Camilo:

Acho bastante grosseira a tua atitude de desvalorizares todos os estudos científicos só porque não têm resultados com os queis te identificas.....


Acreditas no poder mágico da oração? Acreditas que jesus só se preocupa com a saúde de alguém se houver intercessores influentes a rezar por ele? E que a ajuda depende disso - do número de intercessores e do número de orações???

E como é que isso funciona?

Tipo energia positiva que se lança em favor do alvo da oração????

E deus que tem lá os pedidos em lista de espera e vai dando resposta consoante o número dos subscritores, como nas petições?

Ou é aquela simpática ideia da cunhazinha, do favorzinho pedido, da intercessãozinha do santinho-tipo funcionário público influente??

È que, para mim, isto é que é risível e ridículo.

Afinal qual é a diferença entre a crença na força mágica curativa da oração e a de magos e bruxas ou especialistas em ReiKi ou os crentes na força dos cristais????



Luís Gonzaga:

Se leres melhor o que escrevi, afirmei que pode haver benefícios e vantagens na oração ou nas técnicas de relaxamento, ou nas técnicas de meditação ou outros comportamentos que reduzam a ansiedade em processos de doença .


"Já se a pessoa doente rezar por ela mesma ( pou meditar, ou fizer promessas, ou tiver uma crença muito forte numa superstição qualquer) e obtiver por isso uma redução da ansiedade ou angústia esse facto poderá ajudá-la na sua doença. Não pelo poder curativo/milagroso da oração em si , - ms pelo poder positivo da redução da ansiedade e do impacto do bem estar psicológico nos processos fisiológicos.


A oração é como o exercício físico - só terá utilidade para quem o pratica... pode dar experiências de paz e tranquilidade ou algum tipo de força interior a quem, a realiza evidentemente...


Pelo que a oração a fovor de terceiros, só pode trazer benefícios para quem ora ( porque se sentem mais aliviados) mas dificilmente para os terceiros alvos da oração( sobretudo se não fizerem a menor ideia de que estão a rezar por eles...)

Claro que também há os factores culturais e a sugestionabilidade individual - tudo factores muito interessantes a ter em conta.... Por exemplo, se alguém a creditar piamente que se tiver vinte freiras arezar pela sua cura do cancro do pulmão vai ficar curado, é possível que se sinta mais calmo e aceite com menor angústia a quimioterapia. Mas não é por isso que vai ficar curado....


( Quanto a jesus pedir para rezar, acho que ele pediu para rezarmos ao Pai e até nos ensinou como... )



Nota Final _ há uns tempos atrás uma pessoa minha conhecida defendia com ardor o poder "salvífico " da oração por terceiros.... Contou a té uam históroa ( que amim me pareceu inventada) de que numa determinada cidade onde havia muitos probelmas de droga abriu um convento de carmelitas e passados uns tempos ons indices de consumo desceram... Claro que não s elembrava nem doi nome da cidade, nem do país, nem do ano , enfim, como em todos os mitos...

E eu lembrei-me logo do carmelo de coimbra ( que na anltura até tinha uma vidente de fátima...).... POis, e lembrei-me logo a seguir do do sítio onde há mais passadores de droga na cidade... oRAÇÕES MÁGICAS?

Algumas Considerações sobre a Cura pela Fé


Stephen Barrett, M.D.

A noção de que a oração, a intervenção divina ou os serviços de um curandeiro individual possa curar doenças tem sido popular por toda a história. Recuperações milagrosas têm sido atribuídas a uma miríade de técnicas comumente reunidas no termo "cura pela fé". Durante os últimos quarenta anos, diversos investigadores têm estudado atentamente este assunto e escrito a respeito de seus achados.

Louis Rose, um psiquiatra inglês, investigou centenas de alegadas curas pela fé. Como seu interesse pelo assunto ficou bastante conhecido, ele recebeu comunicações de curandeiros e pacientes de todo o mundo. Ele enviou a cada correspondente um questionário e buscou informações de confirmação por parte dos médicos.

No livro Faith Healing [Penguin Books 1971], ele concluiu, "Fui malsucedido. Após aproximadamente vinte anos de trabalho não encontrei uma única 'cura milagrosa'; e sem que (ou, alternativamente, estatísticas sólidas que outros devem providenciar) pudesse ser convencido da eficácia daquilo que é comumente denominado cura pela fé." [1]

Durante o início da década de 1970, William Nolen, M.D., um cirurgião de Minnesota, acompanhou um culto conduzido por Katherine Kuhlman, a principal curandeira evangélica daquele período. Após anotar os nomes de 25 pessoas que tinham sido "milagrosamente curadas," ele conseguiu realizar um acompanhamento com entrevistas e exames.
Entre outras coisas, ele descobriu que uma mulher que havia sido anunciada como curada do "câncer de pulmão" na verdade tinha doença de Hodgkin -- a qual não foi afetada pela experiência. Outra mulher com câncer na coluna vertebral livrou-se de seu suporte e acompanhou o comando entusiástico da sra. Kuhlman para correr através do palco. No dia seguinte sua coluna colapsou e quatro meses mais tarde ela morreu.

No todo, nenhuma pessoa com doença orgânica foi auxiliada. Dr. Nolen relatou seus achados, os quais incluem observações de vários outros curandeiros, em Healing:


A Doctor in Search of a Miracle, um livro que entusiasticamente recomendo [2].

C. Eugene Emery, Jr., um escritor de ciência do Providence Journal, examinou atentamente o trabalho do Reverendo Ralph DiOrio, um padre católico romano cujas missas de cura atraíam milhares de pessoas.

Em 1987 Emery freqüentou uma das missas de DiOrio e registrou os nomes de nove pessoas que foram abençoadas durante a missa e outras nove que foram proclamadas curadas. A organização de DiOrio ofereceu mais dez casos que supostamente ofereciam provas irrefutáveis da habilidade do padre em curar. Durante uma investigação de seis meses, Emery não encontrou nenhuma evidência de que qualquer um destes 28 indivíduos haviam sido auxiliados [3].

O exame mais abrangente dos "curandeiros" contemporâneos é o livro The Faith Healers de James Randi [4].

O livro descreve como muitos dos principais curandeiros evangélicos têm se enriquecido com a ajuda da trapaça e da fraude. Algumas das evidências de Randi vieram de ex-associados dos evangelistas que se revoltaram com aquilo que tinham observado.

A experiência mais notável de Randi foi o desmascaramento de Peter Popoff, um evangelista que pronunciava os nomes de pessoas na platéia e descrevia suas doenças.

Popoff dizia receber essa informação de Deus, mas na verdade era obtida dos cúmplices que se misturavam com a platéia antes de cada performance. Dados pertinentes deveriam ser dados pela esposa de Popoff, que transmitia dos bastidores para um diminuto receptor na orelha de Popoff. Após gravar uma das transmissões da sra. Popoff, Randi expôs a trapaça no Johnny Carson Show.

Primeiro ele apresentou uma fita de vídeo que mostrava Popoff interagindo com alguém na platéia. Então ele mostrou novamente a fita com a voz audível da sra. Popoff para ilustrar como Popoff usava a informação.

Randi também expôs as técnicas utilizadas pelo evangelista W.V. Grant, que evocava pessoas na platéia pelo nome e descrevia suas doenças.

Grant obtinha esta informação de cartas que as pessoas enviavam para ele e que se misturaram com a platéia antes de seu show. Para auxiliar sua memória, ele usava "colas" e sinais de mãos dos associados que também usavam "colas".
Após uma performance, Randi conseguiu recuperar uma série completa no lixo que Grant deixou para trás! Acompanhando outra performance, Randi descobriu que alguns membros da platéia haviam dado informações falsas sobre eles mesmos, suas doenças e sua assistência médica. Por exemplo, após "Dr. Jesus" ter "colocado um coração novo" em um homem que supostamente aguardava uma cirurgia de coração, Randi descobriu que os detalhes (incluindo o médico e o hospital nomeados por Grant) não podiam ser confirmados.

Os fiéis de Grant tipicamente são "mortos em espírito" e caem para trás nos braços de seus assistentes.
Em 1986 observei de uma distância de poucos metros o que aconteceu quando ele se deparou com uma mulher idosa que não desejava cair para trás quando ele tocou sua testa. Grant empurrou seus dedos no pescoço da mulher tão forte que ela não conseguiu permanecer em pé. Também presenciei ele "alongar" a perna de um homem que se movia com dificuldade no palco, supostamente porque uma de suas pernas era mais curta que a outra. A platéia pode ter ficado impressionada com este feito, mas eu não. Antes do show começar, percebi que o homem era um dos assistentes de Grant e andava normalmente.

Prece Intercessora

Em 1988, dois investigadores relataram que sua pesquisa profunda da literatura científica tinha localizado somente três exames controlados dos efeitos da prece de terceiros sobre pessoas que não estavam a par das preces [5]. Destes, um (o estudo de Byrd descrito abaixo) alegou benefícios mas foi mal planejado, ao passo que os outros não encontraram nenhum benefício e foram bem planejados [6,7].

Surpresos pelo pequeno número de estudos publicados, Witmer e Zimmerman perguntaram a 38 editores de periódicos se eles já tinham recebido porém rejeitado um manuscrito sobre o assunto de prece intercessora. Eles também pediram aos editores para perguntar aos seus leitores se eles tinham conhecimento de algum estudo desse tipo, publicados ou não publicados. Nenhum editor ou leitor respondeu afirmativamente.

Desde aquela época mais quatro estudos foram publicados, dois não mostraram benefícios e dois alegaram um resultado positivo.

O estudo de Byrd, envolvendo pacientes na unidade coronariana no San Francisco General Hospital, comparou 192 pacientes que receberam preces de cristãos localizados fora do hospital com 201 pacientes que serviram como controle [8]. O artigo publicado declarou que o grupo das preces teve menos complicações. Entretanto, a tabulação do autor não foi válida porque ele computou as complicações inter-relacionadas separadamente e assim deu a elas peso demais. O período médio de permanência no hospital, que não estava sujeito a esse tipo de er
ro de marcação, foi idêntico para o grupo tratamento e o grupo controle [5,9].

Outro estudo examinou o que acontecia com ansiedade, depressão e auto-estima em 406 pacientes que receberam preces intercessoras ou que não receberam.
A prece foi oferecida por 15 minutos diariamente durante 12 semanas. O pesquisador relatou melhoras em todos os sujeitos mas não encontrou nenhuma diferença entre o grupo das preces e o grupo que não recebeu preces [10].

Um estudo dos efeitos da prece intercessora em 40 alcoólicos em recuperação também não encontrou nenhum benefício [11]. Um estudo de 6 meses com 40 pacientes de AIDS avançada expostos por 10 semanas a uma "cura à distância" relatou um número menor de doenças novas, visitas médicas e hospitalizações no grupo da "cura à distância" [12].

Em 1999, os Archives of Internal Medicine da American Medical Association publicaram um estudo com melhor metodologia com aproximadamente mil pacientes sucessivos que foram recentemente admitidos na unidade coronariana de um hospital em Kansas City.

Os pesquisadores criaram folhas de notas com 35 itens que foram usadas para medir o que acontecia aos pacientes durante um período de 28 dias no qual 15 grupos de 5 pessoas ("intercessores") rezaram individualmente para cerca da metade dos pacientes.

Os intercessores receberam os nomes dos pacientes e foi solicitado que eles rezassem diariamente para "uma recuperação mais rápida sem complicação alguma." O grupo que recebeu as orações teve uma redução de 10-11% na pontuação total ainda que seu período médio de permanência no hospital foi similar àquele do grupo que recebeu a "assistência usual."

Os pesquisadores também apontaram que: (a) alguns pacientes pediram ao capelão do hospital para orar por eles; (b) muitos, se não a maioria dos pacientes em ambos os grupos estavam provavelmente recebendo intercessão e/ou prece direta da família, dos amigos e/ou do clérigo, assim o estudo muito provavelmente estava medindo os efeitos da "prece intercessora suplementar"; (c) ainda que a diferença que seria esperada de ocorrer apenas pelo acaso fosse de somente 1 em 25 vezes em que um experimento assim fosse conduzido, o acaso ainda permanece como uma possível explicação para os resultados; e (d) usando o método de pontuação do estudo de San Francisco não houve nenhuma diferença significativa entre os dois grupos [13].

Os pesquisadores concluíram que "o resultado sugere que a prece pode ser um adjunto efetivo para a assistência médica padrão" e que estudos posteriores deveriam ser realizados [13]. Eu discordo. A "redução de 10-11% na pontuação" pode ser estatisticamente significativa mas não é clinicamente significativa e provavelmente ocorreu pelo acaso.

Estudos de prece intercessora não realizaram nada.

Os "crentes" nas preces intercessoras não mudarão seus pontos de vista se estudos posteriores forem negativos, os descrentes não mudarão o seu modo de ver se estudos adicionais se mostrarem positivos.

A prece pode ajudar algumas pessoas a se sentirem mais confiantes quando estão preocupadas, mas para mim faz mais sentido despender tempo e energia em atividades de promoção da saúde mais construtivas.

Apesar da sorte ainda ser um fator significativo, penso que é mais sensato acreditar que a saúde é mais provável de ser influenciada por um modo prudente de vida do que por pensamento mágico.

Além disso, se o ato de orar por pessoas funcionasse, estranhos orando contra elas poderia fazer com que ficasse mais doentes?

Ou, como um dos meus amigos religiosos apontou, "Deus seria tão estúpido a ponto de responder a uma disputa de popularidade?"


Conselho "Espiritual" Fraudulento
Muitos "médiuns" e "curandeiros" oferecem ajuda para problemas da vida através do correio ou por telefone. Alguns chamam a si mesmos de Irmã, Madame, Reverendo, Doutor, Pai, Profeta, Madame Rainha, Reverenda Mãe ou Reverenda Irmã.

Os benefícios pretendidos podem incluir melhor sorte, melhor saúde e/ou benefício financeiro. Alguns desses indivíduos tentam persuadir as pessoas a enviarem dinheiro repetidamente por seus serviços. Durante os anos 70, por exemplo, uma "leitora espiritual" que atuava como "Mãe McGown", "Mãe Luther" e "Mãe Alma" assegurava ajuda no prazo de três dias em casos de doenças, solidão e de outros problemas. Todas as pessoas que responderam aos seus anúncios receberam cartas mimeografadas idênticas dizendo: "Recebi sua carta e vejo que poderia ajudá-lo. Descobri que você tem um vodu [má sorte] em sua casa além de problemas de doença e na vida amorosa. Assim que você ler esta carta, ligue-me imediatamente." (..)

Alguém Foi Auxiliado?

Existe alguma evidência de que a cura pela fé funciona?

O primeiro passo na abordagem desta questão é especificar o que deveria ser considerado como uma prova de que uma doença foi curada por um método sobrenatural.
Em minha opinião, três critérios devem ser estabelecidos:

(1) deve ser uma doença que normalmente não se resolva sem tratamento;
(2) não deve ter tido qualquer tratamento médico que pudesse influenciar a doença; (3) tanto o diagnóstico como a recuperação devem ser demonstráveis por evidências médicas detalhadas.


Se eu quisesse demonstrar que tenho um método de tratamento novo e eficaz, deveria me esforçar para documentar as bases para minha crença. Por exemplo, se eu achasse que poderia curar o câncer com preces, começaria me assegurando que os pacientes nos quais eu apliquei meu método tinham realmente câncer.


Obteria seus registros, conversaria com seus médicos e pediria que médicos independentes os examinassem para determinar seus estados atuais.

Após administrar meu tratamento, conduziria estudos de acompanhamento cuidadosos, por um longo período de tempo e publicaria os resultados em detalhes.

Algum "curandeiro da fé" já enviou os registros médicos de um cliente?

Ou algum de seus clientes foi examinado por um médico antes e depois da cura ter sido administrada?

Ou indagou a respeito da saúde de um cliente meses ou anos após a cura?

Ou mesmo guardou estatísticas para indicar qual a porcentagem de pessoas com variadas doenças que parecem ter sido ajudadas?

Ou dados compilados que um investigador independente pudesse verificar?

Até onde sei, nenhum curandeiro jamais fez qualquer uma destas coisas.

Por outro lado, muitos casos têm sido documentados nos quais pessoas com doenças graves morreram por abandonarem a assistência médica eficaz após serem "curadas."
Desse modo, no que me diz respeito, não há razão alguma para acreditar que a cura pela fé tenha alguma vez curado alguém de uma doença orgânica.


E quanto as doenças funcionais -- nas quais os sintomas são reações do corpo à tensão? Algumas pessoas que visitam "curandeiros" podem se sentir melhores ou porque a experiência faz com que elas relaxem ou devido a um efeito placebo. (...)

Ciência Cristã (Christian Science)
Um bom número de seitas religiosas defendem a prece em oposição à assistência médica. A Ciência Cristã é provavelmente o mais bem conhecido desses grupos e é a única forma de cura pela fé que é dedutível como despesa médica do imposto de renda federal dos EUA. A Ciência Cristã sustentam que a doença é uma ilusão causada pela falta de crença, e que a prece cura por substituir os maus pensamentos pelos bons.

Os praticantes da Ciência Cristã atuam tentando afastar os pensamentos doentios para fora da mente das pessoas. As consultas podem ser feitas pessoalmente, por telefone ou mesmo pelo correio. As pessoas também podem alcançar as crenças corretas sozinhas através de orações ou concentração mental. "Você pode Curar," um panfleto da Christian Science Publishing Society, declara que "cada estudante da Ciência Cristã tem a habilidade dada por Deus de curar os doentes." São exigidas duas semanas de aulas para se tornar um praticante.
A revista semanal Christian Science Sentinel publica diversos "testemunhos" em cada edição. Para que seja aceita sua publicação, um relato dever ser "verificado" por três indivíduos que "possam confirmar a integridade da testemunha ou conhecimento da cura."

Durante os últimos anos, crentes vem alegando que a oração foi a responsável pela recuperação de anemias, artrite, septicemias, calos, surdez, problemas de fala, esclerose múltipla, erupções cutâneas, paralisia corporal total, dificuldades visuais e vários tipos de lesões. A maioria desses relatos tem poucos detalhes e muitos dos diagnósticos foram feitos sem consulta médica.

Até onde eu sei, nenhum estudo sistemático, supervisionado por médicos, dos resultados das curas da Ciência Cristã foi alguma vez realizado.

Entretanto, um estudo recente sugere que os Cientistas Cristãos devotos, que raramente consultam médicos, pagam um preço alto por evitar a assistência médica.

O estudo foi realizado por William F. Simpson, Ph.D., professor assistente de matemática e ciência da computação na Emporia State University.

O dr. Simpson comparou registros de alunos da Principia College, uma escola de Ciência Cristã em Elsah, Illinois, com os registros da University of Kansas em Lawrence, Kansas, e publicou seus achados no Journal of the American Medical Association. Ainda que os princípios da Ciência Cristã proíbam o uso de álcool e cigarro, as taxas de morte entre aqueles que tinham se formado na Principia entre 1934 e 1948 foi maior que as taxas dos seus colegas da University of Kansas -- 26,2% versus 20,9% entre os homens, e 11,3% versus 9,9% entre as mulheres [14].

Um estudo subseqüente comparando a mortalidade dos Cientistas Cristãos com a dos Adventistas do Sétimo Dia (que também são advertidos para se absterem de cigarros e álcool) encontrou diferenças ainda maiores [15].

Rita e Douglas Swan, cujo filho de 16 meses Matthew morreu de meningite sob os cuidados de dois praticantes da Ciência Cristã em 1977, não se surpreendem com essas estatísticas. Irada com sua experiência, ela fundou a CHILD, Inc., para lutar por reformas legais que possam proteger as crianças de tratamentos inapropriados por curandeiros pela fé. Ela e um colega coletaram e revisaram os casos de 172 crianças que morreram entre 1975 e 1995 quando os pais recusaram a assistência médica devido a confiança em rituais religiosos. Eles concluíram:
• 140 destas mortes foram por doenças para as quais as taxas de sobrevivência com assistência médica seriam superiores a 90%. Entre elas encontrou-se 22 casos de pneumonia em crianças com menos de dois anos de idade, 15 casos de meningite e 12 casos de diabetes insulino-dependente.
• 18 tinham taxas esperadas de sobrevivência superiores a 50%.
• Todas as outras mortes com exceção de três teriam provavelmente algum benefício com o auxílio clínico [16].


Informações sobre a CHILD podem ser obtidas on-line ou escrevendo para P.O. Box 2604, Sioux City, IA 51106 - EUA.

A Espiritualidade É Útil?

Um pesquisa de 1996 com 1000 pessoas adultas descobriu que 79% acreditavam que a fé espiritual poderia ajudar as pessoas a se recuperarem de doenças [17].

Essa idéia também é popular entre os médicos. Ainda que muitos estudos tenham encontrado associações entre variados graus de religiosidade e saúde, nenhum estudo bem planejado demonstrou que crenças religiosas ou orações realmente tragam benefícios à saúde [18]. Na verdade, um estudo bem planejado encontrou justamente o oposto. O estudo envolveu pacientes cujos progressos foram acompanhados por nove meses após terem recebido alta de um hospital inglês. Eles avaliaram os registro dos pacientes de ambulatório e as respostas de 189 pacientes à questionários. Os pesquisadores concluíram que o estado de saúde dos pacientes com crenças espirituais mais fortes teve uma probabilidade superior a duas vezes de ficar inalterado ou pior [19]. Embora alguns estudos tenham encontrado que devotos tendem a ser mais saudáveis e viver mais do que os não devotos, a freqüência à igreja em si é improvável de ser responsável pela diferença [20].

Recomendações

Alguma coisa pode ser feita a respeito da cura pela fé? Os crentes não vêem isso como um problema, ao passo que a maioria dos incrédulos não vêem isso como um assunto prioritário e têm pouca simpatia para com as vítimas.

Mas algumas coisas podem ajudar a diminuir os danos por curandeiros da fé em nossa sociedade:
• Leis para proteger crianças de negligência médica em nome da cura pela fé deveria ser aprovadas e reforçadas.
.
• Os repórteres deveriam ser encorajados a acompanhar estudos de pessoas que alegam terem sido "curadas."
• "Curandeiros" que trapaceiam para arrecadar grandes quantias de dinheiro deveriam ser processados

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Referências
1. Rose L. Faith Healing. Baltimore: Penguin Books, 1971.
2. Nolen W. Healing: A Doctor in Search of a Miracle. New York, 1974, Random House Inc.
3. Emery CE. Are they really cured? Providence Sunday Journal Magazine, Jan 15, 1989.
4. Randi J. The Faith Healers. Amherst, N.Y.: Prometheus Books,1987.
5. Witmer J, Zimmerman M. Intercessory prayer as medical treatment? An inquiry. Skeptical Inquirer 15:177-180, 1991.
6. Joyce CRB, Weldon RMC. The objective efficacy of prayer: A double-blind clinical trial. Journal of Chronic Diseases 18:367-377, 1965.
7. Collipp PJ. The efficacy of prayer: A triple-blind study. Medical Times 97:201-204, 1969.
8. Byrd RC. Positive therapeutic effects of intercessory prayer in a coronary care unit population. Southern Medical Journal 81:826 829, 1988.
9. Posner G. God in the CCU? A Critique of the San Francisco Hospital study on intercessory prayer and healing. Free Inquiry, Spring, 1990.
10. O'Laoire S. An experimental study of the effects of distant, intercessory prayer on self-esteem, anxiety, and depression. Alternative Therapies in Health & Medicine 3(6):38-53, 1997.
11. Walker SR and others. Intercessory prayer in the treatment of alcohol abuse and dependence: A pilot intervention. Alternative Therapies in Health & Medicine 3(6):79-86, 1997.
12. Sicher F, Targ E and others. A randomized double-blind study of the effect of distant healing in a population with advanced AIDS: Report of a small-scale study. Western Journal of Medicine 169:356-363, 1998.
13. Harris WS and others. A randomized, controlled trial of the effects of remote, intercessory prayer on outcomes in patients admitted to the coronary care unit. Archives of Internal Medicine 159:2273-2278, 1999.
14. Simpson WF. Comparative longevity in a college cohort of Christian Scientists. JAMA 262:1657-1658, 1989.
15. Comparative mortality of two college groups. CDC Mortality and Morbidity Weekly Report 40:579-582, 1991.
16. Asser S, Swan R. Child fatalities from religion-motivated medical neglect. Pediatrics 101:625-629, 1998.
17. McNichol T. The new faith in medicine. USA Today, April 7, 1996, p 4.
18. Sloan RP, Bagiella E, Powell T. Religion, spirituality and medicine. Lancet 353:664-667, 1999. The full text of this article can be accessed online by registering at the Lancet Web site and going to the contents page of the Feb 20th issue.
19. King M, Speck P, Thomas A. The effect of spiritual beliefs on outcome from illness. Social Science & Medicine 48:1291-1299, 1999.
20. Gorski T. Should religion and spiritual concerns be more influential in health care? No. Priorities 12(1):23-26, 41, 2000/

CP, não tenho culpa que lhe agradem os estudos de escassa credibilidade que supostamente chateiam os cristãos. Reconhecesse eu neles um minimo de credibilidade. O da masturbação então não só era reconhecido pelo autor como de conclusão duvidosa como para cumulo a senhora alterou a conclusão, o estudo referia que o que importava era o numero de ejaculações e a senhora passou a conclusão para ejaculações para masturbação!!!

E mais uma vez não compreende o que eu disse. (como haveria então de compreender as falhar dos "estudos")

Eu disse claramente que a perspectiva cristã não se compatibiliza com efeitos magicos da oração como parecem ser pretendidos pelo estudo.

Aceita que Deus possa querer que se ore por uma pessoa e que em função dessa oração desejada por Deus possa o resultado ser ou não diferente?

Jr 15, 1 O SENHOR disse-me: «Ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim, o meu coração não se comoveria por este povo. Afasta-o para longe da minha presença! Que se retire.

Aqui a Bíblia indica que a qualidade do intercessor importa.

Não sei se o numero de pessoas a orar importa mas creio que o fervor que se coloca na oração importa porque Deus atende ao amor de quem ora.
Lembro a parábola da viuva e do juiz iniquo.
Jesus orou por Pedro.
Jesus mandou-nos orar uns pelos outros.
Jesus disse "pedi e dar-se-vos-à"
A senhora propria disse que orava pelos familiares com os seus filhos.


Porque orava por eles e vem agora aqui dizer que nada adianta orar por eles?





Editado 1 vezes. Última edição em 03/04/2006 22:22 por camilo.

E o mais interessante de tudo isto é que a mesma equipa que agora conclui que a oração de pouco ou nada vale, há cinco anos atrás tinha concluído precisamente o contrário.

Será que esta equipa médica perdeu a fé?

Luís Gonzaga

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Citação:

Prayer, Noetic Studies Feasible; Results Indicate Benefit to Heart Patients
Fonte: Duke University Medical Center News

keywords : Cardiology, spirituality
date : 10/31/2001
media contact : Tracey Koepke , (919) 684-4148 or (919) 660-1301

DURHAM, N.C. - Cardiac patients who received intercessory prayer in addition to coronary stenting appeared to have better clinical outcomes than those treated with standard stenting therapy alone, according to researchers at Duke University Medical Center.

Their results further suggest that using rigorous scientific methods to study the therapeutic value of prayer and other noetic interventions appears feasible and warrants larger-scale, more definitive investigations. Noetic interventions are defined as "a healing influence performed without the use of a drug, device or surgical procedure," said the researchers.

Results of the phase I feasibility-pilot, known as the MANTRA (Monitoring and Actualization of Noetic TRAinings) Project, appear in the Nov. 1 issue of the American Heart Journal.

"We now know that clinically meaningful, high-quality research can be done in this area," said Duke cardiologist Dr. Mitch Krucoff, who co-directs the study with Suzanne Crater, a Duke nurse practitioner. "The data are suggestive that there may be a measurable therapeutic benefit related to noetic therapies in patients undergoing angioplasty."

Patients who received noetic therapies showed a 25 to 30 percent reduction in adverse outcomes (such as death, heart failure, post-procedural ischemia, repeat angioplasty or heart attack) than those without such therapies, according to the researchers. While increasingly popular outside of mainstream medicine, noetic therapies have not been widely studied with rigorous, scientific research methods. This study represents one of the first such efforts.

"We know patients are very interested in these types of treatments, particularly in the role spirituality and prayer play in their health and health care," added Krucoff. "To best understand how to respond to such widespread interest, we examined whether good, mainstream, fundamental research science could be applied to these areas."

One hundred and fifty patients with acute coronary insufficiency at the Durham Veterans Affairs Medical Center were enrolled in the prospective, randomized study from April 1997 to April 1998. All were scheduled for invasive cardiac procedures based on their clinical needs. In a five-way randomization, all patients were assigned (in equal distribution) to coronary stenting with standard care or to coronary stenting plus one of the following therapies: guided imagery, stress relaxation, healing touch or intercessory prayer. Of the 120 patients assigned noetic interventions, 118 (98 percent) completed the therapeutic assignment.

Differences in clinical outcomes between treatment groups were not statistically significant. However, those receiving noetic treatments "had lower absolute complication rates and a lower absolute incidence of post-procedural ischemia during hospitalization," said Crater.

"These noetic interventions help a patient achieve a state of calm equilibrium, or homeostasis, which puts them in a better state to help in their own recovery process," said Jon Seskevich, a Duke nurse clinician, who along with Crater, designed the non-prayer interventional therapies. He further noted that those assigned to receive prayer appeared to fare even better than those receiving the other types of noetic treatments and the control group.

To be eligible for enrollment, patients had to be experiencing chest pain at rest (with or without acute electrocardiographic changes) and be scheduled for invasive diagnostic angiography. All patients were managed in the coronary care unit of the hospital before and after angioplasty.

Off-site, intercessory prayer was provided by seven prayer groups of varying denominations around the world. The groups included Buddhists, Catholics, Moravians, Jews, Fundamentalist Christians, Baptists and the Unity School of Christianity.

"The name, age and illness of each patient assigned to prayer therapy was sent to each prayer group," Crater said. "These patients had prayers from all over the world said on their behalf for healing and recovery."

Denomination did not play a factor in the design of the study. Prayer and standard therapy assignments remained double-blinded to patients, family and staff. A trained volunteer performed the other noetic therapies at bedside within one hour of the cardiac procedure.

Although small, the researchers believe the study is an important advance in this area of medical research.

"This is an important study because it provides preliminary information suggestive of a positive effect that needs further study in a larger study sample," said Dr. Harold G. Koenig, associate professor of psychiatry at Duke University Medical Center, and one of the study authors. "Some of the greatest scientific achievements have come from those who step outside of the box, and I believe that is what this study does. The results tend to lean toward prayer helping people, but more study is needed."

Research is continuing. Phase II of the MANTRA project has already enrolled nearly 500 patients out of an enrollment target of 1,500 patients. The larger study is underway at nine sites throughout the U.S., including Duke University Medical Center, Columbia-Presbyterian Hospital in New York City, Washington Heart Center in Washington, Abbott Northwestern Hospital in Minneapolis, Scripps Clinic/Scripps Mercy Hospitals in San Diego, Geisinger Clinic in Danville, Pa., Florida Cardiovascular Center in Atlantis, Fla., and the Durham VAMC.

Preliminary data from this pilot study were previously reported at the 71st meeting of the American Heart Association in 1998. The American Heart Journal article represents the complete, tabulated, peer-reviewed results of the phase I study. Funding was provided in part by grants from G.E.-Marquette Electronics, Milwaukee; the Institute of Noetic Sciences, Sausalito, Calif.; the Bakken Family Foundation (Hawaii); the Heart Center, Duke University Medical Center; and the Duke Clinical Research Institute.

Other authors of the study include: Cindy L. Green, Ph.D., Arthur C. Maas, MD, James D. Lane, Ph.D., Karen A. Loeffler, Kenneth Morris, MD, and Thomas M. Bashore, MD.

Como moderador devia eliminar a mensagem acima da CP porque infringe 2 regras do forum, a e. e a h., principalmente a e..

Mas deixo apenas a referencia que a CP embora não o tenha referido copiou o texto do site:

[www.geocities.com]

ou em alternativa da cache do google (porque o site tem um limite de download).

A regra e. diz:

e. Não é permitida a divulgação de mensagens já existentes noutras páginas de Internet. O utilizador deve utilizar as funcionalidades do Fórum e criar um apontador na sua mensagem para a mensagem original. Abre-se uma excepção às mensagens que são disponibilizadas por um limitado período de tempo, por exemplo, artigos e notícias de jornais on-line.


De futuro se o Luiz Gonzaga nada me disser em contrario eu apagarei as mensagens que copiar sem referir de onde as copiou deixando no seu lugar apenas o link de onde copiou o texto.

Foge-se do assunto. Invocam-se "autoridades". A mesma pessoa que escreve Jesus com letra minúscula, e Deus também do mesmo modo.

Está tudo tão claro... Pelas diversas intervenções vê-se o que o outro pensa, pois manifesta-o.

O que se pede a uma pessoa é que seja honesta.

Tem todo o direito de ser agnóstico ou ateu... Não tem o direito de ser desonesto fazendo-se passar por aquilo que não é: mascarando-se.

Com essa máscara tenta enganar os desprevenidos. Tenta influenciar não dizendo a verdade.

Desde há 2 milénios que em todas as igrejas do mundo os cristãos rezam especificamente pelos doentes com o objectivo de que alcancem a cura ou, pelo menos, a melhoria do seu estado de saúde.
Ainda hoje, no decorrer das eucaristias no mundo inteiro, na altura da oração dos fiéis, reza-se pelas "melhoras" de fulano, sicrano e beltrano.
Haverá, aliás, algum cristão que nunca tenha rezado fervorosamente pelas melhoras de um familiar?

E a unção dos doentes não é um dos 7 sacramentos? Em que consiste ela? Com que objectivos é feita?

Pelos vistos, os srs. doutores autores do dito estudo científico vieram agora demonstrar que andamos todos enganados... Pobres de nós, os cristãos, que cometemos essa loucura de acreditar no poder efectivo da oração, rezada com humildade e sempre com a certeza de que a insondável vontade de Deus prevalecerá sobre os nossos desejos mais imediatos e utilitários.

Aqui há uns anos, os cosmonautas soviéticos também garantiram, "cientificamente", que Deus não exisitia. É que - diziam eles - tinham andado por "lá" (pelo céu, pelo espaço) e não o tinham visto em lado nenhum!

"Se a vossa fé fosse do tamanho de um grão de mostarda..." - é este o nosso verdadeiro problema.

Luís Gonzaga:
Há que ler estes estudos pormenorizadamente e, mais uma vez, não misturar as coisas:
1 - Os próprios investigadores escrevem, nas suas conclusões no texto que colocaste:
"Differences in clinical outcomes between treatment groups were not statistically significant.
Se as diferenças encontradas não são estatisticamente significativas, não é possível demonstrar a influência positiva de "noetic treatments " nem tirar conclusões sobre os benefícios da oração de terceiros.
b) De notar ainda que estes tratamentos não convencionais não foram apenas a Oração isoladamente, mas um conjunto de outras intervenções alternativas ( relaxamento, toque terapêutico, imagem guiada, etc, etc.......)
E, o mais importante, estas "intervenções" foram utilizados ao mesmo tempo que técnicas bastante sofisticadas e invasivas - a angioplastia e colocação de stents em doentes coronários.
Ora são estas as técnicas que permitem tratar a doença coronária e não a oração.
A oração não cura a doença coronária e este estudo não o demonstra.
SE a oração fosse curativa relativamente a problemas cardíacos graves, isso seria fácil de demonstrar - punha-se um grupo de doentes coronários sem tratamento médico a sofrererm o poder curativo da oração e punha-se um grupo-controle fazer o tratamento médico convencional ou mesmo cirúrgico mais adequado - como a angioplastia.

E depois, ao fim de cinco anos avaliava-se a mortalidade /morbilidade dos dois grupos.

Era fácil .

Claro que este estudo nunca poderia ser feito por motivos éticos - estávamos a condenar à morte ou a uma insuficiência cardíaca grave ou a a um enfarte, os doentes coronários que usassem apenas a oração como cura....

O que se pode medir, em bom rigor científico é a diversidade de reacções individuais a esses tratamentos médicos convencionais. Há variações individuais? Pois há. Variações essas que são devidas a uma multiplicidade de factores difíceis de controlar isoladamente de uma forma objectiva.

c) A amostra era de apenas 150 doentes coronários. Os próprios investigadores concluem que "This is an important study because it provides preliminary information suggestive of a positive effect that needs further study in a larger study sample".

Ora o estudo que citei, incide precisamente sobre doentes coronários, segue as mesmas linhas de orientação só que é metodologicamente mais credível que este estudo preliminar pois tem uma amostra muito mais alargada, com mais de 1800 doentes) e prolongou-se durante um periodo mais alargado.

E os resultados são claros. - A oração intercessora não tem qualquer efeito positivo. (Pelo contrário...)

d) As técnicas de controle de ansiedade e do stress, assim como o optimismo são importantes na convalescença ou no manejo de situações de doenças graves? Sim, há indícios científicos válidos que apontam para isso.

A oração individual ou a meditação pode ser uma boa técnica para reduzir o stress?
Sim, pode ter esse efeito. O Stress é nocivo para a saúde? Sim, está demosntrado cientificamente. Logo a oração individual ou até uma crença religiosa equilibrada podem ser factores positivos ( embora não sejam um tratamento ou uma cura para doenças orgãnicas...)

Mas não há nenhum efeito curativo da oração á distãncia.

Quem acredita, que SE rezar por alguém, pode curar essa pessoa ou melhorar a sua saúde , tem de acreditar no efeito inverso - rezar pelo mal de alguém ou desejar a doença de alguém, pode fazer com que essa pessoa fique mais doente...



Ora isto é pensamento mágico ou está muito próximo de certas correntes de misticismo new age ( e outras ainda mais graves)....

SEm falar dos burlões e do charlatanismo e do vervadeiro negócio que por aí anda á volta destas crenças supersticiosas...

a oração intercessora não é nenhuma reza magica mas sim o cumprimento de um mandamento de Deus, orai uns pelos outros.

Deus atenderá essa oração na sua absoluta liberdade mas tambem atendendo à nossa fé, ao nosso fervor.

A oração intercessora não é assim algo de efeito magico, manipulador de Deus. Muito menos tem efeitos negativos porque Deus não atenderia a quem lhe pedisse algo mau.

aliás rezar, sem que se saiba bem se foi a Deus, a Buda, um mantra a alguma divindade hindu, ou a Iemanjá não é exactamente o mesmo que orar.

Rezar por alem sem ser verdadeiramente por essa pessoa mas apenas como um modo de fazer de Deus uma cobaia de laboratorio testando a eficacia da reza parece-me ir contra o mandamento que diz:

Não tentarás o Senhor teu Deus

e ainda:

Não invocar o Santo Nome de Deus em vão.

TANgas diversas:


[www.imagick.org.br]
[www.metodosilva.net]

Caro Camilo.

Tens razão na nota que fazes sobre as regras de funcionamento. Nem sempre esse ponto e. tem sido aplicado, sobretudo pela excepção de que tal texto pode ficar indisponível noutro site.

Eu próprio há pouco neste tópico copiei um texto de outro site.

O que me parece de bom tom é colocar-se a fonte (entenda-se o URL ou endereço) do local de onde se tira o texto. Porque o enquadramento do texto com o restante conteúdo do site ajuda a credibilizar, ou não, o mesmo.

Sim, doravante pode-se apagar a mensagem e deixar apenas o link/endereço a não ser quando alguém tenha feito destaques específicos.

Luís Gonzaga

[www.chamadeamor.com.br]
[www.avemaria.com.br]
[www.psleo.com.br]
[istoe.terra.com.br]
[www.estadao.com.br]

Cara Catolicapraticante.

Finalmente compreendi a razão de ser deste desvio médico neste tema. Tem a ver com a tua última mensagem: «Quem acredita, que se rezar por alguém, pode curar essa pessoa ou melhorar a sua saúde , tem de acreditar no efeito inverso - rezar pelo mal de alguém ou desejar a doença de alguém, pode fazer com que essa pessoa fique mais doente...». E é aqui que nós discordamos.

Eu acredito que posso rezar por alguém e isso ajudará na cura ou melhoria dessa pessoa. Acredito também no efeito inverso: que é possível fazer mal a alguém "remotamente".

O facto de tu nunca teres tido esta experiência na vida (do bem ou do mal) não impede que outras pessoas as tenham tido. Mais, não significa de modo algum que se tratem de burlões, charlatães, mágicos, de New Age ou paganismo.

Quando digo que acredito, digo-o com experiência própria de quem passou por ambas e sabe do que fala. Podes-me dizer que preciso de um psiquiatra ou até ser internado no Júlio de Matos. O que eu sei é que a minha oração e daqueles que rezaram por mim ajudaram muito a ultrapassar a situação vivida.

A única coisa aceitável que a ciência pode dizer da oração é que esta não é científica nem empírica. Isto é, eu não consigo experimentar a oração e ter sempre certeza que obtenho os resultados. Tal como quando deixo cair água num pano e este fica molhado. A oração depende da vontade de Deus (e até parece que tu não sabes isso).

O facto deste estudo ter demonstrado que a oração não ajudou este pacientes não significa que a oração não ajude outros. É isso a única coisa que a ciência pode dizer da oração: esta não é previsível. Mais, nenhum destes estudos é indutivo: se um não obtém resultados, mais nenhum consegue obter.

Já agora, o que me dizes de João Teixeira de Faria? (www.johnofgod.com, www.friendsofthecasa.org).

Luís Gonzaga

CP, abri o primeiro dos links que indicou,
[www.imagick.org.br]

Há um abuso claro, um erro grotesto no modo dessas pessoas verem a oração.
Isso não é orar a Deus, é fazer uma reza que tenta manipular a divindade (ou Deus) através de um ritual. É o erro da magia.

Enquanto o cristão sincero procura a vontade de Deus e rezando fala com Deus, embora suplicando aceita a vontade de Deus o praticante de magia julga que com a execução de certos rituais (Como a reza de certas formulas) submete Deus à sua vontade.

Há neste ponto uma oposição absoluta entre o cristão sincero que ora a Deus intercedendo por alguém e a pratica da reza magica que julga que a pratica da oração é eficaz por si mesma sem atender à absoluta liberdade e sabedoria de Deus.




Editado 1 vezes. Última edição em 03/04/2006 23:56 por camilo.

Luís Gonzaga:
Fica então definido que não se poderão colocar textos colocados d eoutros sites mas apenas links?

Aliás, acho que tão ou mais importantes que os Links é citar os autores dos textos e as referências bibliuográficas neles citadas. ) Facto que tem sido muito esquecido aqui no Forum - basta dar uma vista de olhos pelos vários tópicos...
È que, se for esta a nova regra, espero que seja cumprida por todos, a começar pelo Camilo.


Camilo:

Essa veiazita censória de posts alheios é muito gira mas pouco coerente - terias de apagar uma série de posts teus...

EStás confuso e baralhado sobre o significado de rezar( entre outras coisas)

Ousas mesmo escrever que , e passo a citar , uma oração " a Buda, um mantra a alguma divindade hindu, ou a Iemanjá não é exactamente o mesmo que orar. "

No entanto existe muita semelhança entre a recitação de mantras e a recitação mecãnica de certas orações católicas ( como op terço ou outras orações repetitivas) e, já que estamos a falar de curas de oração, ambas têm o mesmo efeito fisiológico....
E os terços são muito parecicidos com as contas dos budistas e de outras religiões.... São técnicas de oração....

Se a oração for a Alá ou ao deus dos hebreus, ou á santa teresinha ou ao anjo da guarda ou a o espírito -guia ou a uma divindade africana não é a mesma coisa???

Tens de desqualificar a oração dos que não têm a mesma religião que tu?

Curioso.

Mas quem és tu para qualificar o que é ou não orar ou ter uma experiência do trasncendente das outras pessoas???

Ou só os católicos é que oram e um crente hindu não é capaz de orar?????

Triste...




Parece que para ti os Muçulmanos não t~em uma oração...

CP, eu sempre que cito alguma coisa cito sempre a sua fonte.
Agradecia que me desse um exemplo de quando eu fiz um copy/paste sem mencionar a fonte.

Se não o fizer que fique claro desde já que a considero uma caluniadora sem nivel moral.



Editado 1 vezes. Última edição em 04/04/2006 00:10 por camilo.

Quanto às orações a buda, mantras a divindades hindus e a iemanja há particularidades dessas religiões que a CP desconhece que permitem enquadrar essas orações em praticas magicas.



Editado 2 vezes. Última edição em 04/04/2006 00:17 por camilo.

"Aliás se nem sequer conhece bem a religião catolica a que falsamente diz pertencer."


Lamentável o que um moderador insulte assim outros foristas.


( Se eu fosse mesmo mázinha diria que os efeitos auto-curativos da oração não se notam mesmo nada no Camilo... SE calhar ora pouco ou então faz orações mágicas ...
E nem são precisos grandes estudos científicos, basta observar comportamentos......)

Peço-lhe que se deixe de evasivas. Escrevi realmente aquilo no calor da indignação das suas vis calunias.

Arrependi-me e apaguei antes de a CP responder mas já tinha lido.
No entanto se a CP é uma catolica é muito peculiar uma vez que nunca li nada seu que não fosse a atacar a Igreja e os cristãos.

Mas concretize as acusações que me fez. Não me lembro de ter feito um copy/paste sem referir a sua origem.


E já agora explique porque disse que reza com os seus filhos pelos seus familiares se não crê que Deus atende em nada a essas orações.