Obrigado pela partilha, Maria José. :)
Gostei muito muito!

Quando a ser 100% honesto, acho muito difícil. Quem nunca usou programas de computador pirateados, ou ouviu um mp3 que um amigo mandou?

Por outro lado, quem nunca exagerou os seus feitos ou omitiu (em parte ou totalmente) os seus defeitos?

Quem nunca...?

Fácil não é.

100% ?
Desonestidade intelectual?
Maria, aqui no forum , não é considerado uma publicação para se catalogar nosso colóquios.
Você já foi prejudicada por alguém aqui?
Se sentiu " roubada" intelectualmente?
Nós partilhamos ideias e concordamos e discordamos em vários tópicos.
Não com as pessoas em si, mas por ideias que se transformam e amadurecem ...
Desonestidade intelectual é ganhar crédito e dinheiro usando um texto alheio...
Quanto as ideias ....a que maravilha partilhamos o que está em nossa mente ...
o que lemos no mês e queremos partilhar ...
Sei que só escrevo bobeiras, mas ficaria contente em perceber que algo que escrevi é repetido, assim minha palavra gratuita deu frutos...
bjs
chris

O tópico colocado pela Ana começou por referir aspectos que me pareciam mais ligados à corrupção.
Considerei e considero que a desonestidade não tem a ver, apenas, com a corrupção. Falei na desonestidade intelectual e pedi, por 2 vezes, que debatêssemos esse aspecto da desonestidade. Houve respostas. Poucas, mas partilhámos aspectos da desonestidade intelectual...Acho que como pessoas (neste caso cristãs, por isso com maior responsabilidade) devemos preocupar-nos com o "SER" e não apenas com o "TER". é neste sentido que eu acho que a desonestidade ´deve ser debatida. Debater é indicar o nosso modo de ver os assuntos.

Chris
Não percebo a tua frase :"Sei que só escrevo bobeiras, mas ficaria contente em perceber que algo que escrevi é repetido, assim minha palavra gratuita deu frutos..." Tu acreditas no que escreveste? Só dizes bobeiras? Que disparate... de certo tal não acontece...sabes, não conheço as tuas ideias, tenho-te visto pouco no fórum...quando comecei vi o teu nome mas, depois...nunca tive oportunidade de te responder. Só hoje falo contigo. Acho a tua frase muito pessimista.
Mas sabes eu hoje quero escrever sobre desonestidade mas utilizando o livro de Amós. Quando li, há dias, na Missa, chocou-me profundamente.
Era como se nunca o tivesse lido.
Chocou-me e pensei: como isto é real agora (no século XXI e XX--os que eu conheço melhor). Pensei vou partilhar no fórum, no tópico da desonestidade.

Chris
Nós não estamos a falar de desonestidade no fórum...estamos a falar desse assunto e suas manifestações na sociedade. Depois, podemos examinarmo-nos e alterar algum dos nossos comportamentos. O falar num assunto ajuda a reflectir e tirar conclusões para a vida prática.

Chris
o que queres dizer com "minha palavra gratuita"? Como falas português do Brasil ísso de dizer que a palavra é gratuita não tem, de certo, o mesmo significado que eu lhe dou: para mim quer dizer falar por falar...( de um modo superficial) não é isto que tu queres dizer, pois não?

Aqui está parte do texto do Antigo Testamento:
Livro de Amós 8,4-6

«Ouvi isto, vós que esmagais o pobre e fazeis perecer os desvalidos da terra, dizendo: "Quando passará a Lua-nova, para vendermos o nosso trigo, e o sábado, para abrirmos os nossos celeiros, diminuindo o efá, aumentando o siclo e falseando a balança para defraudar? Compraremos os necessitados por dinheiro e o pobre por um par de sandálias, e venderemos até as alimpas do nosso trigo." »

Que concretizações de algo semelhante se passa nos nossos dias?
A mim horroriza-me o que está escrito mas também nós, como eles, somos desonestos nalgumas coisas...

Um bom exemplo da desonestidade dos nossos dias é o pedido de referendo sobre PMA.

palavra que não gera renda ... money ...ou vã glória...
-)

Amós profeta exemplo.
Quem recebe dinheiro para anunciar a Palavra de Deus como o sacerdote Amasias nunca é livre para dizer a verdade , sempre estará inclinado a modificar a sua mensagem para torná-la agradável a quem está pagando...
Será que a mensagem de nosso Senhor agrada a todos?
A riqueza injusta é a que preço ?
Exploram os pobres, oprimem e maltratam os humildes, falsificam as balanças, fixam os preços a seu bel-prazer e vendem o miserável por um par de sandálias...
toda riqueza num mundo onde 80% da população é explorada pelos 20% é INJUSTA.
chris

E que será dessas pessoas que falsificam as balanças?

Será que terão algum castigo ou enchem apenas os bolsos?

O " castigo" não é futuro ... já acontece no presente.
Pois o Reino já é uma realidade desde a encarnação do Verbo ...só que agora na fase de crescimento e não de colheita quando haverá separação do bem do mal...
o castigo é optar por está fora do Reino, não ter " encontros com o Deus-agape",
se fechar a novidade do Reino .

Acho que é desonesto praticamente tudo o que aqui foi referido. Cabular nos exames é das desonestidades mais socialmente aceites e que eu mais reprovo. É desonesto para com os colegas, para com o professor e para o próprio (o que cabula). É desonesto porque o professor quando avalia parte do princípio que os alunos estão em grau de igualdade e não estão. Os que cabulam estão obviamente em situação de benefício. No entanto é um acto praticado e defendido acerrimamente pela grande maioria das pessoas.

Quero acrescentar que no caso do supermercado que aqui foi referido não acho que ficar com o dinheiro tenha sido a melhor opção, ou a mais honesta. Ao devolver o dinheiro não julgo que pussesse a nova empregada em maus lençóis. É até natural que no príncipio, num novo trabalho haja enganos e os chefes estão obviamente preparados para isso. Ao avisá-la provavelmente iria pô-la de sobreaviso para não voltar a cometer o mesmo erro. Assim, ela pode ter continuado a insistir no mesmo erro, e a pessoa em questão ficou com dinheiro que não lhe pertencia.

Maria José
só tenho tempo de estar aqui quando paramos um pouco com os jovens..
meados de Julho e de Novembro a Fevereiro... fora destes dias fico quase sem tempo de amadurecer qualquer assunto... e quando tenho vontade de falar de alquém , quando fico carente , sem ter com quem falar sobre Deus... venho aqui .. aonde há sempre acolhimento ...e podemos falar das coisas de Deus o quanto queremos , né?
bjs
chris

sobre isso vou repetir uma historia que me contaram sobre um dos "donos" de uma das maiores de cadeias de supermercados e hiper-mercados de portugal.

foi tomar um café no bar de um dos seus hiper-mercados. O empregado reconheceu-o e quando, no fim, ele pediu uma aguardente encheu o copo um pouco mais que o habitual.

Ele retirou-se sem nada dizer. Quando chegou ao seu escritorio telefonou ao superior daquele funcionario e disse para o repreender porque estava a prejudicar a empresa. Se ele fazia aquilo com ele tambem o fazia com os amigos e certamente prejudicava a empresa.

E mentir não faz parte da desonestidade?
Como podemos lidar muita vez com um mentiroso/a. No meu trabalho tenho uma senhora que mente e ela safa-se sempre, sempre! Até vai de férias por um mês e diz que está doente e esta!!!
Uma vez no fim de vir de férias contou-me! Eu disse-lhe prefiro não saber o que fazes, porque se fores descoberta, vais pensar que sou eu que te vou acusar.
Como vocês actuavam com coisas destas?

Chris

Estás a sentir-te bem ao volta ao fórum?

Agora já percebi que quando em Novembro, Dezembro de 2005 comecei vi o teu nome e dpois desapareceste do mapa.

Mas esses períodos são de férias? Vives no Brasil?
Não tens um bocadinho, nos outros meses para vires cá de fugida?

Adeus
Mª José

Maria
sim moro no Brasil_ RJ
As férias escolares aqui são nesse período e como ultimamente tenho "mexido" com joves acima de 15 anos... sobra-me o tempo dedicado aos encontros com eles para ler e amadurecer algo fora do programa que devo seguir com eles...e quem sabe
aprender com vocês um pouco mais...
Aqui estão pessoas inteligentes e "open mind" com vários pontos de vista e algumas bem generosas!
Aprendo muito aqui -)
chris

Outro exemplo do que considero desonestidade intelectual( d. i.)

Quando alguém deliberadamente introduz num tópico algo que como disse o Alef hoje: "Infelizmente, o andamento da «conversa» (já) descambou novamente".

A mim parece-me que isso resulta de nalguma intervenção introduzir-se algo off-topic mas feito de um modo que parece estar in-topic. Esse aspecto off-topic leva a que se responda...pois não pode ser ignorado. Daí descambamos, como disse o Alef.
Quem responde ao que foi afirmado não se enquadra no que classifico como d. i.

A d. i., penso eu, está na alteração deliberada...

Vocês dirâo: não houve intenção? O.K. Então não houve d. i. .

No entanto se algo se repete com frequência e envolvendo as mesmas pessoas, não acham que é, pelo menos estranho...

Pode não ser d. i. mas o que se passará?....

Pensamento confuso.

Pergunto-vos:

Afirmar numa intervenção: "E agora deixo-vos a falar uns com os outros - Paulo, SEven , Cunha, Alef, Camilo. Homens ( alguns garotos) que falam com homens , sobre os corpos e a vida das mulheres"

Imaginem que eu tinha escrito isto e depois dizia que não era ofensa. O que é que vocês me responderiam?
A resposta teria a ver com o tema deste tópico? Ou não teria?
Mª José

Não, definitivamente não tem.

Bloqueios mentais podem ser rompidos





Ninguém precisa ser criativo para fazer a maioria das coisas. Mas quando precisamos encontrar soluções, resolver problemas, temos que pensar algo diferente. Mas nossos hábitos e costumes podem representar um empecilho. Esses empecilhos são bloqueios mentais.

Os bloqueios mentais podem ser rompidos. Há muitos modos de fazer isso. Um deles é esquecer temporariamente o que sabemos, ao menos enquanto estiver procurando novas idéias. Outro modo é remover os pressupostos que mantêm os bloqueios, isto é, alterando seus registros mentais por nova e ousada forma de pensar. Veja como fazem os artistas. Eles criam linguagens novas, meios novos, expressões novas. Se repetissem sempre as mesmas estruturas todos seriam iguais e repetitivos.

A criatividade é necessária em qualquer campo da atividade humana: social,cultural, religiosa, política, educacional, artística, esportiva, científica, filosófica, no mundo do trabalho, nas diversas situações da vida.


Procure conhecer pessoas “revolucionárias”: artistas, poetas, mágicos, cientistas, “loucos”, pessoas que são originais e diferentes. Às vezes elas parecem estranhas mas não será que vê-las assim não é exatamente... um bloqueio mental?



[www.josealem.com.br]