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Re: «Conversas com Deus»
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 06 de January de 2009 20:22

Por favor Lena .Sabemos que Deus sempre perdoa, sempre.
Sabemos que Deus quer que todos façam a experiencia de amar e subam n0s degraus do amor até o agape. Vê-lo face á face.
Agora seria mágica se de repente na hora da morte , hitler aprendesse a amar assim.
Eu acho que ele continua sua eternidade a conviver com os caídos , os nefelins, que escolheram não amar e pronto.
A escolha não é de Deus , é deles mesmos, e isso é respeitado.



Editado 1 vezes. Última edição em 06/01/2009 20:23 por Chris Luz BR.

Re: «Conversas com Deus»
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 07 de January de 2009 10:12

Eu também não creio que Hitler se tenha arrependido. Mas a questão, Chris, é que nos ensinaram que, independentemente das nossas faltas, se o arrependimento for sincero (e Deus saberá ver a diferença), podemos ser salvos. Vê o Bom Ladrão no Calvário. Jesus não questionou o "curriculum" dele e garantiu-lhe que iria para o Paraíso.

Cassima

Re: «Conversas com Deus»
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 07 de January de 2009 12:54

Mas neste caso , LC 39-43 , não foram as os delitos por ele cometido que pesavam , mas seu coração que conseguia entender e perceber a injustiça que ocorria e quem estava ao seu lado.
Ele não pediu para descer da cruz , mas para Jesus lembrar dele quando vier com seu Reino. Ele reconheceu Jesus na cruz enquanto Ele era escarnecido e injuriado por todos. Somente um coração inteligente poderia perceber isso, Jesus é realmente o Amor encarnado.
Então Dimas o bom ladrão era bom mesmo, apesar de ladrão.

São João Crisóstomo

(345-407), Arcebispo de Antioquia depois de Constantinopla

Antologia

12. «Colocaram uma inscrição por sobre a sua cabeça:
'Este é o Rei'»

Homilia sobre a Cruz e o bom ladrão, 1, 3-4

«Senhor, lembra-te de mim quando vieres inaugurar o teu reino». O ladrão não ousou fazer esta prece sem antes, pela confissão, se ter libertado do fardo dos pecados. Vê bem, cristão, a força da confissão. Ele confessou os pecados e o paraíso abriu-se-lhe; confessou os pecados e ganhou confiança bastante para pedir o reino dos céus, depois de tantos roubos cometidos…

Queres conhecer o Reino? Que vês portanto aqui que se lhe assemelhe? Tens debaixo dos olhos os pregos e uma cruz, mas essa cruz, dizia Jesus, é o próprio sinal do Reino. E eu, ao vê-Lo na cruz, proclamo-O Rei. Não é próprio de um rei morrer pelos seus súbditos? Ele próprio o disse: «O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas» (Jo 10, 11). Isto é igualmente verdade para um bom rei: também ele dá a vida pelos seus súbditos. Proclamá-Lo-ei portanto Rei por causa da dávida que fez da sua vida: «Senhor, lembra-te de mim quando estiveres no teu Reino».

Compreendes agora que a cruz é o sinal do Reino? Eis outra prova. Cristo não deixou a sua cruz na terra, ergueu-a e levou-a com Ele para o céu. Sabemo-lo porque Ele a terá junto de Si quando voltar pleno de glória. Para perceberes o quanto esta cruz é digna de veneração, repara em como Ele a tomou como um título de glória […], Quando o Filho do homem vier, «o sol escurecerá e a lua perderá o brilho». Reinará então uma claridade tão viva que até os astros mais brilhantes se eclipsarão. «As estrelas cairão do céu. Aparecerá então no céu o sinal do Filho do homem» (Mt 24,29ss). Vês bem a força do sinal da cruz? […] Quando um rei entra numa cidade, os soldados pegam nos estandartes, içam-nos aos ombros e marcham à sua frente para anunciar a chegada régia. De igual modo, legiões de anjos precederão a Cristo, quando Ele descer do céu. Trarão aos ombros esse sinal anunciador da vinda do nosso Rei.

Re: «Conversas com Deus»
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 07 de January de 2009 12:56

História de São Dimas

[www.saojudasbauru.org.br]

Quem era este Santo original, único, privilegiado que mereceu a honra de ser canonizado pelo Próprio Divino Salvador na hora solene de nossa Redenção?

Diversos Santos Padres e Autores, afirmam ter sido Dimas um dos mais perigosos bandidos da Judéia. O suplício da cruz que foi submetido, permite imaginar que pudesse realmente ser um bandido, porque este horrível castigo estava reservado somente aos grandes criminosos e aos escravos.

Era de origem egípcia, pagão, e não Judeu. "SOBRE A CRUZ, diz São João Crisóstomo, dois ladrões, imagem dos judeus e dos gentios.

O ladrão penitente a imagem do paganismo, andando primeiramente no erro, e voltando para a verdade.

O que permanece ladrão até a morte é a imagem dos judeus até a hora da crucificação andaram eles pelo caminho do crime. A cruz porém os separa".

Conta a Tradição que São Dimas abrigou a Sagrada Família no deserto e a protegeu até a entrada no Egito.

Dia 25 de Março: "em Jerusalém é tradicional a comemoração do bom ladrão que na cruz professou a fé de Jesus Cristo e mereceu ouvir estas palavras:
"Hoje estarás comigo no paraíso".

Re: «Conversas com Deus»
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 03 de February de 2009 22:56

Caro M.Martins.

Li a tua mensagem dias depois de a teres escrito e estive logo nessa altura para te responder. Todavia, considero que o tempo não estraga as respostas, apenas as melhora. Quanto muito deixa-as na mesma.

Existe uma enorme diferença entre os livros de Neale Donald Walsch e os da Alexandra Solnado. Neale fala de Deus. Não diz se o Deus de Jesus Cristo, se Alá, se o Deus Hindú, o que seja. Apenas Deus. Os livros da Alexandra não - ela afirma que falou com Jesus Cristo.

Mais, o discurso de "Deus" em Neale não tem nada a ver com o de Alexandra. Só para teres uma ideia das pérolas humorísticas da Alexandra, num dos seus primeiros livros, a dada altura a vinte e tal de Dezembro, Jesus ter-lhe-á dito no final de uma mensagem: "Agora tenho de ir ter com os meus amigos para festejar o meu aniversário!". Ora, isto é de levar às lágrimas de tanto rir. Acho que filho de peixe sabe nadar, e o caso da família Solnado é prova disso. Filha de um dos maiores humoristas portugueses, Alexandra prova nos livros que escreveu, que o humor é caso sério na família.

Nas "Conversas com Deus", a história é de Amor. Não há detalhes aniversariantes. Apenas uma tomada de consciência do infinito Amor de Deus. Sempre unido à liberdade e responsabilidade. É isso que Deus diz a Neale nos seus livros. "Somos os únicos responsáveis por aquilo que nos acontece", "Não devemos criar expectativas mas aceitar o que a vida nos dá como se fosse o melhor que nos pudesse acontecer". Responsabilidade, aceitação e gratidão.

O primeiro livro, mais até que os seguintes, surpreendeu-me por essa mensagem de amor incondicional, que raramente vejo noutros livros - os ditos "cristãos". Como diz o Albino, é esta ideia bem clara que Deus é infinitamente bom que se destaca dos livros. Na minha mensagem eu digo que gostei bastante de ler estes livros e que de facto me tocaram mas alerto para alguns factos que os livros defendem que vão contra a doutrina da Igreja.

Choca-nos a ideia que Hitler esteja no Céu! Focamo-nos no pecado da pessoa, passando-nos completamente ao lado a infinitude do perdão, da graça e do amor de Deus. Por isso faz todo o sentido pensarmos que "Não se pode compreender completamente Deus enquanto não entendermos que Hitler está no Céu!. " Já pensaste que a Igreja se pronuncia sobre pessoas que estão no Céu e nunca disse palavra sobre as que estão no Inferno?

Ao contrário do Vítor, não me arrependo de ter lido os livros (e agora que falo neles, sinto de novo vontade de os reler, houvesse tempo e não outros já em espera...). Sinto que contribuíram para o meu crescimento espiritual e que me fez muito bem tê-los lido.

É curioso que grande parte da minha aprendizagem e crescimento espiritual são feitos a partir de livros e autores ditos não-cristãos. Reconheço que é sempre um risco pois está sempre presente o desafio de saber, do que se lê, o que está contra ou de acordo com a doutrina da Igreja. Mas a diversidade e criatividade na apresentação são sempre muito diferentes.

Não é por acaso que por diversas vezes que diferentes pessoas da Igreja reconhecem aspectos positivos (e outros perigosos) daquilo que genericamente é aceite como New Age. (Digo genericamente porque na prática ninguém é New Age, basta pensarmos que por vezes se cataloga de New Age tudo o que vai de Wicca ao Reiki, do tarot ao espiritismo, da reencarnação ao ateísmo, já para não falar do panteísmo, comida vegetariana e ecologia. Uma lista infindável.) Por isso me surpreendeu quando te referes aos livros como "puro lixo".

Claro está que não os comparo com a Bíblia.Mas também não comparo mais nenhum livro com a Bíblia...

Como disse atrás, gosto de ler outros autores que à partida sei que não são cristãos. Por exemplo, Ken Wilber (o meu preferido), Deepak Chopra (embora não tenha gostado do "Terceiro Jesus"), Thich Nhat Hanh, Dalai Lama, Eckhart Tolle (O Poder do Agora), Don Miguel Ruiz, Jack Kornfield, Jon Kabat-Zinn, entre muitos outros. Curioso que já tenha lido mais livros do Dalai Lama do que dos vários Papas da Igreja. Acho que esta diversidade tem contribuído significativamente para o meu crescimento espiritual e como não sigo o famoso "Index", estou descansado quanto à escolha da leitura.

Termino partilhando convosco um excelente livro que estou agora a ler, cristão por sinal. Chama-se Jesus Hoje, de Albert Nolan, publicado pelas Paulinas e é, provavelmente, o melhor livro de espiritualidade cristã que já li em língua portuguesa. Recomendo vivamente.

Obrigado,
Luís Gonzaga

Re: «Conversas com Deus»
Escrito por: Anori (IP registado)
Data: 13 de April de 2009 14:07

Olá!

Também tenho na minha estante as "Conversas com Deus"...

Foi numa tarde passada na fnac que as descobri, fiquei até ao último segundo agarrada ao livro, era o ano de 2001, sem dinheiro nesse dia voltei à Baixa logo no dia seguinte.
A conversa decorre de forma entusiasmante, sorria imensas vezes quando algumas dúvidas se dissipavam, outras permaneciam perante o jogo de palavras que nem sempre era fácil de entender...hoje 2009 voltei a pegar nas conversas, e é engraçado como os sorrisos são ainda maiores por fazer tudo mais sentido ainda...e por mais dúvidas serem esclarecidas.

Não é fácil aceitar que Deus escreveu através do autor, admito! Podem duvidar, duvidar muito, mas ao ler é facilmente entendido que se não foi Deus a inspirar aquelas palavras, ou para os que leram e entenderam, o deus que habita o autor, isto assim de maneira mais simples, porque já sei que serei trocidada, só há uma hipótese, o autor é sem dúvida um grande pensador, um grande filósofo, um génio.
Sinceramente esse aspecto deixou de ser importante logo ao fim de algumas páginas lidas, por ser tão bom! O que interessa ali é o facto de serem palavras que levam a um entendimento positivo da vida e com lógica, vá-se lá saber realmente o que é isso, porque se há coisa que aprendi neste mesmo livro é a abrangência da palavra relativo, é isso.

A flor de lótus floresce no lodo.
Também a luz só faz sentido na escuridão, não podemos ser aquilo que somos sem experimentar aquilo que não somos...por isso não há erro! Somos como somos.

Para quem não tenha aprofundado, tentado trazer à prática conceitos como cosmos, universo, energias, reencarnação, infinito, etc...vai achar que não passa de palhaçada, mas vale a pena tentar enfrentar o livro com espirito aberto, com a continuação vai parecer mais lógico do que parece.

:) até

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