Pronto... simplificando...

O que interessa e que o que nos une é o amor a Cristo, e o tentar seguir o seu exemplo...

Agora, Taizé pode muito bem ser o futuro (e o ecumenismo), mesmo que continuem a existir ambas as igrejas (das quais como é obvio só aceito uma)... não queria entrar numa de existirem bispos e afins... mas sim um culto a Cristo ponto final... ou seja, aproximar-mo-nos naquilo que nos une... no que difere, continuar na nossa e ignorar o outro nos aspectos que não nos agradam... simples...

Continua a dizer que quando existir uma guerra santa sem ser com os do costume (os palhaços dos judeus e dos muçulmanos), vamos ter que nos defender, e ai a união terá de fazer a força... mas isto sou eu a falar... mas pelo sim pelo não, Taizé é um futuro sim senhor...e lá ninguém liga ao facto de os outros serem de outra religião...

Diogo

O que se passa é a "transubstanciação"--quer dizer aparência De pão e vinho (os acidentes--falando de um ponto de vista filosófico--são os mesmos: o pão tem aspecto de pão e o mesmo com o vinho mas...) mas houve uma mudança na substância. Temos Cristo plenamente ali na Consagração e até os acidentes se corromperem.
ò Alef explica melhor...

subscrevo por inteiro a ultima citação, já que nã faz qualquer centido estarmos divididos!
obrigado

cb

Pistas para a unidade entre os cristãos.

Bento XVI recebeu, esta manhã, os participantes na reunião da “Christian World Communions”. Estão reunidos em Roma para analisar o tema “Perspectivas da Unidade Cristã”.

“Durante décadas, a Conferência de Secretários das Comunhões Cristãs Mundiais

foi um fórum para estabelecer contactos frutuosos entre diversas comunidades eclesiásticas”. Na mensagem que dirigiu aos participantes, Bento XVI prosseguiu: “isso permitiu aos seus representantes construir a confiança recíproca necessária para colocar a riqueza das diferentes tradições cristãs ao serviço da nossa missão comum”.

Bento XVI referiu-se ainda à necessidade de nova evangelização no mundo, protagonizada pelos cristãos, conscientes da “esperança de que são depositários”. “Sem dúvida – continuou – os que professam que Jesus Cristo é o Senhor, estão infelizmente divididos e não podem dar sempre um sólido testemunho comum. Todos temos uma enorme responsabilidade nesse sentido”, advertiu o Papa.

Bento XVI manifestou-se agradado com o tema em discussão na reunião e aplaudiu a atitude dos diálogos teológicos entre os representantes das diferentes igrejas cristãs porque “se caracterizaram sempre pela tendência de ir mais além da coisas que nos dividem”, trabalhando afincadamente pela unidade que “queremos alcançar”. “Por muito difícil que seja o caminho, não devemos perder de vista objectivo final: a plena comunhão visível em Cristo e na Igreja”, referiu Bento XVI

A “Christian World Communions” é uma organização internacional de igrejas de semelhantes tradições ou confissões, formada em meados do séc. XIX.

In Agencia Ecclesia

Felizmente o mundo e a Igreja não páram. Boas notícias.

Cardeal Kasper diz que há «consensos fundamentais» entre os cristãos


O homem do Vaticano para o diálogo ecuménico, Cardeal Walter Kasper, disse hoje que o esforço ecuménico das últimas décadas conseguiu superar muitos "mal-entendidos" e obter um "consenso fundamental".
Falando na XLII Jornadas de questões pastorais, em Barcelona, o presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos (CPPUC), assegurou que as várias Igrejas "chegaram ao núcleo duro das nossas diferenças eclesiológicas".

Para o Cardeal Kasper, os 40 anos que se seguiram ao Concílio serviram para dar "passos em frente" no diálogo ecuménico, destacando acontecimentos recentes como a visita do Papa ao Patriarca Ecuménico de Constantinopla ou a viagem a Roma do Primaz Ortodoxo da Grécia.

Perante 450 participantes de várias confissões cristãs, o presidente do CPPUC apelou a uma "colaboração em favor da vida, da justiça, dos direitos humanos e da paz".


Anglicanismo

O jornal britânico Times noticia hoje que a Igreja Católica e Anglicana estariam a estudar um plano para se unirem, sob a liderança do Papa.

Uma comissão internacional composta por representantes de ambas as igrejas elaborou um documento de 42 páginas, no qual se pede que sejam procuradas formas para que católicos e anglicanos se possam unir.

O documento, a que o The Times terá tido acesso, está já a ser analisado pelo Vaticano. Intitulado "Crescendo juntos na unidade e na missão", o documento reconhece a "comunhão imperfeita" entre as Igrejas, mas diz que existe terreno comum suficiente para realizar "este apelo à acção".

A verdade é que as relações entre as duas Igrejas têm arrefecido consideravelmente nos últimos anos, em função de desentendimentos graves em temas como a ordenação de mulheres ou a abordagem a questões bioéticas.

Na última visita do Primaz Anglicano ao Vaticano, em Novembro de 2006, Bento XVI reconheceu que há vários problemas no diálogo com a Igreja Anglicana, mas congratulou-se com o caminho percorrido ao longo dos últimos 40 anos nas relações entre a Sede de Roma e a da Cantuária.

“Desenvolvimentos recentes, especialmente no que diz respeito ao ministério ordenado e a certos ensinamentos morais, têm afectado não só as relações internas no seio da Comunhão Anglicana, mas também as relações desta com a Igreja Católica”, assinalou então o Papa.

In Agencia Ecclesia

"Desenvolvimentos recentes, especialmente no que diz respeito ao ministério ordenado e a certos ensinamentos morais, têm afectado não só as relações internas no seio da Comunhão Anglicana, mas também as relações desta com a Igreja Católica"...

Infelizmente, vai ser isso que impedirá qualquer união real. Para mim, são questões mais adjectivas do que substantivas... enfim... rezemos pela unidade...

Abraço fraterno,

Miguel

Ortodoxos e católicos reconhecem primado do Papa em acordo histórico

O patriarca Bartolomeu I, de Constantinopla, é o primaz espiritual dos 250 milhões de cristãos ortodoxos

Um acordo histórico foi obtido na comissão teológica mista entre a Igreja Católica e as Igrejas Ortodoxas. No documento reconhece-se pela primeira vez o "primado" do Papa, uma questão que divide católicos e ortodoxos desde 1054, quando se consumou a ruptura entre o cristianismo ocidental e oriental.

O documento foi aprovado pela comissão numa reunião em Ravena (cidade italiana que foi sede do Império Romano do Ocidente), entre 8 e 14 de Outubro, e divulgado quinta-feira.

Ao falar sobre o "primado" do bispo de Roma (o Papa), o texto diz que acontece no quadro da "conciliaridade" ou "sinodalidade", noções que remetem para a noção de colegialidade de todos os bispos, católicos ou ortodoxos. "O papel do bispo de Roma na comunhão de todas as igrejas deve ser estudado de modo mais aprofundado", diz o documento.

O próprio Papa João Paulo II tinha já escrito, na encíclica Ut Unum Sint (Que todos sejam um), sobre o ecumenismo, que o tema devia ser discutido entre as igrejas cristãs. Apesar da dimensão de colegialidade ter sido assumida pelo Concílio Vaticano II, a Igreja Católica continua a ter um governo hierárquico.

Com o título Consequências eclesiológicas e canónicas da natureza sacramental da Igreja - Conciliaridade e sinodalidade na Igreja, o texto não foi assinado pelo Patriarcado (ortodoxo) de Moscovo, que saiu do encontro em conflito com o patriarcado de Constantinopla (primaz espiritual para os ortodoxos). Os russos, metade dos 250 milhões de cristãos ortodoxos, vão pronunciar-se em breve.

Walter Kasper, o cardeal que preside ao Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos, comentou que o documento não fica posto em causa pela ausência russa. Mas acrescentou à Reuters que, sendo um "modesto primeiro passo para a unidade", o caminho "será longo e difícil".

Também entre o Vaticano e o patriarcado russo as relações são mais próximas. A possibilidade de um encontro entre o Papa e o patriarca de Moscovo, sempre adiada com João Paulo II, é evocada com frequência.

Publicado ao mesmo tempo em Roma, Atenas, Chipre e Istambul, o texto diz que as "prerrogativas" do bispo de Roma devem ser agora discutidas, tendo em conta as "diferenças na compreensão" sobre o tema. A próxima reunião da comissão está prevista para daqui a dois anos.

18.11.2007, António Marujo


do «Público».

Individualmente a pessoa não é imune a delírios, paranoias e ambições desajustadas. A unidade entre os cristãos só a possível sob a forma conciliar. É preciso um conselho, talvez designado por conselhos apostólico, gerador de sentimentos de unidade, mas respeitando as diversidades, sem as quais nem sequer a vida é possível. O próprio Papa deveria ser "primum inter pares" ter o seu proprio espaço de colegialidade, mediante o qual se potenciaria a sua eficácia governativa e a eficácia de toda a Igreja. Ser "primum" não significa submeter, mas simplesmente ser referência de competência organizativa ao serviço do Evangelho.

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Olá Alef

Citação:

Ao falar sobre o "primado" do bispo de Roma (o Papa), o texto diz que acontece no quadro da "conciliaridade" ou "sinodalidade", noções que remetem para a noção de colegialidade de todos os bispos, católicos ou ortodoxos.

O que significa concretamente esse primado, em termos práticos?

E já agora, caso saibas, qual foi o desacordo entre o Patriarca Ortodoxo Russo e o Patriarca Ortodoxo de Constantinopla que levou os primeiros a abandonar o encontro?

Abraços

Cassima

É óbvio que Jesus Cristo investe fortemente na colegialidade e conciliaridade ao ponto de dizer:
"Onde dois ou três estiveram reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles".
A Colegialidade e Conciliaridade não ofuscam a individualidade nem a necessidade de uma resolução pessoal meta-histórica. Pelo contrário, potenciam essa possibilidade de resolução dentro de um sentido e propósito universais.
São também fonte de sentimentos de fraternidade, sem os quais corremos o risco de soçobrar no mar do egoismo. O primado não pode ter o sentido de caudilhismo. Do que precisamos é de organizadores de foruns, assembleias, simpósios, congressos, conselhos, comissões etc. É assim a família humana; evolui do particular para o geral.

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É de facto um passo extraordinário a aceitação do primado do Papa pelos Patriarcas ortodoxos.

É um caminho dificil mas que Roma e as "Igrejas Orientais" saberão caminhar lado a lado.

O Primado do Pedro é uma discussão tão antiga como o próprio Cristianismo.

Mas no fundo todos os Bispos são sucessores dos apóstolos.

Penso aliás que o Papa não tem mais "poderes sacerdotais" que os demais Bispos mas apenas "poderes administrativos".

(confesso a minha ignorancia mas é a ideia que tenho)

Cristina

-) Até que enfim!

O que se passa é a "transubstanciação"--quer dizer aparência De pão e vinho (os acidentes--falando de um ponto de vista filosófico--são os mesmos: o pão tem aspecto de pão e o mesmo com o vinho mas...) mas houve uma mudança na substância. Temos Cristo plenamente ali na Consagração e até os acidentes se corromperem.

A transubstanciação necessita de três elementos, e não só dois. Agua, vinho, e Celebrante. Sem o celebrante nada acontece. O celebrante tem de poder consagrar.

Volto ao tema: Ecumenismo.

O Ecumenismo nada mais é que a ponte que, com a graça divina, ligará as diferentes formas de viver e sentir a religião e a fé.
Acredito que esse é o ponto união mundial.

Cordiais saudações