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Re: Imigração e imigrantes
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 21 de June de 2006 00:32

Um aspecto fundamental a preservar nos imigrantes é o seu direito à diversidade cultural

Encontrei no Primeiro de Janeiro de 19/6 um artigo que penso ser de interesse para o tópico.

Apresento apenas parte do artigo.

Aqui vai:

"André Rubim Rangel*

A diversidade cultural é algo irrigada duma pluralidade de sentimentos, valores reais de pessoas e culturas. A âncora deste navio é a cooperação, a proa é o diálogo e a vela içada contumaz é a educação inter cultural, ou seja, uma aculturação incessante às diversas culturas. Aniquilam-se assim juízos deformados (mal formados ou formados antes/fora do tempo), que alvoram prejuízos.
(...)
Urge que a diversidade cultural não se deixe minar e contaminar pelo aviltamento de certas políticas culturais, ambientais e sociais, sob pena de iminência do património da cultura-base e das minorias étnico-culturais. Esta diversidade cultural, caravela histórica que se impõe e reina no mundo, tem um mar imenso por onde navegar, alheio e firme a quaisquer tempestades e icebergs que a queiram apavorar e afundar.
Não podemos, na esfera global, ser um labirinto cultural, mas um puzzle vital e laboral, em que todos usufruem interagindo de várias experiências e sapiências, apetências vinculadas em competências, em prole duma sociedade mais e melhor: informada, avançada, qualificada, preservada e activada.

(...)
A cultura tem, portanto, que ser protegida na sua identidade, sem estar sujeita ao comércio-livre global, sem fazer dela uma máquina capitalista encolerizada.
Vamos, unidos e com força, remar e jamais parar, com brio os oceanos atravessar, numa frescura cortante de nadar e abraçar e amar a diversidade cultural, para sempre a espalhar e a ensinar!

*professor, jornalista e Director de Informação da ODPS"

E o que acham da Festa da Diversidade? Será que está corresponder ao pretendido?

Re: Imigração e imigrantes
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 30 de June de 2006 19:34

POr falara em Imigrantes, uma notícia do Público:

"Vereadora quis excluir imigrantes de cooperativa de habitação na Ajuda

João Pedro Henriques
Público

"Não podemos criar misturas explosivas", defendeu Nogueira Pinto. Só a pressão da oposição levou ao retirar da proposta

A vereadora da Câmara de Lisboa Maria José Nogueira Pinto (CDS/PP), titular do pelouro da Habitação Social, levou anteontem a uma reunião do executivo municipal uma proposta de regulamento para acesso de jovens a um empreendimento cooperativo no Casalinho da Ajuda que explicitamente proibia imigrantes de se candidatarem a uma casa. Face a múltiplos protestos da oposição (PS, PCP e Bloco), Nogueira Pinto acabou por retirar a proposta, mas não sem antes defender a norma do regulamento do concurso em causa que o reservava exclusivamente a "cidadãos nacionais". Ontem, ouvida pelo PÚBLICO, a vereadora reiterou o essencial dos seus argumentos: "Como disse ao vereador José Sá Fernandes [eleito pelo Bloco de Esquerda], isto não é uma fruteira onde se possam meter bananas, maçãs e laranjas e dizer que está tudo bem."
Segundo acrescentou, o empreendimento em causa foi desenhado para uma "pequena burguesia urbana" - visa, no essencial, fazer regressar a Lisboa jovens que tenham saído da cidade por falta de habitação compaginável com um nível de rendimento relativamente baixo. "Isto também é política social de habitação, essa política não é só para o imigrante e o pé-descalço. Não podemos fazer misturas explosivas", disse.



Ora está tudo explicado.

Nota - Esta notícia ficaria melhor nos cristãos na política precisam-se.

Re: Imigração e imigrantes
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 01 de July de 2006 05:06

O que é isso cooperativa de habitação? Essas casas tem renda grátis ou pagam um X?

Re: Imigração e imigrantes
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 01 de July de 2006 14:45

Eu não concordo com o que vai a seguir. Se se preocupassem com a Emigração, enviavam padres de Portugal para as comunidades de Emigrantes espalhadas pelo Mundo.
*******

Igreja preocupada com os portugueses espalhados pelo mundo - 30/06/2006 - 09:43

A Igreja Católica em Portugal continua a acompanhar de perto a situação dos nossos emigrantes e espera que seja possível “um novo olhar” sobre a emigração, a nível social e eclesial.
“A Igreja deve questionar-se sobre a sua presença, com estruturas e pessoal, no estrangeiro, porque temos, em muitos países, uma reestruturação interna de muitas paróquias e dioceses”, referiu o Pe. Rui Pedro, director da Obra Católica Portuguesa de Migrações (OCPM), em declarações à Agência Ecclesia.

No dia em que a Comissão Episcopal da Mobilidade Humana, a Obra Católica Portuguesa de Migrações e o Secretariado Diocesano da Pastoral de Migrações do Porto apresentaram publicamente o livro “Migrações em Portugal: Ousar a memória, fortalecer a cidadania”, com as atas do I Encontro Mundial das Comunidades Portuguesas, o diretor da OCPM defendeu que a intenção do Encontro foi promover, na Igreja, “um novo olhar sobre a emigração portuguesa”.

“Este livro, apresentado em pleno Verão, quer demonstrar o nosso compromisso fiel de servir as comunidades no estrangeiro, porque muitas delas têm aumentado de modo significativo”, assinala o Pe. Rui Pedro.

Defendendo que o Congresso não pode “ficar no papel”, este responsável refere que a Igreja tem intensificado o seu trabalho no Reino Unido, onde o número de portugueses triplicou numa década. “Estamos a tentar passar de um para cinco sacerdotes (destinados a acompanhar pastoralmente os emigrantes, ndr) e, sobretudo, queremos fazer o nosso lobby, no sentido que a sociedade civil e o próprio Estado criem novas estruturas”, explica o director da OCPM.

Para a organização católica, seria fundamental reforçar os meios colocados ao dispor do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas “para que possa dar respostas mais globais”.

Outra das prioridades da Igreja seria proceder a um estudo pormenorizado da realidade da emigração, que considera ser muito “desconhecida”. Por isso, a OCPM defende a necessidade de um “observatório” para a emigração, com as parcerias necessárias – incluindo a Igreja -, assegurando que “os números que temos são irreais”.

O Encontro de 2005 contou com a presença de 150 participantes, delegados das Comunidades Católicas Portuguesas de 18 países. Presidiu aos trabalhos o Cardeal Stephen Fumio Hamao, então presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes. A reflexão teve como objetivos responsabilizar - de forma renovada e urgente - as estruturas da Igreja em Portugal; identificar as mudanças psico-sociais nas Comunidades; assumir a “memória sofrida” de 5 milhões de portugueses em diáspora pelo mundo”; e, por fim, decidir sobre novas formas de acompanhamento e integração social e eclesial.


[www.catolicanet.com]

Re: Imigração e imigrantes
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 02 de July de 2006 23:36

Ana

Tens que compreender que aqui, em Portugal, já é terra de missão... Estão vários sacerdotes, nas paróquias, que vêm do estrangeiro...

Em Portugal atravessamos um período de crise....há poucos sacerdotes...agora já começa a haver mais seminaristas...

Como se pode enviar o que não existe?

Re: Imigração e imigrantes
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 03 de July de 2006 01:00

Maria José

Em Portugal abriu a imigração para a construção e não sei que mais!

Se os políticos ou a igreja fossem inteligentes, recebiam padres do Brasil ou de África, ficavam legais e mandavam esses padres pelas comunidades portuguesas. Nos passados 5 ou 6 anos ninguém falava aí nos Emigrantes os filhos de Portugal. É preciso voltar o Cavaco Silva a Belém para convidar o Presidente da CCP para as celebrações do passado 10 de Junho dia de Portugal. O Cavaco Silva já disse, temos que fazer algo para que os Emigrantes voltem. Já quando ele esteve de Primeiro Ministro, ele fez com que muita gente investisse em Portugal.

Re: Imigração e imigrantes
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 04 de July de 2006 01:14

Notícias da Agência Ecclesia de 3/7/06

" D. António Vitalino teme nova vaga de expulsões do Canadá
Com o aproximar das férias escolares no Canadá, D. António Vitalino, Presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana, teme que haja uma nova vaga de expulsão de portugueses ilegais naquele país. Em declarações à Agência ECCLESIA, o prelado salienta que já enviou três cartas - ao presidente da Conferência Episcopal do Canadá, ao presidente da Comissão e ao Bispo de Toronto - "a pedir que se usassem critérios humanitários na questão da deportação da expulsão dos ilegais". Se o governo canadiano sabia que existiam ilegais no país e com tantos anos de permanência naquele país "já os devia ter legalizado".
Nas missivas enviadas, D. António Vitalino refere que recebeu resposta do bispo responsável pela Mobilidade Humana onde lhe dizia que, "segundo as possibilidades da Igreja, apelou a que se ajudassem as famílias e que ninguém tivesse que sofrer com alguma separação". No próximo mês de Agosto, D. António Vitalino irá visitar os nossos emigrantes naquele país. "Levarei palavras de estímulo" - concluiu "

Ana
Em Portugal há vários sacerdotes estrangeiros...não é falta de inteligência da Igreja Portuguesa...
Esta notícia diz respeito, directamente, a pessoas que vivem mo mesmo país que tu.
Acredito no que é dito. Não estou por dentro. Não me movimento num meio em que se fale muito disso.
Como recebo as notícias da agência Ecclesia é que passei a esrar mais a par...Antes de ter internet está bastante longe, dessas notícias.
Como não me dou com padres

Re: Imigração e imigrantes
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 04 de July de 2006 01:32

Maria José

Como não te dás com padres?
Os padres até sabem que nem toda a gente se sente à vontade a falar com eles, já temos falado nisso.
Olha, eu nem trato nenhum dos padres meus conhecidos por sr. padre!:) e Um é Superior da Congregação. Um dia disse a este, agora como quer que o chame?
-Ele respondeu; chamas-me como sempre me conheceste!!!

Re: Imigração e imigrantes
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 04 de July de 2006 15:21

Ana

Tens toda a razão: eu escrevi "como não me dou com padres". Realmente está escrito.
Mas sabes porquê?
Por engano...eu queria explicar que não tenho grande contacto...não estou ...muito dentro da problemática...ao contrário de muitos católicos... e comecei por escrever essa frase. Depois alterei o texto e como vês essa frase está incompleta, parece que é para continuar e parou. Estilo travagem brusca em que não se põe ponto final. De certo reparaste.Ficou no texto por eu não ter dado conta quando fiz a pré-visualização.
Essa frase é para ser cortada.

Vou-te explicar: ao contrário de ti não tenho grandes conhecimentos no meio eclesiástico. Dou-me com padres. Sem dúvida. Não sei se reparaste que eu contei que quando o meu pai morreu, já depois da 1/2 noite eu telefonei ao padre da minha terra a comunicar-lhe o que tinha acontecido. Ele veio logo cá a casa rezar junto ao corpo, sem vida, do meu pai. Era de madrugada. Estava cá uma prima da igreja Baptista (Evangélica). Fizeram-se leituras da Bíblia.
Tenho o seu telemovel mas só o uso em último caso. Falo com ele no cartório paroquial ou na rua. Tenho o seu e-mail e ele o meu. Quando fez 10 anos de padre mandei-lhe e-mail. No outro dia mandei a outro padre, por e-mail, a mensagem que Bento XVI mandou ao superior dos jesuítas a propósito da devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Respondeu-me, por e-mail, agradecendo e dizendo que era magnífica.

Outro exemplo: no Verão esteve cá um padre angolano... não conhecia a zona. Ensinei-lhe o caminho mais curto para chegar de uma capela, onde eu também estava, à igreja paroquial. Fez-me impressão o comentário que me fez, quando lhe disse que lhe ia ensinar esse caminho. Disse-me: ainda bem, a gasolina está tão cara...pareceu-me ver nele a preocupação económica que, em África , deve sentir tanto. Como lhe ensinei o caminho? Disse-lhe para ele seguir o meu carro. Quando cheguei ao destino fiz-lhe sinais para indicar que bastava cortar à esquerda. Já estava numa localidade conhecida.
Procuro cumprimentar os padres que vêm com um sorriso, com um agradecimento, que não se sintam como estranhos mas não tenho muitos contactos...por isso posso dizer que não estou a par das coisas que se passam... Agora inscrevi-me e recebo as notícias da Ecclesia...estou muito mais a par.
Eu defendo que as famílias devem convidar os padres a ir a sua casa...
É assim que eu penso mas..comigo...no meu meio isso era chocante.

Sabem que podem contar comigo. Que não digo mal deles a terceiros. Que não os critico. Se acho que alguma coisa está menos bem peço para ser recebida e, com sinceridade e transparência, digo pessoalmente.
Falta uma catequista e eu vou substituí-la.
Penso que gostariam de ter algum documento da Net, para determinada festa, e eu dou. Usam-no se o quiserem.

Faço leituras, na Igreja mas não tenho nenhum cargo.
Não é ,por isso, que me sinto menos igreja.
Somos igreja em todos os sítios. Se me comporto como cristã, no trabalho, na família, nas relações sociais aí sou , aí faço a Igreja.
Escrevo aqui no fórum, por achar que deste modo posso contribuir para a Nova Evangelização.
Escrevo também em jornais. Não têm que ser assuntos de Igreja para que haja essa nova Evangelização. O modo cristão de ver o mundo é importante que transpareça nas opiniões. A defesa dos valores. A defesa da vida. O respeito pela dignidade da pessoa humana desde que o momento da concepção até à morte natural.

Re: Imigração e imigrantes
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 07 de July de 2006 16:39

Ver o mundo com os olhos do Cristo ... lindo Maria !
chris

Re: Imigração e imigrantes
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 05 de October de 2006 01:07

Foi com alegria que vi esta notícia na Agência Ecclesia de 4/10/06

Quis apresentá-la e debatê-la convosco.
A mim dá-me muita confiança o que Roberto Carneiro diz sobre estes assuntos. Considero-o um homem muito humano, inteligente, que não se deixa enganar. Procurei onde estariam estas declarações para vos apresentar o texto. Mas não encontrei...

Como sabem gosto mais do texto do que textos sobre algum texto.
Aqui vai, então a notícia da Ecclesia:

"> Portugal é exemplo de integração do fenómeno migratório
Portugal é um país de sucesso em casos de integração e tem uma grande capacidade de gestão do fenómeno migratório, apesar de ainda "não saber trabalhar bem com as suas associações de imigrantes". Estas são as convicções de Roberto Carneiro, Coordenador do Observatório para a Imigração.
Sendo um país de acolhimento, "temos uma tradição de muitos anos a receber imigrantes principalmente de países lusófonos". Fazendo parte da orla do Mediterrâneo, o nosso país "não é destino de eleição" aponta Roberto Carneiro, quando comparado com Espanha, França ou Itália com índices maiores de imigrantes e "onde tem havido questões difíceis na integração dos fluxos de imigrantes" dando conta também das situações com os imigrantes vindos das Canárias com destino a Espanha. É uma situação que não nos afecta directamente, "mas como europeus devemos estar preocupados", lamentando não haver ainda uma política comum de imigração. Portugal apresenta uma coexistência pacífica social e religiosa, o que "também nos deixa à vontade quanto à capacidade portuguesa para fazer a integração desses fluxos migratórios".
"Portugal, pode antes ser um país de transição" dada a sua posição geográfica, em especial a Ilha da Madeira e o Algarve. Sendo um fenómeno dramático e que levanta questões éticas, Roberto Carneiro afirma que há algum desconhecimento, uma vez que os números deste fenómeno apontam para "cerca de 25 mil pessoas, que é significativo, mas à Europa continua a chegar milhão e meio de pessoas por ano", o que acaba por conferir à realidade espanhola uma dimensão localizada.
A Lei portuguesa da imigração, "sendo uma das mais avançadas nesta matéria", a regulação da imigração e o trabalho do Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas são exemplos, apontados por Roberto Carneiro, de sucesso na integração portuguesa dos imigrantes. O Coordenador do Observatório para a Imigração aponta que é necessário "combater as imagens que a comunicação social dá dos imigrantes, muitas vezes marginalizada", para que a população esclarecida perceba a realidade dos imigrantes no país. As notícias veiculadas devem "ser justas e equilibradas", pois os imigrantes "são importantes quer para o nosso país, quer para a Europa".
A presidência portuguesa da União Europeia no segundo semestre de 2007 pode colocar Portugal como parceiro na ajuda, uma vez que "somos exemplo em integração" ressalta Roberto Carneiro, "temos uma vocação de diálogo" com os países africanos, na America Latina e com os países orientais "e podemos liderar este diálogo no sentido de a Europa ser parceira de desenvolvimento destes paises mais pobres". Roberto Carneiro acredita que "avançamos com provas dadas e conhecimento acumulado nesta matéria" refere.
Este responsável aponta as Associações de Imigrantes como o local indicado para acompanhar e representar os cidadãos quanto aos seus direitos. "O país precisa de aprender a trabalhar com as associações" porque são elas que melhor conhecem as situações porque passam os imigrantes, assim como acompanhar de perto "a forma como na realidade as políticas têm impacto e melhoram ou não a vida dos imigrantes" conclui. "


Acham que Roberto Carneiro tem razão quando afirma que "avançamos com provas dadas..."?

Re: Imigração e Emigrantes
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 16 de December de 2006 04:31

Parece impossível um banco em Portugal levar 13 euros para destrocar um cheque. Mas afinal Portugal precisa de dinheiro, ou é um País riquíssimo?

Re: Imigração e Emigrantes
Escrito por: chuva (IP registado)
Data: 17 de December de 2006 17:30

Eu não sei bem Rita.
Os bancos são ricos, têm os maiores lucros ( o Governo tem parecido mais preocupado em controlar os lucros do povo), e se sais a um domingo, vês as estradas com carros aos molhos, os centros comerciais, os hipermercados sobrelotados, as lojas de roupas, perfumes e calçado de marca cheios de gente...as crianças recebem milhares de prendas que deixaram de saber apreciar convenientemente...de modo que não sei... se os portugueses não estão mais ricos do que nunca. Sabem é gerir muito mal.

Quanto ao emigrantes ou imigrantes, ontem aconteceu uma coisa bonita no meu dia. Comprei umas coisas numa daquelas lojas dos chineses, eram umas lâmpadas...acontece que o senhor (oriental) tinha feito a conta a uma lâmpada a menos, reparei quando saí da loja e conferi o ticket. Voltei para trás e ele não estava a conseguir encontrar o erro, dizia que estava certo...quando percebeu, disse obrigado, e sorriu, dando-me o saco com as coisas de volta fechando-o com as mãos como quem faz uma oferta com todo o gosto, e disse que ficava assim, sorrindo em agradecimento pelo gesto. E eu sorri exactamente pelo gesto dele. E saí feliz, não por causa de 1,50€, mas pela fraternidade que une os homens sejam de onde forem e que cultura tenham.

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