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Crucifixos
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 27 de November de 2005 13:10

Concordam com o governo na retirada dos crucifixos nas escolas publicas?

Re: Crucifixos
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 27 de November de 2005 22:35

Seriam os anticristos ???? he,he,he
ou talvez um grupo de vampiros???
Porque tirar nosso símbolo de vitória , uso o crucifixo no pescoço como sinal de identificação:sou Católica ;e de devoção , amo o Senhor meu Deus crucificado e ressuscitado.
Cá vejo poucos usarem o crucifixo no pescoço , até mesmo entre Catequistas .
Nós que devemos ser exemplos não o usamos ....como reclamar se o Estado Laico ( e assim o deve ser todo Estado ) não quer um símbolo Católico ????
Se tiram das paredes , coloquemo-lo no pescoço com orgulho!!!
chris


Re: Crucifixos
Escrito por: Rute (IP registado)
Data: 28 de November de 2005 18:08


Pela constituição, o Estado Português é Laico, logo, independentemente da confissão religiosa a que pertence a maioria dos portugueses, não percebo porque deve um edifício público ostentar um símbolo religioso.

Pode ser desconfortável para quem professa religiões diferentes, ou mesmo para quem não professa nenhuma religião.

Quanto aos símbolos que cada um traga individualmente acho que ninguém pode pô-los em causa (como acho absurdo que se tenha proibido em escolas francesas o uso do véu muçulmano...). Parece-me que a liberdade religiosa passa por aí, respeitar as convicções pessoais e não impôr nenhuma convicção ou, de alguma forma, tentar mostrá-la como superior ou mesmo "mais normal". As minhas convicções pessoais não dizem respeito ao Estado, e como cidadã tenho direito a expressá-las desde que isso não interfira com liberdades alheias... Quanto ao Estado deve permanecer neutro...

Um abraço
Rute

Re: Crucifixos
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 28 de November de 2005 18:11

Rute:
Concordo em absoluto contigo.

Re: Crucifixos
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 29 de November de 2005 00:56

A questão das cruzes nas escolas é uma questão menor.
A religião faz parte do sentir de grande parte da população, se a escola difunde ideologias como os direitos dos animais, a republica, e outras não é um simples crucifixo que vai quebrar o dever de isenção da escola. Se os pais não se opuserem o crucifixo pode muito bem lá estar. Afinal de contas na escola tambem podem estar bustos de presidentes e reis e existem pais republicanos e monarquicos. Há também muito de ideologia nas promoções de actividades ecologicas incluindo algumas a favor dos animaise ninguém se opoe. Os professores de ingles promovem celebrações do halloween que são totalmente desenquadradas do sentir da população e dos alunos. Também deviam portanto ser proibidas.

A escola laica não deve previligiar nenhum grupo mas essa isenção não se deve fazer por abstenção, pelo vazio, mas sim dando voz a todos os grupos, respeitando a sua representatividade.

Não gosto do laicismo à francesa que quase assume a forma de uma perseguição religiosa, mas sim de um laicismo à inglesa que dá voz a todos os grupos, aceita a sua representatividade, a todos dá lugar e espaço na meio publico.

O laicismo à francesa, "proibindo" a expressão da fé nos edificios publicos, é um laicismo massificante, repressor e empobrecedor. O laicismo à inglesa permite a expressão dos varios grupos, é enriquecedor e respeita mais e melhor a liberdade de acção e expressão de todos estes grupos.

Concluindo parece-me melhor permitir que cada grupo tenha a possibilidade de colocar os seus simbolos nas escolas e outros edificios publicos, respeitando a representatividade de cada grupo, que proibir empobrecedoramente essas expressões religiosas e culturais.
Levado a rigor o conceito de isenção laicista perante ideologias e religiões tornava a escola e os espaços publicos locais muito mais pobres que aquilo que actualmente são.

Mas como diz a Chris muito mais eloquente que a escola ter um crucifixo numa parede é os cristãos dessa escola testemunharem a sua fé nos seus actos, nem que seja trazendo consigo um crucifixo que lhes lembre que pertencem a Cristo e foram comprados por alto preço, o preço do sangue de Cristo na cruz. Esse testemunho pessoal é mais convincente que o dos crucifixos nas paredes.

Re: Crucifixos
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 29 de November de 2005 01:07

" QUE SÃO FALÁCIAS GROSSEIRAS?

Por exemplo, dizer que a confirmação de medida governamental, já com décadas, que vincula as escolas públicas à não exibição de símbolos religiosos constitui «uma perseguição à igreja católica».

Outra será dizer que o Estado, numa acepção liberal, deverá permanecer «neutro», concluindo-se, extraordinariamente, que esta neutralidade se consubstancia em fechar os olhos ao cumprimento da lei e consentir na permanência desses símbolos; ignorar que a laicidade não é uma doutrina mas sim o cumular da posição equidistante dos poderes públicos perante a questão religiosa, é negar a história e tentar reescrever o liberalismo à custa daquilo que o próprio liberalismo quis ultrapassar.

Outra, ainda, consiste em inserir no debate o argumento ideológico - fazer isto «é socialismo» - confundindo, intencionalmente, uma discussão em que a ideologia política não deve ter lugar.

Mas a pior de todas, porque eivada de irrecuperável má-fé, é negar o profundo condicionamento comportamental que a profusão de símbolos religiosos em locais públicos importa; como é possível alegar seriamente que a generalidade das criancinhas, após deixarem de o ser, poderão perfeitamente ultrapassar essa circunstância formativa e tomar decisão distinta daquela que o seu ambiente circundante lhes ensinou como natural e aconselhável?

Pena é que os muitos que defendem esta ilusão tão etereamente teórica não consigam encontrar no seu próprio percurso as razões para estarem a defender tais paradoxos."

CAA at 17:43

Em www.ablasfemia.blogspot.com

Re: Crucifixos
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 29 de November de 2005 02:30

O CAA é radicalmente anticlerical e profundamente ateu, um ateu agressivo contra toda e qualquer forma de religião.

O objectivo dele é claramente promover o ateismo. O que ele quer é que as crianças ultrapassem a circunstancia formativa que o ambiente lhes ensinou como natural e aconselhavel, ou seja que deixem de ter fé. Ele é contra os crucifixos porque acha que isso favorece, condiciona as crianças a terem fé em Jesus Cristo.

Para ele a equidistancia entre todas as posições religiosas para por negar a todas a expressão no espaço publico. Obviamente isso incluiria tambem os feriados religiosos, a probição das alminhas, de imagens religiosas em jardins, a celebração de ferias de Natal e da Pascoa nas escolas. Mas como eu disse inicialmente esta visão do laicismo à francesa é uma visão redutora, persecutoria, que miopemente vê na proibição da expressão religiosa nos espaços publicos a unica maneira do estado se manter equidistante entre as religiões.
Como disse inicialmente acho muito mais saudavel que seja permitido colocar nas salas de aulas simbolos de outras religiões se o nº de alunos for significativo ou simbolos de ideologias não religiosas que proibir redutoramente expressões de religiosidade, que também são expressões de cultura.

Madre Teresa de Calcutá nas suas casas de doentes e moribundos na india tinha simbolos religiosas de todas as religiões dos seus doentes. Imagens hindus, shiks e cristãs existiam no mesmo edificio para que os seus utilizadores se sentissem confortados. Madre Teresa de Calcuta tinha uma visão e uma pratica da tolerancia religiosa muito mais saufavel que a dos nossos politicos.

Re: Crucifixos
Escrito por: Miguel D (IP registado)
Data: 29 de November de 2005 15:52

Eu concordo, que sendo Portugal um estado laico, não existam referencias religiosas no interior de uma sala de aula. É a lei e como bons cristãos deveremos respeita-la. Pois não é a simples presença ou ausencia de um crucifixo na parede que vai aumentar ou diminuir a fé dos jovens.

O Estado, e o seu sistema de ensino, não têm obrigação de educar os cristãos na sua fé ou religião. Deve ser a familia e a Igreja que deverão promover a educação religiosa dos petizes.

Eu fui educado numa escola religiosa onde a presença do crucifixo, ladeado das imagens de Nossa Senhora Auxiliadora e de D. Bosco, era obrigatório em todas as salas de aula. Devo dizer que em nada aumentaram ou diminuiram a minha fé. Contudo, penso que a imagem de um Jesus crucificado não é ideal para ter numa sala cheia de crianças pequenas. Isto porque eu não sigo a fé num Cristo crucificado, mas antes num Jesus ressuscitado. Mas claro que isto é um problema de doutrina... O temor/sacrifício da cruz versus o amor emanado da ressurreição...

Compreendo que estando nós a viver num país de maioria confissional cristã em principio não se aceite de bom grado a retirada do crucifixo. Contudo, existem coisas muito mais graves para nós cristãos e católicos nos preocuparmo-nos: a fome, a desigualdade, a injustiça, etc... E depois se vivemos num país laico temos de aceitar o preço dessa laicidade...

Lembro a todos que a actual constituição foi redigida por pessoas eleitas pela população. Logo, tinham toda a legitimidade democrática para terem tornado o país num Estado laico. A verdadeira liberdade religiosa não se expressa através do laicismo, mas através do ecumenismo... E nós não vivemos num estado ecuménico, mas laico...

Volto a dizer que o mundo seria um sítio ideal para viver se a minha única preocupação enquanto cristão fosse a retirada dos crucifixos das paredes oficiais... Isso significava que viviamos num mundo sem fome, sem desigualdades, sem injustiças, etc...

Um abraço

Miguel Dias

Re: Crucifixos
Escrito por: Anam (IP registado)
Data: 29 de November de 2005 16:56

Eu concordo com a medida.
O Estado é laico, e assim deve ser. Já está mais que provado que um Estado de cariz religioso dá mau resultado.
Mas, por outro lado, há muita política aqui em jogo - recordo que a tal associação que exigiu tal medida é presidida pelo bloquista Fernando Rosas.
E as razões que estão por detrás disto podem prender-se com o medo que a Esquerda tem de perder as eleições presidenciais para a Direita, ao final de não sei quantos anos.
Se a medida está para ser tomada há já trinta anos, porquê logo agora?
Dá que pensar.



Re: Crucifixos
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 29 de November de 2005 21:48

Vejo que aqui quase todos interiorizaram a ideia de um laicismo à francesa que se caracteriza pela vazio de referencias religiosas e não pela diversidade das mesmas.
No entanto essa não é a unica forma de laicismo e pelo que se tem visto em frança provavelmente nem será a melhor.

A coerencia implicaria então a abolição dos feriados religiosos, a ausencia de ruas com nomes de referencias religiosas, mesma a existencia de imagem na via publica, tais como capela e alminhas pode ser considerada ofensiva para tal forma de laicismo que opta pela proibição das manifestações religiosas publicas.

A mesma coerencia implicaria a proibição das capelas religiosas nos hospitais, a proibição de imagens religiosas nos mesmos hospitais.


Re: Crucifixos
Escrito por: trento (IP registado)
Data: 29 de November de 2005 23:00

Para ajudar a "festa" acrescento aqui um artigo do Pe. António Rego publicado hoje na agência Ecclesia.

O tabu do Além

.
Há livros que leio por dever, desde que a leitura não constitua um pesadelo de paciência. Não é o caso de Saramago. Leio por dever mas gosto da sua escrita, ainda que revele uma concepção do mundo e da vida estruturalmente oposta à minha.
Das Intermitências da Morte, direi que se trata de um singular Adagio duma encantatória peça musical. A história decorre num país bem semelhante ao nosso, onde a morte suspende a sua espada, a retoma e, por fim, se engana e demite por vulgares razões de alcofa. Uma viagem fantástica, inteligente, íntima, com o leitor pela mão a ser envolto pela ironia, sarcasmo, surpresa, magnitude das palavras nos lugares e gestos comuns. Sempre a morte e a sua ausência exploradas pelo negócio, pelo poder político, económico e religioso, sem esquecer a máfia que joga com ela como joga com a vida. A morte como objecto simplesmente pragmático.
Mas também algum azedume, numa espécie de coração seco, amargurado, vedando qualquer passagem ao além. O máximo que se permite a Deus é que seja escrito com minúscula ou que escape nalguma expressão incontida. A orquestra do mundo – com o violoncelo incluído – não tem conserto. Não passa duma montanha de acasos onde impera mais a fatalidade das sequências energéticas – porventura cegas – que um acto de inteligência doce e humano com um projecto sobre a vida.
Ficam longe as grandes questões da vida e da morte. Mas a narrativa dos factos menores e soltos, conduz à suspeita de que nem vale cansar a cabeça com tais questões.
Qualquer autor tem direito a ir onde as letras o levam. Mas nestas Intermitências, dói percorrer um país como o nosso e lá só encontrar becos. Com medo de existir.

Não sei se aqui se inscreve (na expressão densa de José Gil), o ofício que mandou retirar os crucifixos das escolas. A seguir deverá sugerir-se a demolição do Mosteiros dos Jerónimos ou Alcobaça, a Igreja de São Roque... e milhares de símbolos patrimoniais cristãos que estão patentes no nosso país. Ficaria, para memória, sei lá, a Casa dos Bicos a que seria melhor chamar Casa dos Becos. Bastaria, para isso, um ligeiro retoque na Constituição.
António Rego


«Que a paz esteja convosco»
Fernando Cassola Marques

Re: Crucifixos
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 30 de November de 2005 05:12

Os professores em conjunto com os alunos, não rezam o Pai Nosso antes de iniciarem as aulas? Os professores são católicos? Se os pais ao matricularem o filho/a na escola se perguntarem se o professor que a filha/o vai ter se for católico, claro que a sala de aula pode ter um crucifixo. Acho que ter ou não ter um crucifixo na sala de aula, depende do professor. Vocês pais perguntem por professores católicos.
A Rússia tem lá professores Canadianos católicos, que pediu à Embaixada Canadiana, para ensinarem os filhos dos católicos. Os pais mandam muito no ensino, os pais têm força. Ao matricularem os vossos filhos, exigem ao que os vossos filhos têm direito!

Re: Crucifixos
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 30 de November de 2005 05:22

Presumo que as escolas todas tenham comissão de pais.
Envolvam-se, vejam quem são os professores que ensinam os vossos filhos. Isso conta muito para a educação e formação das vossas crianças. As crianças com um bom pai ou uma boa mãe ao lado deles, sentem-se mais seguros e crescem mais fortes.

Re: Crucifixos
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 30 de November de 2005 09:52

AS escolas em Portrugal são laicas, felizmente. Por isso no início das aulas não há orações. As aulas não são para rezar, para praticar cultos ou para fazer proselitismo- a escola outro objectvos.

Se os alunos aluno quiserem fazer uam oração ( a Jesus, Alá ou buda) que o façam em silêncio ou interiormente, respeitando os demais.

Quanto ao uso de cruxifixos ao pescoço, também não é por aí que se define um bom cristão.
Há quem use o cruxifixo para se proteger do mau olhado, há qum use medalhinhas benzidas com o mesmo fim como amuletos da sorte. Há quem use pulseirinhas mágicas.
Não é o uso do crucifixo ao pescoço que define um cristão.
É a sua vida.

Quanto aos colégio privados católicos - em Portugal, em regra Só os muito ricos podem ter os filhos em colégios católicos.

E mesmo nos colégios católicos não se reza o pai-nosso antes das aulas.

Re: Crucifixos
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 30 de November de 2005 10:00

Já agora a Ana não sabe, mas em Portugal, os pais e a suas Associações têm muita força.

Ainda não vi nenhum "levantamento" ou movimento de pais e encarregados de de educação contra a aplicação de uma lei com trinta anos - a laicidade na escola pública.
Relativamente às questões do ensino público, há muitas coisas que preocupam os pais. mas ter ou não simbolos religiosos nas salas de aula não é concerteza uma preocupação importante.
Como disse um Bispo portuguêsa propósito do assunto "não é por aí que o gato vai ás filhozes"...

Quanto à tentativa de politizar a questão, e fazer chincana política com questões menores, já vai sendo habitual. ...

Re: Crucifixos
Escrito por: trento (IP registado)
Data: 30 de November de 2005 10:21

Sinceramente acho que deveria ter sido a Igreja Católica à já algum tempo a pedir ao Ministério da Educação para retirar os crucifixos das escolas públicas, a bem do ecumenismo que muito positivamente tenta implementar e desenvolver.
Aí sim era uma medida acertada e uma "grande jogada" de antecipação (á Mourinho :) ! )

«Que a paz esteja convosco»
Fernando Cassola Marques

Re: Crucifixos
Escrito por: Miguel D (IP registado)
Data: 30 de November de 2005 11:00

O curioso de toda esta situação é que a comunicação social, em particular o jornal correio da manhã, está a tentar criar uma revolução onde ela não existe. Manchetes sencionalistas e declarações bombásticas têm precorrido este jornal desde domingo. Não sei qual a intenção deste orgão de comunicação social, mas desde já apelo a que não se dê importância aquilo que não a tem...

Penso que o periódico em questão tem tentado forçar uma reacção da Igreja, mas felizmente sem sucesso. Nem mesmo as comparações polémicas da deputada Ana Drago conseguem criar as tão pretendidas manchetes bombásticas que felizmente a Igreja se recusa a fornecer ao citado pasquim noticioso. A resposta de D. Januário Torgal Ferreira, talvez por ser conciliadora e não polémica, não merece destaque, sendo remetida para uma caixa lateral na versão impressa.

Espero não estar a falar cedo demais, mas os últimos acontecimentos têm surgido em estilo provocatório e felizmente a Igreja não tem alimentado estas polémicas absurdas. Mesmo que esta seja uma campanha orquestrada por um certo partido de pseudo-esquerda revolucionária, a melhor arma contra esta "luta" é a indiferença face às constantes provocações... Deixemos o bloco a falar sozinho... E lembremos o B.E. que a Igreja é uma instituição de valores e não um partidozeco que anda desesperadamente à procura de votos! Lembremos ainda ao B.E. que a Igreja e os membros que a compõem, são cidadãos respeitados e respeitadores da lei, o que nos faz respeitar a lei e não dividir o estado laico. Quem está a tentar dividir o país é o B.E. A Igreja procura através da sua assembleia de fieis promover a concordia e a paz no seio da sociedade.

Espero não ter falado cedo demais, e espero muito honestamente que a Igreja saiba ser superior às provocações deste partidozeco...

Já agora deixo também um pedido à direcção do Jornal Correio da Manhã: Por favor não criem polémicas onde elas não existem!

Um abraço

Miguel Dias

Re: Crucifixos
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 30 de November de 2005 16:05

Se os pais têm força, exijam para os vossos filhos professores católicos. Até a Rússia tem professores católicos:) pedidos ao Canadá.

No Canadá onde há crianças católicas, há professores católicos, há crucifixos e está a Coroa e velas do Advento.

Re: Crucifixos
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 30 de November de 2005 16:19

mas aí a tradição é do laicismo saxonico que permite a todos a livre expressão da sua religiosidade, aqui a tradição é a do laicismo à francesa, ou seja um laicismo probicionista que tenta impedir a todos por igual a expressão da sua religiosidade no espaço publico.

Mas os simbolos maçonicos permanecem intactos em muitas escolas.

Re: Crucifixos
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 30 de November de 2005 20:11

Porque escolas andará o camilo, onde estão expostos os símbolos macónicos nas paredes?( Esta pergunta não é uma caricatura, mas uma legítima curiosidade)

POderias citar o nome de uma única escola em Portugal que tenha nas paredes das suas salas de aula os símbolos maçonaria?

É que não me parece bem que haja símbolos de organizaçõe ideológicas e religiosas em espaços públicos.

Os crucifixos não devem lá estar. Nem os símbolos macónicos. Nem as imagens de Buda.

Nem o crescente islãmico. Nem a santinha da ladeira, a sãozinha, o Sousa Martins, ou outras figuras tão queridas da nossa cultura popular.
Por uma questão de liberdade .

E, sobretudo, por uma questão de cumprir a Lei e a Constituição da República Portuguesa.


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