© 1999-2024 Paroquias.org |
|
|
A participação no Fórum Paroquias.org está condicionada à aceitação das Regras de Funcionamento.
Fóruns Paroquias.org : Geral
Re: Um novo concílio?
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 29 de March de 2006 01:22
Caro Camilo,
só 2 observações:
- estou de acordo com a questão do número - não é o que mais interessa. Mas a Evangelização não é para uns poucos - é para todos. E hoje, é também isso que está em causa: cf. Mt. 28, 19: 'Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo'...
- quanto ao teus últimos parágrafos: a teologia não é uma ciência exacta - é uma disciplina de pensamento - e com isto está quase tudo dito... De resto, parece-me haver uma leve insinuação de que só conheço os teólogos 'maus' porque eles vêm nos media (e eu fui dos poucos que se referiu a esse problema)... Não sei o que te leva a afirmar isso: não julgues assim tão depressa ;-)
Abraço fraterno
Miguel
Re: Um novo concílio?
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 29 de March de 2006 01:29
Não há qualquer insinuação. Normalmente nas minhas respostas procuro seja tudo o mais claro e directo possivel.
Simplesmente constato que um teologo polemico, com ideias em desacordo com a quase totalidade dos outros, recebe dos média uma atençao que não recebem os outros teologos.
Mas o que quis mesmo transmitir é que não me parece que deva existir uma obrigação da Igreja de aceitar que estes teologos possam ser professores nas suas universidades e nem sequer que as reflexões deles sejam consideradas legitimas reflexões cristãs e catolicas.
Re: Um novo concílio?
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 29 de March de 2006 10:45
A colegialidade deve ser vivida nos diversos níveis da existência eclesial. Deve haver uma colegialidade entre os Bispos, uma entre os Padres e Freiras e outra entre os leigos. Porque Igreja é comunidade. A individualidade na Igreja deve ser dada ao Espírito Profético presente em cada membro da Igreja e à intrepidez que este espírito desperta em cada um.
*=?.0
Re: Um novo concílio?
Escrito por: trento (IP registado)
Data: 29 de March de 2006 14:29
Caro Camilo, cuidado quando estás a delimitar o espaço de movimento dos teólogos.
Como deves saber, a teologia como sendo o estudo da relação de Deus com os homens (pessoa humana), deve ter sempre aberta a porta do estudo, debate, reflexão de ideias. Portanto, colocar de parte esses teólogos (muitos com valor mais do que comprovado) não me parece de bom tom e muito menos aceitável nesta nossa Igreja pós-Vaticano II. Como não faz sentido suspender professores de filosofia / antropologia (entre outras) só porque não seguem a corrente de pensamento do estabelecimento de ensino superior onde leccionam.
Portanto, a investigação (tanto em ciências humanas, bem como em ciências ditas exactas) com os seus avanços e recuos nunca deve ser delimitada por meros aspectos doutrinais. Não é porque o teólogo A tem um pensamento contra a doutrina da Igreja que toda a gente vai segui-lo e deixar de seguir os ensinamentos de Roma, vai isso sim, fazer com que as pessoas que o ouvem (ao teólogo) tentem aprofundar e reflectir mais sobre o tema e verificarem se ele tem razão ou se depois de devidamente estudado o tema continuam em concordância com a Igreja.
«Que a paz esteja convosco»
Fernando Cassola Marques
Re: Um novo concílio?
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 29 de March de 2006 14:54
Se um dado teologo defender que Jesus Cristo não é Deus não deve ter lugar num curso de teologia catolico.
Há limites, não basta ser erudito para ter um confortavel lugar de professor garantido.
Um teologo pode ter um pensamento contra a doutrina da Igreja mas a Igreja não tem qualquer obrigação de dar-lhe um lugar de professor numa das suas escolas.
Faltava mais nada senão termos professores nos seminarios catolicos a defender posições teologicas profundamente contrarias à doutrina da Igreja.
Que obtenha o lugar de professor noutra escola se tem assim tanta competencia.
A maior parte das pessoas não tem tempo, interesse ou capacidade para estudar profundamente os temas. A sociedade actual baseia-se muito na especialização.
Re: Um novo concílio?
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 30 de March de 2006 13:55
Colo aqui um texto, com a advertência que se trata de notas escritas por Leonor Xavier que se referem à conferência que o Padre Anselmo Borges fez no passado dia 20 de Março, a convite do Movimento Internacional Nós Somos Igreja - Portugal:
(nunca percebi porque é que estes movimentos nunca divulgam estas conferências, mas adiante)
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
A propósito da reflexão que fazemos neste dia sobre a ordenação das mulheres, aqui vão doze passos de possível pensamento sobre o tema. São fragmentos da conferência do Padre Anselmo Borges, no Centro Nacional de Cultura, no passado dia 20 de Março. O Movimento Nós Somos Igreja organizou, com sucesso, o acontecimento.
1. “Na Igreja há homens celibatários com um celibato muitas vezes vivido sem alegria, esses definiram o que as mulheres são na Igreja. Nós na Igreja – os padres, os bispos, o Papa – somos nós a falar dos outros. Estamos em trânsito, as próprias mulheres não sabem quem são. Têm de si a ideia da identidade que os homens lhes atribuem. Agora poderão começar a saber qual é a sua identidade. Vai ser difícil para todos.”
2. “O Evangelho é uma notícia boa. Jesus encontrou homens e mulheres que descobriram uma nova identidade para si próprios. E vários homens e mulheres encontraram Jesus. Entre eles, Maria Madalena é a única Apóstola. Aparece doze vezes nos Evangelhos, mais vezes do que Maria mãe de Jesus.”
3.“O Cristianismo é uma experiência. É uma história de encontros. Estes encontros são uma história de amor ou são mentiras.”
4.“Segundo S. Tomás de Aquino e até 1827, a mulher era passiva. Ou seja, a mulher é um homem falhado, é um erro biológico. Por ser passiva, não pode ter poder. É impura. Este pensamento é um problema de ignorância culpada, que pode ser mortal.”
5.“Jesus é o Messias da liberdade, da exaltação de homens e mulheres até à plenitude.”
6.“A ordenação das mulheres não é o acesso ao poder.”
7.“Jesus está na linha profética. Deus não quer sacrifícios, quer misericórdia. O Cristianismo é um encontro com Deus, que é amor e com os outros, que são irmãos e irmãs. A terrível ideia do sacrifício é monstruosa. O Evangelho é uma notícia feliz. Deus não precisa de sacrifício de ninguém. Sacrum facere , é tornar sagrado.”
8.“O pecado original não está na Escritura. Santo Agostinho foi ao Capítulo 5 da Carta aos Romanos, à tradução latina - todos os homens pecaram em Adão - e pensou que nem as crianças se salvam, só pelo baptismo. Daí, o acto sexual é pecado. A mulher grávida está em estado de pecado. O culto da Imaculada Conceição, 8 de Dezembro, (“foi a única gerada sem pecado”) é o caso paradigmático de uma Teologia que leva à dissonância. Maria é tratada como mito, idealizada como virgem e mãe.”
9. “O Cristianismo é a única religião do corpo. Homem e mulher foram criados à imagem de Deus.”
10.“As sociedades democráticas não aceitam esta monarquia absoluta que é a Igreja. As mulheres chegaram ao palco da História, há um contencioso. Estas são as questões.”
11.“A primeira fórmula do Cristianismo é que há um absoluto que é pessoal e é amor.”
12.“Hoje é preciso entender para crer e não crer para entender. Na Igreja falta a vivência do pluralismo. Se o teólogo diz uma coisa diferente: “ afundou-se,” julgam. No Cristianismo deveria haver um imenso lugar para o pluralismo.”
Leonor Xavier
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
João (JMA)
Editado 1 vezes. Última edição em 30/03/2006 13:56 por JMA.
Re: Um novo concílio?
Escrito por: trento (IP registado)
Data: 30 de March de 2006 18:34
Muito, mesmo muito obrigada ao João (JMA), à Srª. Leonor Xavier e acima de tudo ao Pe. Dr. Anselmo Borges.
Penso que este texto revela precisamente o que sinto e o que pode e deverá ser reflectido no seio da Igreja, seja em concílio, seja um sínodo, seja no que for, mas que é necessário uma clarificação do papel da mulher na Igreja, isso não tenho dúvidas.
Então o ponto 12, vem precisamente destacar a ideia que falei anteriormente "Se o teólogo diz uma coisa diferente: “ afundou-se,” julgam. No Cristianismo deveria haver um imenso lugar para o pluralismo.”
NOTA: Mais uma vez tenho pena de não viver em Lisboa e arredores, e assim sendo nunca ter acesso a estas importantíssimas conferências e debates.
«Que a paz esteja convosco»
Fernando Cassola Marques
Re: Um novo concílio?
Escrito por: Aristarco (IP registado)
Data: 30 de March de 2006 20:07
Citação:Entre eles, Maria Madalena é a única Apóstola.
Só uma pergunta, onde é que nos Evangelhos, Maria Madalena é referida como Apóstola?
Re: Um novo concílio?
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 30 de March de 2006 21:49
Obrigada João, pela partilha.
" o Cristianismo é a única religião do corpo"
Um tema a explorar.
Re: Um novo concílio?
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 31 de March de 2006 08:18
Para além da colegialidade temos a corresponsabilidade.
Há dias estive numa eucaristia presidida pelo bispo, aliás por um bispo, já que são quatro na diocese. Estavam também leigos, padres e freiras. É assim que funciona a corresponsabilidade. E talvez daqui possamos chegar ao sacerdócio universal dos fiéis, para levar Cristo às montanhas, às oficinas, aos condomínios...
*=?.0
Editado 1 vezes. Última edição em 31/03/2006 08:19 por Albino O M Soares.
Re: Um novo concílio?
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 31 de March de 2006 22:09
Apóstolo - (do grego apostolos = enviado) Este nome é dado no N.T. primeiro que tudo aos Doze, mas igualmente a outros missionários e mensageiros (p.e. na região de Antioquia), sendo este segundo sentido provavelmente o mais antigo.
No judaismo tardio, o enviado representa uma instuição bem estabelecida, baseada no princípio: "o enviado (o encarregado da missão) é como aquele que o envia".
Karl Rahner / Herbert Vorgrimler - Pequeno Dicionário de Teologia Católica
Neste sentido Madalena pode muito bem ser considerada como Apóstola.
Editado 1 vezes. Última edição em 31/03/2006 22:10 por JMA.
Re: Um novo concílio?
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 31 de March de 2006 23:11
Caros Aristarco e JMA,
Fugindo completamente ao assunto deste tópico e falando apenas de Maria Madalena e o facto de ser apóstola: Jo 20, 17-18 é onde me baseio para considerar Maria Madalena uma apóstola (enviada).
Aliás, Maria Madalena não é uma mera enviada que anuncia algo que Jesus lhe pede. Maria Madalena é quem Jesus Cristo escolheu como primeira testemunha do acontecimento mais importante da nossa fé - a Ressurreição de Jesus Cristo.
Jesus Cristo escolhe Maria Madalena para transmitir aos Onze a boa nova da sua ressurreição - o essencial da nossa fé.
Não foi a Maria sua mãe que Jesus aparece em primeiro lugar.
Não foi a Pedro, a quem Jesus lhe confiara a Igreja, que Jesus aparece em primeiro lugar.
Não foi a João, o discípulo amado, que Jesus aparece em primeiro lugar.
Não foi aos Onze que fizeram toda a caminhada com Jesus e com Ele cearam na Última Ceia que Jesus aparece em primeiro lugar.
Foi a Maria Madalena que Jesus Cristo aparece em primeiro lugar.
Caro Aristarco, agora sou eu que pergunto: como interpretamos esta escolha de Maria Madalena como primeira testemunha do essencial da nossa fé - a Ressurreição de Jesus Cristo?
Um abraço,
Luís
Re: Um novo concílio?
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 01 de April de 2006 00:18
Quando me perguntam se era necessário um novo concílio na Igreja Católica, invariavelmente respondo que não. Não porque não fizesse falta, mas porque penso que seria esforço desperdiçado.
Muito do que se decidiu no Concílio Vaticano II ainda não foi implementado, por isso não sei o que aconteceria ao que já foi decidido e ainda não foi implementado. Seria aproveitado? Seria esquecido? Não sei.
O Concílio Vaticano II foi o primeiro grande concílio da era moderna onde esteve representada toda a Igreja. Estariam todos os bispos preparados para participar em tão especial evento? Talvez... mas provavelmente a realizar-se um próximo concílio, os bispos de agora estarão mais à vontade. Creio que hoje a Igreja está mais preparada para ouvir vozes distintas que há quatro décadas atrás.
Há cerca de três anos, comecei a ler um livro com o qual concordei com muito do que estava lá escrito. O livro chama-se " Unfinished Journey, The Church 40 years after Vatican II", e de facto, é uma caminhada que não terminou. Karl Rahner vai mais longe e afirma mesmo que se pode dividir a história da Igreja em três grandes épocas cuja terceira começou com o último concílio.
A existir um novo concílio existem temas importantes que serão certamente debatidos. Dois deles já deveriam ter sido no Concílio Vaticano II mas Paulo VI não confiou no Espírito Santo e preferiu ser ele a decidir em vez de deixar isso para o debate do concílio: a contracepção ( Humanae Vitae) e o celibato dos padres ( Sacerdotalis Caelibatus).
Para além disso, existem outros temas importantes: o Ecumenismo e união da Igreja Cristã.
O papel da mulher na Igreja e lembrando-me do que há pouco escrevi há pouco, hoje aponta-se quase exclusivamente para Maria como o modelo para a mulher. Esquecemo-nos por completo que existem outras mulheres no Novo Testamento, por exemplo Maria Madalena a quem Jesus Cristo escolheu para ser testemunha da Ressurreição - acontecimento principal da nossa fé - e para anunciar essa boa nova aos discípulos. Porque não podem também hoje as mulheres pregarem a Boa Nova de Jesus Cristo ressuscitado, à semelhança que Maria Madalena fez por escolha de Jesus Cristo?
Existem ainda muitas outras questões como a colegialidade, o (excessivo) papel da Cúria Romana na Igreja. Que semelhança existe na Igreja de hoje e a do capítulo III da Lumen Gentium? Os bispos são vicários de Cristo ou do sucessor de Pedro e da Cúria Romana?
Os direitos humanos é outro tema importante sobretudo porque é urgente que a Igreja Católica aceite e cumpra os direitos humanos estabelecida na Carta Universal, nomeadamente os artigos 10 ( Se alguém tem que ser julgado, deverá ser julgado em público. Os juízes não podem deixar-se influenciar por ninguém) e 11 ( Se alguém é acusado, sempre tem o direito de se defender. Não se pode dizer que alguém é culpado, antes que isso seja provado. Não se tem direito a condená-lo ou apená-lo por algo que não tenha feito.).
Um novo concílio poderia dar um novo ânimo à necessidade da formação dos leigos e do seu relacionamento com a Sagrada Escritura, por exemplo. Mas será necessário um concílio para obtermos isso? Penso que não.
Luís Gonzaga
Nota: Tentarei em breve comentar algumas questões que já aqui foram levantadas.
Re: Um novo concílio?
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 01 de April de 2006 18:51
Luís
Às vezes passa-te cada uma...
Por exemplo esta: "mas Paulo VI não confiou no Espírito Santo e preferiu ser ele a decidir em vez de deixar isso para o debate do concílio"
Tinha piada a tua afirmação... , se não fosse demagógica...
Que te aconteceu? ...
Maria José
Re: Um novo concílio?
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 01 de April de 2006 23:05
Cara Maria José,
Não entendo o teu comentário.
Durante o Concílio Vaticano II, todos os bispos presentes puderam debruçar-se e discutir diversos temas da Igreja. É um evento muito importante na vida e história da Igreja e todos nele envolvidos levam a sua oração muito a sério para que o Espírito Santo os ajude a decidir o que é melhor para o futuro da Igreja.
Existiram dois temas que o Papa Paulo VI não deixou que o concílio se pronunciasse: a contracepção e a ordenação dos padres.
Pergunto:
1) se os bispos tiveram capacidade para se pronunciarem sobre todos os outros assuntos, porque não poderiam ter também para estes dois?
2) se os bispos tiveram capacidade para se pronunciarem sobre assuntos muito mais importantes e essenciais da nossa fé, porque não poderiam ter também nestes dois quando não são dogma de fé mas simples questões do foro íntimo do casal e de disciplina?
A questão que coloco é que, provavelmente, o Papa Paulo VI saberia o desfecho de tais discussões e como não concordava com elas, quis ser ele a decidir. Isso fica bem patente na elaboração da Humanae Vitae. A primeira comissão criada para o efeito concluiu que a contracepção não é ilícita do ponto de vista moral. Criou-se uma segunda comissão. A segunda comissão concluiu que a contracepção não é ilícita e não vai contra a doutrina da Igreja. Então, como os resultados das comissões não foram os desejados, o Papa Paulo VI decide aquilo que viria a ser a Humanae Vitae.
Afinal de contas, o que é que me passou pela cabeça?
Luís Gonzaga
Re: Um novo concílio?
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 02 de April de 2006 01:34
A verdade....
Re: Um novo concílio?
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 03 de April de 2006 22:29
não são só as decisões colegais dos concilios que são inspiradas pelo Espirito Santo. aliás nem sempre estas são inspiradas pelo Espirito Santo.
Já existiram decisões de concilios que Papa se recusaram a aceitar e que hoje estão definitivamente postas de lado pela doutrina da Igreja. Como o conciliarismo.
O Papa precisa de ouvir os Bispos, creio ser necessario existir algum concenso sobre as posições doutrinais. Mas quem confirma os irmãos na fé é o Papa.
Mas há aqui, o proprio concilio Vaticano II o escreve, um espaço doutrinal, na definição do papel do colegio episcopal e de cada um dos bispos por um lado, e do Papa por outro, uma indefinição que urge aprofundar com o debate teologico.
Faz-nos falta aqui o Alef para colocar aqui estas questões de forma mais profunda e ordenada.
Mas pelo que li este é o ponto principal do dialogo ecumenico com as Igrejas Ortodoxas. Daí me parece preferivel condicionar um futuro concilio ao dialogo com essa Igreja irmã.
do aprofundamento dessa reflexão sobre o papel os Bispos e do Papa pode nascer a união plena entre as 2 Igrejas.
E aí o concilio seria um concilio de reconciliação com a presença dos bispos das 2 tradições cristãs.
Editado 1 vezes. Última edição em 04/04/2006 00:48 por camilo.
Re: Um novo concílio?
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 03 de April de 2006 23:16
"não são só as decisões colegais (dos Bispos e cardeais) que são inspiradas pelo Espirito Santo. ... aliás nem sempre estas são inspiradas pelo Espirito Santo."
Querem lá ver que nem podemos ter a certeza que a eleição do papa é inspirado pelo Espírito Santo???
Que nem sempre os papas são inspirados pelo E.S já todos o sabemos ( uma consulta pelos livritos de história e faz-se luz...)
Re: Um novo concílio?
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 04 de April de 2006 00:57
De facto Camilo.... se é verdade que nem sempre os bispos foram inspirados pelo espírito, o mesmo se pode dizer dos papas. Ou não?
Re: Um novo concílio?
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 04 de April de 2006 00:59
Obviamente.
Os caminhos de Deus quase sempre transcendem-nos.
Mesmo ao Papa mais santo e sabio.
Desculpe, apenas utilizadores registados podem escrever mensagens neste fórum. Por favor, introduza a sua identificação no Fórum aqui. Se ainda não se registou, visite a página de Registo.
Nota: As participações do Fórum de Discussão são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, pelo que o Paroquias.org não se responsabiliza pelo seu conteúdo, nem por este estar ou não de acordo com a Doutrina e Tradição da Igreja Católica.
|
|
|