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Hábito eclesiástico
Escrito por: Diogo Taveira (IP registado)
Data: 18 de June de 2006 18:35

Irmãos, Paz e Bem.
Ao longo dos últimos anos tem-se assistido a um número crescente de jovens sacerdotes que recomeçaram a usar o hábito eclesiástico. É uma constatação, e não uma opinião.

A normativa da Igreja, sobre este tema, é bastante clara.

No Código de Direito Canónico, o can. 284 afirma: "Os clérigos usem trajo eclesiástico conveniente, segundo as normas estabelecidas pela Conferência Episcopal, e segundo os legítimos costumes dos lugares".

Recorrendo à Conferência Episcopal portuguesa, pode ler-se num decreto de 18 de Dezembro de 1984:
"Em conformidade com o can. 284, a Conferência Episcopal Portuguesa determina:
1.Usem os sacerdotes um trajo digno e simples de acordo com a sua missão.
2. Esse trajo deve identificá-los sempre como sacerdotes, permanentemente disponíveis para o serviço do povo de Deus.
3.Esta identificação far-se-á, normalmente, pelo uso:
a) da batina;
b) ou do fato preto ou de cor discreta com cabeção.

As razões desta legislação podem ser encontradas, entre outros sítios, no Directório para a Vida e Ministério dos Presbíteros:

66. Numa sociedade secularizada e de tendência materialista, onde também os sinais externos das realidades sagradas e sobrenaturais tendem a desaparecer, sente-se particularmente a necessidade de que o presbítero — homem de Deus, dispensador dos seus mistérios — seja reconhecível pela comunidade, também pelo hábito que traz, como sinal inequívoco da sua dedicação e da sua identidade de detentor dum ministério público.(211) O presbítero deve ser reconhecido antes de tudo pelo seu comportamento, mas também pelo vestir de maneira a ser imediatamente perceptível por cada fiel, melhor ainda por cada homem, (212) a sua identidade e pertença a Deus e à Igreja.

Por este motivo,o clérigo deve trazer um hábito eclesiástico decoroso, segundo as normas emanadas pela Conferência Episcopal e segundo os legítimos costumes locais.

Isto significa que tal hábito, quando não é o talar, deve ser diverso da maneira de vestir dos leigos e conforme à dignidade e a sacralidade do ministério. O feitio e a cor devem ser estabelecidos pela Conferência dos Bispos, sempre de harmonia com as disposições do direito universal.
Pela sua incoerência com o espírito de tal disciplina, as praxes contrárias não se podem considerar legítimas e devem ser removidas pela autoridade eclesiástica competente.

Salvas excepções completamente excepcionais, o não uso do hábito eclesiástico por parte do clérigo pode manifestar uma consciência débil da sua identidade de pastor inteiramente dedicado ao serviço da Igreja.»

não consegui encontrar fotos para ilustrar o tópico, mas gostava de saber: o que acham do uso da tradicional batina em vez do clergyman, ou mesmo se os padres devem usar trajes distintos.

a minha opinião é que o padre deve usar sempre batina negra (nos países em que for necessário, de outra cor), sempre com o cabeção. Assim, impõe a sua condição e mais austeridade e respeito.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.



Editado 1 vezes. Última edição em 18/06/2006 18:36 por Diogo Taveira.

Re: Hábito eclesiástico
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 18 de June de 2006 20:23

Discordo por completo. julgo que não faz muito sentido uma qualquer distinção no modo de vestir entre o sacerdote e o leigo. Antes de mais, porque a sotaina ou o vulgar "cabeção" são temporal, ideologica e religiosamente conotados. E não lhes reconheço especial utilidade. Nem me parecem demonstrar especial santidade. De resto, como dizia alguém, faz-me espécie que um tipo vestido de 'cangalheiro' (desculpem a imagem, mas é para levar com algum humor) consiga transmitir uma imagem da alegria da ressurreição... O regresso da sotaina não é apenas o regresso da sotaina: é o regresso de uma imagem da Igreja, de uma noção de Cristianismo triunfante e distinto, de uma interpretação de casta e de uma centralidade social do sacerdote, que se esperava definitivamente enterrada.

Abraço fraterno,

Miguel



Editado 1 vezes. Última edição em 18/06/2006 20:24 por rmcf.

Re: Hábito eclesiástico
Escrito por: Ovelha Tresmalhada (IP registado)
Data: 18 de June de 2006 20:27

Pessoalmente, dou pouco valor ao vestuário dos sacerdotes. Por isso mesmo, também não me incomoda muito que a hierarquia estabeleça este ou aquele padrão de roupa. Mas são meras normas disciplinares, de carácter simbólico. Os Apóstolos não usavam batina nem cabeção.

O melhor e mais recomendável modelo de "roupa" a usar pelos sacerdotes foi traçado pelo próprio Cristo: total e incondicional entrega ao serviço do Reino, despojamento de bens materiais e vaidades pessoais (só uma túnica, só 1 par de sandálias, etc....).

Re: Hábito eclesiástico
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 18 de June de 2006 20:35

Vêm aqui muitos padres dos Açores, do Brasil e de Portugal.

Os padres Açorianos e os do Brasil, usam cabeção; porém os padres continentntais evitam e alguns até se apresentam de gravata....lol
O povo adora ver um padre com cabeção; e eu também:)agora de batina só vi na minha terra quando era pequena, nunca mais vi um padre de batina!!!
Um padre com um fatinho e de cabeção, fica charmoso:) eheheheh. Aqui os padres nas festas sociais, como já disse; os Brasileiros e Açorianos identificam-se com o colarinho. Mas em sotaque, o povo prefere os padres continentais! E agora, quem pode contentar um povo?
Hoje está aqui o Monsenhor dos Açores, Ponta Delgada para presidir às festas em Honra do Senhor Santo Cristo dos Milagres.

Re: Hábito eclesiástico
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 19 de June de 2006 18:50

Dizem qu é o "hábito" faz o "monge".
Mas há "hábitos" (vestidos) e "hábitos" (costumes).
Diz-me com quem andas e dir-te-ei que és.

Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.

Re: Hábito eclesiástico
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 20 de June de 2006 09:56

Embora considere o uso da batina ou cabeção muito secundarios sou sensivel ao argumento da conferencia episcopal:


66. Numa sociedade secularizada e de tendência materialista, onde também os sinais externos das realidades sagradas e sobrenaturais tendem a desaparecer, sente-se particularmente a necessidade de que o presbítero — homem de Deus, dispensador dos seus mistérios — seja reconhecível pela comunidade, também pelo hábito que traz, como sinal inequívoco da sua dedicação e da sua identidade de detentor dum ministério público.

O rmcf associa o uso da batina a uma imagem da Igreja de que ele não gosta. Fundamentalmente porque quer ver diluida a distinção entre o clero e os leigos. E tambem por razões esteticas.

Mas mesmo assim eu iria por aquilo que a Ana diz:

O povo adora ver um padre com cabeção; e eu também:)

O povo não faz as associações que o rmcf faz porque não tem a erudição dele. E é para ao povo que o sacerdote deve agradar.

Re: Hábito eclesiástico
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 20 de June de 2006 10:30

Eu detesto e a maior parte das pessoas que conheço também... SEm falar nos jovens... Dizer que o "povo gosta" é de um grande relativismo.


Acho que o Ovelha Tresmalhada disse o que havia para a dizer sobre o tema .

No entanto deixo aqui uma pequena observação - o facto de serem os padres mais novos a sentiram a necessidade de usar a farda, tem um significado que merece ser aprofundado. ( Resulta da necessidade de afirmação e busca de estatuto (??) , de uma certa noção carreirista (??), duma visão do sacerdócio bastante rígida e prosica (??)ou, em grande em parte de uma certa insegurança interior...
Não é por acaso que os padres mais velhos ( e mais sólidos) não se refugiam, nem ostentam, a batina ou o cabeção... Não precisam.

Re: Hábito eclesiástico
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 20 de June de 2006 12:01

Muito provavelmente os padres mais velhos fazem a associação negativa que o rcmf faz, para os padres essa associação já lhes é totalmente estranha.

Re: Hábito eclesiástico
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 20 de June de 2006 14:33

Aqui na comunidade portuguesa além das festas religiosas, temos a festa social no sábado à noite. Oiço muita vez perguntar; onde está o padre que veio de Portugal? Se ele usa cabeção todos o conhecem, nem precisam perguntar onde está o padre?

CP:
Porque usas aliança, presumo que a uses?

Há 2 anos veio cá um padre Açoriano com 28 anos, muito novo mesmo; ele disse ao povo, eu tenho que falar bem se não vão falar mal de mim:)....o povo todo riu. Agora vem para aqui por um mês, enquanto o nosso padre vai para Roma, pois está a tirar um Doutoramento.
O jovem padre "Açoriano"usa cabeção.

Re: Hábitos eclesiásticos
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 20 de June de 2006 14:42

O que significa o cabeção ?
E a tonsura (coroa) ?

Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.

Re: Hábito eclesiástico
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 20 de June de 2006 15:18

Creio que mais que o significado explicito do cabeção e da tonsura a ideia era fazer do vesturio religioso um sinal identificativo do religioso consagrado, um sinal externo das realidades sagradas e sobrenaturais, um modo de tornar mais presente a mensagem cristã a que o religioso se consagra.

No caso concreto da tonsura creio que lhe associavam a lembrança da coroa de espinhos que Jesus Cristo sofreu.

Re: Hábito eclesiástico
Escrito por: Rui B (IP registado)
Data: 20 de June de 2006 15:30


Re: Hábito eclesiástico
Escrito por: Diogo Taveira (IP registado)
Data: 20 de June de 2006 18:39

bem, a veste dos padres está repelta de simbolismo... senão vejamos:
1. o cabeção : significa a pureza. marca a ideia de que o padre deve ser puro.
2. os botões da batina na vertical: são 33, e significam a idade de Cristo aquando da sua morte.
3. os botões das mangas da batina: são 5, e significam as 5 chagas de Cristo.

Quanto a Bispos e Cardeais, as coisas mudam:
4.A cor vermelha (cardeais) ou violácea (bispos): mostram que eles estão sempre postos a derramar o seu sangue por Cristo e pela Igreja.
5. O solidéu (pequeno barrete que usam na cabeça): com as cores atrás referidas, conferem ao eclesiástico um cariz diferente.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Re: Hábito eclesiástico
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 20 de June de 2006 23:18

Caro Diogo.

Quero-te felicitar novamente por continuares a participar neste fórum e, sobretudo, por manteres o tom cordial, calmo e respeitador que tens mostrado em todas as tuas mensagens. É um exemplo a seguir. Como já tive oportunidade de te dizer, para mim (e penso que para todos os outros) é importante que participem pessoas que pensem de forma diferente pois isso contribui para o enriquecimento da caminhada.

Quanto à questão que colocas, eu tenho uma opinião contrária, também pela experiência que fui tendo ao longo dos anos com muitos padres que fui conhecendo. Esta experiência mostra-me que sempre tive maior proximidade com padres que não andavam "identificados" ou vestiam-se à paisana. Tenho também o caso de um padre que conheci que era padre muito piedoso e que nunca o vi sem ser de batina ou cabeção mas anos mais tarde viemos a saber que tinha uma filha (que o próprio confirmou).

Dizes que a batina ou cabeção é importante pois "impõe a sua condição e mais austeridade e respeito", e voltamos à questão da austeridade. Qual é a imagem que queremos da Igreja e dos seus pastores: amor ou austeridade?

Não nos estaremos a preocupar em demasia com as aparências? Será que as acções e modo de vida dos nossos padres não são por si identificadores da sua vocação e missão que terão de andar vestidos a rigor para se identificarem, como se a aparência fosse a única diferença?

Ainda na semana passada, encontrei na Feira do Livro um amigo meu que é padre e não foi por estar vestido como qualquer outra pessoa que me esqueci que era padre. O seu abraço amigo é inconfundível do amor que sente pelos outros, e a sua missão e vocação é retrato disso.

Não estou a dizer que os padres que veste batina são maus padres. Não é isso. Apenas não vejo necessidade de mais essa obrigação, quando é sobretudo exterior e de aparência.

Um abraço,
Luís

Re: Hábito eclesiástico
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 20 de June de 2006 23:27

Eu não vejo como hábito.
Para mim é uma farda.
Utilizam-na pessoas das mais variadas profissões: a auxiliar de educação educativa, as hospedeiras de bordo, os tropas, os advogados; os juízes; os médicos, os agentes da PSP, os bombeiros, etc.
Penso que quase todos se orgulham da farda que respeita à sua profissão.

Re: Hábito eclesiástico
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 20 de June de 2006 23:32

ser sacerdote é muito mais que uma profissão.

O Luis Gonzaga implicitamente acrescentou um ponto que considero tambem de considerar. Alguns homens vão para sacerdotes porque procuram um disfarce para inclinações mal vistas na sociedade.

Creio que esses terão mais tendencia para se disfarçarem de padres. Lembro-me que o tristemente famoso padre frederico andava sempre disfarçado de batina.

Re: Hábito eclesiástico
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 20 de June de 2006 23:48

Maria José

Esses todos usam a farda em trabalho, fora disso; não a usam!!!:)
Os padres na igreja também têm as suas vestes.

Sem comentários, gosto de ver um padre com cabeção e isso os identifica dos outros...
Eu aqui nunca vi um padre com calça de ganga...em Portugal sim. E se um padre Canadiano for conviado para atender a uma reúnião da comunidade portuguesa vêm sempre com o cabeção. E já tenho visto vários padres na RTPI com cabeção e fica-lhes muito bem:)

Re: Hábito eclesiástico
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 21 de June de 2006 06:51

Realmente, quando em falam em batina, no rigor e austeridae do traje eclesial lembro-me sempre do padre Fredrico.

Pelo que, quando vejo um padre de batina, tenho uma instintiva reacção de desconfiança.

Mas, se como diz a M.J se o traje dos padres é uma farda, como a toga dos advogados, então só devm usá-la quando estão a realizar as suas actividades pastorais/profissionais e não no dia a dia.

Re: Hábito eclesiástico
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 21 de June de 2006 09:47

Pelo que eu sei, os sacerdotes, filhos de Aarão, usavam durante os sacrifícios um vestuário próprio e purificavam-se (lavavam-se) cerimonialmente.
Pelo que depreendo dos textos bíblicos, tanto Jesus com os seus seguidores (os Apóstolos e outros discípulos) vestiam-se como as pessoas dos seu tempo e sem extravagâncias.
Os sacerdotes do paganismo, esses sim usavam uma vestimenta especial.

Agora permitam-me que me debruce sobre o título «Hábito eclesiástico».

Afinal qual é o significado da palavra eclesiástico ?!
Eu sei que se refere à classe clerical. Mas será que o clero é a igreja (pois eclesiástico vem de eclesia que significa «igreja»).
Desta forma, quando se fala de batina, cabeção, coroa etc., isso não tem NADA com o «hábito eclesiástico», mas com o «hábito do clero». Afinal usam-se palavras apenas para estabelecer confusão. Mas tudo isso tem um significado. Porquê ?! *, *, * .

Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.

Re: Hábito eclesiástico
Escrito por: Diogo Taveira (IP registado)
Data: 21 de June de 2006 11:24

Caro Manuel, Paz e Bem.
Com certeza que se pode chamar à batina/clergyman um hábito eclesiástico. Um hábito pois é uma vestimenta identificativa. Eclesiástico pois é usada por eclesiáticos, denotando-se padre, bispos e o próprio Papa. Por favor não tente dar as voltas às coisas, porque elas não têm nada de errado nem fazem parte de uma teoria da conspiração. Se segue assim à risca a Bíblia, há-de me explicar o porquê de não reconhecer o Primado de Pedro e seus sucessores. Mas isso é assunto para outro tópico.
Bem, quando falo em austeridade, não falo em restabelecer uma Igreja da Inquisição. Apesar de não parecer, eu concordo com os rumos morais que a Igreja está a tomar. Mas, se não é imposta disciplina aos sacerdotes, a Igreja vai por maus caminhos; cada vez mais os padre fazem o que bem lhes apetece... seguem o miçal se acharem necessário, mas já assisti a missas em que se saltavam orações, onde o padre não vestia paramentos, etc.
Segundo o amigo dicionário, austero é:
Citação:
Severo (não no sentido denotativo), sem ornamentos
O Papa João Paulo II decretou que, dentro do Vaticano, qualquer sacerdote se deve apresentar identificável, quer pelo hábito da sua ordem, quer pelo clergyman, quer pela batina. Se o sacerdote trabalha no Vaticano, deve apresentar-se sempre de batina ou com o hábito da sua ordem.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

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