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Pérolas do fórum
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 13 de March de 2006 14:19

Reli essa pérola do Albino

Deus e a realidade são dinâmicos.
Na realidade encontramos transformação e evolução. Em Deus há uma Revelação que é progressiva. Não será por acaso que os cristãos acreditam na segunda vinda de Cristo.
As questões que se podem pôr àcerca de Deus, também se podem pôr àcerca da realidade:
Como, quando, porquê, para quê, em quê?
Se questionamos Deus, provavelmente olharemos a realidade de modo diferente. Se questionamos a realidade, a questão de Deus surge naturalmente.
Onde é que a realidade e Deus se encontram?
Quando olhamos um quadro na parede, é-nos fácil admitir que alguém o pintou.
Mas como dialogar com Deus?
Com a realidade parece fácil. A isso chamamos, em Física, experiências.
Deus não se pode experimentar, mas talvez se possa experienciar, numa dimensão pela qual modelamos o nosso futuro... De mãos dadas...

Vale á pena relembramos outras...
Fica a sugestão.



Re: Pérolas do fórum
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 14 de March de 2006 08:15

No tópico "Meu dia em oração" está escrita, pela Ana, esta oração:

"Neste dia que começa,
Lembra-nos, Senhor Jesus,
O que nos dizes na carta de Tiago:
Que cada um esteja pronto para ouvir,
Seja lento em falar
E lento em irar-se.
Ensina-nos a calar
As palavras vãs ou excessivas,
As palavras que queremos dizer
E não precisam de ser ditas.
Concede-nos o dom da escuta.
Ou tão só o silêncio,
Para ouvirmos o outro.
Para Te ouvirmos no outro.
E assim,
Despojados de nós,
Havemos de receber com mansidão
No dia de hoje
E sempre,
A Tua palavra.
E, por Tua graça,
Ela há-de fazer-se vida
Em nossas vidas.

*=?.0

Re: Pérolas do fórum
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 29 de March de 2006 01:42

Dentro do espirito do tópico gostei muito das intervenções da Sandra Isabel neste topico:

Reliquias de Santa Teresinha

A veneração dos santos e ainda mais a das suas reliquias tem ocasionado alguns abusos no passado. Neste topico a Sandra Isabel mostra-nos como se pode aproveitar o interesse suscitado pelas reliquias de um santo para dar a conhecer melhor o santo e daí aprofundar o Evangelho.
Foram intervenções verdadeiramente didacticas.

Re: Pérolas do fórum
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 01 de May de 2006 01:19

Paróquias e outras formas de pertença à Igreja

um topico que apresenta pontos de vista interessantes.

Pérolas do fórum
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 02 de May de 2006 14:29

Existe uma pérola que está escondida neste forum.
Este tesouro escondido encontra-se aqui.
Por favor aprenda a procurá-lo e a meditar profundamente em todos os seus ensinamentos.
Se já o encontrou, então ore comigo.

Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.




Editado 1 vezes. Última edição em 02/05/2006 14:34 por Manuel Pires.

Re: Pérolas do fórum
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 13 de May de 2006 01:44

[www.paroquias.org]

Sobre a necessidade que temos de participar na Eucaristia dominical:

Escrito por: Alef
Data: 12 de Maio de 2006 13:28


Caro Albino:

Escreveste:
Citação:
«No domingo passado ouvi dizer, pela voz do Padre que presidia à celebração da Eucaristia, que é pecado grave faltar à missa ao domingo.
Concordam? E porquê?
Pessoalmente penso que isto é inventar pecados.

Sim, a Igreja considera uma falta grave não participar na Eucaristia dominical sem um motivo grave (um motivo grave pode ser, por exemplo, atender a um doente).

Perguntar se concordo ou não com isto leva-me a responder meio «desconversadamente» que uma pergunta mal feita não merece resposta. ;-) A ver se me explico.

Quando se pergunta se isto ou aquilo é pecado envereda-se quase sempre por uma linha de pensamento de tipo legalista e eu creio que isso desvirtua algo de central. Será normal que um rapaz que namora me pergunte se é obrigatório telefonar ou escrever à namorada? Pois bem, que eu saiba não existe tal lei, mas pede a coerência interna das coisas que um namorado comunique com a sua namorada. Não será preciso que lhe diga o que deve fazer, porque fará sempre muito. Embora esta seja uma analogia, não estamos em âmbitos totalmente diferentes. Uma religião vivida sob uma estrita ordem juridicista ou legalista é muito pobre, quase tanto quanto a ridícula atitude de um tal rapaz que quisesse um «amor de mínimos».

Às vezes sinto a «tentação» de responder a quem coloca a pergunta se é obrigatório ir à Eucaristia dominical: «Se isso para ti é um fardo legal, não vás».

É, com efeito, mau sinal colocar a questão em termos de ser obrigatório...

Pode ajudar a entender a questão (ou o que quero dizer) considerar o seguinte, mesmo que em termos algo simplórios. Os primeiros cristãos não eram obrigados a ir à Eucaristia. Naturalmente reuniam-se, sobretudo no «Dia do Senhor», e celebravam a Eucaristia nas casas uns dos outros. Celebrar a Eucaristia era algo distintivo e central nas suas vidas... Pouco a pouco muitas pessoas foram aderindo ao Cristianismo e começaram a aparecer estruturas mais «fixas». As «codificações» apareceram depois, a partir da prática dos cristãos e não ao contrário. Claro, hoje muitas pessoas deparam-se imediatamente com as «codificações» e assustam-se, às vezes porque não lidam bem com «preceitos», «leis» externas... Mas, se revíssemos o modo como as coisas começaram, entenderíamos certamente muito melhor do essencial do Cristianismo e evitávamos cair em discussões vãs sobre «inventar pecados»...

Tendo isto em conta (!), devo dizer que me parece realmente imprescindível que um cristão participe na Eucaristia dominical (mas não numa linha meramente legalista, como já expliquei). Na Eucaristia celebramos aquilo que de mais importante temos na vida e temos que voltar uma e outra vez às fontes que nos fazem ser. Uma fé que não celebra, que não pratica, que não se renova, apaga-se mais depressa do que se imagina. Por outro lado, a nossa fé não é meramente intimista, mas leva consigo uma dimensão comunitária. Daí a importância de celebrarmos a nossa fé em comunidade. E nesse celebrar está incluído o darmo-nos conta das necessidades das outras pessoas. O Cristianismo bem vivido nada tem de alienante. Muito pelo contrário!



Editado 1 vezes. Última edição em 13/05/2006 01:46 por camilo.

Re: Pérolas do fórum
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 22 de October de 2006 02:19

Confissão
Escrito por: Filipaaa Data: 20 de Outubro de 2006 14:42

Gostaria de saber como se faz uma confissão , que se deve dizer antes e depois da confissão e o que se deve confessar


Escrito por: Diogo Taveira
Data: 20 de Outubro de 2006 19:15

Não sou, de certo, a pessoa mais indicada para responder a essas questões. Mas posso dar uma ideia:
Antes da confissão, e todos os dias (pelo menos tento fazer) deve-se fazer o exame de consciência. Lembrar as coisas más, e também as coisas boas. Pedir perdao por umas, agradecer e louvar pelas outras. Ainda se pode, numa preparação para a confissão, tentar elaborar uma lista, para que não nos esqueçamos.
Durante a confissão, cada um deve proceder de acordo com as instruções do padre. Por vezes o padre começa logo por pedir que digas o rol de pecados, outras conversa primeiro contigo. Depende de caso para caso. Os pecados são todas as coisas que fizemos voluntaria ou involuntariamente que quebraram a nossa relação com Deus. A confissão é o retomar dessa relação. Portanto, ditos os pecados, deve-se tentar encontrar as causas e as consequências desses pecados (cortar o mal pela raiz). E tentar também encontrar soluções e condutas a ter para evitar esses pecados.
No fim da confissão, os padre constumam abençoar a pessoa, dizer uma oração para evocar o perdão dos pecados e pedir que digas o acto de Contrição "Meus Deus porque sois tão bom, tenho muita pena de Vos ter ofendido, ajudai-me a não tornar a pecar." [eu adaptei esta oração e fiz uma jaculatória que repito depois do exame de consciência].
E assim, a alma sai leve e de bem com Deus.

Re: Pérolas do fórum
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 23 de October de 2006 12:32

Ciência e Fé
Escrito por: Alef
Data: 29 de Abril de 2006 17:14

...

Nestes temas de relação entre fé e ciência ou fé e razão parece-me que há muitos pressupostos não devidamente discutidos e que deitam demasiada poeira sobre a discussão, transformando aquilo que poderia ser uma reflexão profunda em generalizada diatribe «ideológica».

Um desses pressupostos é o da plataforma comum em que se põem os termos da relação (só se pode relacionar coisas que comunguem de alguma base de relação, a que chamo aqui «plataforma comum»).

Parece-me que tal «plataforma comum» é de tipo «gnoseológico» (perdoem-me os «palavrões»), isto é, supõe-se que fé e ciência são duas formas de conhecimento, possivelmente contrapostas, pelo que o que estará em jogo na relação ciência-fé é a maior ou menor capacidade de conhecer ou de atingir resultados. Isto pode levar a graves equívocos, porque se «busca» o que anteriormente se pôs, tornando a «investigação» um «fingimento» e a discussão uma perda de tempo. E num tempo em que a fundamentação deu lugar à ideologização, pior.

Portanto, haveria que dar um passo atrás e analisar criticamente os pressupostos. Por exemplo:

- podemos relacionar a fé com a ciência em termos de conhecimento sem aferir se a fé é ou não uma forma de conhecimento?
- Que relação há entre fé e conhecimento? Será a fé uma forma de conhecimento? [Mas: que é conhecer?]
- Se conhecêssemos mais de Deus teríamos mais fé? [Nesse caso, não teria o Diabo que estar no céu? :-)]

Isto levanta outras questões não menos graves, que têm a ver com a própria definição de fé. De facto, tradicionalmente (cfr. tradição tomista) define-se a fé em termos intelectuais: a fé seria o assentimento a um juízo fundado no testemunho de outrem. Esta «veneranda» definição é bastante problemática, quase tão problemática como as famosas «cinco provas» (melhor, «vias») da existência de Deus. Uma tal definição é muito parcial, porque coloca a fé ao mero nível do juízo, mas haveria que perguntar se o processo intelectivo humano se reduz ao nível do juízo e raciocínio. É uma visão bastante pobre da fé, mesmo que tenha S. Tomás por «padrinho». Creio que na Bíblia a fé é algo mais que um assentimento face a um juízo. Só há assentimento face a um juízo tido por verdadeiro se antes houver outra coisa, por exemplo, a admissão de que se trata de um juízo passível de ser aceite ou que a pessoa que o formula é «veraz».

Então surgem outras questões:

- Que é realmente a fé?
- Que relação há entre fé e inteligência (no sentido de processo intelectivo humano)?

Claro, há aqui outra questão: a relação com a verdade. A própria definição tomista acentua o aspecto de verdade na fé, já que para S. Tomás o lugar da verdade é o juízo. Ora, será assim? Reduz-se a verdade a isto? Reduz-se a fé à aceitação de «verdades» de «juízos»? Eu creio que não. Uma tal ideia coloca mais ou menos ingenuamente a fé no mesmo plano da ciência, como se a fé fosse um processo paralelo à ciência que se distinguiria apenas por ter um «objecto» diferente: Deus. Reduzir Deus a um objecto de conhecimento é o problema de muitas filosofias e teologias, a começar por Aristóteles. E o Deus de Aristóteles não é o Deus revelado em Jesus Cristo. Não creio que nenhum de nós alguma vez dirija uma prece a um «motor imóvel» ou que passemos a ser pessoas de fé pela mera certeza de que Deus criou o universo.

Parece-me, pois, que na maior parte das vezes se discutem as coisas pela rama e haveria que ir ao fundo das questões, analisando criticamente os pressupostos. Em vez de uma definição mais ou menos racionalista da fé, há que dizer que a fé é uma entrega pessoal a um alguém pessoal que se nos apresenta como absolutamente verdadeiro e que é fundamento último das nossas vidas. É uma visão muito mais bíblica e metafisicamente mais profunda que a anterior. Isto explica que haja pessoas que não tendo muitos «conhecimentos» sobre Deus sejam pessoas de grande fé; e vice-versa.

Coloca-se muitas vezes a fé em termos de «racionalidade»/«irracionalidade», mas novamente com pressupostos não clarificados. Um deles é o da redução da inteligência à razão ou -- pior -- o de se pensar que o homem se caracteriza por uma oposição sentir-inteligir, cabendo a ciência ao inteligir e a fé ao sentir. Graves equívocos históricos em que caíram muitas boas cabeças. Com isto se parte para a identificação tautológica de inteligência com razão e destas com ciência. Desta forma aparecem dicotomias muito pouco sensatas e pouco fundadas entre ciência e fé.

Re: Pérolas do fórum
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 09 de January de 2007 23:48

Escrito por: riparius
Data: 09 de Janeiro de 2007 08:34


Markting religioso quanto a mim é sinónimo de evangelização. Foram muitos os métodos utilizados pela igreja para difundir a palvra. Por vezes recorreu-se à força, mas quase sempre se recorreu à retórica. Mostrar a boa nova tanto quanto sei é um dos designios da igreja. O Markting comercial desenvolveu tecnicas bastante evoluidas e eficazes para que as mensagens atingissem os diversos públicos de forma efectiva. Não vejo nenhum mal em que a igreja utilize as mesmas tecnicas para fazer passar a sua mensagem. Podemos dizer que o markting é uma forma cientifica de comunicar. A igreja já se apercebeu disso e já utiliza as técnicas de markting nas suas publicações. A evangelização já está a ser planeada. Basta ver a forma cuidada com que o Vaticano faz passar as suas mensagens de modo a que cheguem a um maior numero possivel de pessoas. A tarefa é àrdua pois a igreja é universal e as suas mensagens têm de chegar a um numero infindavel de culturas e individuos. As grandes marcas enfrentam o mesmo problema, é por isso que usam uma imagem universal com um slogan simples e depois fazem acções de markting locais mais aprofundadas.Como é o caso da Coca Cola. As igrejas evangelicas americanas fizeram o mesmo, utilizando o slogan universal "Jesus loves you". Depois cada comunidade local ou regional deve acertar e defenir as suas estratégias de comunicação. a Cruz é um logotipo se quisermos utilizar a terminologia do markting, pois identifica uma marca, neste caso uma instituição. Quando estudei era dado como exemplo de um dos mais antigos logotipos do mundo e um dos mais difundidos.

O vaticano quando deixou cair o latim como lingua oficial da igreja não fez mais que Markting. Imaginem a Toyota a tentar vender carros na europa com anuncios em Japonês.

Markting religioso não é mais do que o aperfeiçoamento das tecnicas de comunicação ao serviço da evangelização.

Re: Pérolas do fórum
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 12 de January de 2007 18:46

Alef


Fazes aqui falta! Por onde andas???

Re: Pérolas do fórum
Escrito por: (IP registado)
Data: 27 de January de 2007 13:52

Num tópico onde se falava de exorcismos...

"Exorcizemos também a má vontade!

Alef"



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