são mesmo uma aberração litúrgica
e uma falta de respeito pelo lugar sagrado em que se encontram e pela santidade
dos sacramentos.

* Todavia, por falta desta evangelização apropriada e contínua, os
fiéis continuam cada vez mais alheios aos temas doutrinais mais importantes que
constam do Catecismo da Igreja Católica, e a toda a Liturgia e pastoral da
Igreja, que não recebem de outro modo.

Seria muito revelador do espírito evangelizador das pessoas, saber
:

* Quantas pessoas lêem o Jornal Católico da sua Diocese ?(Nós aqui em
Edmonton, Canadá temos o Western Catholic Reporter).

* Quantas têm e lêem o Catecismo da Igreja Católica ?.

* Quantas têm e lêem o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica ?

* Quantas pessoas lêem algum texto a Bíblia regularmente, até mesmo as
Leituras da Missa dos Domingos ?

* Quantas pessoas consultam regularmente o "Site" da sua Igreja (das
que o têm) ou entram em contacto com ela por E-Mail e recebem dela algum E-Mail
?

...Todavia, todas estas coisas se encontram já "on Line" na Internet.

Mesmo para muitos colaboradores da imprensa católica, a Sagrada
Escritura e o Catecismo da Igreja Católica continuam a ser Letra morta, porque
muito poucas vezes os citam nos seus trabalhos, e é pena, porque davam mais
autoridade ao que escrevem.

Podemos assim acusar a Igreja de não Evangelizar devidamente, se o
único meio que tem para o fazer é apenas a homilia dominical mas, ao mesmo
tempo, perguntar a cada católico o que é que faz para aprender e colaborar na
Evanelização.

Diz o Catecismo da Igreja catolica, logo no princípio :

2 . - Para que este convite se fizesse ouvir por toda a terra,
Cristo enviou os Apóstolos que escolhera, dando-lhes o mandato de anunciar o
Evangelho : "Ide, pois, fazei discípulos de todas as nações, baptizando-os em
nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprirem tudo quanto
vos prescrevi. E olhai que Eu estou convosco todos os dias até ao fim do
mundo".(Mt.28,19-20). Fortalecidos por esta missão, os Apóstolos "partiram, a
pregar por toda a parte. O Senhor colaborava e consolidava a Palavra por meio
dos milagres que a segiam".(Mc.16,20).

A Evangelização é um mandamento a que não podem fugir, nem a Igreja
docente, nem os próprios leigos cristãos.

Na prestação de contas que todas as Igrejas costumam fazer no princípio do Ano
em referência ao Ano que terminou, nos vários Boletins Paroquiais que eu costumo
receber nunca encontrei nenhuma verba referente à Evangelização, dando assim a
entender que não se reservam verbas para evangelizar, e isto é uma pena e um
contraste com o que disse S. Paulo :

- "Ai de mim se não evangelizar".

Re: O papel das mulheres, na igreja católica.
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 19 de July de 2006 17:43

16º DOMINGO COMUM

ANO B
Vinde, em particular, para um lugar isolado e descansai um pouco.

A Liturgia da Palavra deste 16º Domingo Comum – B, quer hoje alertar-nos no sentido de que ensinar ou pastorear, é a principal missão do Magistério da Igreja, a qual requer uma profunda reflexão, um tempo de pausa para reciclagem e actualização de conhecimentos e ainda um exame de consciência de modo a não se perverter o ensino com os sempre possíveis maus exemplos, para o cumprimento da missão de santificar da Igreja.

A época em que vivemos desenrola-se sob o signo das velocidades e das pressas.

Estabelecermos uma paragem para reflexão sobre os nossos juízos de valor e critérios de apreciação é, não apenas útil, mas necessário.

Muitas vezes se pode perverter uma boa iniciativa, por falta da preparação necessária, por falta de reflexão.

Na 1ª Leitura o profeta Jeremias lembra-nos a Palavra do Senhor que diz :

- “Ai dos pastores que arruínam e dispersam as ovelhas da Minha pastagem”. (1ª Leitura).

Os reis e sacerdotes judeus, frequentemente nos aparecem na Bíblia, sob a designação de pastores.

Os pastores são guias e, como tais, são responsáveis pela condução dos seus rebanhos.

Como bons pastores nada falta aos rebanhos, como canta o Salmo Responsorial :

- “O Senhor me conduz; nada me faltará”.

Na 2ª Leitura, S. Paulo lembra aos Efésios, e hoje também a toda a Igreja docente, que é preciso estabelecer a paz e a harmonia entre os povos, porque no seu tempo, havia uma grande oposição entre os judeus e os pagãos e a mensagem de Cristo, aperfeiçoando a lei de Moisés, estabelecia a paz entre os povos e as nações.

- “Cristo veio anunciar a boa Boa-Nova da paz, paz para vós que estáveis longe e paz para aqueles que estavam perto”.(2ª Leitura).

Inúmeras barreiras separam ainda hoje o Oriente do Ocidente, os crentes dos descrentes, os ricos dos pobres..

O anúncio do Evangelho recomenda o amor de Deus entre os homens, o perdão, a reconciliação e a paz.

Para isso requere-se um momento de reflexão, de estudo e de remodelação de processos de vida e de actividade.

O Evangelho é de S. Marcos e é bem claro, e diz-nos que os Apóstolos, de regresso da sua pregação, relatam os sucessos alcançados na missão apostólica que lhe fora confiada.

Entretanto, Jesus convida-os à reflexão :

- “Vinde em particular para um lugar isolado e descansai um pouco”. (Evangelho).

Um tempo de paragem é absolutamente indispensável, para recuperar as forças, para o estabelecimento de uma mais íntima união com Deus e para recuperar a disposição necessária para ouvir e ajudar os outros nos seus problemas.

O Papa é o sucessor de Pedro e a Igreja de Roma é a mesma Igreja que foi fundada sobre a mesma Pedra.

A missão de ensinar da Igreja.

A responsabilidade de ensinar a doutrina e de julgar da sua ortodoxia, pertence à autoridade oficial de ensinar da Igreja.

Esta autoridade está personalizada no Papa, o sucessor de Pedro, como cabeça da Igreja, e nos Bispos em conjunto com o Papa, tal como foi inicialmente confiado a Pedro e ao colégio dos Apóstolos sob a sua chefia.

Estes são oficialmente os Mestres do ensino da Igreja.

Outros têm relações auxiliares com o Magistério :

* Os Teólogos, no estudo e clarificação das doutrinas.

* Os Mestres e Professores - Sacerdotes, Religiosos ou Leigos - que cooperam com o Papa e com os Bispos na difusão dos conhecimentos da verdade religiosa.

* Os Fiéis que, pelo seu sentido de fé e pelo seu testemunho pessoal contribuem para o desenvolvimento da doutrina e para o seu estabelecimento e importância na vida da Igreja e do Mundo.

Para salvaguardar a verdadeira substância da fé em Jesus Cristo, e evitar que cada um se deixe perder, foi estabelecido por Cristo o Magistério da Igreja.

Assim o define o Catecismo da Igreja Católica :

85. - "O encargo de interpretar autenticamente a Palavra de Deus, escrita ou contida na Tradição, foi confiada ao Magistério vivo da Igreja, cuja autoridade é exercida em nome de Jesus Cristo (DV 10), isto é, aos bispos em comunhão com o sucessor de Pedro, o bispo de Roma.

O Magistério captura o íntimo coração e essência da Igreja, que consiste em proclamar a Boa Nova de Jesus em toda a sua profundidade.

A Igreja usa os ensinamentos de Cristo e as doutrinas ensinadas pelos Apóstolos, para os comunicar aos fiéis com a assistência do Espírito Santo e abrange todos os campos de acção em que deve agir.

86. - "Todavia, este Magistério não está acima da Palavra de Deus, mas sim ao seu serviço, ensinando apenas o que foi transmitido, enquanto, por mandato divino e com a assistência do Espírito Santo, a ouve piamente, a guarda religiosamente e a expõe fielmente, haurindo deste depósito único da fé tudo quanto propõe à fé como divinamente revelado."(DV 10) .

O Novo Testamento dá testemunho disto ao formar o colégio apostólico.

A Comunidade dos Apóstolos, enquanto ensina como um corpo unificado sob a direcção de Pedro, atesta a verdade de Cristo e fala com toda a autoridade d'Ele.

Foi aos Apóstolos que a autoridade do ensino do Reino foi confiada em plenitude, e eles foram as mais próximas testemunhas do que Jesus fez e ensinou.

No fim da era apostólica foi criado o episcopado monárquico sob a autoridade dos Apóstolos, como seus sucessores, como os árbitros finais da fé e da doutrina.

Os limites do Magistério da Igreja acentuaram-se positiva e gradualmente nos Concílios de Trento (1545-1563) e Vaticano I (1869-1870), e nas controvérsias com os Galicanos, Episcopalianos e Conciliaristas.

O Magistério da Igreja existe para proteger o ensinamento autêntico de Cristo até ao fim dos tempos.

O Magistério da Igreja proclama os autênticos ensinamentos de Cristo, infalivelmente, irrefutavelmente, e sem erro :

* Quando ensina universalmente e sem contradição.

* Quando a falta de ensinamento destas doutrinas se poderia considerar como uma negligência.

* Quando o ensino diz respeito a qualquer assunto de fé ou moral.

* Quando este ensino é feito com toda a autoridade.

Num Magistério Extraordinário o Romano Pontífice e os Concílios Ecuménicos, cujas decisões são confirmadas pelo Papa, têm poder para proclamar certas matérias de fé e moral necessárias para a salvação, como verdades infalíveis.

Tais ensinamentos devem ser proclamados com toda a autoridade e solenidade tanto pelo Concílio Ecuménico como pelo Romano Pontífice, e devem ser aceites consistente e universalmente por toda a Igreja.

Devem ser ensinamentos que nunca admitiram dúvidas.

A doutrina da Infalibilidade do Magistério não significa que tudo quanto a Igreja ensina seja proclamado infalivelmente, mas que a sua proclamação é a de Jesus Cristo e para aqueles a quem Ele quer ensinar.

Pela sua autoridade de ensinar, o Magistério conduz verdadeiramente a Cristo, à santidade e à salvação, uma vez que a plenitude da santidade e os dons do Espírito Santo se encontram na Igreja Católica em virtude da assistência que o Espírito Santo dá ao Magistério.

Portanto o Magistério da Igreja tem o dever de ensinar.

O Catecismo da Igreja Católica, seguindo a Escritura, o Concílio e o Direito Canónico, diz :

2032. - A Igreja "coluna e fundamento da verdade"(l Tim.3,15), "recebeu dos Apóstolos o solene mandamento de Cristo de anunciar a verdade da salvação"(LG 17). "À Igreja compete anunciar sempre e em toda a parte os princípios morais, mesmo de ordem social, bem como emitir juízo acerca de quaisquer realidades humanas, na medida em que exigem os direitos fundamentais da pessoa humana ou a salvação das almas".(DC,cân.747/2).

O Magistério da Igreja assenta, portanto, na verdade e autenticidade da Sucessão Apostólica, para o cumprimento do plano da História da Salvação.

Todos os fiéis devem aceitar com humildade, confiança e reverência, todo o ensinamento do Magistério da Igreja, como garantia de veracidade da doutrina e caminho que leva ao Reino de Deus.

E é na reflexão e na resolução dos nossos problemas, que nos preparamos para o cumprimento do plano da História da Salvação.

.....................................

Sobre a missão de ensinar do Magistério da Igreja, diz-nos o Catecismo da Igreja Católica :

888. – Os bispos, com os sacerdotes seus cooperadores, «têm como dever primário anunciar o Evangelho de Deus a todos os homens» (PO 4), conforme a ordem do Senhor. Eles são «os arautos da fé» que trazem a Cristo novos discípulos; os «doutores autênticos» da fé apostólica «munidos da autoridade de Cristo».

889. – Para manter a Igreja na pureza da fé transmitida pelos Apóstolos, Cristo quis conferir à sua Igreja uma participação na sua própria infalibilidade, Ele que é a verdade. Pelo «sentido sobrenatural da fé», o povo de Deus «adere de modo indefectível à fé», sob a conduta do Magistério vivo da Igreja.

890. – A missão do Magistério está ligada ao carácter definitivo da aliança instaurada por Deus em Cristo com o seu povo. Deve protegê-lo dos desvios e falhas, e garantir-lhe a possibilidade objectiva de professar sem erro a fé autêntica. O dever pastoral do Magistério está, assim, ordenado a velar por que o povo de Deus permaneça na verdade libertadora. Para cumprir este serviço, Cristo dotou os pastores do carisma da infalibilidade em matéria de fé e de costumes...

Re: O papel das mulheres, na igreja católica.
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 20 de July de 2006 19:46

CATECISMO
DA IGREJA CATÓLICA ! (078)
**********

A CELEBRAÇÃO LITÚRGICA..

Diz o Catecismo da Igreja Católica :

1130 . - A santa mãe Igreja considera seu dever celebrar, em determinados dias do ano, a memória sagrada da obra da salvação do seu divino Esposo. Em cada semana, no dia a que chamou Domingo, celebra a Ressurreição do Senhor, como a celebra também uma vez no ano, na Páscoa, a maior das solenidades, unida à memória da sua Paixão. Distribui todo o mistério de Cristo pelo correr do ano (...). Com esta recordação dos mistérios da Redenção, a Igreja oferece aos fiéis as riquezas das obras e merecimentos do Senhor, a ponto de os tornar como que presentes a todo o tempo, para que os fiéis, em contacto com eles, se encham de graça”(SC 102).

ANO LITÚRGICO

Chama-se Ano Litúrgico, ao ciclo das Estações e Festas celebradas pela Igreja Católica ao longo de um ano.

Também se chama o Calendário Litúrgico, ou Calendário da Igreja, e é um dos meios que o povo cristão tem para se sentir mais integrado na criação, no tempo e no sagrado.

A organização do Ano Litúrgico é regulada, em parte, pelo Sol e pela Lua.

As festas imóveis, como o Natal e as festas dos Santos, são baseadas no Calendário solar ou Calendário secular, também chamado Ano Civil.

Estas festas celebram-se todos os anos no mesmo dia do mês, como por exemplo o dia de Natal que é sempre em 25 de Dezembro.

As festas móveis, por sua vez, são determinadas de harmonia com, as fases da Lua.

Por exemplo, a festa da Páscoa que é sempre ao domingo, é sempre no domingo que se segue à primeira Lua cheia do Equinócio da Primavera (quando o dia é igual à noite).

Assim, como a Quarta-Feira de Cinzas está dependente da Páscoa, fica também regulada, de ano para ano, pela celebração da Páscoa, e o mesmo se diga do tempo da Quaresma.

E todas as festas que seguem à Páscoa e dependem dela, como Ascensão do Senhor, Pentecostes, SS. Trindade, Corpo de Deus e Coração de Jesus, são também festas móveis cuja celebração depende da data da celebração da festa da Páscoa.

Algo diferente do Ano Civil o Ano Litúrgico não tem propriamente princípio nem fim; é como um círculo.

Assim o Advento vem em primeiro lugar num sentido popular.

Até à Idade Média não havia uma verdadeira uniformidade na celebração do Ano Civil.

Quando Júlio César formou o Calendário Juliano, estabeleceu o Ano Romano de l de Março a l de Janeiro.

Até ao ano 700 no Reino dos Francos, e até 1700 em Veneza, o 1 de Março era considerado como o princípio do Ano Civil.

Na França, de 700 até ao século XV, o principio do Ano era a festa da Páscoa.

Até ao século XVI, na Escandinávia e na Alemanha, o princípio do Ano era no Natal.

O Ano Litúrgico, nunca coincidiu com o Ano Civil, nem nunca dependeu dele para o começar, desenvolver ou acabar.

O Ano Litúrgico nunca foi planeado pela Igreja.

Os primeiros cristãos tinham uma experiência pessoal e íntima das festas do calendário judeu em que se comemoravam e celebravam as acções pelas quais foram salvos por Deus.

Era muito natural que os cristãos quisessem dar uma nova luz aos acontecimentos ou celebrações dos Judeus.

Assim, muitas festas judaicas e outras pagãs, receberam uma nova luz e passaram a ser celebrações cristãs.

Os primeiros esboços do Ano Litúrgico apareceram nos primeiros séculos do Cristianismo nos mais importantes centros cristãos que eram :

- Na chamada Igreja de Leste, em Constantinopla ou Istambul ( a Turquia de hoje), Jerusalém na Palestina, Antioquia na Síria e Alexandria no Egipto.

- Na chamada Igreja de Ocidente, o mais importante centro foi Roma.

E além de Roma, era também centro de cristandade, Cartago no Norte de África, Toledo em Espanha e Tours na Gália (França).

Todos estes centros foram importantes e significativos para o aparecimento e desenvolvimento dos primeiros Anos Litúrgicos.

A influência de Roma na evolução do Ano Litúrgico e o modo como as igrejas locais celebravam o ciclo das festas, foi limitado especialmente pelas dioceses civis dos distritos do Sul da Itália e das três ilhas, Sicília, Sardenha e Córsega.

Mais tarde, a partir do século VI e até ao fim do primeiro Milénio, a deterioração da liturgia de Roma foi de tal modo que Roma já não conseguiu influenciar outras igrejas.

Esta situação só mudou nos fins da Idade Média com a autoridade do papado, nessa altura em franco crescimento.

Todavia, não foi apenas a autoridade de uma só Igreja centralizada que influenciou as práticas litúrgicas ou as tradições religiosas na história da primitiva Cristandade.

Variações na celebração do Ano Litúrgico, era uma coisa comum.

Acontecimentos secundários nas celebrações da Igreja, tradições religiosas populares e outras motivações que iam aparecendo, continuaram a desenvolver-se no Ocidente entre os povos que emergiam, tais como Anglo-Saxões, Germanos, Francos, Eslavos e Celtas, que viriam a ser os antepassados da moderna Europa.

Nos primeiros séculos da Cristandade, portanto, o Ano Litúrgico não tinha uma unidade estrutural tão evidente como hoje.

Isso foi-se desenvolvendo gradualmente e com toda a naturalidade, à volta das comemorações e celebrações dos Grandes Momentos, tais como, por exemplo, a Ressurreição de Jesus.

Veio primeiro o memorial semanal da Ressurreição chamado o Dia do Senhor, Domingo, que era como uma Páscoa semanal.

Através da história da Cristandade, o Domingo teria sido o veículo primário para a formação do Ano Litúrgico e a base para os temas religiosos da Cristandade.

Diz-nos o Catecismo da Igreja Católica :

1168. - Partindo do Tríduo Pascal, como da sua fonte de luz, o tempo novo da Ressurreição enche todo o Ano Litúrgico da sua claridade.

Ininterruptamente, dum lado e do outro desta fonte, o ano é transformado pela Liturgia. É realmente "ano da graça do Senhor"...

1171. - O ano litúrgico é o desenrolar dos diferentes aspectos do único mistério. Isto vale sobretudo para o ciclo das festas à roda do mistério da Encarnação (Anunciação, Natal e, Epifania), que comemoram o princípio da nossa salvação e nos comunicam as primícias do mistério da Páscoa, para a celebração da Vida Litúrgica.

A principal característica do movimento litúrgico apontado pela Constituição do Concílio Vaticano II sobre a Sagrada Liturgia (SC), foi a sua influência na celebração da Liturgia na vida de todos os dias dos seus participantes.

Assim, a "Vida Litúrgica" é a vida em união com Cristo e com a Igreja, realizada na Liturgia e plenamente assimilada como um todo na vida de cada um.

É o que diz o Proémio da Constituição sobre a Sagrada Liturgia :

- O Sagrado Concilio propõe-se fomentar a vida cristã entre os fiéis, adaptar melhor às necessidades do nosso tempo as instituições susceptíveis de mudança, promover tudo o que pode ajudar à união de todos os crentes em Cristo, e fortalecer o que pode contribuir para chamar a todos ao seio da Igreja. Julga, por isso, dever também interessar-se de modo particular pela reforma e incremento da Liturgia.

Para cada pessoa a Vida Litúrgica começa com a sua entrada no povo de Deus pelo Baptismo, é renovada dia a dia pela celebração do Ano Litúrgico, é celebrada pelos Sacramentos no seu devido tempo e culmina com a salvação eterna.

A vida litúrgica é tão importante que a Constituição diz ainda :

- Portanto, qualquer celebração litúrgica é, por ser obra de Cristo sacerdote e do seu Corpo que é a Igreja, acção sagrada por excelência, cuja eficácia, com o mesmo título e no mesmo grau, não é igualada por nenhuma outra acção da lgreja.(SC 7).

Para termos uma verdadeira noção do que é a Vida Litúrgica, é necessário, antes de mais que haja um Planeamento Litúrgico.

Para uma maior eficácia das celebrações litúrgicas de harmonia coma as últimas reformas da Liturgia, especialmente a Santa Missa, a Instrução Geral do Missal Romano propõe uma Escolha da Missa e das suas partes no seu capítulo VII, que diz :

313. - A Eficácia pastoral da celebração aumentará certamente, se a escolha das leituras, orações e cânticos se fizer, dentro do possível, de modo a corresponder às necessidades, à formação espiritual, à mentalidade dos que nela tomam parte. Isto consegue-se, usando criteriosamente da múltipla liberdade de escolha que se descreve a seguir. Por isso, o sacerdote, no ordenamento da Missa, deve atender, mais que aos seus gostos pessoais, antes e acima de tudo ao bem espiritual da comunidade reunida.

Lembre-se, além disso, de que convém fazer a escolha das partes da Missa de comum acordo com os ministros e as outras pessoas chamadas a desempenhar qualquer ministério na celebração, sem excluir os próprios fiéis, naquilo que mais directamente lhes diz respeito.

Sugere-se para o efeito, uma "folha" bem organizada que se distribui a todos os ministros e aos fiéis em geral, para uma celebração reverente e eficaz.

Os Boletins Paroquiais podem dar uma grande ajuda na ordem e planeamento da Liturgia, com a devida antecedência.

Re: O papel das mulheres, na igreja católica.
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 28 de July de 2006 17:39

Aqui está a Comunicação do Cardeal walter Kasper.

Que nos deixa uma certeza:"One thing is certain: the Catholic Church will not break off the dialogue even in the case of such a decision."

João (JMA)

Re: O papel das mulheres, na igreja católica.
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 03 de August de 2006 11:35

A ideologia da Igreja sobre a Mulher tem-se radicado num pressuposto simples que serviu, ao longo de dois milénios, para justificar as assimetrias de poder entre homens e mulheres e na construção de uma hierarquia de Géneros.

O pressuposto é simples, básico e insidioso e pode resumir-se numa frase.

Mulher e homens são diferentes e o que caracteriza a especificidade da Missão feminina é o Serviço aos outros, em particular a função biológica de Fêmea procriaddora.

A missão da Mulher é servir, a do homem, usufruir do serviço. Todos os textos que vou lendo sobre o papel da mulher na Igreja, a doutrina oficial sobre o feminino se baseiam neste pressuposto – uma diferente forma de humanidade, a ideia de complementaridade da diferença.

Enfeitada com numerosas teses ( algumas com o recurso à ideologia da ciência), eivada de argumentos “naturalistas”, ataviada com demonstrações bíblicas e teológicas, usando alguns desvios antropológicos, a mensagem milenar é a mesma – a mulher não é igual ao homem.
E esta afirmação básica e definitiva da Igreja Católica tem servido de base a todas as ignomínias.

Mas, a maior delas é a afirmação perene de uma desigualdade inevitável, baseada na diferença e fundada numa “ordem natural” instituída por Deus Himself, que, por desígnios misteriosos, é, Ele mesmo, natural e inevitavelmente… masculino.
www.muralidades.blogspot.com

Re: O papel das mulheres, na igreja católica.
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 03 de August de 2006 11:35


Re: O papel das mulheres, na igreja católica.
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 03 de August de 2006 11:57

Cara CP,

Dizes tu que
Citação:
a mensagem milenar é a mesma – a mulher não é igual ao homem

Mas a mulher não é igual ao homem.

Como dizem os franceses: vive la difference! :o))

João (JMA)

Re: O papel das mulheres, na igreja católica.
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 03 de August de 2006 12:05

A mulher Não é igual ao homem?
Da mesma forma que um preto não é igual a um branco?
Ou que um Judeu não é igual a um católico?

Da ideologia da diferença à ideologia da desigualdade vai um pequeníssimo passo.
Sobretudo quando a primeira serve de justificação á segunda.

E os franceses proclamaram a "Egalité"

Re: O papel das mulheres, na igreja católica.
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 03 de August de 2006 12:14

Cara CP,

Procura a expressão em francês e vê como costuma ser utilizada. :o))

Aliás é do senso comum verificar que se a mulher fosse igual ao homem a humanidade desapareceria.

E ainda bem, porque também viver num mundo chato desses...

E já agora verifica também o conceito de "Egalité"...

João (JMA)

Re: O papel das mulheres, na igreja católica.
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 03 de August de 2006 12:21

Sim, conheço o conceito .

Quand te referes ao muno chato, em que todos os seres humanos são livres e iguais em direitos, referes-te a quê?

Achas que não admitir a escravatura ou o racismo torna o mundo menos chato e menos emocionante?

Não respondeste á minha pergunta.

Quanto ao desaparecimento da humanidade, não seria inevitável.
Ou nunca ouviste falar em clonagem?

Re: O papel das mulheres, na igreja católica.
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 03 de August de 2006 12:48

Procurei mas não encontrei: onde é que eu escrevi
Citação:
muno chato, em que todos os seres humanos são livres e iguais em direitos
?
Em lado nenhum, certo?

Recapitulando o que já escrevi:
a) a mulher não é igual ao homem.
b) felizmente senão o mundo seria chato
c) e a humanidade desaparecia (porque mesmo com clonagem, morriam todos de tédio)

Respondendo à tua pergunta:

É óbvio que todos os seres humanos são livres e iguais em direitos e deveres (é este o conceito de egalité).
Nem percebo qual possa ser a dúvida.
Queres que esclareça que a mulher tem os mesmos direitos do homem?
Óbvio que sim.
E que um branco e um preto são diferentes quanto à cor da pele e são iguais na sua qualidade de seres humanos, livres e iguais em direitos e deveres?
E que um judeu e um católico são ambos seres humanos livres e iguais em direitos e deveres, mas diferentes quanto à sua religião?

Continuando numa de francês, de tanto escrever o óbvio,já pareço o Mr. de La Palisse
Citação:
Regretté de ses soldats,
il mourut digne d'envie,
Et le jour de son trépas
fut le dernier de sa vie.
Il mourut le vendredi,
le dernier jour de son âge,
S'il fût mort le samedi,
il eût vécu davantage.

João (JMA)

Re: O papel das mulheres, na igreja católica.
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 03 de August de 2006 13:56

"se a mulher fosse igual ao homem ..... porque também viver num mundo chato desses... "

Presumi que um mundo onde todos os seres humanos fossem iguais, independentemente do Género, raça ou religião fosse também para ti... um mundo chato...

Já agora, a Mulher é mesmo igual ao homem. Logo a ideologia da complementaridade para justificar uma hierarquia de géneros é bastante absurda.


E agora relê o meu post.
[www.muralidades.blogspot.com]

Re: O papel das mulheres, na igreja católica.
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 03 de August de 2006 13:59

"M. de la Palisse est mort,
Mort devant Pavie
Un quart d'heure avant sa mort
Il était encore en vie!"

Re: O papel das mulheres, na igreja católica.
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 03 de August de 2006 14:34

Presumo que seja o post em que falas de "Ideologias".

Hierarquia de géneros é um conceito absurdo. E não é um conceito cristão.

E não vejo que seja essa a posição da Igreja. Ou de que para a Igreja a mulher tenha como principal
Citação:
a função biológica de Fêmea procriadora
.
Assim como não encontro que a Igreja diga que
Citação:
A missão da Mulher é servir, a do homem, usufruir do serviço
.
De todo modo, qualquer atitude de discriminação em função do género não é cristã.

Só que isso não quer dizer que homem e mulher sejam iguais. Não o são.

E, como expliquei atrás, ainda bem.

João (JMA)

Re: O papel das mulheres, na igreja católica.
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 03 de August de 2006 14:51

Não o são iguais como?

Quais os critérios em que se baseiaa a tua "ideologia" da desigualdade?

Critério biológico? E, se for biológico podes especificá-lo?

Re: O papel das mulheres, na igreja católica.
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 03 de August de 2006 14:53

Já agora - se é um critário estritamente biológico ou anatomofisiológico, é admissível usar o mesmo critério para defender que há diferenças entre pessoas humanas de raças diferentes e que essas diferenças se complementam?

Re: O papel das mulheres, na igreja católica.
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 03 de August de 2006 14:57

"Hierarquia de géneros é um conceito absurdo. E não é um conceito cristão. "

Concordo em absoluto contigo. Mas isso vai contra toda a Tradição doutrinária da Igreja católica desde S. Paulo.

Re: O papel das mulheres, na igreja católica.
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 03 de August de 2006 16:02

CP,

se fosse no liceu, perguntava-te se querias que te fizesse um desenho. :o))

O critério que refiro deve ser um critério "anatomofisiológico" (palavrão estranho) e a complementaridade que existe é a natural entre os sexos feminino e masculino.

Complementaridade que faz com que nós cumpramos os mandamentos bíblicos "crescei e multiplicai-vos".

Mais do que isto só com desenhos..

Citação:
é admissível usar o mesmo critério para defender que há diferenças entre pessoas humanas de raças diferentes e que essas diferenças se complementam?

Não vejo qualquer "complementaridade" nas diferenças de pele. Ou de raças como tu dizes. São todos Filhos de Deus.

João (JMA)

Re: O papel das mulheres, na igreja católica.
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 03 de August de 2006 16:05

E a propósito,

Diz-me lá o passo do Evangelho que faz hierarquia de géneros.

Não encontro por mais que busque.

João (JMA)

Re: O papel das mulheres, na igreja católica.
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 03 de August de 2006 17:17

"a complementaridade que existe é a natural ".....

Uma das coisas engraçadas das ideologias é que são apresentadas ao senso comum como algo de "natural" e inquestionável.
A diferenças de Género, baseadas em critérios biológicos, anatomofisiológicos ditos "naturalistas" são contruções sociais.
E, como contruçãoes generalistas que são aplicam-se tanto ao génro como á Raca. Por isso algumas teorias "racialistas" baseadas nas "diferenças anatomofisiológica" adoptam a ideia de complemtaridade, mas a maioria adopta a idelogia da supremacia de um raça sobre outra. Tal omo os teórico que afirmam as diferenças de Género...

Quanto ás referências bíblicas, são incontáveis.

Ir para a página: Anterior12345678Próximo
Página actual: 4 de 8


Desculpe, apenas utilizadores registados podem escrever mensagens neste fórum.
Por favor, introduza a sua identificação no Fórum aqui.
Se ainda não se registou, visite a página de Registo.

Nota: As participações do Fórum de Discussão são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, pelo que o Paroquias.org não se responsabiliza pelo seu conteúdo, nem por este estar ou não de acordo com a Doutrina e Tradição da Igreja Católica.