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Re: a reinvenção da roda dos expostos na alemanha
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 16 de December de 2005 12:52

porque são estas mortes que se pretendem evitar.

E apesar de julgar que não se coloca esta discussão actualmente digo-lhe que há varias pessoas a pensarem em avançar com uma iniciativa destas logo que possivel e estão a estudar o projecto.

Re: a reinvenção da roda dos expostos na alemanha
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 16 de December de 2005 12:59

POis imagino. E até sei que tipo de pessoas.

Re: a reinvenção da roda dos expostos na alemanha
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 04 de December de 2006 11:07

[jn.sapo.pt]

Cidades alemãs com berçários para acolher bebés abandonados


Francisco Assunção *

Os berçários para recolha de bebés abandonados, onde mães desesperadas podem deixar os recém-nascidos, já existem há seis anos na Alemanha mas continuam a ser controversos, sobretudo porque tudo decorre no anonimato.

A primeira "Babyklappe", nome alemão que se atribuiu a estes berços, surgiu em Abril de 2000, em Hamburgo, e o Sternipark, associação de apoio à infância que a lançou, diz já ter salvo a vida, desde então, a 25 recém-nascidos.

O sucesso da "Babyklappe" em Hamburgo - entretanto já há duas na grande metrópole - teve repercussões, e já existem 78 berçários do mesmo género em toda a Alemanha.

O projecto da Sternipark vive de donativos particulares, depois do Senado de Hamburgo lhe ter retirado os subsídios, em 2002.

O director da Sternipark, Juergen Moysich, reconheceu, em declarações à agência Lusa, que continuam a aparecer todos os anos, na Alemanha, 20 bebés abandonados mortos. "No entanto, nas zonas onde existem berçários para recolha de bebés abandonados, o número destes trágicos casos diminuiu significativamente", acrescentou o mesmo responsável.

Solução contestada

As notícias sobre os efeitos dos berçários para recolha de bebés abandonados também já existentes em Berlim, Munique, Colónia ou Estugarda, onde entretanto deixaram praticamente de aparecer recém-nascidos mortos, reforçam os argumentos da Sternipark.

Pouco depois de um bebé ser colocado na "Babyklappe" (um compartimento envidraçado com uma porta de acesso pelo lado exterior de um edifício, normalmen teum hospital ou uma instituição de beneficência), soa um alarme para alertar o pessoal de enfermagem de que chegou um novo "inquilino".

Depois dos primeiros cuidados médicos, o Estado atribui uma tutela à criança, que fica entregue a uma família previamente seleccionada, até à adopção, ou até voltar para os braços da mãe, se ela, entretanto, tiver mudado de ideias , e se as suas condições de vida já o permitirem.

A existência dos berçários para recolha de bebés abandonados, no entanto, também é contestada por algumas organizações humanitárias. "Para nós, a existência das Babyklappen é ilegal, porque a Constituição impõe que todas as crianças têm o direito de saber a sua origem", afirma o coordenador de adopções da organização "Terra dos Homens", Bernd Wacker.

Na opinião do mesmo responsável, os berçários "não salvam crianças e, ainda por cima, fazem com que haja mais crianças abandonadas". Bernd Wacker lamenta que o Estado "não cumpra a sua obrigação, e não considere o abandono de uma criança na Babyklappe um delito, ao contrário do que sucede se uma pessoa encontrar um bebé à porta de sua casa, e o comunicar à Polícia".

* Agência Lusa

Desafio à reflexão

A secretária de Estado adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz, admite que as maternidades e hospitais possam ter berçários para acolher bebés abandonados anonimamente pelas mães, como "resposta a uma emergência", e desafiou a sociedade civil a reflectir sobre a matéria. "Não discordo totalmente, se for para dar resposta a uma emergência, de abandono, maus-tratos, uma situação transitória, de curto-prazo, nunca para além de 15 a 20 dias. O hospital não é o espaço adequado para as crianças", sustentou, em declarações à agência Lusa. "É prematuro assumir qualquer compromisso, estou aberta à discussão, reflexão. É uma situação eventualmente a explorar, em que a sociedade civil possa fazer uma reflexão", acrescentou. A governante, que tutela a protecção de menores, lembrou que é essencial continuar a haver uma boa articulação entre os serviços sociais dos hospitais e a Segurança Social, "para eliminar as situações de risco das mulheres e das crianças". "Há a preocupação em fazer o mais cedo possível este acompanhamento mas não há sistemas perfeitos", reconheceu a responsável governamental quando confrontada com a solução posta em prática em algumas cidades alemãs.

Re: a reinvenção da roda dos expostos na alemanha
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 05 de December de 2006 01:43

Uma coisa são berçários para bebés abandonados - que já existem em algumas maternidades portuguesas - outra coisa são as medievais "roda dos expostos".



Editado 1 vezes. Última edição em 05/12/2006 01:44 por catolicapraticante.

Re: a reinvenção da roda dos expostos na alemanha
Escrito por: Maria João Garcia (IP registado)
Data: 05 de December de 2006 16:23

Diz-se que os berçários podem trazer um aumento do número de abandonos... Talvez... Mas, quando penso nas crianças que são abandonadas no caixote do lixo... Prefiro os berçários.

Embora, claro, o melhor é prevenir. Para isso deve haver uma boa política de planeamento familiar, melhores políticas de adopção e de ajuda a mães solteiras e casais desfavorecidos.

Por que razão é que a nossa sociedade teima em remediar, em vez de prevenir?








[deusemtudoesempre.blogspot.com]

Re: a reinvenção da roda dos expostos na alemanha
Escrito por: tony (IP registado)
Data: 06 de December de 2006 01:58

Olá a todos

Devo-vos muitas desculpas pela minha ausência, mas a minha actividade profissional “é a loucura total” e deixa-me muito pouco espaço para reflexões e partilhas sérias como as que este fórum requer. No entanto depois de ter visto na televisão a notícia sobre este assunto entendi que deveria reiterar algumas ideias e apoiar aqueles que como eu não aceitam a roda dos expostos como uma solução viável para os infanticídios.

É meu entender que nem a roda nem o aborto são solução de gente séria, ou de gente que pensa o seu Estado como se de um corpo inteiro se tratasse, isto é, com “cabeça, tronco e membros”. Haja seriedade quando se fala da vida humana, - principalmente, da vida dos outros…aquela que está para além de nós! – mas que haja maior seriedade quando se fala de planificação estruturante e sustentável porque afinal é disto que devemos falar e discutir: a res pública, a paz social e o bem-comum e, meus amigos, eu não encontro nada disto nem na roda nem no aborto. Sejamos coerentes, verticais e, principalmente, saibamos escolher de forma cristã, “a porta estreita e não a porta larga”, ainda que a porta estreita nos confronte com o mais intimo de nós mesmos…mas, meus caros amigos, essa é tónica da diferença nas nossas vidas. Se alguém tiver duvidas sobre o assunto posso voltar a escrever tudo o que já disse e repetir n vezes a importância da verticalidade, da coerência, tal como da saúde emocional, tanto pessoal como colectiva…não o vou fazer hora, mas se tiverem dúvidas volto a explicar tudo de novo...


“A vida é
como o mar
como a maré,
Nunca pares de lutar
os Homens vivem de pé”



Paz entre os Homens

Re: a reinvenção da roda dos expostos na alemanha
Escrito por: Paulo (IP registado)
Data: 06 de December de 2006 02:12

Fico feliz em te ver por cá tony. Nas ferias procurei por ti nos algarves... mas em vão. Fica para outra vez.

Re: a reinvenção da roda dos expostos na alemanha
Escrito por: tony (IP registado)
Data: 06 de December de 2006 02:15

olá

pois,...

cá ao reino são todos bem vindos!

Re: a reinvenção da roda dos expostos na alemanha
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 09 de December de 2006 02:41

Creio que a maior parte das mulheres que abandona os filhos nestas circunstancias se não existirem estas formas anonimas de doar os bebés ou os abandonam em piores circunstancias, sujeitos a morrerem de frio, algumas simplesmente podem mata-los e enterra-los sem ninguem tomar conhecimento, ou podem ficar com eles devido à pressão social. O resultado mais provavel é depois maltratarem-nos.

As desvantagens da existencia de mais esta possibilidade são poucas comparadas com as vantagens. A pratica tem verificado darem bons resultados, diminuiem significativamente as mortes de bebes abandonados, daí terem vindo a multiplicar-se estas instalações.

Re: a reinvenção da roda dos expostos na alemanha
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 22 de February de 2007 08:15

[www.elpais.com]

Cunas contra el aborto de niñas
India prepara una red de orfanatos con el fin de proporcionar una alternativa a la interrupción de los embarazos
AGENCIAS - Nueva Delhi - 18/02/2007


El Gobierno indio ha anunciado hoy que pondrá cunas en todos los distritos del país para que los padres puedan abandonar allí a sus hijas recién nacidas cuando no quieran criarlas, con el fin de combatir los dos millones y medio de feticidios y asesinatos de niñas que registra el país cada año. Anticipándose a la polémica, la ministra de la Mujer y el Desarrollo infantil, Renuja Chowdhury, ha declarado: "No me importa si la medida incentiva el abandono de las niñas. En cualquier caso es mejor eso que matarlas". Detrás de esta práctica se encuentra la costumbre india de la dote y la mayor consideración social de los varones -el hijo perpetúa el linaje, hereda la propiedad y cuida de sus padres en la vejez-, aunque un dato sorprendente es que se produce sobre todo en las zonas más ricas del país y con mayor índice de alfabetización y no en el medio rural.

El feticidio y los asesinatos causan cada año la "desaparición", denunciada por Unicef, de dos millones y medio de niñas. En contra de lo que pudiera suponerse, esta práctica se produce sobre todo en las áreas más desarrolladas y mejor alfabetizadas del país, algo que Chowdhury califica de "crisis nacional". El fenómeno, unido a la malnutrición, ha hecho aumentar la mortalidad infantil femenina en los estados del norte, lo que descompensa el equilibrio demográfico y amenaza con generar un problema a largo plazo para miles de hombres que no tendrán mujer con la que casarse.

La situación ha empeorado desde 2003, cuando se introdujeron de manera masiva las ecografías, que permiten determinar el sexo de los fetos, y las nuevas técnicas abortivas, que empujaron a muchas familias a matar al feto tras conocer su sexo, según explica la directora de la ONG Centre for Social Research (CSR), Ranjana Kumari. En ciertos poblados de la región de Madhya Pradesh, en el centro del país, una ecografía cuesta...unos seis euros, mientras el aborto sólo 26 euros, según el rotativo indio The Times of India. El diario acompaña la información con una fotografía ilustrativa en la que aparecen dos niños mellizos de un año: con 7,5 kilos, él recibe el abrazo de su abuela mientras descansa en su regazo. Ella, presenta alarmantes síntomas de malnutrición con tan sólo 4,7 kilos.

"Es una vergüenza nacional"

Para muchos padres, el infanticidio o dejar morir a sus hijas es preferible a pagar una dote a la familia del novio en el momento de pactar el matrimonio, una costumbre que se conserva en India, un país donde el hijo varón perpetúa el linaje, hereda la propiedad y cuida de sus padres en la vejez, al contrario que la mujer. Pero los nuevos datos del censo indio de 2003-2005 revelan que los estados más ricos del norte son los que presentan índices más altos de mortalidad infantil femenina, una tendencia mucho más acusada en algunas zonas urbanas.

En el Estado de Haryana, por ejemplo, la tasa de mortalidad infantil femenina ha pasado sospechosamente de un 65 por mil a un 70 por mil, mientras que el de los niños ha descendido de 54 a 51 por mil. Las cifras se vuelven más escandalosas en las áreas urbanas de la región: en 2005 la tasa femenina se situó en un 67 por mil, frente al 30 por mil de los niños, según el rotativo Hindustan Times. Kumari reclama un "fuerte movimiento de la sociedad civil para cambiar la mentalidad de la gente" y asegura que, aunque el Gobierno indio no ha hecho lo suficiente para atajar el problema, la solución pasa por que "las niñas dejen de ser una carga para las familias".

"Es un problema social", asevera la directora del CSR, quien explica que la legislación vigente "es muy difícil de cumplir, porque nadie se queja y las muertes de estas niñas tienen el consentimiento de sus padres". Para hacer frente a este drama, las autoridades indias se han propuesto abrir centros de acogida de niños (Palna) para que los padres puedan dejar a sus niñas si no quieren criarlas. "Queremos poner cunas en todos los distritos. Lo que decimos a la gente es que tenga a sus hijos y no los mate. Si no quieren a sus niñas, que nos las den", declara hoy la ministra Chowdhury en una entrevista con la agencia india PTI. "Si los padres abandonan a sus hijas, más tarde pueden cambiar de opinión, y regresar para llevarlas con ellos", añade Choudhury. "Es un problema internacional y una vergüenza nacional que con un crecimiento 9% este país siga matando a sus hijas".

Re: a reinvenção da roda dos expostos na alemanha
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 07 de January de 2009 08:58

Recém-nascida encontrada morta no supermercado
2008-12-31
FERNANDO PIRES

Funcionária da limpeza deparou com o corpo de recém-nascida num saco do lixo numa casa de banho. Polícia Judiciária esteve no local e observou sistema de videovigilância para tentar descobrir identidade da progenitora.

Por volta das cinco da tarde, uma empregada de limpeza do Pingo Doce deparou-se com um cenário macabro. Ao abrir um saco do lixo na casa de banho das mulheres viu uma bebé cheia de sangue e sem sinais vitais. De imediato chamou pelos seguranças daquele supermercado que informaram a Polícia de Segurança Pública do sucedido.




07 Janeiro 2009 - 01h05
Espanha: Bebé lançada ao mar
Uma bebé recém-nascida encontrada morta numa praia de Málaga foi lançada ao mar ainda viva, revelaram ontem fontes oficiais. A autópsia realizada segunda-feira revelou a presença de água nos pulmões e outros órgãos internos, apontando para morte por afogamento. A polícia procura identificar a bebé para chegar aos pais.



Creio que a maior parte destes casos se evitava se existisse forma de as mães darem anonimamente os seus filhos para adopção.
Nota adicional, em Portugal, de 2001 a 2006, não se conhece a identidade da mãe de 28 bebés. Em 65% dos casos (18) trataram-se de meninas.

Re: a reinvenção da roda dos expostos na alemanha
Escrito por: (IP registado)
Data: 07 de January de 2009 19:21

Pode-se argumentar que será dar azo ao facilitismo de uma forma que atenta à dignidade humana, mas tendo a concordar com o Camilo. Mais vale a pena criar mecanismos para que algumas criaturas se possam "livrar" dos seus bebés anonimamente que permitir que estes sejam vítimas de abusos. Os berçários parecem-me claramente um mal menor.

Re: a reinvenção da roda dos expostos na alemanha
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 07 de January de 2009 21:42

Zé,

mesmo soluções pouco agradáveis são um bem comparadas com as alternativas.

João (JMA)

Re: a reinvenção da roda dos expostos na alemanha
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 08 de January de 2009 04:33

Essas mulheres deviam ser era responsaveis, antes de fazerem sexo.

Re: a reinvenção da roda dos expostos na alemanha
Escrito por: teixeira (IP registado)
Data: 22 de January de 2009 19:33

E os homens não?

Re: a reinvenção da roda dos expostos na alemanha
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 19 de February de 2014 08:38

[www.jn.pt]

Os bebés abandonados na China passam a ter maiores hipóteses de sobrevivência graças aos 25 novos postos de receção que o Governo vai abrir. Desde 2011, foram já instaladas mais de 20 estruturas com incubadoras, onde os chineses podem abandonar os filhos indesejados de forma anónima.


foto REUTERS
China inaugura 25 postos para pais deixarem filhos indesejados
Posto com incubadora para bebés abandonados

As estimativas oficiais apontam que, todos os anos, cerca de 10 mil crianças são abandonadas na China. Antes da existência dos postos, as crianças eram abandonadas nas ruas, o que significava menos hipóteses de sobrevivência. As estatísticas revelam que, dantes, apenas uma em cada três crianças abandonadas sobrevivia.

O Centro Chinês para o Bem-Estar e Adoção das Crianças informou que o primeiro posto de receção de bebés foi inaugurado em 2011 na cidade de Shijiazhuang, na província de Hebei. Desde aí, já mais de 20 estruturas abriram em todo o país. Só no posto da cidade de Guangzhou, inaugurado muito recentemente, foram entregues 79 crianças nos primeiros 15 dias de funcionamento.

Os pais que pretendam abandonar os bebés deslocam-se ao posto, colocam a criança na incubadora e tocam uma campainha, indo embora logo de seguida, mantendo assim o anonimato. Cerca de 10 minutos, um funcionário aparece e toma conta do bebé.

De acordo com as autoridades, a maioria das crianças abandonadas nas incubadoras têm problemas de saúde e os pais receiam não ter condições económicas para criá-las.

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