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Re: Ser padre hoje
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 23 de January de 2006 17:43

"
Citação:
Significa isto que quem ama, ama porque conhece. "

Logo o conhecimento teológico é condição prévia ao exercício do sacerdócio enquanto actividade amorosa, se o quiseres classificar assim...

Quanto maior o conhecimento, maior o amor.... E , repito, menor a rigidez doutrinária (muitas vezes resultado da ignorãncia) e menor a ideologia estéril, tão típica do discurso ( e dos comportamentos) de certos padres fundamentalistas...

Dizer que um Padre só precisa de "amor" e um certo "jeitinho", de seguir meia dúzia de rituais mecanizados ou de " receitas pastorais" vindas dos superiores e ser "bonzinho" para os(as) paroquianos (as) sem necessidade de conhecimentos teológicos consistentes e mais nada ....

é para mim a mesma coisa que dizer que um médico não precisa de saber nada de anatomia ou patologia.. Basta o jietinho, um bocadinho de olho clínico e seguir mecanicamente um conjunto d eprocedimentos estandardizados, sem consistência teórica...

Re: Ser padre hoje
Escrito por: Confessionário (IP registado)
Data: 23 de January de 2006 18:14

Não, catolicapraticante. O que eu quero afirmar é que o mais importante é o Amor. Mas de facto, se faltar a sabedoria ou conhecimento necessários, não se consegue amar com qualidade! Eu não falei em jeitinho. O amor não é nada jeitinho... è o essencial!
Imagina o que é termos grandes doutores na Igreja que não sabem amar e estar com as pessoas!

Re: Ser padre hoje
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 23 de January de 2006 19:47

Em suma - os dois aspectos são inseparáveis e não se pode falar de amor avulsamente ( pois neste conceito cabe quase tudo e quase nada) ...

"Mas de facto, se faltar a sabedoria ou conhecimento necessários, não se consegue amar com qualidade!"


Logo as refelexões aqui colocadas anteriormente ( por mim, pelo Miguel, pelo Luís e pelo Alef) sobre a necessidade de uma formação teológica ( e espiritual) profunda dos padres ( e a preocupação com a falta dela) tem todo o sentido...

Relendo a argumentação do Miguel , do Luís Gonzaga e do Alef noutros tópicos, a propósito de questões doutrinárias e de Fé, questionei-me :

- Será que a maioria dos padres que hoje saiem hoje do Seminário seria capaz de argumentar e reflectir com esta consistência e com a serenidade de coração que dá a sabedoria?



E em que medida esta falha essencial não explica um certo tipo de mentalidades e um certo tipo de ideologias? E, já agora, um certo tipo de incapacidade de acolhimento dos outros e um certo tipo de incapacidade de entender o sacerdócio como um serviço e não como o mero exercício de um poder, tão típica de alguns padres?????

Re: Ser padre hoje
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 23 de January de 2006 19:51

( Que alguns leigos alimentam e querem, reconheço... ..Talvez o Luís tenha razão... Cada paróquia tem o pároco que merece....

E achei muitíssimo interessante a referência do Alef á participação/participação da comunidade na formação dos novos padres...

Re: Ser padre hoje
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 23 de January de 2006 20:02

Cada paróquia tem o padre que merece???
Cada um recebe o que lhe aparece!

Gostava de ver paróquias aqui na net com a história do padre que tiveram...Nós agora estamos com o 4. Padre, todos tão diferentes!
Uns trabalham e lutam pela evangelização, constroem e amam. Outros lutam pelo dinheirito:)

Ser presbítero
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 25 de January de 2006 13:04

Eu prefiro os presbíteros como no 1º século.


1) clique aqui.

2) E aqui!

3) E aqui.

4) e aqui.

5) que significa ancião (1 Timóteo 5,17)

6) Paulo presbítero=ancião (a Filemon 1,9)


7) Os presbítero eram episcopos (seu perfil)

Tito. 1,5-7


Qualidades dos presbíteros (1 Tm 3,1-7)
Tito:1,5-9
- 5*Deixei-te em Creta, para acabares de organizar o que ainda falta e para colocares presbíteros em cada cidade, de acordo com as minhas instruções. 6*Cada um deles deve ser irrepreensível, marido de uma só mulher, com filhos crentes, e não acusados de vida leviana ou de insubordinação.
7*Porque é preciso que o bispo, como administrador de Deus, seja irrepreensível, não arrogante, nem colérico, nem dado ao vinho, à violência ou ao lucro desonesto; 8mas, antes, hospitaleiro, amigo do bem, prudente, justo, piedoso, continente, 9firmemente enraizado na doutrina da palavra digna de fé, de modo que seja capaz de exortar com sãos ensinamentos e de refutar os contraditores.

====
Devo anotar que a palavra "episcopos" (traduzida por "BISPO") não se refere a bispos diocesanos como acontece agora. Refere-se sim a pessoas superintendentes de uma congregação. Também se chamavam de presbíteros ou anciãos. Veja nota em Tito 1,5 da tradução Nova dos Capuchinhos que está à disposição neste site. Click primeiro neste link. Depois na estrelinha que fica junto do algarismo 5.




Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.

Re: Ser presbítero
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 27 de January de 2006 04:17

Londres, 10 Jan (RV) - Mulheres bispos até 2012

Este é o projecto da Igreja
da Inglaterra, segundo um documento divulgado pelo jornal "Times", de Londres.

O tema será debatido no Sínodo Geral da Igreja Anglicana, no próximo mês. O
projecto, no entanto, se anuncia controvertido e, certamente, vai suscitar
resistência e polémicas, e pode dividir ainda mais os anglicanos.

Nos últimos anos, a Igreja Anglicana se viu dividida quanto à ordenação de
sacerdotes homossexuais.

Comentando o documento publicado pelo jornal, um porta-voz da Igreja da
Inglaterra afirmou que se trata de uma questão debatida há muito tempo, e
que muitas pessoas, dentro da Igreja, têm posições firmes contra e a favor
das ordenações episcopais femininas.

Quando a Igreja Anglicana começou a ordenar mulheres como sacerdotes, em
1994, cerca de 400 sacerdotes anglicanos se converteram ao Catolicismo, em
sinal de protesto. Hoje, existem cerca de 400 mulheres sacerdotes. (BF)

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Re: Ser padre hoje
Escrito por: Susete (IP registado)
Data: 30 de January de 2006 22:17

Estatuto da vida do padre
Comunicado do Conselho Presbiteral da diocese da Guarda
.
No dia 20 de Janeiro de 2006, reuniu, no Seminário Maior, o Conselho Presbiteral convocado e presidido pelo Bispo da Diocese da Guarda, D. Manuel da Rocha Felício, que se debruçou sobre “o Estatuto de vida do padre no nosso Presbitério e na nossa Diocese”.
1. No que se refere à dificuldade em aceitar “alguma forma de vida comunitária”, recomendada pelas orientações da Igreja para todos os sacerdotes, destacamos o seguinte:
- A longa tradição dos padres diocesanos viverem sozinhos.
- A falta de uma preparação adequada, no tempo de formação, em ordem à vida comunitária.
- A nomeação dos sacerdotes raramente tem em vista a constituição de comunidades sacerdotais, que possam funcionar razoavelmente bem. Por sua vez, o modo de funcionar destas equipas nem sempre respeita a especificidade de cada um dos seus membros.
- A partilha de bens também é uma dificuldade real encontrada por muitos padres.
Estas e outras dificuldades poderiam ser ultrapassadas mediante:
- Aprofundamento da comunhão dentro do próprio presbitério.
- Melhor concretização dos diversos níveis de vida comunitária.
- Motivação pessoal dos sacerdotes.
- Fomento de uma espiritualidade comunitária.
2. A consolidação de apoio ao clero implica que os padres se interessem e partilhem mais com os organismos afins (Instituto de Comunhão e Partilha e Fundação Nun’Álvares). A este propósito, foi dada a informação que o Centro para Acolhimento a Sacerdotes no Seminário Maior abrirá brevemente com um pequeno número de sacerdotes. Finalmente, falou-se da necessidade de estabelecer protocolos com instituições que possam receber sacerdotes acamados.
3. A redistribuição do clero deverá ter em conta a hierarquia das prioridades pastorais, a formação de unidades pastorais, todos os serviços essenciais das comunidades e não apenas a celebração da Eucaristia. É desejável envolver mais religiosos e religiosos existentes na Diocese, bem como a Liga dos Servos de Jesus na acção pastoral das paróquias.
4. A concluir, o Senhor Bispo fez uma comunicação ao Conselho Presbiteral em que apresentou uma síntese do seu primeiro ano como Bispo na Diocese. Nela evidenciou os contactos realizados com sacerdotes, leigos, instituições diocesanas e sociedade civil; as prioridades da acção pastoral, mormente, as vocações, a preparação de leigos para assumirem mais responsabilidades e a educação cristã de adultos.

Guarda, 23 de Janeiro de 2006.

Liga dos Campeões para padres-futebolistas europeus
Escrito por: Susete (IP registado)
Data: 02 de February de 2006 21:55

Liga dos Campeões para padres-futebolistas europeus
2006-02-02 21:47:53

Na próxima semana, doze padres portugueses deixam as suas paróquias e entram em competição na Champions Clerum, Liga dos Campeões para padres-futebolistas europeus a realizar na Croácia. Padres a tempo inteiro e futebolistas nas horas vagas.

Antes da partida para o Campeonato Europeu de Futsal para padres a Agência ECCLESIA falou com o Pe. Emanuel Bernardo, pároco do Canedo (Santa Maria da Feira) e um dos convocados para representar os quinas clericais. “A minha vocação é ser padre. É a prioridade que eu dou para o meu múnus pastoral mas nos tempos livres desfruto de um desporto que gosto: o futebol” – sublinhou.
Um padre a «brincar» com a bola. “É uma forma de aproximar as pessoas e de mostrar uma igreja mais atractiva”. E completa: “fazer sentir que a Igreja está dentro do mundo. Como o tempo é pouco e ser futebolista é uma actividade secundária não tiveram oportunidade de fazer estágios. Às segundas - feiras juntam-se e tratam a bola por tu. “Encontros de preparação para estarmos mais entrosados”.
Na gíria futebolística o termo «galáctico» é usual e na selecção de futsal do padres portugueses também existe um: “o Gil é o nosso galáctico”. Nos treinos ele “mostrou todos os dotes físicos e técnicos”. Um padre que já “esteve inserido no mundo do futebol” – referiu o Pe. Emanuel Bernardo. Perdeu-se um futebolista mas ganhou-se um padre que exerce o seu múnus pastoral nas terras de Póvoa de Lanhoso.
A motivação “é suficiente” e a palavra de ordem “é vencer” – esclareceu o futebolista de Canedo. “Esforço, dedicação e empenho” foram os termos utilizados pelo Pe. Emanuel Bernardo que sintetizam o trabalho realizado nos últimos meses. A preparação está feita mas existe “o factor surpresa” porque “não conhecemos os adversários dos onze países”.

Padres futebolistas e não guerreiros
Esta é a segunda vez que se realiza este campeonato e Portugal é a primeira vez que participa. “Uma grande vitória já passa pela participação” porque os padres futebolistas não vivem “o espírito guerreiro” do futebol – adianta. Treinados pelo Pe. David Gonçalves (da diocese de Leiria), os «tugas» padres têm como líder no campo o Pe. José Miguel (da diocese de Braga) que lidera também o jornal “Diário do Minho”.
A partida para a competição está próxima. Saem do Porto no próximo Domingo (5 de Fevereiro) e ficam uma noite em Paris (França). Dia 6 deste mês chegam ao local da competição e serão recebidos pelo Ministro do Desporto da Croácia e pelo Presidente da Câmara de Zagreb. Nesta cidade, a Igreja de Santo António será o «palco» de uma concelebração dos padres participantes no campeonato de Futsal. A competição será nos dias 7 e 8 de Fevereiro.
O objectivo é vencer mas o árbitro também tem no bolso cartões (amarelo e vermelho) “se alguém passar o limite da disciplina ou falta de respeito com os árbitros ou colegas da equipa adversária”. E acrescenta: “vamos evitar ao máximo que suceda isso” mas “não estamos livres porque no meio da entrega alguns colegas podem envolver-se”. Nos treinos e nos jogos particulares não têm por hábito utilizar “ofensas verbais” – reconhece o Pe. Emanuel. Aliás, no último treino o Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. Jorge Ortiga, visitou-nos deu-nos um incentivo à participação e desejou-nos boa sorte”.
A maioria dos convocados são das dioceses do Norte, com excepção de Leiria-Fátima. “Os outros, da zona Sul, não participam talvez por falta de conhecimento” mas “esperamos que entrem também colegas do Sul”. Se a vitória sorrir a Portugal “não pensamos tornar-nos vedetas do futebol”. O futebol é apenas “paixão das horas vagas” mas não utilizarão a táctica do «tudo ao molho e fé em Deus». “Não será essa a táctica mas temos fé em Deus” – afirmou o pároco de Canedo.
Ao nível de apoios, o Pe. Emanuel Bernardo declarou que pessoas amigas contribuíram e ajudaram na logística. O equipamento terá as cores da selecção portuguesa mas a Federação Portuguesa de Futebol “não nos deu nada”.

Confiança limitada
Em busca da vitória é o lema mas têm consciência que existem equipas mais fortes. “Os espanhóis têm uma equipa fortíssima que participam na segunda liga”. Os padres da equipa espanhola são quase todos da zona de Ourense (Galiza) e a grande estrela da equipa é o Pe. Carlos Ricla. “Este torneio está a despertar muito interesse porque somos padres” – realça o Pe. Emanuel Bernardo. Uns gostam da caça, outros de natação mas “nós gostamos de futebol”.
Se participarem no próximo campeonato, a equipa portuguesa coloca a hipótese de levar também bispos. “D. António Taipa jogou comigo futebol no seminário e jogava bem” – disse. Se entrasse na equipa “colocava-o como defesa” – acrescenta. O futebol poderá ser um meio de evangelização. Com estas actividades “as pessoas podem ver que os padres são pessoas felizes”. E finaliza: “uma lufada de ar fresco”.

Fonte Ecclesia

Re: Liga dos Campeões para padres-futebolistas europeus
Escrito por: Confessionário (IP registado)
Data: 03 de February de 2006 23:05

Não desgosto desta ideia. Nada mesmo. Aquui na minha diocese há muito bones jogadores!
Mas um dos padres convocados ( e que afinal não vai por opção própria) contou algumas coisas com as quais eu não concordo... tipo, na televisão aparecer um que ostentava paramentos e, dentro da Igreja, dava uns toques de bola ! Isso já não me entra tão bem. Não era preciso que a mistura chegasse a este nível. De resto acho bem. Mas cuidado (aviso) porque mundo dio futebol, como se costuma dizer, é um mundo cão... e nunca se sabe até que ponto as pessoas, mesmo que sejam padres, conseguem fazer a distinção entre o mundo cão e o mundo de Deus (ou dos homens, que; às vezes, tb é cão!)

Re: Ser padre hoje
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 03 de February de 2006 23:34

POdiam aproveitar para confessar uns árbitros, lançar água benta sobre algumas claques ( bem precisam !!!) e orientar a alma de alguns dirigentes desportivos..... Isso sim é que era Evangelização pela.. bola...
SEm ofensa.

Re: Ser padre hoje
Escrito por: (IP registado)
Data: 04 de February de 2006 11:42

CP, haverá água benta que chegue? ;)

Confessionário, concordo.

Re: Ser padre hoje
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 09 de February de 2006 19:52




Angola:

Assassinado missionário português em Angola.

O Sacerdote José Afonso Moreira, de 80 anos, foi morto na noite passada, no Bailundo, onde vivia há 40 anos.


(16:19) Para já são ainda desconhecidas as circunstâncias em que foi assassinado, mas estão a decorrer investigações.

O Padre José Afonso Moreia era Missionário Espiritano.






Re: Ser padre hoje
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 09 de February de 2006 20:00


Padre/Assassínio: Papa revela existência de carta do Padre Santoro



Hoje foi dia de audiência geral
O Padre Santoro, assassinado na Turquia no último fim-de-semana, escreveu uma carta ao Papa, a 31 de Janeiro.

08/02/2006



(12:45) Uma revelação do próprio Bento XVI, que, esta manhã, evocou a figura do Padre Santoro, durante a habitual audiência geral das quartas-feiras.

"Não posso deixar de recordar hoje o Padre André Santoro, Sacerdote da Diocese de Roma, morto na Turquia, no passado domingo, enquanto rezava. Precisamente ontem à noite recebi uma sua bela carta, escrita a 31 de Janeiro, juntamente com a sua pequena comunidade cristã da Paróquia de Santa Maria. Que o Senhor receba a alma deste silencioso e corajoso servidor do Evangelho e permita que o sacrifício da sua vida possa contribuir para a causa do diálogo entre as religiões e para a paz entre os povos".





Re: Ser padre hoje
Escrito por: Susete (IP registado)
Data: 10 de February de 2006 16:23

Padre português morto em Angola


O sacerdote português José Afonso Moreira, que desde 1963 dirigia a missão católica do Bailundo, no Planalto Central angolano, foi assassinado na quarta-feira à noite, durante um assalto à sua residência.
Segundo a agência angolana Angop, que ontem deu a notícia, o padre Moreira, que tinha 60 anos e era natural deVila Real, foi morto a tiro por assaltantes, ainda não identificados. A morte foi confirmada por um responsável da arquidiocese do Huambo e pelo porta-voz do Comando Provincial do Huambo da Polícia Nacional.
Em Portugal, fontes próximas da família confirmaram à Lusa a morte do sacerdote, que era irmão do antigo presidente da autarquia transmontana Armando Moreira. Mas não quiseram adiantar mais pormenores.
Formado em Filosofia Teológica no Seminário de Viana do Castelo, Afonso Moreira foi ordenado sacerdote a 23 de Dezembro de 1950, em Braga. Entre 1951 e 1958, dirigiu o Seminário Menor de Tchipeio, no município de Ecunha, província angolana do Huambo, tendo-se deslocado depois para a província de Benguela, onde trabalhou, na Missão Católica de Balombo, entre 1958 e 1963. Neste ano, assumiu a direcção da Missão Católica do Bailundo, funções que exerceu até à sua morte.
A Congregação do Espírito Santo emitiu entretanto um comunicado no Huambo em que anuncia que o funeral do padre José Afonso Moreira será realizado hoje, no cemitério do Bailundo. Lusa

Re: Ser padre hoje
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 10 de February de 2006 16:38

Susete

Aí a idade do padre está errada...Não podia ter 60 anos, se foi ordenado em 1950:) a culpa não foi tua, eu sei:)

Re: Ser padre hoje
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 11 de February de 2006 20:02

Portugal



2006-02-11 - 00:00:00

Polémica - 'homossexuais são doentes e aborto é crime pior do que pedofilia'
Padre embaraça Igreja


Manuel Moreira

Igreja demarcou-se já das novas declarações polémicas do padre franciscano Nuno Serras Pereira
Um ano após ter mandado publicar um anúncio em que dizia recusar a comunhão a quem usasse métodos contraceptivos e depois de condenado por difamação ao acusar de ‘serial killer’ a Associação de Planeamento Familiar, o padre franciscano Serras Pereira regressou ontem ao centro da polémica, defendendo que “a homossexualidade é uma doença”, que “o aborto é um crime pior do que a pedofilia”, que o uso do DIU (dispositivo intra-uterino) como contraceptivo é “assassino” e acusa, em afirmações ao CM, os outros sacerdotes de só não concordarem consigo por “má-fé” ou “ignorância crassa”.

Nuno Serras Pereira volta assim à ribalta, depois de uma entrevista ontem publicada no ‘O Independente’, na qual afirma que “a homossexualidade é uma doença” e que só não é assim reconhecida porque “o lóbi gay manda nas televisões”; considera que “um casal sem filhos não é uma família” e insiste em acusar a Associação de Planeamento Familiar (APF) de “assassínio em série”, já depois de condenado em Tribunal.

O padre entende ainda que “qualquer relação sexual que não vise a procriação é perversa”, defendendo que só “a castidade” e a contagem do período fértil da mulher “são métodos contraceptivos legítimos”, na medida em que o uso do preservativo ou pílula “falsificam a relação”.

Já o uso do DIU implica para Serras Pereira a “violação do mandamento canónico ‘Não Matarás’, assim como entende que “o Estado não pode comparticipar a pílula do dia seguinte”, sob pena de se tornar num “modelo totalitário”.

ARGUMENTOS

Ao CM, o padre Serras Pereira confirmou as posições expressas na entrevista, das quais a Igreja já se demarcou, considerando que “mais do que o direito, a Igreja tem o dever de recusar a comunhão a quem pública e obstinadamente, sem arrependimento, viola os mandamentos”.

Quando confrontado com as declarações do bispo auxiliar de Lisboa e porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Carlos Azevedo, de que as suas ideias “não são conformes à última encíclica papal”, o padre franciscano responde ser “a opinião dele” e insiste estar convicto da razão.

Relativamente às acusações de “egocentrismo ou desejo de protagonismo” de que foi alvo o ano passado por parte de outros sacerdotes, aquando da publicação do anúncio, Serras Pereira disse não se pronunciar sobre “juízos de valor” que sobre ele se façam, insistindo que em termos doutrinários e no que respeita ao teor do anúncio “só não me reconhece razão quem estiver de má-fé ou por ignorância crassa”. E explica: “Não admito que haja má--fé por parte dos outros confrades, só posso atribuir as dúvidas à ignorância.”

Desafiado com a insistência em acusar a APF de “assassínio em série” mesmo depois de condenado em primeira instância por difamação, Serras Pereira lembra ter recorrido da sentença e salvaguarda que a acusação foi feita sobre uma associação congénere dos Estados Unidos.

Ainda assim entende que “a juíza deu como provado que as afirmações não eram verdadeiras”, quando garante: “Eu posso comprovar com factos aquilo que afirmei”.




Re: Ser padre hoje
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 11 de February de 2006 20:13

Parece que uma condenação em tribunal não lhe bastou... Há criminosos reincidentes.

Re: Ser padre hoje
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 12 de February de 2006 01:42

É muito triste. Toda a entrevista são acusações atrás de acusações, atirar de pedras atrás de pedras. MEsmo quando tem razão, parece-me sempre estar a dizê-lo de forma arrogante: acusar de ignorância aqueles que não interpretam a doutrina da mesma forma que ele, é, antes de mais, na minha opinião, triste... não digo que ele tivesse de concordar com o D. Carlos: mas há um tom de superioridade nas palavras dele, que, pelo menos para mim, é difícil de compreender. E nem é que ele esteja necessariamente sempre sem razão... mas a forma estraga tudo...

Abraço fraterno

Miguel

Re: Ser padre hoje
Escrito por: Confessionário (IP registado)
Data: 12 de February de 2006 17:15

Não é assim que se explicam as coisas às pessoas. A Igreja até pode ser dura em relação a alguns assuntos. Mas não o é, de certeza (e até porque tem o exemplo de Jesus!) para com as pessoas. Independentemente de estar ou não de acordo com a doutrina do magistério da Igreja, este meu colega não conhece os princípios básicos do amor, do perdão, de Deus que é Pai. Não é assim que se evangeliza!!

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