Citação:

firefox
Como um anjo que vivia no paraíso, na glória de Deus, criado puro, num lugar em que não existia o mal, é tentado (por quem?) para se rebelar? Rebelar-se por que, se a presença de Deus é a suprema felicidade? Ou não? Vão falar de livre-arbítrio... outra resposta fácil. Se um anjo tinha livre-arbítrio, e pecou no céu, então um justo tb pode se entediar lá e pecar?

Amigo, para não variar, estou curiosa. hehehe

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Concluindo e Baralhando, quando há 6 anos foi publicado o Ritual dos Exorcismos, estavamos na presença de um argumento de Holowood para um filme do Swarzneger.
Belissimo.
Já me consegui rir nesta noite gelada.
Bom post sim senhor!

Paulo, creio que usas da ironia, mas não percebi exactamente ao que te referes e o que é que te causou tanto riso, pois também gostava de me rir! :-)

Se te referes ao último «post» do firefox, devo dizer que me parece um «post» muito bom (encorajo-o a continuar a escrever sobre os temas relacionados que ficaram pendentes...). Houvesse por cá muitos «posts» deste calibre!

Se não me engano, os «anticorpos» ao firefox devem-se às suas posições relativamente aos temas do aborto (ainda não tive tempo de as ler na totalidade; também discordo de várias), mas aqui devemos fazer um esforço por nos centrarmos nas mensagens individuais e não na pessoa que as escreve. É natural que concordemos com umas coisas e discordemos de outras. Aqui ninguém tem o dom pessoal da infalibilidade e possivelmente ninguém está completamente enganado em todas as suas opiniões, logo...

Como no fórum é mais importante debater que desdenhar, estás convidado a explicar melhor o que queres dizer...

Mas, como dizia, não sei ao que te referes, porque, se visse esta mensagem sem autor, pensaria que se referisse às entrevistas do P. Amorth, que, essas, sim, parecem ter «argumento» de tipo schwarzeneggeriano. As armas do robot são substituídas por umas quantas «armas espirituais»... A metáfora da batalha até está presente. O guerreiro «bom» é o herói quase sozinho, que luta contra um inimigo maligno, aparentemente mais forte, que finalmente será vencido...

E cada um tem a sua expressão emblemática, para o «trailer»... Schwarzenegger diz a certa altura: "Hasta la vista, baby"; o P. Amorth, quando lhe perguntam se alguma vez tem medo ao demónio, exclama: «Me, for that animal?»

Não me leves a mal, apenas quero chamar a atenção para o facto de que, caricatura por caricatura, é sempre possível desdenhar... Ora, o desdenhar corresponde normalmente a um baixar de nível do debate. E estava tudo a correr tão bem... ;-)

Exorcizemos também a má vontade!

Alef



Editado 1 vezes. Última edição em 27/01/2007 02:54 por Alef.

Lena:

Citação:

Proponho o Keanu Reaves no papel de um Amorth sexy

Proponho o Brad Pitt ou o George clooney..

Parece-me que havia muito mais gente a querer ser exorcizada...
E com melhores resultados..
;))

católica praticante

Citação:

firefox
Eu bem sei que não falei aqui ainda de muita coisa, nem falei de todos os símbolos (por exemplo, a serpente).
Não falei do relato simbólico do paraíso e da queda.

Não falei da personalização do mal e dos relatos simbólicos da queda de um anjo (Lúcifer).

Não falei das passagens em que Jesus expulsa demônios (a passagem em que os demônos expulsos vão para a vara de porcos que se atira no mar é um bom exemplo).

Deixei ainda, portanto, uma ampla janela para discussão. Saibam que foi proposital (rs)

Talvez eu me anime a escrever sobre isso em outra ocasião.

Atendendo ao convite do Alef, continuei o assunto, mas o fiz na área da Biblia, no tópico sobre o relato da criação. Há muitos assuntos interessantes que poderiam encorpar aquela área. Qualquer correção será bem vinda.

Paz e Bem.

Côn. Vidigal - A questão do exorcismo - 27/08/2007 - 07:58

Exorcismo consiste na expulsão do Maligno, afastando as influências deletérias de Satã e seus sequazes.
Quem percorre com atenção o livro de Tobias no Antigo Testamento vê claramente que existe um mundo dos anjos bons e outro dos espíritos diabólicos.(Tb 6, 8; 8,3). Imagens diversas aparecem para representar o demônio e entre elas a da serpente. Sinais, signos e símbolos para mostrar a ação do diabo no mundo e na existência do ser pensante registra a Bíblia.
Nos textos citados do Livro de Tobias aparece um ritual de abdução de Satanás. O certo é a existência de dois mundos antagônicos: o de Deus e seus fiéis e o de Lúcifer e seus seguidores. Deparamos no Novo Testamento casos específicos de exorcismo: Mateus 4,10; Marcos 1,25; 9,25; Atos 16,18.
Vários fenômenos atribuídos aos espíritos infernais devem ser analisados pela psicologia e da medicina em geral. Com efeito, muitos fatos que se julgam como ação do demônio não passam de distúrbios psicossomáticos.
O que muitas vezes os sacerdotes fazem, implorando o poder divino, é para que os galenos acertem no diagnóstico e os medicamentos façam logo efeito, dando equilíbrio de corpo e alma àquele que se acha preso em determinada doença. Jesus expulsou várias vezes o demônio com seu poder onipotente. Ele venceu o diabo no deserto e sua cruz redentora é o sinal da vitória do bem contra o mal.
Após o Calvário, os casos de possessão diabólico diminuíram sensivelmente, embora possam ocorrer, sobretudo para aqueles que se entregam às tentações demoníacas. Há certos lugares nos quais o demônio é cultuado e, evidentemente, ele se apossa destes indivíduos sem juízo.
O Código e Direito Canônico no Cânon 1172 declara que a ninguém é lícito proferir exorcismo sobre pessoas possessas a não ser que o Ordinàrio do lugar tenha concedido peculiar explícita licença para tanto. Determina também que esta licença só pode ser concedia pelo Bispo a um presbítero dotado de piedade, sabedoria, prudência e integridade de vida.
Pessoas que não são devidamente autorizadas não podem orientar reuniões nas quais se façam preces para obter a expulsão do demônio, orações que, diretamente, interpelem os espíritos maus ou manifestem o desejo de conhecer a identidade dos mesmos. O que o cristão deve fazer para se livrar do diabo é pedir sempre ao Pai “não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal” e fazer sempre com piedade e fé o sinal da cruz. Nem se deve esquecer a invocação da Virgem Maria que esmagou a cabeça da serpente infernal, Imaculada em sua Conceição, Rainha poderosa, que socorre em todas as necesidades espirituais. O Anjo da Guarda deve ser também sempre invocado para que o seu protegido não se desvie do caminho do bem. Poderosa é, outrossim, a proteção dos santos, intercessores influentes na luta contra os inimigos da salvação eterna.


[catolicanet.com]

Fonte: Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho
Local:Mariana (MG)

Amiga Rita

achei este texto do cónego particularmente confuso ou pelo menos susceptível a conclusões errróneas em vários pontos. Ao lê-lo fica-se na incerteza se o(s) demónio(s) existe(m) mesmo ou não passa(m) de um distúrbio psicossomático. E o ritual do exorcismo funciona per si ou tem apenas um efeito placebo que ajuda a potenciar a acção dos psicotrópicos? É que ás duas por três parece mesmo que o melhor numa qualquer crise de ansiedade é tomar 2 Xanax enquanto se reza uma oração de protecção ao anjo da guarda.

Penso, o cônego Vidigal ao tentar sintetizar os pontos essenciais sobre a matéria, acabou por resumir de mais alguns que, postos como estão sem mais explicações, deixam o texto algo incoerente senão totalmente ilógico. Por exemplo na frase:

"Após o Calvário, os casos de possessão diabólico diminuíram sensivelmente, embora possam ocorrer, sobretudo para aqueles que se entregam às tentações demoníacas."

Apetece-me logo perguntar: no tempo de Jesus já existiam censos sobre o numero de possessos que permitissem dizer com tanta certeza que o seu numero após a morte de Cristo tinha diminuído? E se houvesse, o que muito duvido, face ás incertezas da medicina da época tratar-se-iam de verdadeiros possessos ou apenas doentes mentais ou uma mistura dos dois?

E quais tentações demoníacas? É que no catolicismo acredita-se que toda a gente está sujeita a estas tentações, até os santos e Jesus as tiveram. Que actos nos põe pois sob a alçada do demo: a mentira, a inveja, o orgulho, a cobiça da mulher do próximo, ou apenas cultos satânicos feitos à meia noite em cemitérios com orgias à mistura? É importante definirmos muito bem as fronteiras, ou depressa poderemos chegar à conclusão que todos nós estamos possessos e que este país à beira-mar plantado está a ser dirigido por uma horda de satânicos.


Já agora que se volta a tocar no assunto será quiçá interessante deixar aqui alguns esclarecimentos para estes e outros pontos já anteriormente focados.

Exorcistas e Psis

É óbvio que os padres exorcistas de boa formação, experiência e competência são capazes de distinguir na maioria das vezes um caso de malefício de um caso de doença mental. No entanto, porque aparecem sempre casos cinzentos e porque mesmo nos casos triviais diz a regra, a prudência e o bom senso que duas cabeças pensam melhor que uma só, um exorcista competente socorre-se muitas vezes da opinião dos psi, de preferência psiquiatras. Assim torna-se possível ao exorcista encaminhar mais rápida e correctamente os casos do foro psiquiátrico e diagnosticar e tratar com maior certeza os que são do foro espiritual. Este Psi é muitas vezes, mas nem sempre, alguém da confiança do padre, entendendo-se por isto que será alguém de grande competência na sua área de especialidade mas que ao mesmo tempo mantém a mente aberta para outras realidades, pois será de menor valia a opinião de alguém que seja um casmurro e empedernido materialista que sempre pense, mesmo perante as provas mais óbvias, que tudo começa e acaba na química. Aliás no que toca à abertura de espírito é significativo que embora seja normal os padres exorcistas encaminharem as pessoas para os psi, já é muito mais raro que um psi, mesmo perante casos em que os tratamentos médicos realizados muitas vezes meses e anos a fio se verificam totalmente ineficazes ou mesmo contraproducentes e/ou em que o quadro de sintomas sai completamente fora dos anais da medicina, encaminhem ou, pelo menos, peçam a opinião de um exorcista.

Por o que aqui fica dito se compreende que um padre exorcista competente nunca irá fazer um exorcismo a quem foi diagnosticado uma doença do foro fisico ou mental, nem mesmo para potenciar um qualquer efeito placebo. O ritual do exorcismo é exclusivamente dedicado aos casos mais complicados de malefício. O que pode acontecer é o padre rezar uma simples oração pelo enfermo em que pede a protecção e a ajuda divina para a sua cura. Curioso é o testemunho de alguns exorcistas que afirmam que mesmo nestes casos de pura doença mental, estas simples orações de intercessão poderem produzir resultados muito positivos, sobretudo se em paralelo for feito o acompanhamento espiritual do doente.


Quem pode realizar exorcismos?

Penso que no essencial a resposta já foi dada pela Chris em post anterior. Nele ela fazia correctamente a distinção entre exorcismos menores e maiores. Na realidade, ao contrário do que o texto do cónego Vidigal dá a entender, apenas os exorcismos solenes ou maiores estão reservados aos padres e precisam de autorização expressa. Os exorcismos menores também chamados de orações de libertação podem ser realizados por qualquer leigo individualmente, em família ou grupo de oração. E sobre a respectiva eficácia? Penso que este texto do padre Gabriel Amorth responde correctamente a esta questão:

Citação:

Um leigo que ora para que uma pessoa seja libertada do demónio faz uma oração privada, em que exerce o sacerdócio dos fiéis e usa o poder que lhe foi dado por Cristo a todos os que acreditarem n'Ele.

O sacerdote que ora com o mesmo objectivo, tam­bém faz uma oração privada que, em condições iguais, tem mais eficácia, enquanto usa o sacerdócio ministe­rial e o mandato de abençoar.

Um exorcista que administra um exorcismo tem, de per si, uma eficácia ainda maior porque realiza um sacramental, fazendo, portanto, uma oração pública, que envolve a intercessão da Igreja.

Mas estejamos bem atentos. O Senhor tem muito em conta a fé. Por isso, é possível que a simples oração de um leigo, embora privada, tenha maior eficácia do que as outras. Assim, é possível que a oração de um sacerdote não exorcista, feita com muita fé, tenha maior eficácia do que a oração de um exorcista autorizado pelo bispo, mas que age com fé menor.

Apresento ime­diatamente um exemplo prático:

Sabemos através do Padre Raimundo de Cápua, confessor e historiógrafo de Santa Catarina de Sena, que, quando os exorcistas não conseguíam libertar um endemoninhado, o manda­vam a Catarina. A santa orava e obtinha a libertação. A sua oração não era um exorcismo; não era nem exor­cista nem sacerdote. Mas era Santa!

Note-se bem que há outro elemento: não conta somente a fé de quem faz a oração de libertação ou o exorcismo; também conta a fé da pessoa por quem se ora, dos seus familiares e dos amigos que oram por ela. O Evangelho, narrando a cura miraculosa do paralítico que é descido do telhado diante de Cristo, diz-nos que Jesus, «ao ver a fé deles», realizou o milagre. Teve em conta não somente a fé do doente, mas também a dos que o acompanhavam.

Será interessante registar que, no caso da igreja ortodoxa, um exorcista não é eclesiasticamente nomeado para o efeito, mas alguém a quem se reconhece um carisma especial para lidar com estes assuntos. Face ao que anteriormente foi escrito parece-me uma postura muito mais coerente. No entanto não deixo de compreender em parte, a posição da igreja católica, já que sendo este um assunto bastante permeável a mistificações, vigarices e exageros, a hierarquia tente manter o controlo sobre ele usando de rédea curta. Ainda assim os resultados práticos de tal controlo e até algum tabu com que se aborda o tema, são no mínimo discutíveis tendo como 1º "side effect" conduzido a uma imagem deturpada da real posição da igreja sobre o assunto.

Nunca será demais referir que, independente de quem o executa, o exorcismo é sempre atribuído a Cristo, já que se assume que nenhum homem tem por si só a capacidade de controlar seres espirituais.

Como curiosidade deixo aqui, para terminar, o facto de que todos os baptizados já foram exorcizados pelo menos uma vez na vida. É que o ritual do baptismo contém em si mesmo um exorcismo.



Editado 1 vezes. Última edição em 29/08/2007 03:53 por luis.

Um homem dominado por um demônio

Então Jesus foi para Cafarnaum, uma cidade da região da Galiléia. Ali ele ensinava o povo nos sábados. Eles estavam muito admirados com a sua maneira de ensinar, pois Jesus falava com autoridade. Havia um homem na sinagoga que estava dominado por um demônio. O homem gritou: - Ei, Jesus de Nazaré! O que você quer de nós? Você veio para nos destruir? Sei muito bem quem é você: é o Santo que Deus enviou!
Então Jesus ordenou ao demônio: - Cale a boca e saia deste homem!
Em frente de todos, o demônio atirou o homem no chão e saiu dele sem lhe causar nenhum ferimento. Todos ficaram espantados e diziam uns para os outros:
- Que tipo de palavras são essas? Este homem, com autoridade e poder, expulsa os espíritos maus, e eles vão embora.
E as notícias a respeito de Jesus se espalharam por toda aquela região. (Lc 4, 31-37)

Comentários:
Lucas apresenta, logo no início do ministério de Jesus, a narrativa da rejeição de Jesus em sua própria cidade, Nazaré. A seguir narra o conflito de Jesus com um "espírito impuro" em uma sinagoga em Cafarnaum, situada na margem noroeste do lago ("mar") da Galiléia. Esta era uma importante cidade pólo de intercâmbio comercial entre a Galiléia e as demais regiões gentílicas da outra margem do lago. A presença de judeus nesta cidade justificava a existência, aí, de uma sinagoga.
Tendo entrado na sinagoga e tomando a palavra, Jesus ensinava os presentes. O espírito impuro que possuía um homem que aí estava era a expressão do espírito da doutrina que reinava na sinagoga. Jesus, com seu ensinamento, ilumina e liberta os que o ouviam, afastando aquele espírito impuro. Todos ficaram espantados com a novidade do seu ensinamento, que, com autoridade e amor, chegava a remover a tradicional doutrina que os subjugava e oprimia.

Diácono Alfredo Assad Neto - alfredo@prestservi.com.br

"Ensinai-me a fazer vossa vontade, pois sois o meu Deus. Que vosso Espírito de Bondade me conduza pelo caminho reto." (Salmo 142, 10).

Visite a minha página [www.diaconoalfredo.com.br] ou [www.p]

Pe. Grabriele Amorth...

Usando a bela da máxima escutista..."Alerta!"...

Quando se fala na imensa corrida à "bruxa", vidente, etc., devemos falar da ignorância deste tema por parte da grande maioria dos padres católicos...resulta sem dúvida da falta de força da pessoa só pr si resolver o problema, e na incapacidade e desprezo daqueles que deveriam ter o saber.

Acho que brincamos a um jogo qualquer que não sei dar o nome, mas na minha opinião é uma brincadeira de muito mau gosto, sofre imensa gente por resultado da ignorância e da negação da Igreja, porque não se falam das coisas abertamente. Porque não estamos todos sensibilizados por estas situações, para a realidade dos maleficios?!

[www.youtube.com]

Gabriele Amorth
Um Exorcista Conta-nos

Descrição: Se tudo corre mal (a saúde, a vida afectiva, o trabalho) será que sou vítima de alguma maldição? Os bruxedos, os malefícios, os maus-olhados existem? Como nos podemos libertar deles? Fruto de experiência directa, este livro está enriquecido com inúmeros casos concretos; dá resposta a estas e outras questões através duma exposição ordenada desta matéria. As suas páginas estão em consonância com os ensinamentos da Bíblia, do Magistério, da verdadeira Tradição, e são um convite a que se providencie no sentido de dar resposta às necessidades de tantas pessoas que sofrem e que precisam de ser ajudadas.

in,
[www.paulinas.pt]


Ontem ou no outro dia pensei, "Epah...exorcismo a esta altura?!", mas depois pensei, é verdade estamos em tempo de advento, está a chegar o Natal, mas continuam muitos de nós, irmãos, a tremer nas ruas cheios de frio, continuam nas ruas a pedir pão...continuam muitos a pedir amor...não há alturas certas...é sempre!

E como diz exactamente na apresentação deste livro, muitas pessoas sofrem e precisam de ser ajudadas.
Gostava de saber das vozes tão certas que apedrejaram tantas e tantas vezes alguns... e porquê? Porque sofrem! Ah não! Esperem, é por causa da escolha da seita ou do grupo, e eu pergunto porquê?
A culpa é de todos! Não tenho água nesta fonte vou a outra...desculpem mas esta situação deixa-me horrorizada! Não se pode pura e simplesmente brincar com as pessoas assim. O que gostava de ver, era essa Igreja crescida...adulta...

Digam-me se todo o ruído pouco saudável que ouvi faz sentido? Foi justo? Quando se falou de espiritismo, quando se falou de alguém? Sinceramente deixa-me bastante triste, sei lá eu do sofrimento de outro, meditamos tantas vezes sobre o sofrimento de Cristo, correm lágrimas pela cara ao ver a Paixão de Cristo, e quando alguém sofre ao nosso lado, tenta seja de que maneira for pedir ajuda, ansiando por uma palavras amigas...o que se faz é ridicularizar! Na verdade, as nossas certezas são tremendas piadas para o alto!
Tenho pena que as coisas tenham acontecido assim, tenho mais pena que continuem assim...

Gostava de saber, perante esta mais que óbvia realidade, a que não ficou alheio o Papa dos Papas, João Paulo II, gostava de saber o que motiva tanto desprezo pelo instinto de sobrevivência do que sofre?
Magia, Bruxaria...sim, é do que se trata, e o Pe. Amorth é bastante claro...influências resultantes de maleficios...o senhor está a brincar? Ali mesmo na asa do vaticano e será mesmo que o senhor está a contar piadas para rirmos no café?


Uma parte da entrevista...

[www.youtube.com]



Editado 1 vezes. Última edição em 16/12/2009 14:53 por Anori.

Por acaso...

[www.paulinas.pt]

Anori,
Gosto muito muito do padre Amorth. Não é por acaso que ele é o exorcista oficial do Vaticano. Tem muitos anos de experiência em cima.

Acho curioso - para dizer o mínimo - que pessoas que nunca tiveram de lidar com o demónio de modo directo critiquem tanto o bom sacerdote. Para mim, e pelos vistos também para o Vaticano, ele é o melhor exorcista da actualidade.

Odeio teologias discordantes com a verdadeira teologia. Isso é desdenhar de séculos e séculos de teologia séria e bem feita.

Um grande exorcista, com uma bagagem que os que criticam nunca tiveram nem terão.

Um sacerdote muito ortodoxo doutrinariamente e profundamente conhecedor das realidades que aborda.

É tema que se esconde e do qual se fala baixinho...toca a tomar anti-depressivos, a engaiolar os loucos, a desprezar, e a rir deles...

É um tema que me confunde...e as opiniões discordantes ajudam a suportar que a verdade pode ocupar algum lugar, mas na terra ainda existe muito espaço!

E como já disse antes, é este pensamento ambíguo que leva algumas pessoas a percorrerem km para consultar videntes e bruxas como gostam de dizer! E porquê? Porque se vos contarem, passam-lhe com a mão pelo ombro, e dizem "Sério?! Que horror! Acredito, acredito! Vai ao médico! Pois vai ao médico que ele precisa prescrever mais uns quantos caixotes do medicamento que lhe impingi e que o levará às Ilhas Gregas...com sorte pode ser que seja gripe A! "

Se a vida corre mal se tudo corre mal o que a vitima tem de fazer é em alguns casos mudar de vida e não ir a bruxos, exorcistas ou outra coisa. Se precisa de ajuda médica que procure a ajuda necessária, se precisa de aconselhamento espiritual que procure um padre, mas que nada tenha a ver com questões de espíritos e demónios, porque o mal é bem terreno e mundano e nada tem a ver com questões sobrenaturais.

Que me desculpem mas as pessoas que normalmente desconfiam muito das coisas que lhes aparecem pela frente dos olhos e da evidência que se manifesta tão claramente na sua frente, com toda a transparência, com a transparência com que Deus se nos dirige,: isto é sem subterfúgios sem jogos escondidos, sem maleitas sobrenaturais, é que tendem a acreditar nestas porcarias.
E é o que são. Sem dúvida. Porcarias.
Acreditar nestas coisas é desconfiar da verdadeira essência de Deus é não acreditar que em algum momento da nossa vida possa haver nesta, um jogo batoteiro ao qual eu pelos meus próprios meios, ou por meios humanos, não posso contrariar. É acreditar que a vida me corre mal porque a culpa não é minha, mas de espíritos ou de outras tretas. Se Deus permitisse isso, isso seria uma batotice, um jogo batoteiro da vida, que poria em causa a própria transparência da pessoa de Deus.

Que a Anori acredite nisso não me espante porque ela acredita num Deus cruel das reencarnações e por isso desconfia de Deus, agora a Miriam vir defender estas teorias absurdas isso já me mete um bocado de impressão.

Estas pessoas normalmente não confiam muito nelas próprias. Desconfiar para elas é palavra de ordem, p1or que isso desconfiam do que é mais simples, e muito especialmente do que é mais evidente. Uma pedra no meio da estrada não é simplesmente uma pedra tem sempre um significado metafísico e supersticioso.

Cabe-nos não alimentar a superstição mas sim a verdadeira fé, livre de qualquer superstição, porque para o bem ou para o mal somos nós os regentes da nossa vida.

Citação:

A nora
toca a tomar anti-depressivos, a engaiolar os loucos, a desprezar, e a rir deles...

E para terminar eu também tomei anti-depressivos, anti psicóticos e estou aqui. Tenho a máxima certeza que nada do que me aconteceu esteve relacionado com espiritos, mas com estados psicóticos. Também estrebuchei na cama quase que era alevantado da cama, sem que viva alma me levantasse e você acha que eu posso acreditar na sua tese. Bem haja os comprimidos. Abençoados sejam.



Editado 1 vezes. Última edição em 05/05/2010 20:04 por vitor*.

Vitor,
não acredito em bruxas, mas acredito no demónio e em padres exorcistas! É claro que o demónio tenta as pessoas. Não anda sempre aí com uma lupa a ver se nos pode «tramar», mas as tentações diabólicas existem sim. E de que maneira.

Tenho dias em que é demónio vinte, eu zero...

Dito de outro modo, o demóno faz parte da doutrina católica - lá está ela... rsrs

Não acreditar no demónio implica não acreditar nos dois caminhos: o do bem e o do mal.

Para mim é claríssimo que o diabo existe e que tenta perder as almas que a Cristo custaram todo o seu preciosíssimo sangue.

Não gosto muito das caricaturas, quando as pessoas ficam de tal modo doentes com o demónio que não vêem mais nada à frente. Do tipo «hoje acordei muito nervosa, facilmente irritável, ah é coisa do diabo». Estas caricaturas desvirtuam muito o sentido da «coisa», mas isso não significa que o demónio não tenha existência real.

E se tem...

Não se trata de uma crendice, mas de Lucifer, o anjo rebelde das Escrituras. O senhor do Inferno, esse tal que hoje dizem que não existe...

De resto, outro dia estive a ler um autor - recomendado por alguém - pensando eu que fosse ortodoxo doutrinariamente; e fiquei de cabelos em pé!!! Nunca mais na minha vida inteira confio em recomendações de «ortodoxia» feitas por tal pessoa! loooooooool

Dizia o dito cujo (o autor recomendado e que eu, estupidamente, comprei!!!) que o inferno estaria vazio porque Deus, porque ama muito os homens - não era bem assim mas quase - teria tirado toda a gente de lá. Estou a adulterar um pouco porque não me recordo bem, mas o sentido era mais ou menos esse.

Ok, com ortodoxias destas, deixem-me ficar com os trads mesmo! rsrsrs

Isto para dizer que o Inferno não está na moda e o demónio também não. É até ridículo falar deles. Mas isso não significa que tenham deixado de existir. Porque o que ontem era verdade não passa a ser mentira hoje...

E o que compreendemos da fé não pode ser contrário ao que a Igreja sempre ensinou. A nossa compreensão da verdade evolui, claro, mas sempre no sentido do ensinamento explicitado sempre.

Pois é, Anori, muitas vezes intoxica-se as pessoas com medicamentos que não servem para nada, quando a pessoa está a necessitar é de acompanhamento espiritual ou simplesmente de companhia, de alguém que a oiça e entenda...

Depois mete-se nas bruxas, gente que não me merece respeito nenhum, posto que o único que quer é extorquir o mais que puder às vítimas, pessoas frágeis que caem facilmente.

A bruxaria é uma fraude em todos os aspectos.

Mas o demónio não. É bíblico!

Atenção: eu não pretendia dizer que os medicamentos não servem para nada em toda e qualquer situação - obviamente! Mas tão-somente que há situações (e pessoas) que prescindiriam deles, que não precisam de determinada medicação para rigorosamente nada. Precisariam era de outras coisas, que infelizmente não têm...

Nisto, riem-se as bruxas, que ficam sempre a ganhar com a debilidade de quem precisa de ajuda e não a encontra...

Dito ainda de uma outra forma, está na moda dizer-se que Deus não castiga, que Deus respeita a liberdade do homem.

Tudo bem, é claro que Deus respeita o nosso livre arbítrio, é óbvio que Deus não se impõe pela força e pela violência, é lógico que somos nós quem escolhe o caminho que queremos seguir: com Deus ou sem Ele.

Mas, por vezes, assusta-me um pouco o colocar-se tudo numa perspectiva antropocêntrica, como se o homem pecasse contra si próprio, como se o homem se condenasse a si próprio, como se Deus tivesse deixado de ser justo juiz.

A ver se me explico, para não me ser deturpado o pensamento: não digo que está de todo errado abordar-se as questões de modo a colocar o homem no centro; é uma abordagem entre muitas. Mas gosto mais da teocêntrica, da que faz o homem depender de Deus, a que coloca a dignidade humana – muito importante sem dúvida – abaixo dos direitos divinos – muito mais importantes ainda.

Ou seja, quando me dizem que Deus não castiga, porque o homem é que se castiga a si próprio, concordo e discordo ao mesmo tempo.

Concordo porque o tal «castigo– se for temporal, aqui neste mundo – é, geralmente, a consequência natural do caminho escolhido pelo homem. Deus não é tido nem achado aqui. O homem é livre e assume responsavelmente as consequências dos seus actos.

Mas, por outro lado, a Escritura fala claramente num Deus que corrige porque ama. Ou seja, porque ama, Deus persuade, Deus tenta, Deus não desiste. Não será isto também um modo de se impor? Não pela força, mas pela insistência, pelo buscar incansavelmente, oportuna e inoportunamente?

Deus não castiga, eis a asserção da moda. Mas Deus ama. E se ama corrige, tendo sempre em vista o bem futuro de quem ama. Deus pode restringir a liberdade a quem ama, precisamente por amar.

É exactamente o mesmo que faz um pai ou uma mãe a uma criança que ainda não tem idade da razão ou não a sabe usar ordenada e correctamente. Se o pai a castiga, por vezes com alguma dureza até; se a mãe a corrige; se os dois lhe restringem a liberdade, a «salvaguardam» dos perigos, não será porque a amam e visam o seu superior bem?

Por que é que com Deus, Pai bondoso e amoroso, não poderia dar-se o mesmo?

Não acredito num Deus cruel, que passa a vida a castigar os homens. Acredito num Deus misericordioso, que ama infinitamente; e que também é justo, dando a cada um segundo o seu grau de amor e arrependimento relativamente a Ele (Deus).

Muitas vezes Deus castiga sim, precisamente porque ama, para que a pessoa – que estava num precipício – acorde e levante os olhos para o céu. E se corrija, e se salve.

Porque quer que todos se salvem, porque quer que todos tenham a plenitude da vida, Deus pode sim restringir a liberdade humana em determinados casos.

Acreditar nisto, na justiça de Deus, na sua «imposição» em determinadas situações, não é para mim incompatível com a verdade do livre arbítrio e do amor de Deus por cada um de nós.

Citação:

vitor
porque o mal é bem terreno e mundano e nada tem a ver com questões sobrenaturais.

Começo por esclarecer, que a tese não é minha querido vitor! Observação minha é apenas da realidade, que algumas pessoas recorrem aos serviços mencionados por tanta trapalhice no lugar onde deveriam encontrar refúgio! A tese é da Igreja! O exorcista é do Vaticano, não está debaixo da minha cama! Deves ter mais uma estatística elaborada em excell! Por outro lado...da forma como falas, conhecedor do não sobrenatural, do poder dos anti-depressivos altamente questionado por especialistas, podemos traduzir que sugeres que o exorcismo é só mais uma mentirinha sem importância da Santa Igreja! Go on! Vamos falar de Verdade?!

Citação:

vitor
...creio na Igreja e na sua missão...

Absurdo é assumires a Igreja como infalivelmente verdadeira quando vens logo de seguida dizer que mente, e engendrou esta grande treta dos exorcismos! Vamos falar de verdade? GO ON!



Editado 2 vezes. Última edição em 05/05/2010 23:37 por Anori.

Do «IOL Diário»:

Citação:

Padre apresenta manual sobre exorcismos . .
. .
Em entrevista, fala sobre o livro que lança esta quarta-feira e sobre os exorcismos que já realizou

Vai ser lançada esta quarta-feira em Portugal aquela que é considerada a obra de referência da igreja católica sobre tudo o que tem a ver com o diabo e o exorcismo.
Como o título indica, este é um livro eminentemente prático. Organizado quase totalmente sob a forma de perguntas e respostas, procura dar uma visão abrangente do mal e das suas diferentes encarnações à luz da doutrina católica.

O padre espanhol José António Fortea, autor da «Suma demoníaca - tratado de demonologia e manual de exorcistas», esteve na TVI24 a falar sobre o livro e e sobre os exorcismos que já realizou.

Veja o vídeo da entrevista

Alef