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Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: Vitor Santos (IP registado)
Data: 21 de September de 2003 15:40

Caro Abelardo

Você disse:

"E será sempre mil vezes preferível Deus castigar ainda nesta vida terrena do que na Eternidade com a condenação ao Inferno!"

Se o deus que você imagina é assim. então o seu deus, se é que existe, é que é diabo.

O Meu Deus, aquele que Cristo anunciou, não condena ninguém a penas eternas. Ele é o DEUS PAI, O DEUS DO AMOR. Nenhum pai terreno condenaria o seu filho a uma pena eterna, muito menos o PAI SUPREMO o faria. Ele quer salvar os seus filhos da precaridade desta vida, não castigá-los. Em Portugal já nem há prisão perpétua, porque era considerada uma crueldade. Deus condenava a prisão eterna! Veja bem o que está dizer.

São as pessoas como você que afastam a humanidade do teismo. Aquelas que mais contribuem para o ateismo pois pintam Deus como uma criatura cruel. Não sei se vai ser castigado por DEUS, porque no fim de contas você é um ignorante como todos nós humanos, mas que você merecia castigo, merecia.

Vitor Santos
(Um Teista Livre Pensador)

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: Taliban (IP registado)
Data: 21 de September de 2003 21:57


ANDRÉIA:
nÃO ACHA PELO MENOS UMA ESTRANHA COINCIDÊNCIA A SIMILITUDE GENÉTICA, BIOLÓGICA E COMPORTAMENTAL QUE TEMOS COM OS NOSSO IRMÃOS CHIMPANZÉS? nÃO CHA ESTRANHO QUE TODAS AS CRIATURAS VIVAS DO PLANETA TERRA PARETILHE,M AS MESMAS SUNSTÂNCIAS BÁSICAS E OS MESMOS AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS Á VIDA ?

Você fala do comportamento sexual dos símios, que aliás tem servido de base para justificar o comportamento humano por alguns cientistas. Como você refere, as bases biológicas e sociais do comportamento humano e dos primatas é muitissimo parecido. Em primeiro lugar, os machos não gostam de partilhar as fêmeas. E por isso as fêmeas que o fazem são espancadas e por vezes mortas pelos machos dominantes. O mesmo acontece com o macho não dominante ou de outro grupo que assedia as fêmeas. Como vê, o mesmo comportamneto existe em algumas sociedades humanas, a começar pelas onde a minha religião domina. Fêmea adúltera é para ser lapidada. Já agora, a sua Bíblia literalmente diz o mesmo. è para aplicar ou não?

Porem, o comportamento sexual dos chimpanzés é extremamente diversificado e , diria você, bastante promíscuo. Osexo , para os primatas não serve apenas para procriaia mas para resolver questões de sociabilidade e manter hierarquias e coesão dentro dos grupos. Os humanos também usam o sexo para esse fim. Tem razão numa coisa - a natureza não faz julgamentos norais - Há uma única lei da Natureza comum a todos os seres vivos e a todas as espeécies - a reprodução. Acasalar como o maior número de machos possíveis confere ás fêmeas maior probabilidade de conceber e perpetuar os seus genes - para os machos, o mesmo princípio.

Você acredita que Deus criou assim o mundo. SEm moral sexual, portanto....
"Quanto a minha interpretação, tenho certeza que está correta. O Espírito Santo testifica isso em minha vida. Como sabemos que uma pessoa é de Deus? Pelo seu testemunho de vida, pelos "seus frutos".

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 21 de September de 2003 22:06

Caro Abelardo,

1 - Reforço o pedido do Luís para que nos seja facultado o documento da Igreja donde conste o "Dogma" da "real existência de Satanás/Lúcifer, com toda sua imensa legião de anjos decaídos, assim como na real existência no Inferno, para os quais demónios ele originalmente foi criado!"

2 - "São "Dogmas", assim definidos pelo Santo Padre, e quem neles não acredita é "herege", sejam eles laicos, religiosos ou sacerdotes!"
Não estás a confundir opiniões do Papa com dogmas, ou estás?

3 - "Mas, desgraçadamente, há já cerca de 30% de Padres e teólogos católicos, que "não acreditam minimamente" na real existência do Demónio e do Inferno!!"
Mas se é um dogma e a sanção é a excomunhão, porque é que não estão excomungados?

4 - Por último e ainda mais estranho, esclareço-te que não acredito no diabo, mas já acredito no Inferno. Que duvido esteja grandemente povoado.

5 - Quanto ao Deus castigador, é melhor ires ver as verdades da Fé. Não vás acabar "excomungado"...

João (JMA)

Re: O Inferno e o Diabo...
Escrito por: Abelardo (IP registado)
Data: 22 de September de 2003 12:01

Caro Luís Gonzaga,


Primeiramente, aproveito o ensejo para te cumprimentar com um abraço de amistosas saudações, quer por já te conhecer virtualmente do Terravista.pt - onde participei desde o início de 1999 até agora (pelo menos), e onde prestaste um razoável trabalho, como funcionário dos fóruns -, quer por este óptimo site e fórum em particular de cariz cristão e católico, quanto eu saiba da tua principal criação e responsabilidade. Parabéns, se me permites!

Quanto aos dogmas do Inferno e do Diabo, eles existem de facto, mas prefiro apresentá-los mais adiante, porquanto acho que devo referir entretanto outros assuntos que considero mais prioritários, como seja o seguinte:


1. Confirmações do terrível dogma do Inferno

a) "Existe o Inferno? - Provas pedidas ao Bom Senso" - Pe. Lacroix

Eis o primeiro opúsculo original que apareceu entre nós sobre o palpitante problema do Inferno (1ª edição em 1929 e 2ª em 1937), com 231 págs., de formato médio (15 x 11 cm). Trata do assunto profunda e sumariamente em doze capítulos, dando em confirmação ao dogma do Inferno quatro provas filosóficas, tiradas do bom senso, e respondendo satisfatoriamente a doze perguntas ou objecções.

Como cada dogma da Igreja tem suas razões filosóficas, tiradas do bom senso humano, e como correm mundo, de boca a boca, os mesmos sofismas contra a existência do Inferno, cuidou o autor em salientar, sobretudo, as razões opostas do bom senso comum e examinar, em seguida, o valor das provas aduzidas. Por fim, expõe, no cap. IX a universalidade da crença no Inferno e, no cap. X, a respectiva doutrina do Cristianismo.

Em abono da crença geral no Inferno entre os Judeus, cita o autor os seguintes tópicos da Bíblia: Moisés (Deut. 32, 22), Jó (c. 10), Judite (16. 21), Isaías (33, 14 e 34, 24), Jeremias (23, 40), Daniel (12, 2) e São João Batista (Mat. 3, 12), e conclui: "Eis aí testemunhos de grande valor, alguns dos quais de veneranda Antiguidade. Muitos séculos, pois, antes da história grega e latina, já existia a crença no Inferno, sendo que os Livros sagrados falam nele muitíssimas vezes como numa verdade reconhecida por todos, ao menos por todos os crentes".

Estendia-se a crença no Inferno (Tártaro) e no Purgatório a todos os povos pagãos do mundo antigo. Quanto mais progrediram na cultura, tanto mais documentos deixaram dessas crenças, desde os Assírios, Caldeus e Egípcios até os Gregos e Romanos. Muitos poetas e escritores falaram dessa crença geral entre eles, senão da própria universalidade dessa crença entre todos os povos do mundo. O autor cita os seguintes: Homero, Orfeu, Hesíodo, Lino, Horácio, Ovídio, Virgílio, Séneca etc.; Sócrates, Platão, Aristóteles, Cícero, Lucrécio, Celso. Eis, como exemplo, um trecho impressionante de Lucrécio (De natura rerum, lib. I, III): "Já não se tem mais sossego, é impossível dormir tranquilo: porquê? porque se tem que recear, depois desta vida, penas eternas, pelo medo das quais nenhum mortal pode ser feliz"... 0 ímpio Voltaire confessa (Ad- dit. à l'Híst. Génér.): "A opinião da existência tanto de um Purgatório quanto de um Inferno é da mais remota Antiguidade". - Surgindo subterfúgios em contrário cumpre não esquecer as palavras de Joubert (Pensées et Essais et Maximes, t. 1, p. 318): "Desde que um raciocínio ataca o instinto e a prática universal, pode ser difícil refutá-lo, mas certissimamente é enganador e falso" (p. 194).

No Novo Testamento salienta-se a crença na existência do Inferno como uma das verdades fundamentais da religião de Cristo. Nosso Senhor não assinalou essa verdade só duas ou três vezes e superficialmente, porém quinze vezes, e isso do modo mais explícito e impressionante, como em Marcos (9, 42), Lucas (16, 19), e Mateus (25, 41). Também os Apóstolos se referiram repetidas vezes ao castigo do fogo eterno, como São Judas (c. 7), São Paulo (2 Tess. 1, 9) e São João (Apoc. 14, 11; 20, 10). No sentido óbvio de todos esses textos existe, insofismavelmente, o fogo eterno do Inferno.


b) "Cristo e os Demónios" - Dr. Pe. Armando Polz (171 págs., de formato francês)

O assunto Demónios é correlativo ao do Inferno. Se existem espíritos condenados por Deus ao castigo eterno do Inferno, e se esses procuram arrastar consigo, na perdição eterna, o maior número possível de homens, claro é que deve existir, para todos os réprobos, como que uma imensa cadeia infernal, tal como a aponta a fé cristã, um braseiro de tormentos eternos horríveis.

Na introdução, o autor dá uma orientação geral acerca do assunto, expondo a crença pagã, judaica e cristã sobre os Demónios.

Quem deve perfeitamente conhecer os demónios não é senão o próprio Deus e Nosso Senhor Jesus Cristo. De inúmeros textos da Sagrada Escritura tira e concretiza o autor a palavra de Cristo sobre os demónios. Na 1ª parte assinala nove características dos demónios; na 2ª parte prova o triunfo de Cristo sobre eles todos. Da absoluta superioridade de Cristo sobre o Demónio tira o autor a última conclusão da incontestável divindade de Cristo.

Se, pois, existem os demónios, tais quais o próprio Cristo os pintou, como inimigos de Deus e dos homens, deve necessariamente existir o Inferno, ao qual todos eles estão condenados para sempre, juntamente com os homens seduzidos por eles e revoltados contra Deus.

(Continua)


Respeitosamente,

José Abelardo


Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: Andréia (IP registado)
Data: 22 de September de 2003 14:48

Vitor,

Satanás está pulando de rir dessas suas palavras: "O Meu Deus, aquele que Cristo anunciou, não condena ninguém a penas eternas".

Deus é amor sim, mas também é fogo consumidor. Talvés não compreenda a profundidade da frase "a alma que pecar essa morrerá". Para você, Deus é mentiroso? Deus é tão amoroso que para que toda alma não morresse (pois todas pecaram) Ele mesmo se fez carne, habitou entre os homens e morreu em nosso lugar, pois Ele não é mentiroso e não poderia deixar de cumprir Sua Palavra "a alma que pecar, essa morrerá". Lei a o Livro de Hebreus para compreender a Expiação.
Nós só somos justificados através do sangue derramado de Jesus, aqueles que tomarem posse desse sacrifício. Aqueles que realmente seguirem Jesus, fazendo tudo que Ele ordenou. Não é a vontade de Deus condenar ninguém ao fogo eterno, porém, ele permitirá, pois trabalha incessantemente, usando seus vasos (nós) para pregar as Boas Novas (o Evangelho). Daí por diante, cabe ressaltar que só terá a Vida Eterna quem aceitar tal sacrifício, e cumprir as ordenaças de Deus. Os demais, participarão da segunda ressurreição, a ressurreição para a morte eterna, que é ser lançado no lago de fogo, distante de Deus por toda a eternidade. Está tudo escrito, e cabe a nós decidirmos em que lado vamos ficar. A palavra de Deus vai se cumprir literalmente " a alma que pecar, essa morrerá", pois Deus é amor, mas também é fogo consumidor.

Caro taliban,

Eu não acho nenhuma coincidência nós termos DNAs parecidos. Se foi Deus quem criou todas as coisas, porque acharia? Agora, a diferença entre nós, para você pode ser pouca, mas para mim é muita e para Deus é o suficiênte. A própria ciência, mesmo sem querer, já refutou a Teoria de Darwin, não sei porque continuas batendo na mesma tecla. Não somos da mesma família. Isso quer dizer que não somos provenientes da mesma criatura.

João,

Graças a Deus tenho fé o suficiente para acreditar na Bíblia e por isso agrado a Deus...aleluia!
Sobre Adão e Eva, deixe-me colocar o que compreendo sobre a Bíblia.
Deus fez Adão e Eva e eles eram imortais, pois estavam no Jardim do Éden e comiam dos frutos da Árvore da Vida. Provavelmente, apesar da Bíblia não dizer nada a respeito, eles se multiplicaram na terra, pois o próprio Deus ordenou que assim fosse: "crescei e multiplicai". Não se sabe quanto tempo viveram , a Bíblia também não nos revela, mas foi tempo o suficiente para deixar a terra com bastante pessoas. Caim e Abel foram os primeiros filhos após a queda, pois é impossível que eles tenham vivido tanto tempo e Caim tenha sido o primeiro filho... Quando Caim matou Abel e fugiu, se casou com uma moça de uma tribo diferente (de quem era descendente: de Adão e Eva, é claro). Sete, que era o terceiro filho, ficou no lugar do primogênito, que tomava sempre a posição de líder, foi o "pai" dos que eram adoradores de Deus, pois os descendentes de Caim se desviaram para o pecado, assim como ele.

Sobre os outros dois rios... Ora, não são os primeiros rios que foram extintos! Você só acredita no que vê? Meu amigo, meu amigo, tenha fé! Nem tudo na Bíblia pode ser provado cientificamente, mas o Espírito testifica a verdade pessoalmente, assim como fez com Paulo, pois Paulo não conheceu Jesus pessoalmente, mas tinha uma comunhão maravilhosa.

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: Taliban (IP registado)
Data: 22 de September de 2003 16:47

"A própria ciência, mesmo sem querer, já refutou a Teoria de Darwin, não sei porque continuas batendo na mesma tecla"
Você está errada. todos os dados científicos até ao momento - e são bastanates e bastantes consistentes corroboram a teoria da evoilução.
Você acredita no criacionismo?
Acredita que houve uma primeira mu7lher - Eva e um primeiro homeme - Adão e que a partir desses úni9cos dois seres se gerou toda a humanidade. Então você acredita que a humanidade provém de relações incestuosas da primeira família humana. Só pode ! Então o seu deus promoveu o incesto. Tenha um pouco de equilíbrio e verá que o criacionismo é idiota.

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: Taliban (IP registado)
Data: 22 de September de 2003 16:53

"Quando Caim matou Abel e fugiu, se casou com uma moça de uma tribo diferente (de quem era descendente: de Adão e Eva, é claro"
Só podia ser filha de adão e eva - portanto, estamos perante incesto entre irmãos ou, eventualmente era neta de Eva e Adão e claro, proveniente de relaçãoes incestuosas não especificadas e aí Caim casou com uma sobrinha! Novo incesto! Você que é tão moralista - aparentemente, não vê que a imoralidade disto?
A teoria criacionista só é compreensível se o incesto estiver na origem da esécie humana. Ou a clonagem.
Ora a diversidade biológica da espécie não aponta para isso.

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 22 de September de 2003 18:19

Andreia,
1 - "não são os primeiros rios que foram extintos"
Agradeço informação sobre os demais rios extintos, sejam os segundos ou terceiros.
Note-se que eu não pretendo provar cientificamente a localização do jardim do Eden, que "cientificamente", historicamente, pura e simplesmente não existiu.
Tu é que nos pretendias dar a localização geográfica do mesmo.

2 - Quanto às "tribos" descendentes da Adão e Eva:
Deus então mandou a Humanidade multiplicar-se através do incesto?
Mas o incesto não é pecado?
Deus mandou o homem pecar?
Deus criou o homem para a salvação ou para se divertir a mandá-lo pecar?
Sá falta agora a teoria que o pecado original é um pecado ... de Deus.

A teoria criacionista pura e simples, baseada na interpretação literal, não consegue responder à interpretação literal dos caps 4 e 5 do Génesis.

Taliban,

tens toda a razão, a diversidade biológica torna praticamente impossível a teoria do primeiro e único casal.

A teoria evolucionista é aquela que, até à data, parece dar uma melhor resposta à questão.

João (JMA)

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: Andréia (IP registado)
Data: 22 de September de 2003 19:10

Meus amados,

O que é pecado? A Palavra de Deus nos diz que pecado é uma desobediência a Deus. Adão pecou porque desobedeceu a Deus.
Nós não tínhamos consciência do pecado até que Adão começou a desobediência. Deus não havia dito que sexo entre irmãos era pecado, pelo contrário. Ele mandou: "crescei e multiplicai". Portanto, não havia conceito de que isso era pecado até então.
Depois do dilúvio também houve sexo entre primos de 1º grau. Se não fosse assim, a população não teria se multiplicado novamente.
Foi só mais tarde, com em Levítico, quando a população já estava bastante grande e Deus já havia feito o chamado a Abraão, escolhendo-o como Pai da nação de onde viria o Messias, que Deus mandou as leis.
A lei veio para culpar o homem, mas o Espírito veio para vivificá-lo. Ou seja, a lei, a letra, trouxe ao conhecimento do homem os atos que eram impuros e assim, quem os cometesse após ter conhecimento do pecado, torna-se culpado. Vejamos um versículo que deixa bem claro:
"o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra (lei), mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica" II Co 3:6.

Tatiban,

Cite as provas que os cientistas acharam por favor. Não conheço nenhuma. Conheço Teorias sobre Hipóteses, sobre Achismos. Prove.

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: Taliban (IP registado)
Data: 22 de September de 2003 20:55

"Deus não havia dito que sexo entre irmãos era pecado, pelo contrário. Ele mandou: "crescei e multiplicai". Portanto, não havia conceito de que isso era pecado até então"
Então Deus promoveu alegremente o incesto!!
Eis como um tabu primordial em todas as culturas humanas desde a pré história - com raízes antropológicas e biológicas - acaba de ser desfeito pela Teoóoga Andreia. Deus nãp proibiu o incesto entre irmãos nem entre pais e filhas ou mães e filhos( primos em primeiro grau não é incesto) . ESta é a doutrina dos cristãos. Como não o fez em na Bíblia, o incesto não é pecado...

Portanto...

Que grande moralismo este! e depois dizem que os macacos não são seus irmãos! inda bem que em todas as culturas humanas o tabu do incesto é fundamental ( parece aliás ser o único tabu quase universal em matéria de sexualidade humana)...
Ainda bem que não sou da sua religião...

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: Andréia (IP registado)
Data: 22 de September de 2003 22:03

Ah Taliban,

Não seja tão duro! Ao nossos olhos parece estranho mesmo, afinal temos uma cultura onde isso é repugnante. Ver algo diferente de nossa cultura certamente choca. Mas foi dessa forma que as pessoas se multiplicaram, com o concentimento de Deus, portanto, sem pecado. O mundo se encheu e por isso tu existes. Dê glórias a Deus por isso, ok?

E se tudo tivesse acontecido mesmo como diz o alucinado Darwin? Nós teríamos vindo de um mesmo ser, um protozoário, que reproduziu a si próprio... isso é muito mais nojeito. eka!!! Depois, os filhinhos e irmãos de um único pai (e mãe) continuaram a procriação... Ah, francamente. Isso sim é ridículo! Se preferes crer que a natureza é tão poderosa, mais poderosa do que Deus, está endeusando a natureza e menospresando o verdadeiro Deus. A natureza foi criada por Deus e não é criadora de nada. Ela só produz o que é permitido pelo Criador.

Re: O Inferno e o Diabo...
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 22 de September de 2003 22:21

Caro Abelardo (ou será José Avlis?)

Em nome da Equipa do Paroquias.org agradeço as tuas felicitações sobre este projecto. Apenas uma correcção, a minha participação com responsável do Fórum de Religião do Terràvista era sob forma de voluntariado e não como funcionário.

Quanto à tua mensagem fico com a sensação que não respondeste ao meu pedido. Sugeri-te que partilhasses connosco o documento da Igreja em que se afirmasse a "real existência de Satanás/Lúcifer", mas partilhaste connosco, dois livros (suponho) de dois padres católicos. Com todo o respeito que os padres em causa merecem, o simples facto de terem afirmado o que quer que seja, não faz disso "Verdade de Fé". Se assim fosse, poderíamos deprender que as "pérolas" do Pe. Mário de Oliveira também seria "Verdades de Fé", afinal, ele também é padre.

Quando falamos de documentos da Igreja estamos a falar de documentos conciliares, encíclicas, cartas apóstolicas, etc. Assim, caso queiras partilhar connosco essa "prova", peço-te que te apoies nos documentos da Igreja e não apenas meras opiniões pessoas de determinados padres ou religiosos.

Luis

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 22 de September de 2003 22:29

Andreia, penso que estás século e meio atrasada. Digo isto pois foi há cerca de século e meio que a Igreja reconheceu que os primeiros hoje capítulos do Génesis não são históricos e que Adão e Eva não existiram na realidade como seres humanos específicos.

Para veres quão ridícula é essa questão bastarás pensar que ela obriga a que a descendência humana tivesse como base uma relação incestuosa! Claramente proibida por Deus em Lv 18, 9: «Não descobrirás a nudez da tua irmã, seja ela filha do teu pai ou filha da tua mãe, que tenha nascido em casa ou fora de casa.»

Luis


Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 22 de September de 2003 22:34

Andréia,

A interpretação literal da Bíblia vai contra a doutrina católica. Se insistes em interpretar a Bíblia literalmente, sugiro-te leres a mensagem do Alef para te dares conta das contradições e armadilhas em que as pessoas que insistem na interpretação literal acabam por cair.

Luis

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: Hugo Castro (IP registado)
Data: 23 de September de 2003 19:29

O facto de a igreja católica ter reconhecido que os primeiros capítulos do genesis não são históricos não é de admirar, afinal é só mais um desvio da verdade entre tantos outros, lançaram mais uma vez a Bíblia (Palavra de Deus) para trás das costas e formularam mais uma das suas doutrina humanas que nada tem a ver com a verdade.

Vejamos algumas evidências Bíblicas no Novo Testamento da historicidade de Adão:

"Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem." Mt 19:4-6

Para Jesus, Adão e eva eram indívíduos históricos. O contexto das palavras acima tratam do divórcio e do novo casamento. E Jesus, para fundamentar o porque de sua rejeição do divórcio recorda que na Criação o Senhor fez um casal, homem e mulher. A referência de Jesus ficaria vazia de sentido se Adão e Eva não fossem pessoas reais.

"Cainã, filho de Enos, Enos, filho de Sete, e este, filho de Adão, filho de Deus." Lc 3:38

Na genealogia de Lucas, como na de Mateus, todas as pessoas listadas são pessoas reais e históricas. Não há nenhuma indicação de que Lucas, "depois de acurada investigação de tudo desde sua origem" (Lc 1:3) tenha concluído que Adão era um personagem fictício, um mero símbolo.

"Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram." Rm 5:12

Para Paulo, Adão era "um só homem". Não há o menor indício de que para Paulo Adão é um personagem alegórico ou uma quantidade indefinida de pessoas ou mesmo "humanidade". Em Romanos 5 ele contrasta Adão a Cristo:

"Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo." Rm 5:17

"Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos." Rm 5:19


Adão é tanto uma pessoa como Jesus o é. Dizer que Adão é um mito, forçosamente resulta que Jesus também não teve uma existência histórica. Outra implicação necessária da negação da literalidade de Adão é que toda a doutrina da queda do homem e da restauração em Cristo perde o sentido:

"Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo." 1Co 15:22

Ainda mais:

"Porque, primeiro, foi formado Adão, depois, Eva. E Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão." 1Tm 2:13-14

É impossível interpretar esta passagem pondo de lado a literalidade de Adão e Eva. Fica claro que para Paulo todos os detalhes de Gênesis 2 e 3 são literais.

"Quanto a estes foi que também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades" Jd 1:14

Quando Judas diz que Enoque era o sétimo depois de Adão somente tem sentido se a intenção for dizer que são do mesmo tipo. Se Adão não fosse um personagem histórico, o correto seria dizer que Enoque era o sexto depois de Sete. Se Enoque é uma pessoa, Adão também é e se Adão não é uma pessoa real, Enoque também não o pode ser.

Estas são evidências bíblicas esmagadoras da historicidade de adao no Novo Testamento que só podem ser contornadas admitindo-se que Jesus, Lucas, Paulo e Judas erraram ao tratar Adão como homem literal. Daí não é o Gênesis que é posto sob dúvida, mas o próprio Novo Testamento.

Luis citas uma proíbição da lei de Moisés que não faz qualquer sentido para este caso. Não se pode aplicar uma proíbição posterior a uma situação anterior. No tempo de Adão não havia, até então, nenhum mandamento proibindo casamentos consanguíneos. Não havendo mandamento, não há transgressão, nem castigo. Já leste aquele último artigo das leis: "Esta lei entra em vigor a partir da data da sua publicação"?


Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: Andréia (IP registado)
Data: 23 de September de 2003 20:40

É o que sempre digo: É impossível crer em partes.
A Bíblia se completa e se explica. No Novo Testamento vemos a mensagem de Deus mais aberta. No Antigo Testamento é a mesma mensagem, porém, está meio oculta para nossos olhos, e rituais cheios de protótipos do que haveria de vir. Ao ler os dois tudo se encaixa. Não digo que teremos todas as respostas, pois somente quando Jesus vier isso será possível, pois seremos transformados e teremos corpos icorruptíveis como o de Jesus. Mas se uma pessoa não crê em Toda a Escritura, essa pessoa tem uma crença pela metade e construída em monte de areia. Mas aquele que está firmado em Cristo, em Suas Palavras, que confirmam as Escrituras como verdadeiras, esse tem sua crença firmada na Rocha e não será abalado, haja o que houver.

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: Taliban (IP registado)
Data: 23 de September de 2003 22:01

"Mas foi dessa forma que as pessoas se multiplicaram, com o concentimento de Deus, portanto, sem pecado. O mundo se encheu e por isso tu existes. Dê glórias a Deus por isso, ok? "
E FDEPOIS CHAMAS ALUCINADO AO dARWIN...

Re: O Inferno e o Diabo...
Escrito por: Abelardo (IP registado)
Data: 24 de September de 2003 07:55


Caros Amigos/as e Forunautas:


(Continuação - 2.ª Parte)

2. No caminho do Inferno estão os ímpios e os pecadores impenitentes...

Os ímpios vêm a ser chamados também os "anti-Deus". Nada querem saber de Deus, nem de Cristo e da Sua Religião. Chegam mesmo a odiá-los e persegui-los. Formam o imenso exército de Satanás neste mundo. A ele pertencem, como chefes invisíveis, a maçonaria e as similares sociedades secretas. A ele pertencem todos os niilistas, anarquistas, bolchevistas e comunistas militantes do mundo. A ele pertencem todos os sem-Deus obstinados, que O negam teórica ou praticamente e vivem contra Ele. Inúmeros estão nessa aberrante e maligna condição!

A consequência é fatal: Como nada querem saber de Deus durante a vida e perseguem a Moral e a Religião o mais que podem, a sua sorte eterna não poderá ser senão a dos anti-Deus (tal como foram os anjos rebeldes, de livre e espontânea vontade...): sendo assim relegados/auto-condenados ao Inferno e atormentados pelos demónios por toda a Eternidade!

No caminho do Inferno estão igualmente todos os pecadores impenitentes...
S. Paulo preveniu (1Cor 6): «Não vos enganeis: nem os ímpios, nem os idólatras, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os ébrios possuirão o Reino do Céu».

Além dos pecados de acção, há os de omissão, deixando-se de cumprir graves obrigações de estado ou de profissão, do estado matrimonial, sacerdotal ou religioso, da profissão exercida ou do cargo assumido. Ninguém pode dispensar-se do seu cumprimento. Daí resulta, na vida de cada um, a possibilidade de cometer numerosos pecados mortais, por pensamentos, palavras e obras - pecados de orgulho, de injustiça e de luxúria.

Só o pecado mortal (que mata realmente o Amor de Deus em nós) conduz ao castigo do Inferno - caso não seja retractado, arrependido e reparado em seu devido tempo, tanto quanto possível -, como acontece na impenitência final do homem, que morre voluntariamente em seu pecado (impenitente). Errar e pecar é humano, mas obstinar-se no erro e perseverar no pecado é diabólico.

Se, no momento de pecar, o homem deixa-se fascinar facilmente pelo deleite pecaminoso, mas logo depois de cometido o pecado os olhos da alma abrem-se-lhe e volta-lhe o bom senso, ele sente-se então naturalmente envergonhado e levado ao arrependimento. Se, porém, ele obstina-se no pecado, tanto mais culpado e iníquo se torna, arriscando assim e cada vez mais a Salvação eterna.

A obstinação no mal é um pecado contra o Espírito Santo, assim como a presunção de salvar-se sem merecimento algum, confiando-se apenas na imensa Misericórdia de Deus, porquanto Deus é também infinitamente Justo, segundo a autêntica Revelação em Jesus Cristo. O adiamento da conversão, ou abuso da Graça Divina, leva muitíssimas vezes ao sumo castigo da impenitência final, e consequentemente ao Inferno.


3. Escolha voluntária e definitiva do Homem: Céu ou Inferno para sempre...

Deus criou o Homem à Sua imagem e semelhança, colocando-o num mundo de maravilhas, que naturalmente o encanta e compensa, com a ordem de dominar as criaturas, de usá-las sem abusar delas, de retribuir ao seu Criador o que justamente deve, de glorificá-Lo e adorá-Lo, de amá-Lo e servi-Lo acima de tudo e de todos, e de amar o Próximo como a si mesmo.

Deus deu ao Homem suficiente inteligência para discernir o bem do mal, e suficiente força para evitar o mal e praticar o bem, com total liberdade e plena ou parcial responsabilidade, segundo os dons que confiou gratuita e generosamente a cada qual.
Pela força de vontade, pelos puros anseios e pelas boas acções de cada Homem, Deus oferece quantas graças e qualidades ele precisa, para cumprir cabalmente o seu destino e, sobretudo, para conquistar a Vida Eterna.

Enquanto o Homem vive nesta Terra de provação, acha-se, básica e frequentemente, confuso e indeciso entre dois extremos absolutamente antagónicos, devido às suas intrínsecas ou efectivas fraquezas e misérias: A definitiva posse de Deus no Céu, através do Amor e da Virtude, ou a Sua definitiva perda no Inferno, através da traição e do pecado.

Compete assim a cada Homem - embora com o bom exemplo e auxílio de almas justas e bondosas -, fazer a escolha mais importante, transcendente e decisiva de toda a sua vida, isto é: Optar, sensata e abnegadamente, moral e espiritualmente, através da sã consciência, da Revelação divina, da Fé e demais dons, pelo único caminho, ainda que estreito e pedregoso, que dá acesso a Deus Criador e Salvador, ao Céu e Vida Eterna.

Mas se, desgraçadamente, o homem falha tal escolha, por sua própria culpa e obstinadamente - por desleixo ou negligência, por egoísmo ou maldade, por soberba ou rebeldia, por perfídia ou ingratidão, etc., etc. -, então é porque opta, iníqua, responsável e livremente, pela exclusão e renúncia ao Amor de Deus, fazendo-se escravo de Satanás, e auto-condenando-se assim às terríveis e eternas penas do Inferno.

Cada dia da sua vida, encontra-se o Homem de novo perante essa dramática alternativa, quanto à sua sorte espiritual, definitiva e eterna. A essa alternativa ninguém pode fugir, pois é para todos uma fatalidade derradeira.

Por conseguinte, logo após a morte e o juízo particular, cada alma receberá: Ou a recompensa espiritual, pelas virtudes e boas obras que tiver praticado durante a sua provação terrena, alcançando assim a Vida e Glória eternas, junto de Deus e de todos os Anjos e Santos, no Céu; ou, pelo contrário, o castigo espiritual pelos pecados e más obras que tiver praticado durante a sua vida mundana, obtendo assim o eterno suplício e a ausência perpétua de Deus, em companhia dos demónios e de todos os réprobos, no Inferno.

(Conclui brevemente)


Atenciosa e respeitosamente,

José Abelardo

*** *** ***

ANOTAÇÕES FINAIS, dirigidas ao Sr. Luís Gonzaga em particular, e a todos os Forunautas em geral:

- A propósito, repito e explicito melhor o seguinte: Achei por bem e por isso assumo o direito e tomo a liberdade (se é que os tenho...) de, anteriormente à apresentação do Documento Conciliar que comprova devidamente o Dogma da existência real de Satanás e do Inferno, apresentar oportuna e necessariamente estes comentários (divididos em apenas 3 partes...), interrelacionados com, e necessários a, o presente tema em debate, ainda que haja quem discorde, o que respeito plenamente.

- Se, eventualmente, o caro Luís Gonzaga, e mais quem quer que seja, estão assim tão ansiosos, ou desconfiados, pela prometida apresentação factual do Documento Papal em referência (supracitado), então têm uma solução muito simples: Queiram interpelar algum Sacerdote ou teólogo, porquanto certamente serão devidamente informados da existência de tais Dogmas, que, aliás e infelizmente, quase ninguém respeita ou reconhece, inclusiva e lamentável e escandalosamente, como já afirmei e repito, cerca de um terço dos Sacerdotes católicos...!

- Todavia, parece-me que a identificação e confirmação de tais dogmas, mediante a apresentação das respectivas provas documentais, pouco ou nenhum efeito terão, sobretudo se não houver, como infelizmente parece ser o caso, uma pré-disposição para acreditar em tais Verdades de Fé, como desgraçadamente acontece com cerca de dois terços de católicos laicos, que se dizem praticantes, e como talvez, ou por sinal, é o caso flagrante do Sr. Luís Gonzaga e do Sr. Alef, para já não falar noutros que desconheço, ou que não vêm a propósito...


Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: Taliban (IP registado)
Data: 24 de September de 2003 09:18

Abelardo:
Pareces um advogado! tanto paleio só para dizer que esse documento não existe e que isso não é dogma nenhum. Dás uma série de voltas e reviravoltas e ...nada!


Porém a primeira parte do paleio do Abelardo representa fielmente a doutrina oficial da Igreja. O jurisconsulto teólogo tem razão - se são católicos têm de subscreverta introdução ao texto final, sobre o pecado.

Embora seja um atentado á inteligência humana ( e depois, o terrorista sou eu...lol) e me pareça um texto medieval... Não é por acaso que ele se chama Abelardo......

Re: O Inferno e o diabo...
Escrito por: Andréia (IP registado)
Data: 24 de September de 2003 14:26

Caro Luiz,

Vou tirar sua curiosidade;

Em 325 d.C., no Concílio de Nicéia, a crença nos anjos foi considerada dogma da Igreja.

Em 343 d.C. foi determinado que reverenciá-los era idolatria.

Em 400 d.C foi reafirmada no Concílio de Toledo.

Em 787 d.C. no Sétimo Sínodo Ecumênico definiu-se dogma somente em relação aos arcanjos: Miguel, Uriel, Gabriel e Rafael.

São Tomás de Aquino foi um estudioso do assunto. Ele dizia que os anjos são seres cujos corpos e essências, são formados de um tecido da chamada luz astral. Eles se comunicam com os homens através da egrégora, podendo assim assumir formas físicas

O primeiro Concílio do Vaticano declara, na Constituição Dogmática sobre a Fé Católica, o seguinte: “Em sua bondade e por sua virtude toda poderosa, o único Deus verdadeiro, no mais livre dos desígnios, ao mesmo tempo, desde o começo do tempo, criou do nada uma e outra criatura, a espiritual e a corporal, isto é, os anjos e o mundo terrestre, e depois a criatura humana, como que participando de ambas, formada de corpo e alma”.

O Concílio Vaticano II (1962-1965), na Constituição Dogmática (Lumen Gentium), quando faz referência à “comunhão da Igreja Celeste com a Igreja Peregrina” (Art. 49), diz-nos: “Portanto, até que o Senhor venha com toda sua majestade e todos os Anjos com Ele” (Mt 25,31)


Como pode-se ver, Os a Católicos se desviam de suas próprias crenças com o passar do tempo. Assim como vão acrescentando coisas, crenças, também vão retirando coisas e crenças. Infelizmente o desconhecimeto das Escrituras Sagradas faz com que as gerações se percam e acreditem somente no que está sendo passado em sua geração. Tomam como fé tudo que ouvem sem conferirem nas escrituras como faziam os crentes da Igreja de Beréia (aprovadíssimos por Paulo por isso).

Por isso que digo: Nós temos que ter uma base e a base está nas Escrituras que entra ano e sai ano, está intácta. Ela é a verdade. É só abrimos nossos corações para que Deus fale.

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