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manipulações jornalisticas
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 03 de January de 2006 00:53

Manchete do espesso: 1 milhão de portugueses são homossexuais

aconselho os 2 posts abaixo:

[margensdeerro.blogspot.com]

...
study based on national probability samples of American adults from 1988 to 1993 found that women were about half as likely as men to report having had a same-sex sex partner in the previous year (1.4 percent of women vs. 2.7 percent of men)
...

[ciberjornalismo.com]

Foram efectuadas 1980 tentativas de entrevistas. Dos contactados 1254 (63,3 por cento) recusaram colaborar no estudo


O estudo manifestamente enviezado encontrou 7% de homossexuais e 2.9% de bissexuais. Sendo feito a pessoas com mais de 15 anos, sem preocupação de representatividade etaria (nem outras) depois somam 7+2.9 = 9.9 e aplicam o resultado a toda a população, incluindo os recem-nascidos.

Os 2 estudos feitos em Portugal e que eu li davam resultados da ordem dos 1 a 3%

Na mesma pagina imediatamente abaixo as respostas dos candidatos à presidencia (não todos) sobre a possibilidade de aceitarem o casamento de homossexuais.

Enfim, o jornalismo em mais uma vergonhosa tentativa de manipulação politica. Vergonhosa porque isto é uma mentira intencional.

Re: manipulações jornalisticas
Escrito por: Ovelha Tresmalhada (IP registado)
Data: 03 de January de 2006 18:59

Absolutamente de acordo com o Camilo!

A falta de rigor, honestidade intelectual, competência e profissionalismo há muito que inquinou mesmo a chamada "imprensa séria".

Se quiséssemos fazer processos de intenção, poderíamos até especular que "notícias" como essa do Expresso filiam-se no aguerrido proselitismo do tão propalado lobby gay (será que existe?), que não descansa enquanto não nos convencer a todos de que, em matéria de instinto sexual, não existe qualquer padrão de raiz biológica ( a atracção entre macho e fêmea), e que os comportamentos sexuais predominantes na sociedade são determinados apenas por meras razões de índole cultural.

Ou seja, com a "notícia" de que 10% da população portuguesa é homossexual, pessoas mal informadas poderão começar a interrogar-se sobre se a heterossexualidade é assim uma coisa tão "normal" como parecia e que, se calhar, todas as diversas modalidades de vivência da sexualidade valem o mesmo, não havendo nenhuma que deva considerar-se como sendo [n]a normal[/n] ou [n]a natural[/n], em função da sua razão de ser, do seu sentido último e da sua finalidade.

Qualquer dia, os nossos jovens, devidamente "formados" por notícias destas e por um certo estilo de "educação sexual", ficarão convencidos de que a escolha do modelo de sexualidade a seguir é semelhante à escolha da profissão: vai-se ao catálogo e, de entre as variedades possíveis, opta-se por uma... E, tal como nas profissões, em que cada vez há maior volubilidade, mudando-se de emprego e de actividade ao longo da vida, também no sexo se pode ir mudando à medida das conjunturas, dos apetites e das possibilidades: hoje, heterossexual, amanhã homossexual, depois, bissexual, mais tarde poligâmico, a seguir pedófilo, e, por que não, zoófilo, necrófilo etc.

O tempora o mores!

Re: manipulações jornalisticas
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 04 de January de 2006 21:09

Caro Camilo,

Obrigado por teres chamado a atenção dessa notícia do Expresso. Não sou leitor assíduo do semanário pelo que me passou completamente ao lado. Suspeito que passou também ao lado de muitos que leram a notícia, ou se esta não estaria lá bem escondida dentro do jornal. O número é de tal forma disparatado que não merece qualquer credibilidade.

Apenas um comentário ao que a "Ovelha tresmalhada" escreveu (confesso que acho o nome engraçado :-)), isto é, fazes a seguinte sequência heterossexual, homossexual, bissexual, poligâmico, pedófilo, zoófilo, necrófilo. Há primeira vista, parece-me que o poligâmico está fora de lugar na sequência, e embora o Cristianismo defenda a monogamia, não vejo a poligamia, sobretudo em certas cultural como algo tão moralmente errado como as outras situações.

Luís

Re: manipulações jornalisticas
Escrito por: Ovelha Tresmalhada (IP registado)
Data: 04 de January de 2006 22:05

Luis Gonzaga,

Tens toda a razão: a poligamia não pode ser posta no mesmo plano de outras situações, muito mais desordenadas do ponto de vista moral.

Referi-a, apenas, como uma das escolhas possíveis para quem opta por experimentar tudo o que há no catálogo em matéria de sexualidade...


Re: manipulações jornalisticas
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 04 de January de 2006 23:23

De igual forma a homosexualidade não pode ser colocada no memso plano que a necrofilia ... Sinceramente....

Re: manipulações jornalisticas
Escrito por: Ovelha Tresmalhada (IP registado)
Data: 04 de January de 2006 23:39


Claro!

Estou a ver que o catálogo saiu errado.

Não o tomem à letra. Quis dar apenas exemplos de variedades de comportamentos sexuais, sem estabelecer uma hierarquia na respectiva valoração. Quis apenas dizer que, se se entender que o modelo de vivência sexual tem a ver como uma simples escolha feita por pura curiosidade, por desejo de experimentação, por momentâneo apetite, ou por qualquer razão de puro e leviano arbítrio, então é só ir ao catálogo dos diversos "pratos" e vai-se escolhendo o que que se quiser...

Ninguém no seu perfeito juízo poria ao mesmo nível graves patologias como a zoofilia ou a necrofilia ou a pedofilia por um lado e a homossexualidade ou a heterossexualidade, mesmo que fora de um quadro monogâmico, por outro.


Re: manipulações jornalisticas
Escrito por: (IP registado)
Data: 05 de January de 2006 10:15

Digamos que há 1 a 3% de homossexuais em Portugal. Não que eu acredite nesses números, mas tomo-os como um limite mínimo. Serão no mínimo 100 mil portugueses nessas condições. Uma centena de milhar de indivíduos.

Era de pensar que seria gente suficiente para merecer um tratamento mais caridoso.

Re: manipulações jornalisticas
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 05 de January de 2006 10:34


Quando um jornal de referência coloca em primeira página que um milhão de portugueses se afirma homossexual há que remodelar o discursilho habitual de que a homossexualidade é um comportamento aberrante , antinatura ou mesmo minoritário.


9,9% é um número de acordo com outros estudos e investigações internacionais sobre a incidência de homossexualidade na população em geral, apesar deste estudo em concreto poder apresentar algumas fragilidades metodológicas.

Quando se coloca a questão como a ovelha a colocou, não se trata de uma questão de caridade.

Mas de direitos humanos.

Já agora, aqui há uns tempos atrás, eu referi que, se fosse oplicada a proibição do vaticano aos padres já ordenados, haveria uma multidão dePadres que teriam,de abandonar o Sacerdócio. Na altura o termo multidão foi considerado ofensivo. Mas eu Tinha em mente estes 10%, sendo que outros estudos indicam que a incidência de homossexualide nos padres é muitíssimo mais elevada que na população em geral. Façam as contas. De fcato, seria uma multidão.


Re: manipulações jornalisticas
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 05 de January de 2006 10:43

Ovelha:

"Quis apenas dizer que, se se entender que o modelo de vivência sexual tem a ver como uma simples escolha feita por pura curiosidade, por desejo de experimentação, por momentâneo apetite, ou por qualquer razão de puro e leviano arbítrio..."

É isto que justifica a orientação sexual?

è por causa desta escolha que os heterossexuais sentem desejo por parceiros do sexo posto?

A tua atracção por mulhers foi uma simples escolha feita por curiosiodade?

De igual modo, estas não são concerteza as razões de os homossexuais sentirem atraccção sexual pelo sexo oposto, ou seja, de terem esse tipo de orientaçãos sexual.


Aliás, como tu tão bem referiste, existe uma clara distinção entre orientação sexual e parafilias.

Re: manipulações jornalisticas
Escrito por: (IP registado)
Data: 05 de January de 2006 10:48

Às vezes sinto-me mesmo magoado com faltas de amor na nossa Igreja.

Re: manipulações jornalisticas
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 05 de January de 2006 18:26

CP, podia indicar-me um desses estudos de uma fonte credivel (mas não a pagina de entrada de um site).

Os estudos crediveis que conheço indicam valores da ordem daqueles que indiquei acima, cerca de 2%.

Do ponto de vista moral não interessa muito a distinção entre orientação sexual e parafilia. A homossexualidade já foi considerada uma parafilia e aliás o simples facto de algum sofrer de uma parafilia não o torna moralmente reprovavel, as parafilias não são voluntarias.

Mas quando coloquei aqui este topico não era para falar da homossexualidade mas sim da manipulação jornalistica.

Re: manipulações jornalisticas
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 05 de January de 2006 18:29

Porque não creio que a manipulação tenha sido inocente, logo abaixo estavam as respostas dos candidatos presidenciais a uma possivel legalização do casamento homossexual.

um estudo com 64 % de recusas, feito sem criterios etarios, nem outros, apresentado de forma a inflacionar ainda mais o desvio é uma manipulação.

Re: manipulações jornalisticas
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 05 de January de 2006 19:17

"Do ponto de vista moral não interessa muito a distinção entre orientação sexual e parafilia",

Perante isto, nada mais há a dizer.

Presumo então que o Camilo considera não existir qualquer diferença, do ponto de vista moral, entre ser heterossexual ( orientação sexual) , e ser pedófilo, zoófilo, necrófilo ou sádico...

SE não tem interesse qualquer distinção moral.. ( já nem falo da distinção do posto devista da psicopatologia) , então é tudo a mesma coisa...

Enfim.

Re: manipulações jornalisticas
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 06 de January de 2006 01:30

Eu não escolhi ser heterossexual, não escolhi não ser pedofilo, não escolhi não ser necrofilo, etc.

O que tem valor moral não é a minha orientação sexual, que é involuntária, mas sim os meus actos voluntários.

O direito faz claramente esta distinção. Se alguem tem um comportamento compulsivo e não é capaz de controlar os seus instintos então é inimputavel.

Eu podia ter um instinto que considero moralmente reprovavel e controla-lo porque racionalmente reconheço que aquele instinto é mau.

Podia ter e tenho.
Quase todos temos o instinto de nos vingarmos quando nos causam dano. Pois eu racionalmente controlo o meu instinto para a vingança quando necessario.
Podia ter e tenho o instinto para comer doces em excesso, até ser prejudicial à minha saude (ou beber alcool em excesso). Mas controlo esse instinto.

O ser heterossexual não é bom nem mau porque é instintivo. Posso ser heterossexual e usar mal a minha sexualidade.

Por isso se alguém sofre de uma parafilia, qualquer que esta seja, isto não significa que esta pessoa seja moralmente reprovavel. Alguem pode até sentir involuntaria atracção sexual por crianças, nada do que é involuntario é pecaminoso e moralmente reprovavel. Essa pessoa pode muito bem conseguir controlar essa atracção e nunca a concretizar. Por isso é que os pedofilos podem ser condenados a penas de prisão e não a internamentos em hospicios ou hospitais.

Re: manipulações jornalisticas
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 06 de January de 2006 17:10

1) O facto de um comportamento/sentimento/emoção/impulso ser involuntário ou instintivo não o torna neutro do ponto de vista moral.

Ou seja - involuntário não significa amoral.

É moralmente reprovável a excitação sexual de um homem por uma bébe de um mês , ou as fantasias sexuais de um abusador de crianças relativamente a meninos, mesmo que não chegue a praticar esses actos de violência.

É moralmente reprovável a excitação sexual , ainda que em pensamento ou fantasias incontroláveis , relativamente a cadáveres ou animais, ou á tortura de outras pessoas como forma d eobter prazer sexual.

Além , do juízo que se possas fazer, do ponto de vista psicopatológicos, sobre estas fantasais /impulsos, associadas às parafilias, pode-se sempre e fazer um juízo moral.

Não s epode Colocar no mesmo nível, em termos de avaliação moral, estes impulsos involuntários resultantes de parafilias, com noção de orientação sexual de um indivíduo (predisposição biológica para sentir atracção sexual por pessoas do mesmo sexo ou de sexo diferente).

A orientação sexual é algo de completamente diferente, da parafilia pelo que não é correcto comparar estas duas noções.

Dizer que é tudo a mesma coisa porque é involuntário é uam distrorção grave e implica um grande contorcionismo moral.



2) Sobre as condições de inimputabilidade, estas não se referem apenas á capacidade

de controle do actos/comportamentos.

Aliás a maior parte dos serial killers, dos violadores ou dos pedófilos e dos psicopatas em geral, agem compulsivamente , falta-lhes precisamente a capacidade de agir em liberdade e de controlar os impulsos .
Ou seja, passam ao acto de violência porque não são capazes de se controlar.

Mas nem por isso são considerados inimputáveis.

Re: manipulações jornalisticas
Escrito por: Anam (IP registado)
Data: 06 de January de 2006 17:21

Ninguém escolhe ser homossexual, nem heterossexual.
A escolha está no plano de viver sexualmente (i.e. ter relações sexuais) a sua tendências, ou não.

Portanto, um homossexual que deseje casar com outro e tenha um projecto de vida a dois...está no seu pleno direito, tal como um heterossexual.
Os heterossexuais, por acaso, casam-se por causa apenas do desejo sexual? Não, pois não? Então...com um homossexual deve ser a mesma coisa.
A única diferença é que a homossexualidade se fecha à procriação natural - e para os que consideram que sexo = filhos, então é natural que pensem que os homossexuais sejam apenas doidinhos à procura de experiências hard core em saltos altos de tacão e plumas, não?

Meus amigos: e se algum de nós tiver um filho homossexual??? Renega-o?

Anna e Sara


Re: manipulações jornalisticas
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 06 de January de 2006 17:54

CP, e os sonhos, também são pecaminosos?

Agora aquilo que é instintivo pode ser condenavel. E a fome também é pecaminosa. Se alguem precisa de emagrecer peca ao sentir fome?

E se amanhã os psiquitras voltarem a considerar a homossexualidade uma parafilia os homossexuais passam imediatamente a serem considerados pecadores pelos simples factos de desejarem sexualmente pessoas do mesmo sexo?

Se os psiquiatras considerarem um arguido inimputavel, ou seja que agiu de forma compulsiva sem conseguir controlar os seus instintos, este não pode ser condenado a penas de prisão.

Re: manipulações jornalisticas
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 06 de January de 2006 18:00

Cara catolicapraticante:

Parece-me muito inconsistente essa tua formulação. Não estarás a misturar vários níveis do que se entende por moral? Não estarás mais uma vez a confundir o nível da legitimidade moral (moralidade objectiva), com o da moralidade subjectiva e ainda com a avaliação jurídico-penal?

Alef

Re: manipulações jornalisticas
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 06 de January de 2006 19:58

Alef:

Como és o expert em moralidade talvez possas responder.

1) É moralmente equivalente um desejo /impulso sexual sexual pedófilo , zoófilo ou sádico e a orientação heterossexual ?

E não falo legitimidade moral mas da possibilidade abastracta de se poder fazer um juízo moral sobre estes conceitos que são qualitativa/substancialmente diferentes.

Ou seja, critiquei a afirmação do camilo de que não se pode fazer um juízo de valor moral sobre impulsos parafílicos.

Que seriam aceitáveis e moralmente neutros.

Concordas com ele?

É moralmente igual ser heterossexual e ser pedófilo?, desde que não exista acting out?

2) Tudo o que é involuntário é amoral?

3) O camilo parece estra muito baralhado e confundir pecado com juízo moral.

Talvez lhe possas explicar a distinção.

4) Por último, o camilo fala de instinto para explicar a sexualidade humana, e todas as necessidades humanas básicas como a fome e a sede e a actividade sexual.

Ora os comportamentos humanos para satisfazer NHB não são instintivos. São culturais.

SE naõ comeriamos animais

E os comportamentos necrófilos, ou pedófilos , sádicos ou exibicionistas, só para citar alguns comportamentos parafílicos, por exemplo, não são de certeza explicados pelo instinto sexual animal. .

Porque o instinto, por definição, é um comportamento comum a todos os animais da mesma espécie.

O que caracteriza o intinto é o rigoroso predeterminismo comportamental. Pelo que, se ser pedófilo ou necrófilo é um isntinto da espécie humana, todos os seres humanos têm impulsos pedófilos ou necrófilos.







Os seres humanos não

Re: manipulações jornalisticas
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 06 de January de 2006 20:06


Ora eu, pelo menos não tenho. Pelo que a hipótese do instinto cai por terra.

Camilo:

Ao contrário do que afirmaste, a determinação da inimputabilidade por anomalia psíquica não coincide com o conceito de comportamento compulsivo.

Há muitos criminosos com comportamento compulsivos, com extrema ou quase impossibilidade em controlar os seus impulsos, pelo que agem sem autocontrole e mesmo assim são considerados imputáveis.

Pedófilos, psicopatas e serial Killers são um bom exemplo de indivúdous considerdaos responsáveis criminalmente, embora ajam de forma compulsiva e sem controle dos seus impulsos.

Regra geral são imputáveis. ( (normalmente com atenuantes)

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