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Re: Ser padre hoje
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 18 de May de 2007 19:38

Padre da família McCann agradece apoio


O padre britânico que acompanha os pais da criança desaparecida no Algarve fez hoje uma declaração para agradecer o apoio que a família tem recebido um pouco de todo o mundo.

Paul Seddon, que casou Gerry e Kate e baptizou a pequena Madeleine, veio de propósito de Inglaterra para dar apoio aos McCann.

Na sua declaração à comunicação social, o sacerdote louvou a questão de o casal não ter desanimado perante este acontecimento que classificou de terrível.

“A Kate tem uma fé profundamente enraizada e virou-se imediatamente para Deus para encontrar esperança e força. O Gerry encontra a sua própria fé renovada através do amor que ele, a Kate e os gémeos recebem de toda a gente”, disse Paul Seddon.

No terreno, esta sexta-feira foi um dia sem muitas movimentações, pelo menos visíveis, sendo que a Judiciária salienta que as diligências continuam.

Entretanto, estão em curso buscas policiais na ilha de Creta, na Grécia, em sequência de um alerta dado por uma turista.

Fonte da Polícia Judiciária disse à Renascença que não houve, até ao momento, contactos entre as polícias portuguesa e grega sobre esses factos em Creta.

www.rr.pt

Re: Ser padre hoje
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 04 de June de 2007 02:40


Re: Ser padre hoje
Escrito por: lopessergio (IP registado)
Data: 04 de June de 2007 15:23

Ola a todos

Confesso que não consegui ler todos os topicos aqui escritos mas na minha acção pastoral tenho-me deparado com este problema: existem mais doutores do que Padres, quero dizer com isto que quando os padres usavam batina, todos sabiam quem era e por isso todos lhe guardavam respeito ou rancor, dependia da ideologia de cada um, com a abolição da batina eles começaram a passar pelo meio do povo de uma forma igual, logo houve a necessidade de se aplicarem os tratos sociais, deixaram então de haver os padres para termos os Sr. Doutores Padres, creio que isto veio trazer um entrave porque racionaliza-se de mais o misterio de Deus para o dissecar e explicar, acabando o tempo da experiência de Deus que são as nossas comunidades. Creio que todas as nossas Igrejas e Assembleias são laboratorios de Fé onde se exprimenta mais do que se explica (embora tenha que haver uma iniciação ao Misterio que é dada pela Catequese e pela vivência Sacramental), assim cada vez mais assistimos a celebrações estereis que cada vez mais se afastam da sensabilidade das pessoas, fazer experiência de Deus não é ficar fechado nas nossas Assembleias, mas anunciar este Amor derramado. Reparem na Historia da Igreja em tempos de aridez espiritual sempre foi suscitado pelo Espirito Santo alguem para recentrar no misterio de Deus e logo surgiram Ordens, Congregações religiosas, Associações de devotos e fieis, comunidades, com grande crescimento de vocações, veja-se o exemplo de S. Francisco de Assis, S. Inacio, S. Cura de Ar's, S. Teresa de Jesus.
Apostemos numa formação de Padres onde haja o meio termo entre a Teologia e acção pastoral junto dos Fieis, acabemos com os discursos anacronicos e principalmente não choremos pelas cebolas do Egipto, mas tenhamos a consciencia que formar comunidades vivas é fazer sementeira de Vocações.

Cumprimentos

Sérgio Lopes

Re: Ser padre hoje
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 04 de June de 2007 18:13

Sombras e luzes - 04/06/2007 - 11:05

Wagner Pedro Menezes

Aquela velha concepção do missionário de barba cerrada, batina surrada e, no peito, um crucifixo de latão, ficou no passado. Hoje o missionário carrega seu notebook de disco rígido, faz uso da internet ou celulares como se púlpitos fossem e leva a mensagem cristã a partir do próprio mundo de trabalho, da sociedade moderna, capitalista e consumista em que está inserido.

Pelo menos é isso o que sonha a Igreja para a ação de seus discípulos e missionários, especialmente a partir das conclusões de Aparecida. Lá, em sua 5ª. Conferência, 162 bispos latinos americanos se submeteram à ação do Espírito para identificarem as sombras que dificultam a ação evangelizadora e descobrirem novas luzes para redirecionar esse desafio. Felizmente, as luzes superam as sombras.

Das sombras emergiram desafios, como a globalização, a injustiça estrutural, a crise na transmissão da fé e outros. Das luzes prevaleceram iniciativas naturais de uma ação pastoral que dá continuidade à boa notícia do Reino e anuncia ao mundo a salvação em Cristo. Essa se coloca acima das incertezas da ciência humana, pois que de más notícias o mundo está cansado.

Um dos destaques das muitas metas traçadas neste encontro diz respeito à catequese. O cristão precisa ser mais bem discipulado. É preciso prestar melhor atenção à iniciação cristã, à catequese permanente e à formação pastoral (cap. 6 do doc. final). Será que nossos bispos, enfim, descobriram a pólvora? Não há nenhuma ironia nesta interrogação. De fato, é preciso reconhecer as sombras que ainda perduram na ação catequética da nossa Igreja. É preciso dizer, em alto e bom som, que nossa catequese é falha; que existem muitos pontos negros, desde a preparação dos próprios catequistas, caçados a laço nas comunidades, muitas vezes portadores de deficiências doutrinais e carentes de uma formação mais rígida. Há exceções! Mas as deficiências são gritantes.

Roupa suja se lava em casa, dirá o leitor enfronhado nesta área. Mas um “mea culpa”, de quando em quando, é salutar para recuperar a auto-estima e reconhecer que podemos melhorar em certos aspectos. Buscar a perfeição requer correções contínuas.

Nossa esperança sobre a nova etapa pastoral que se visualiza emerge das luzes aqui propaladas. Cristo é revelação da Verdade que liberta. O anúncio da fé cristã é transformador e requer apenas uma experiência pessoal, um compromisso mais coerente com a missão que Ele nos confiou. A linguagem doutrinária da Igreja não foge de suas diretrizes, pois conclama a todos para essa experiência intimista com Ele, que, consequentemente, nos leva a estendê-la aos próximos, aos irmãos ainda neófitos nessa descoberta. Isso é dinamismo missionário.
A consciência de que a fé só é autêntica quando se expande, quando não se retêm para si, é o termômetro do cristianismo maduro. Dizer-se missionário é ser discípulo verdadeiro. Dizer-se discípulo é aceitar a missão que o Mestre nos confiou.

Se a Igreja hoje nos exorta para assumirmos de vez essa dinâmica evangélica não está nos delegando uma função que era sua, como instituição hierárquica, mas tão somente nos devolvendo com maiores responsabilidades um dever de qualquer comunidade de fé. Pena que tão tardiamente tomamos consciência dessa responsabilidade, dirão muitos dos críticos e indecisos. Não, não é tarde. É sempre momento para um recomeço. É sempre possível reconhecer que Cristo ainda caminha conosco, como caminhou ao lado daqueles discípulos cabisbaixos e entristecidos, na decepcionante estrada de Emaús. Ai se ouviu aquela prece angustiada dos que se chocam com a realidade das sombras: “Fica conosco porque é tarde e o dia declina” (Lc 24,29). Essa é a prece final do documento de Aparecida. Mas, bem o sabemos, a luz logo se impõe, com a manifestação do Cristo Ressuscitado.

wagner@meac.com.br




www.catolicanet.com.br

Re: Ser padre hoje
Escrito por: lopessergio (IP registado)
Data: 08 de June de 2007 00:52

ola a todos
creio que esta ultrapassada a ideia do padre fechado na Sacristia a aturar beatas ou a tomar cha com as "tias", hoje temos um clero mais dinamico que vai procurar as ovelhas onde elas estão nas mais diversas situações.
Contudo continuo a dizer que existe uma certa crise da identidade do Padre e do seu papel numa sociedade cada vez mais "civil". Colocar o padre so na Igreja afasta-o dos problemas do mundo, coloca-lo so no mundo esquece-se de Deus e de orientar as suas ovelhas.


Cumprimentos


Sérgio Lopes

Re: Ser padre hoje
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 15 de June de 2007 20:35

Sabiam que hoje, dia do Sagrado Coração de Jesus, é o Dia de Oração pela Santificação dos Sacerdotes?

Eu soube`Há menos de uma hora, quando li as notícias da Agência Ecclesia

Aqui vai:

" Revesti-vos de Cristo

A 25 de Março de 1995 o Papa João Paulo II assumia a proposta da Congregação para o Clero de se celebrar um Dia pela Santificação dos Sacerdotes, por ocasião da solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Almejava que tal iniciativa ajudasse os sacerdotes a "conformarem-se cada vez mais com o coração do Bom Pastor".

A iniciativa, anualmente retomada, tem contribuído para alargar no Povo de Deus a estima e a oração pelos seus sacerdotes, particularmente necessárias quando eles envelhecem e escasseiam, não podendo aliás ser sempre substituídos onde estejam.

Referindo-se à nossa Diocese do Porto, o Anuário Católico de Portugal traz os seguintes números: para 2 064 813 habitantes e 477 paróquias ou equiparadas, há apenas 348 sacerdotes incardinados e 22 religiosos no serviço diocesano (números de 2005).
Os números falam por si. Tanto mais se considerarmos que este reduzido grupo é em boa parte constituído por sacerdotes de mais de setenta anos, que desenvolvem um esforço generoso e mesmo heróico para acompanharem pastoralmente as comunidades que lhes estão confiadas. O clero da Diocese do Porto, idoso ou mais jovem, é, na dedicação que geralmente manifesta, um alto exemplo do que pode a graça divina em corações generosos e prestantes, que vão muito além do humanamente previsível e socialmente habitual.

Os sacerdotes santificam-se exactamente assim, pela prestação abnegada do seu múnus, fazendo jus à doutrina do Concílio Vaticano II: "Os presbíteros alcançam a santidade, de maneira autêntica, pelo exercício do seu ministério, desempenhado sincera e infatigavelmente no Espírito de Cristo" (Decreto Presbyterorum Ordinis, nº 13).


Ou, como escreveu recentemente o Papa Bento XVI: "A espiritualidade sacerdotal é intrinsecamente eucarística; a semente desta espiritualidade encontra-se já nas palavras que o Bispo pronuncia na liturgia da ordenação: 'Recebe a oferenda do povo santo para a apresentares a Deus. Toma consciência do que virás a fazer, imita o que virás a realizar, e conforma a tua vida com o mistério da cruz do Senhor'" (Exortação apostólica pós-sinodal Sacramentum Caritatis, nº 80).

Mas santificam-se também, os sacerdotes de qualquer idade, pela oração premente e fervorosa dos crentes em geral. A Igreja aproxima-se de Deus por um movimento conjunto de louvor, intercessão e entreajuda.

Cada sacerdote é um dom de Deus à Igreja, que se agradece, acompanha e estimula pela oração de todos. E o mesmo se diga das vocações na sua origem, em que se aliam a iniciativa divina e a colaboração dos crentes.

Lembrava-o a Exortação apostólica pós-sinodal Pastores dabo vobis, de João Paulo II: "A vocação sacerdotal é um dom de Deus, que constitui certamente um grande bem para aquele que é o seu primeiro destinatário. Mas é também um dom para a Igreja inteira, um bem para a sua vida e missão. A Igreja, portanto, é chamada a proteger este dom, a estimá-lo e amá-lo: ela é responsável pelo nascimento e pela maturação das vocações sacerdotais" (nº 41).

Sirva então este Dia de Oração pela Santificação dos Sacerdotes para que se renove em todas e cada uma das paróquias e comunidades da Diocese a oração quotidiana e fervorosa pelo dom do sacerdócio ministerial e pela sua realização em sacerdotes santos, onde se manifeste a caridade pastoral que ardia no coração de Cristo. O futuro do sacerdócio ministerial na nossa Diocese depende em grande parte da intensidade da nossa oração no presente, com tal objectivo. Não podemos dispensar-nos daquilo que o próprio Deus nos confiou, como responsabilidade e encargo.



15 de Junho de 2007
+ Manuel Clemente, Bispo do Porto "

Nota: o negrito, o itálico e os parágrafos são meus

Re: Ser padre hoje
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 15 de June de 2007 20:44

Sérgio Lopes

Desculpa de ter colocado aqui a notícia mas achei-a de todo o interesse.

Quanto ao que propões não acho que os padres estejam fechados e que precisem de desempenhar certas tarefas para estarem dentro dos assuntos...

As paróquias têm páginas na Net... vê-se que não são algo estranho ao mundo.
Eu não preciso de ser Presidente da República para saber as coisas do meu País...

Não estou a brincar...acho que está na moda considerar que só se sabe de algo quando se experimenta... e daí certas conclusões...

Então todos tínhamos que experimentar tudo..em todos os campos...

Em minha opinião a sabedoria não se adquire através da experiência...mal estaríamos...

Re: Ser padre hoje
Escrito por: lopessergio (IP registado)
Data: 16 de June de 2007 02:06

Ola
Maria Jose do que escrevi percebeste isso? Eu sei, que para saber não é preciso exprimentar... nem foi isso que eu disse, o que disse foi que é preciso encontrar o equilibrio entre a Sacristia e o Adro, o padre que so olha para dentro da sua "Igreja" (edificio), perde-se da realidade, o que olha so para o Adro, esquece a oração e vive stressado com tudo o que tem que fazer, foi isto que quis dizer.

Cumprimentos

Sérgio Lopes

Re: Ser padre hoje
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 16 de June de 2007 23:45

Sérgio

Obrigada. Concordo contigo.


Sabias da notícia que coloquei?


A todos: Quem sabia? Se calhar todos, menos eu...

Re: Ser padre hoje
Escrito por: lopessergio (IP registado)
Data: 17 de June de 2007 02:14

Ola
Qual das noticias? a Do Dia de Santificação dos Sacerdotes? Sim, ja sabia, acrecesnto que todas as Quintas-feiras se reza pelas vocações, especialmente as vocações Sacerdotais.

Cumprimentos

Sérgio Lopes

Re: Ser padre hoje
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 17 de June de 2007 18:10

Obrigada... mas eu sou católica e não fazia a menor ideia...

Acho que era bom que o que tu disseste fosse mais divulgado, a nível de Igreja...

Re: Ser padre hoje
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 13 de June de 2008 18:14

As primeiras paginas deste topico estão muito interessantes.

Re: Ser padre hoje
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 22 de July de 2008 18:40

Pequim chama padres estrangeiros para celebrar missas nos Jogos
PEQUIM (Reuters) - Igrejas católicas de Pequim vão contratar padres estrangeiros para celebrar missas e, assim, atender à demanda dos turistas presentes no país para ver os Jogos Olímpicos, afirmaram na terça-feira, citando autoridades da Igreja, meios de comunicação oficiais.
As missas realizadas em francês, italiano e alemão devem aumentar de número nas grandes igrejas da cidade, disse a agência de notícias Xinhua, atribuindo a informação a uma autoridade do escritório de assuntos exteriores da Diocese Católica de Pequim.
"Apesar de os padres chineses serem capazes de falar várias línguas, os padres estrangeiros teriam um facilidade maior de celebrar as missas em línguas estrangeiras durante os Jogos", disse Yu Shuqin, da Diocese Católica de Pequim, segundo a Xinhua.
O Conselho Cristão da China mandou ainda imprimir 100 mil cópias da Bíblia e do Novo Testamento com o logotipo da Olimpíada na capa. Alguns dos livros já foram enviados para a Vila Olímpica e igrejas de Pequim e de outras cidades, onde ocorrerão alguns eventos dos Jogos, afirmou a Xinhua.
Os organizadores do evento disseram no ano passado que a proibição na Vila Olímpica de "panfletos e materiais usados para qualquer tipo de atividade ou manifestação política ou religiosa" não se aplica às Bíblias pessoais de cada um.
A China, cujo Partido Comunista vê nos grupos religioso e de outros tipos uma ameaça a seu poder, exige que os fiéis frequentem as igrejas referendadas pelo Estado e costuma prender padres e pastores.
Meios de comunicação de Hong Kong disseram na semana passada que o conhecido pastor Zhang Mingxuan, presidente da Aliança Chinesa da Igreja do Lar, e a mulher dele haviam sido retirados de Pequim após sofrer pressões durante uma semana. As autoridades tentariam evitar que Zhang se reunisse com estrangeiros.
A China conta com cerca de 40 milhões de cristãos praticantes. Segundo estimativas feitas por especialistas, esse total divide-se mais ou menos pela metade entre os que frequentam as igrejas sancionadas pelo governo e os que frequentam igrejas ilegais.
(Reportagem de Ian Ransom)
MSN

Re: Ser padre hoje
Escrito por: mpp (IP registado)
Data: 17 de December de 2008 18:09

Depois de muitas miríades de “ERAS”, o Grande Rei Universal da Terra dos IMORTAIS disse a seu Filho:
- Yashua [1] (ou Yahu’Shua), meu Filho, chegou a hora de arranjares noiva. Para isso tens de fazer para ela um vestido branco, puro e imaculado, cuja alvura ultrapasse infinitamente toda e qualquer alvura jamais concebida. Com ele, vestirás a tua noiva e assentar-te-ás para sempre no meu trono eterno e reinarás sobre todos os Universos, todas as Terras e todas as ERAS. Mas para o conseguires tens de ir viver durante cerca de 30 ou 40 sois na terra dos mortais e terás de passar por todos os vitupérios possíveis e imagináveis.

Yoshua [2] (foi assim que passou a soar o seu nome), preparou-se durante cerca de mil sois para poder ir viver para a terra dos mortais e quando chegou a sua hora foi bem-vindo por uns e amaldiçoado e atraiçoado por outros, tanto na terra dos mortais como na dos imortais.

Yeshua [3] (foi este o nome com que passou a ser conhecido na sua nova terra, que era universalmente regida por uma fera de 7 cabeças, com 7 coroas e 10 cornos), teve que nascer como um bebé indefeso na terra dos mortais e teve que perder o seu dom inerente da imortalidade para conseguir fabricar o vestido da sua noiva, para que ela fosse tão pura como ele. Teve que passar por todas as vicissitudes mesmo as mais humilhantes que havia na terra dos mortais; foi escarnecido, maltratado, perseguido e até morto na terra dos mortais, mas conservou-se sempre fiel e puro até que conseguiu, enfim, urdir o tão valioso vestido de noiva. Depois de morto, retomou de seu PAI «Yahw’h» [4] o dom da imortalidade que já antes possuíra na terra dos imortais. Alcançou honras, glórias e teve a sua noiva que vestiu com o mais precioso dos vestidos, ao mesmo tempo que teve como presente de noivado da parte de seu PAI, o único lugar disponível à SUA direita, para que se sentasse a Seu lado como rei de todos os Universos, assumindo igual glória e poder eternos, durante todas as «ERAS» do futuro eterno.

Depois da respectiva cerimónia, o vestido imaculado da noiva foi guardado num cofre e a chave foi entregue à guarda do «mordomo-mor».
Esse mordomo que era curioso, abriu o cofre, tirou o vestido imaculado para fora e ficou a observar durante algum tempo a sua beleza. Contudo, inadvertidamente e contra a sua vontade, caiu no vestido uma mancha negra quase invisível. Quando o mordomo se preparava para repor o vestido no cofre, apareceu o Grande Rei Yeshua, também conhecido, na terra dos mortais, como «o Desejado das Colinas Eternas», e viu que o vestido da sua esposa tinha sido maculado.

Ele não queria que sua esposa soubesse que o vestido tinha sido conspurcado e teve a ideia de o lançar ao fogo, para que nunca mais fosse visto. Nessa altura, bateu à porta um pobre velho, o “homem do saco”, também conhecido por farrapeiro, pedindo ao jovem rei que lhe vendesse ou oferecesse algum farrapo velho que já não lhe servisse, para com ele conseguir alguns mantimentos para matar a fome. O Rei, cheio de piedade entregou-lhe então o vestido da sua noiva que tinha sido maculado e disse-lhe que fizesse dele o que melhor lhe aprouvesse.

O senhor farrapeiro, ao passar por uma montra onde se exibiam bonitos vestidos de noiva pediu ao dono que lhe deixasse aí exibir esse vestido e concordou com o mesmo que fosse vendido pelo módico valor de uma “jorna” de trabalho.

Mal o vestido tinha sido exposto na montra, passou, por acaso, um jovem muito pobre, que não tinha onde cair morto, mas que sonhava vestir a sua noiva com um vestido tão maravilhoso como o vestido que o Rei Imortal tinha criado para a sua noiva imaculada.
Ao observar o vestido exposto, viu um letreiro que dizia.:
«Este vestido tem um valor infinito e incalculável, que só está ao alcance do Grande Rei Imortal de todos os universos, mas, por ter uma pequenina mancha, vende-se por uma insignificante “jorna” de trabalho». [5]
O pobre jovem, não tinha nada, e era-lhe impossível arranjar trabalho, porque ninguém o queria consigo. Depois de bater, em vão, a todas as portas, chegou finalmente, já sem esperança, à porta do Grande Rei Imortal, suplicando-lhe que lhe concedesse a possibilidade de trabalhar para Ele um único dia. Depois de lhe explicar todas as suas razões, o Grande Rei, cheio de Piedade, permitiu que trabalhasse para Ele durante um dia solar. Ao anoitecer despediu-o, e entregou-lhe uma cédula com o Seu selo de Grande Rei onde estava escrito que esse documento valia uma “jorna”. Como não havia dinheiro, as pessoas usavam como valor de troca as cédulas passadas e seladas com o sinete do Grande Rei dos Universos.

Foi assim que adquiriu o tão desejado vestido. Depois, cortou com uma tesoura o pedaço de pano que tinha a mancha e costurou o buraco com uma linha tirada o memo vestido. Desta forma, o pobre jovem consegui realizar o grande sonho da sua vida ao casar com a sua noiva que vestia o mesmo vestido com que foi vestida a noiva de Yeshua, o Grande Rei. As pessoas nem se aperceberam que tinha tido uma mancha, nem que tinha sido remendado pelo pobre jovem. Contudo, como o jovem não tinha meios, também estava impossibilitado de fazer um banquete para os convidados. Por isso, cada um foi cear a sua casa, depois da cerimónia nupcial.

O pobre casal, não tinha onde guardar o tal vestido de noiva e por isso foi pouco a pouco manchado e muitas nódoas o macularam, até que ao fim de longos “sóis” o pobre jovem perdeu o amor que tinha pelo vestido e resolveu deitá-lo ao lixo, depois de infrutiferamente ter tentado recuperá-lo, lavando-o e remendando-o muitas vezes.

Quando se estava a desfazer daquele vestido imundo [6], passou por aquele lugar um homem muito rico, com a cabeça cheia de cifrões e coberto de ouro, prata e pedras preciosas, vindo das terras longínquas das duas torres gémeas que tinham sido humilhadas, no ocidente. Ele queria-se desposar com um jovem rapaz com 18 “sóis” de idade, ainda imberbe, que acabara de atingir a «maioridade», e que tinha violado durante toda a sua juventude, Resgatou esse vestido do lixo e pensou para si mesmo:
«Vou com ele vestir a minha “noiva” (isto é, o jovem imberbe que já tinha 18 “sóis”), vou cobri-la com as minhas jóias, meu ouro, e as minhas pedras preciosas. Assim vou fazer o casamento mais moderno e liberal de todos os tempos, vestindo a minha noiva com este vestido que está bem na moda, roto, maculado e bem adornado.»

O homem rico fez assim um casamento repleto de magia, sonho, realizou uma grande festa, foi aplaudido por todos os convidados e foi conhecido em todos os mundos, em todas as terras e em todas as galáxias. A sua fama até chegou à terra dos imortais devido à sua audácia.
… … (continua) … … [7] …….
-------------------------
Esta história é verdadeira, mas está escrita em enigmas.

O “homem rico”, que cobriu de jóias o vestido maculado e roto, talvez sejas tu mesmo, que estás a ler estas linhas. Para saberes se estás incluído lê o resto.
O vestido maculado e roto, coberto de jóias e pedras preciosas é a “igreja” dos nossos dias e que está também simbolizada nas palavras escritas no cap.3 do livro do Apocalipse, dirigidas à Igreja de Laodiceia.
O jovem imberbe de 18 anos (ou “sóis”) que tu violaste e com o qual casaste talvez sejam todos os teus “paroquianos”.

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[1] “Yashua” (ou“Yahu’Shua”) significa « Yhaw’h salva ».
[2] “Yoshua” significa « Yahw’h salva » e é o nome verdadeiro do Josué da Bíblia.
[3] “Yeshua” significa « Yahw’h salva » e é o verdadeiro nome do «JESUs» da cristandade.
A fera de 7 cabeças é todo o “Império Romano”.
[4] «Yahw’h» é o verdadeiro NOME do DEUS eterno e Verdadeiro.
[5] O vestido que tinha uma pequena mancha representa a «Igreja» primordial, pós apostólica e perseguida no 2º e 3º séculos. O jovem e a noiva de cada tempo representam os cristãos desses tempos.
[6] O vestido imundo e remendado representa a «igreja imperial romana» que começou com o Imperador Romano Constantino e que ficou cada vez mais incipiente (primitiva e desgastada) e cheia de enganos e ilusões.
[7] Esta história continua no futuro “eterno” desta “ERA” até que “Yeshua” liberte do vitupério e da morte todos os mortais.
Menciono: “eterno”, e “ERA”, segundo o antigo conceito do hebraico e grego e não de hoje (Mateus 28,20).
Os nomes dos intervenientes desta história e seu significado são os mais vernáculos que consegui obter.

«Não vos deixarei órfãos; Eu voltarei a vós.» (João 14,18)

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