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Re: SIDA
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 15 de January de 2003 18:59

Imoralidade da Homosexualidade??????????????????????????????????
Não será mais imoral esta afirmação???????
"Aliás, devemos lembrarmo-nos que se existe algum grupo mais afectado e responsabilizável pela propagação desta doença mortal, é precisamente o dos praticantes da homogenitalidade (sexo anal entre dois homens). Portanto, mais visivelmente se notam neles os maus resultados de políticas ineficazes, como a distribuição massiva de preservativos e adestração contraceptiva"


Em Portugal, os grupos mais afectados pela DIDA são heterosexuais que consomem drogas.
Ou seja, a homosexualidade não tem nada a ver com a propagação da SIDA , embora inicialmente, no início dos anos oitenta do seculo passado, ela tenha tido maior incidência na comunidade gay. Hoje é o contrário - a SIDA dissemina-se brutalmente nos heterosexuais.
E isto deve-se em grande parte á eficácia do preservativo na comunidade homosexual!!!!!!!!

Se a SIDA fosse uma doença dos homosexuais não haveria milhões de crianças seropositivas.

Re: SIDA
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 17 de January de 2003 01:37


Não achas a homossexualidade imoral? Talvez se deva esclarecer o sentido da imoralidade, que não depende só das boas intenções e sinceros sentimentos dos seus intervenientes. Mas se isso é devido a um recém-adquirido preconceito sexual anti-homofóbico (e eu não sou homofóbico, nem vou matar ninguém), podes desistir...

Foi o que eu quis dizer, que os mais responsáveis (se calhar esqueci-me de explicitar o inicialmente) pela propagação da SIDA foram em primeiro lugar os homossexuais. Foram os que lidaram com essas consequências mais seriamente, deixando de viver as suas vidas que poderiam ser normais em tudo, não fosse pelo seu distúrbio de identidade sexual.

Os seropositivos toxicodependentes são um pouco diferentes. Já têm as vidas em processo acelerado de destruição antes de contraírem a doença.

Se te orgulha o facto do preservativo "salvar" tanta relação homossexual, fica com a glória... Não salvam o amor, que é o que interessa...

Eu nunca disse que a SIDA é uma doença dos homossexuais, e nem comeces a acrescentar "homofóbico" à tua lista de preconceitos para comigo...! Porque não passam de noções mal esclarecidas e aceleradas: pré-conceitualizas algo sobre o qual não tens elementos para adjectivar, a não ser com as tuas noções pré-estabelecidas, que não me dizem respeito.

João

Re: SIDA
Escrito por: Susete Gonzaga (IP registado)
Data: 19 de January de 2003 21:15

Cardeal Diz Que Há "Erros Graves de Perspectiva" na Luta Contra a Sida
Domingo, 19 de Janeiro de 2003

"Não vamos a lado nenhum com prevenção negativa", afirmou D. José Policarpo num encontro em Cabo Verde

O Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, entende estarem a ser cometidos "erros graves de perspectiva" no combate à sida, e um deles é dizer às pessoas que podem fazer tudo, prevenindo-se. "Toda a gente sabe que isso não dá resultado. A única maneira é uma convergência de elementos transformadores. E não se percebe que esta questão não se resolve só assim, tem de se resolver com uma dimensão cultural, ética", disse o Cardeal Patriarca. D. José Policarpo, que participou sexta-feira em Cabo Verde, na Cidade da Praia, no encerramento do IV Encontro das Conferências Episcopais dos Países Lusófonos, "as pessoas tem de reflectir, descobrir os valores das coisas, e mudar". "Não vamos a lado nenhum com prevenção negativa. É preciso que as pessoas assumam os seus comportamentos. E nós, como bispos, não podemos ter outra posição, porque a perspectiva moral, a perspectiva ética, é a base de toda a assunção humanista cristã. E isto não é por ser a sida, a sexualidade", sublinhou. Na perspectiva de D. José Policarpo "não há soluções humanistas cristãs que não radiquem na liberdade, na mudança interior, no assumir das responsabilidades".

Doença escondida

Sobre o preservativo, considerado o melhor meio de evitar a transmissão do vírus nas relações sexuais, o prelado realça que "nunca se fez uma campanha tão grande a um produto ao nível do planeta" e apesar disso os resultados são muito precários". "O preservativo toca tanto na intimidade das pessoas como outras coisas, e as pessoas não estão para isso. Está demonstrado", observou.

Nesse contexto, segundo o Cardeal Patriarca de Lisboa, "é um erro assentar aí as baterias, como combate único". Travar o flagelo da sida "depende da mudança de consciência". D. José Policarpo realçou que esse entendimento sobre o erro de perspectiva no combate à sida não tem a ver com a sua condição de bispo, pois antes já o escutara do ex-presidente da frica do Sul, Nelson Mandela.

Segundo o Cardeal Patriarca de Lisboa, o comportamento em relação à sida é idêntico ao que se passou há 50 anos com a tuberculose em Portugal: é uma doença grave e as pessoas escondem-na.

Re: SIDA
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 19 de January de 2003 22:19

Pois, o problema é mesmo esse - as pessoas não alteram comportamentos de risco - ou, como diz o nosso cardeal " as pessoas não estão para isto - quer dizer para usar preservativo". ´
Está toda a gente de acordo, ainda bem.



ana

Re: SIDA
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 22 de January de 2003 00:13


Ana, o comportamento de risco não é a não utilização de preservativo. É a própria relação sexual que tem de o usar!! Esse sim, é o comportamento de risco, afectiva, emocional e socialmente.

Além disso, continuas a mentir. É óbvio que o Cardeal-Patriarca não se estava a referir aos preservativos como a solução para o comportamento de risco que é o sexo pré-marital. A questão fundamental é que as pessoas não estão para os preservativos, mas para o sexo. Esse é o comportamento de risco que o continuaria a ser com o preservativo, que apenas mitiga, e mal, as consequências. Parece-me que tu te deste conta disso (e daí não sei). Mas não ligas. O que torna muito difícil procurar ecumenismo e catolicidade contigo.

Além disso, vamos confrontar os preservativos de frente, o que são, o que promovem, e as consequências. Vamos deixarmo-nos de histórias da carochinha desresponsabilizantes e imorais, que já estão mais que desmistificadas.

João

Re: SIDA
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 22 de January de 2003 02:25



Combate à SIDA no Uganda: um exemplo que faz pensar


Apesar do muro de silêncio mediático à volta do estrondoso sucesso da estratégia de combate à transmissão do HIV experimentado nos últimos 10 anos no Uganda, o mundo vai tomando conhecimento deste facto.

O facto é que o Uganda viu a quantidade de população infectada pelo HIV diminuir espectacularmente de 15% em 1991 para 5% em 2001.

Caso único e interessante de estudo para todos aqueles que estão empenhados no combate a esta epidemia.

A receita é, simultaneamente, simples e complexa.

Simples porque se baseou numa estratégia de sensibilização da população para a mudança de comportamentos, designadamente para a restrição dos chamados parceiros sexuais e no encorajamento ao exercício da sexualidade dentro do casamento, o que vulgarmente se entende por fidelidade conjugal. E resultou.

Complexa porque a comunidade internacional ligada à SIDA prefere criar um muro de silêncio à volta deste caso, acha que não é exemplo a recomendar, e muito menos a seguir, e continua a aviar a receita do costume: preservativos.

A comparação dos resultados do Uganda com os da África do Sul no mesmo espaço de tempo dá que pensar. Neste último país que – ao contrário do que fez o Uganda – baseou a sua política anti-SIDA na utilização de preservativos, a taxa de infecções com este vírus é a mais alta do mundo: 11,4%. Não é preciso comentar: as diferenças estão à vista.


Em todo o mundo, mas sobretudo em África, a SIDA é uma praga espantosa. O mecanismo de transmissão do HIV é bem conhecido e sabem-se quais são os comportamentos de risco. Estes conhecimentos permitem afirmar que, salvo acidente em transfusões de sangue ou transmissão intrauterina de mãe para filho, a SIDA é uma doença evitável a 100%. Desde que se assegure que não é transfusionado sangue infectado e se mantenham relações sexuais com um parceiro não infectado, pode-se ter a tão desejada segurança de que ninguém mais será vítima desse vírus.

Os patrocinadores do preservativo, como principal instrumento de prevenção da transmissão do HIV, em vez de aceitarem esta evidência, obstinam-se nas políticas de extensão do seu uso, o que conduz inevitavelmente ao implícito convite à promiscuidade sexual sob a mentirosa promessa do “sexo seguro”.

Porque o que está em jogo são vidas humanas, o exemplo que o Uganda dá ao mundo merece uma outra atenção e um outro destaque. Mas não. Há gente disposta a tudo – inclusivamente a mandar outros para a morte atrás duma ilusão – excepto a propôr que, quem mais precisa, seja senhor ou senhora de si mesmo.

Fórum da Família - 04 Jan 03

[forumdafamilia.no.sapo.pt]


João

Re: SIDA
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 22 de January de 2003 02:40


Então, como é que é? Agora com provas mais que estabelecidas na teoria e na prática, ainda vão insistir no "abandono de ortodoxias"?

Deixo ainda outro, sobre o mesmo assunto, esta pretensa eficácia dos preservativos, um estudo médico: [forumdafamilia.no.sapo.pt] No sítio original encontrasse uma tabela com os dados, bastante explícita: [www.premaritalsex.info]

Além disso, noutra notícia no mesmo sítio, fala-se de estudos que confirmam a debilitação imunológica realizada por contraceptivos hormonais, que provocam uma maior vulnerabilidade ao contágio de DSTs. Dado que muitos usam a pílula e o preservativo, este é mais um caso a apontar como alerta. [forumdafamilia.no.sapo.pt]

Encontrarão ainda uma série de advertências em relação ao que são e o que fazem os contraceptivos: [forumdafamilia.no.sapo.pt]

Só me apetece berrar a todos os promotores da contracepção e aborto: CHEGOU A ALTURA DE ACABAR COM AS MENTIRAS! A ver se ouvem de uma vez...


João

Re: SIDA
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 22 de January de 2003 05:24


Ao menos podias concordar com o cardeal, mas nem issooo... Enfim...

Nas culturas africanas , onde a SiDA parece incontrolável, um dos principais elementos de contagio é o comportamento sexual masculino - altamente promíscuo - sobretudo em paises onde a poligamia, por motivos religiosos e culturais ainda é permitida.
Por outro lado a exploração sexual de mulheres e crianças, mais intensa em paises subdesenvolvidos, com redes de prostituição e tráfico de carne humana, aumenta brutalmente o número de casos. ( portanto, o feminismo é outra frente de combate á SIDA
Associado a a isto está o drama da pobreza - sem medicamentos, sem cuidados básicos de higiene e saúde, um população sunnutrida torna-se mais vulnerável. Outro facror directamente relacionado com a doença é a falta de informação, isto é a ignorância, os mitos sobre a sexualidade e sobre a própria doença e as formas de organização social que desqualificam as mulheres.

O combate á SIDA tem de ser feito em várias frentes.
O preservativo não é a panaceia universal - talvez a vacina o seja em tempos próximos, mas é uma das armas a seguir. A sua implementação é difícil, como recinhece o nosso cardeal.mas eplo facto de ser difícil continua a ser válida a sua implementação.
Bill Gates, por exemplo tem prestado apoio em campanhas humanitárais em Àfrica, com a finalidade de prevenir a SIDA. AS grande s armas são - Informção e uso do preservativo em grupos de risco - prostitutas e clientes ( creio que uma das experiências está precisamente a ocorrer no Uganda). Claro que se pudessemos acabar com a exploração sexual das mulheres era o ideal - mas é uma outra batalha a travar.

Quanto aos sites de propaganda religiosa sobre a conatracepção, devem ser lidos com muita cautela.
ana

Re: SIDA
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 18 de February de 2003 01:25


Certamente que não fui o único a entender que tu percebeste mal o que o Patriarca disse... Ele referiu que a mudança de atitude, e não mudar de atitude para o uso de preservativo, como entendeste, mas uma mudança de atitude que substitua os preservativos, é o que realmente mudará as coisas. Indicou ainda que os resultados da implementação dos preservativos são demasiado precários. Além disso, o que tu acabaste por dizer, adulterando o sentido das palavras do Patriarca, é que se devem mudar as consciências para que se deixe de achar que os preservativos toquem tanto na sua intimidade, o que é claramente a elaboração de um preconceito ideológico e de um novo tabú. Enfim...

Bill Gates, entre outros multi-milionários, tem financiado intensos programas de anti-natalidade, e não é por ser bonzinho, é por motivos económicos: quanto menos gente houver no mundo (conservando no entanto a melhor quantidade possível de pessoas a explorar), mais cada um pode enriquecer, em vez de distribuir a riqueza.

A educação da sexualidade, incluindo deixar as relações sexuais para um compromisso sério e duradouro, é que vai erradicar tantos males como a SIDA, a gravidez adolescente, a(s) violência(s), o crime, etc.. E como é essa a verdadeira solução, só pode realmente ser esse o caminho privilegiado.

Quanto aos grupos de risco, há que minorar os riscos com medidas paliativas como a distribuição de preservativos: mas afinal, será que ainda não aprendemos com os péssimos resultados dessas medidas, que em teoria funcionariam?

Acho que todos os sítios devem ser lidos com atenção. Se tu ao menos fizesses isso com os que eu menciono...

João

Re: SIDA
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 18 de February de 2003 01:28


Existe também uma outra corrupção grave das consciências: tomar a transmissão da SIDA como algo preenchedor e amoroso. Incrível, não acham? Mas é mesmo isso. A infecção é realmente querida e procurada.

Veja-se este artigo para mais informações, que dá conta desse fenómeno entre homossexuais:

[www.narth.com]


João

Re: SIDA
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 18 de February de 2003 09:22

UNICEF alerta para situação de crianças africanas
Quatro milhões de órfãos devido à sida




Seis países da África Austral, entre os quais Moçambique, enfrentam um complexa crise humanitária devido a números catastróficos de sida, pobreza extrema e seca, alertou hoje,

em Genebra, o Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Em Moçambique, no Lesoto, no Malaui, na Suazilândia, na Zâmbia e no Zimbabué há quatro milhões de crianças órfãs devido à sida.

Dada a miséria em que vivem (avisou uma porta-voz da UNICEF, Wivina Belmonte) tornam-se alvos fáceis das redes de exploração sexual. Muitos adolescentes foram «apanhados neste círculo vicioso, depois da morte dos pais ou de um dos progenitores, que os leva a abandonarem a escola para tratarem das famílias. A cargo com enormes responsabilidades e sem meios económicos, caem na exploração sexual para arranjar dinheiro», explicou Belmonte.

A exclusão social e sanitária de que estes menores são alvo põe em perigo a sua vida futura, pelo que a UNICEF defende o seu regresso às escolas. A organização assegura que esta é a forma mais eficaz de quebrar o círculo vicioso. Organizando programas de alimentação nas escolas atrai-se estas crianças e dá-se-lhes um ambiente seguro e adequado, garantem os responsáveis da UNICEF.

Dos 13 milhões de pessoas em situação extrema na região, metade são crianças e destes 2,3 milhões têm menos de cinco anos. Juntamente com outras organizações da ONU, a UNICEF lançou em Julho último uma petição de fundos, no valor de 26,9 milhões de dólares (cerca de 26,9 milhões de euros) para programas de assistência nos seis países, mas até agora só recebeu 5,4 milhões. Segundo a sua porta-voz, a organização não tem «dinheiro suficiente para poder desenvolver todos os projectos necessários», pelo que, de momento, centra a atenção nas escolas.

17:52 24 Setembro 2002

Donte Expresso o line

Re: SIDA
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 18 de February de 2003 09:28

Compreendo o teu desejo de mais orfãos...
Afinal. sou eu que tenho razão - quanto mais orfãos e mais crianças abandonadas...


Quanato ás motivações do Bill Gates, em apoioar camapanhas de conrole da SIDA deves estar engab«nado São campanhas de promoção da vida, ao contrário dos que promovem a amorte de milhões ao proibir o uso do preservativo.
"Bill Gates, entre outros multi-milionários, tem financiado intensos programas de anti-natalidade, e não é por ser bonzinho, é por motivos económicos: quanto menos gente houver no mundo (conservando no entanto a melhor quantidade possível de pessoas a explorar), mais cada um pode enriquecer, em vez de distribuir a riqueza."
è engraçado como agora o ppl de extrema direita usa argumentos maoistas...
Farto-me de rir..

Deves estar enganado - para o Bill, quanto mais gente no planeta, mais PCs para vender...lol

Re: SIDA
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 19 de February de 2003 00:12

Caro João,

Talvez fosse oportuno visitares a página da Fundação do Bill Gates e da Melissa Gates, para conheceres um pouco o lado filantrópico do homem mais rico do mundo. Só depois de conheceres a Fundação, é que terás a noção que aquilo que afirmaste sobre o Bill, não passa de um disparate.

Caso te depares com alguma dificuldade a seguir a sugestão que acabo de referir, não hesites em perguntar-me.

Luis

Re: SIDA
Escrito por: tonia helena (IP registado)
Data: 12 de May de 2004 09:57

Gostaria de saber os efeitos causados pelo metodo anteconceptivo injectavel vulgarmento conhecido por "depu", para a idade compreendida entre 35 e 45 anos. Ha risco de contrair cancro do utero ou do colon do utero por uso deste metodo nesta idade? O que se recomenda a uma mulher seropositiva nesta idade, que ja nao pratica sexo?

Re: SIDA
Escrito por: Taliban (IP registado)
Data: 12 de May de 2004 11:41

Se já não pratica sexo, para quê utilizar métodos anticoncepcionais?

Re: SIDA
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 07 de May de 2008 23:54

Resolvi resgatar este velho tópico das gavetas do fundo, de outros tempos, «outros» protagonistas, mas com temas «de sempre».

Faço-o para registar uma notícia da «Ecclesia» que merece toda a atenção. Porque, como se lembra no texto, falar de Igreja Católica e SIDA vai muito para lá das polémicas sobre o uso do preservativo...


Alef






Institutos religiosos cuidam de 27% dos doentes de SIDA no mundo



Os religiosos e religiosas da Igreja Católica são responsáveis pelos cuidados e a assistência a 27% dos doentes de SIDA em todo o mundo.

O número foi divulgado na apresentação do relatório "Um serviço de amor. Análise global do empenho dos institutos religiosos contra o HIV e contra a SIDA”, durante o Congresso da União dos Superiores Gerais (UISG) e da União internacional das Superioras Gerais (USG), que se concluiu ontem em Roma.

O padre Frank Monks, da Comissão para a Saúde dos organismos, afirmou que a resposta dos religiosos ao problema do HIV nem sempre foi visível, obscurecida pela atenção quase exclusiva que se reservou à questão do preservativo. "O modo dos religiosos de enfrentar a questão, pelo contrário, vai além", disse.

Segundo o relatório, os institutos religiosos estão empenhados em várias frentes: tratamento médico, prevenção geral, prevenção da transmissão mãe-filho, cuidados dos órfãos e das famílias atingidas, assistência espiritual, educação sexual e, por fim, a pesquisa, em especial para se encontrar uma vacina contra a doença.

Na África, os institutos religiosos não deixam de confrontar-se com a questão do preservativo. A missionária comboniana e coordenadora do projeto, Ir. Maria Martinelli, explica que os princípios da Igreja a este propósito são conhecidos, mas, na prática, considerando que os religiosos lidam com pessoas de várias religiões, culturas e etnias, "percebe-se que, em situações especiais, o preservativo é necessário".

A Igreja Católica é particularmente activa na África austral, onde a pandemia da SIDA alcançou a difusão de 30% na população entre 25 e 40 anos e onde houve uma queda da expectativa de vida de 60 para 35 anos.

«Ecclesia» (Com Rádio Vaticano), 2008-05-08.



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