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SIDA
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 14 de August de 2002 01:12



Algumas das razões pelas quais é urgente mudar ortodoxias



Relatório da OMS


HIV/AIDS and other Sexually Transmitted DiseasesAround the world, sexually transmitted diseases (STDs) continue to be a major cause of distress, disability and sometimes death for both sexes (Dixon-Mueller and Wasserheit 1991; Germain, Holmes, Piot and Wasserheit 1992). HIV/AIDS in particular, is continuing to spread, killing millions of women and men in the prime of their lives. Current estimates suggest that over 30 million people are now living with HIV of which 1.1 million are children AIDS. By the year 2000 it is estimated that over 40 million women and men will have been infected with HIV. The pandemic is concentrated in the poorest parts of the world with 90% of those who are HIV positive living in the developing world (UNAIDS, 1997).Although the majority of current HIV infections are still among men, AIDS is becoming an increasingly female affair (Berer and Ray, 1993). In the initial stages, few women were among those directly affected but this pattern has changed dramatically. Heterosexual transmission is now dominant in most parts of the world and in Africa, south of the Sahara, there are already six women with HIV for every five men. Of the estimated 5.8 million HIV infections that occurred in 1997, nearly half were in women and about 590,000 occurred in children (UNAIDS/WHO, 1997). Women now account for 42% of the people living with HIV. In the United States HIV infection has now supplanted heart disease as the third major killer of women aged 25 to 44, following cancer and unintentional injuries (Zierler and Krieger, 1997).This increase in the numbers of HIV positive women reflects their greater biological vulnerability to the disease. However,it is also a consequence of the social constructions of female and male sexuality as well as the profound inequalities that continue to characterise many heterosexual relationships (du Guerney and Sjoberg, 1993; Zierler and Krieger, 1997).Biologically, the risk of HIV infection during unprotected vaginal intercourse is two to four times higher for women than men. This is because women have a bigger surface area of mucosa exposed to their partner's sexual secretions during intercourse. Semen also contains a higher concentration of HIV than vaginal secretions. Also, semen can stay in the vagina for hours after intercourse. Women are also more likely than men to have other STDs, which can increase the risk of HIV infection by three to four times (and in some cases five to six times). This is because women are biologically more vulnerable, and because 50 to 80% of STDs in women have no symptoms or symptoms that cannot easily be recognised. Even if there are symptoms, thousands of women may bear the pain and discomfort of STDs because they are too ashamed to visit a doctor. It is now clear that women are inherently at greater risk than men of contracting the HIV virus and other sexually transmitted pathogens from a single act of intercourse with an infected partner. This is because in females a larger area of surface mucosa is exposed to a greater concentration of pathogens for a longer period of time. This high level of risk will be enhanced still further in the presence of other sexually transmitted diseases and these often remain undetected in women for longer periods. are biologically more vulnerable than men to infection from HIV during a potentially dangerous sexual encounter. This biological vulnerability is too often reinforced by socially constructed constraints on women's ability to protect themselves. Heterosexual encounters are not simply natural and instinctive events. They are socially shaped with certain modes of behaviour seen as appropriate for each sex. Although the precise pattern will varies between societies, in most, the male is defined as the dominant actor. As a result, men are expected to be the initiators, to be powerful and to be risk-takers. Some men will find it difficult to conform to this stereotype of masculinity and may themselves feel damaged by their failure to match up to expectations (Segal, 1990). Others will conform but as a result may put themselves and their partners at risk through failing to practice safer sex (Ringheim, 1993).Many women find the heterosexual relationship a difficult one in which to negotiate a strategy for their own safety. In many societies, sex continues to be defined primarily in terms of male desire with women the relatively passive recipients of male passions (Richgels, 1992; Gavey, 1993). Under these circumstances women may find it difficult to articulate their own needs and desires and their own pleasure may be of little concern (Holland, Ramazanoglou, Scott, Sharpe and Thomson, 1990; Weeks, Singer, Grier and Schensul, 1996). They will find it difficult to assert their wish for safer sex, for their partner's fidelity or for no sex at all, and as a result their own health and that of others may be put at grave risk. This applies in particular to very young women who are often sought out by older men because of their presumed passivity and freedom from infection (Bassett and Mhloyi, 1991; de Bruyn, 1992).Cultural pressures of this kind are reinforced by gender inequalities in income and wealth. For many women, their economic and social security - often sometimes even their very survival - is dependent on the support of a male partner (Seidel, 1993; Worth, 1989). Sexual intercourse done in the way he desires may well be the price that has to be paid for that continuing support. In some instances this bargain will be explicit as social pressures in many parts of the world push women towards selling sex for subsistence (Jochelson, Mothibeli and Leger, 1991; Panos Institute 1992; Ford and Koetsawang, 1991). In other situations it may only be implicit, but the fear of abandonment can be a powerful force especially in those societies where few roles exist for a woman outside marriage and motherhood. In many societies, divorced or separated women and their children are even discriminated against and in some countries, women have no legal right to refuse sex with their husbands.

Re: SIDA
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 14 de August de 2002 10:58

mil e uma razões para promover o uso de preservativo.


ana

Re: SIDA
Escrito por: Ana Amorim (IP registado)
Data: 14 de August de 2002 12:49

Eu penso que a arma contra a SIDA se chama não só preservativo, como também fidelidade.


Anna

Re: SIDA
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 14 de August de 2002 19:19

Sim, mas a fidelidade per si não resolve o problema...

ana

Re: SIDA
Escrito por: Anabela Sousa (IP registado)
Data: 14 de August de 2002 19:35

Mas... a fidelidade deveria resolver o problema!!!

Esse é o nosso dever enquanto católicos! Pregar a fidelidade, a dignificação do ser humano...

Anabela.

Re: SIDA
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 15 de August de 2002 04:12


É uma falácia EXACERBADÍSSIMA afirmar que estas são "mil e uma razões para promover o uso de preservativo." Eu posso indicar-lhe que são mil e uma razões para o culpar! Leia atentamente a minha própria mensagem e pense MUITO bem, deixe as suas parcialidades de lado e concentre-se.

"A fidelidade de per si não resolve o problema"???

Então o que é que resolve?? Já sabemos que os seropositivos, nenhuma solução de cura real têm.

Então, não se devem eles, responsavelmente, abster? Será que os impulsos sexuais do Homem são assim tão intensos que ele se condene a si mesmo à morte, INCONTROLAVELMENTE??

Essa é uma ideia perturbadora que eu não quero transmitir aos meus filhos. E durmo muito melhor ao saber que o auto-controle é possível e a sexualidade é muito mais que o sexo...

João

Re: SIDA
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 15 de August de 2002 04:33


Obrigado por ter colado aqui esse relatório, Ana. É um documento muito útil.

Basicamente, o relatório divide-se em três partes: estatísticas mundiais, a maior incidência sobre e vulnerabilidade das mulheres e os constrangimentos sociais sobre a mulher.

É preciso reformular mentalidades sim... Mas que "ortodoxias" são essas a que se refere? Que verdadeiras "ortodoxias" se apresentam como alternativa no despontar deste novo milénio?

Vamos lá a fazer uma análise sóbria dos dados, não nos deixando levar, apesar de tudo, por paixões feministas e pelas soluções que já conhecemos e já julgamos serem ideais. Vamos colocar em questão as nossas próprias ideias e considerá-las à luz deste relatório específico, para chegarmos a respostas mais conclusivas. Vamos procurar olhar para estas questões sem trazer aqui as suspeições provocadas por diálogos anteriores, promovendo apenas uma discussão sobre os aspectos em si mesmos e suas melhores soluções. Pode ser? Por mim, vou começar...

Os dados essenciais (além dos números, sempre úteis e esclarecedores) neste relatório são os seguintes:

- Por todo o mundo, as doenças sexualmente transmissíveis continuam a ser uma causa principal de mágoa, impotência e por vezes de morte, para ambos os sexos.

- Esta pandemia está concentrada nas zonas mais pobres do mundo, com 90% dos que são seropositivos a viver nas nações em vias de desenvolvimento.

- Biologicamente, o risco de contrair o HIV durante o sexo desprotegido (vaginal), é de duas a quatro vezes maior para mulheres do que para homens, deixando agora claro que as mulheres estão inerentemente em maior risco de contrairem não só o HIV como outras doenças patogénicas transmitidas sexualmente por um isolado acto de penetração com um parceiro infectado.

- Contudo, isso é também uma consequência das edificações sociais acerca da sexualidade masculina e feminina, que resultam em profundas desigualdades que continuam a caracterizar muitas relações heterossexuais, reforçando essa vulnerabilidade biológica com constrangimentos causados pela sociedade sobre a capacidade da mulher para se proteger a si mesma.

- Em muitas sociedades, o sexo continua a ser definido primeiramente segundo os desejos masculinos, deixando um papel relativamente passivo às mulheres, que se tornam depósitos das paixões masculinas.

- Muitas vezes com uma dependência social e económica em relação aos homens, as mulheres acham assim difícil exigir o preenchimento dos seus desejos por sexo mais seguro, a fidelidade do seu parceiro, ou nenhum sexo de todo, e como resultado a sua saúde e a de outros podem ser colocadas em grave perigo.


Já me tinham chegado algumas informações sobre estes dados... Principalmente, através de sites como o da "The Edith Stein Foundation"!! ( [www.the-edith-stein-foundation.com] )

O documento dá-nos então bastantes dados acerca dos porquês do grande aumento da incidência da SIDA nas mulheres, bem como as questões que lhe estão associadas.

De todas as razões apontadas, uma questão se levanta: "Mas do que é que se trata toda esta "pressão social" dos homens sobre as mulheres?" Esta questão é levantada por outras que julgaríamos dever serem asseguradas: "Afinal, não é suposto serem um casal, que se ame profundamente e vivam em plena comunhão um com ou outro?" "Se é assim, o que é que tem falhado para que isso não aconteça e como se podem voltar a edificar autênticos ninhos de amor?"

A sensação com que fico é que andamos para aí, nas escolas, nos bares, discotecas e programas de TV, por exemplo, a mendigar amor; não o encontrando na FAMÍLIA, buscamos conforto naquele que no-lo oferece... Uma intimidade barata que desde logo já está constrangida: não estamos a amar a pessoa pelo que ela é, mas pelo que tem para nos dar. A par disso, essa busca na sociedade pelo que não temos em casa é realizado cada vez mais cedo. Assim, a imaturidade é um factor essencial a ter em conta. A banalização consequente das relações amorosas torna o sexo em algo de puramente vivencial e agradável para a maioria. Com os métodos anticoncepcionais, torna-se fácil e sem riscos essa experiência.

Depois, começa-se a dar tão pouca importância à formalidade da relação (já se tiveram tantos parceiros que, pela comparação entre cada um, nunca se sabe qual será o último, pois "há sempre algo que falta neste que aquele tinha mas também nesse faltava algo que este tem" - o tipo de pensamento que nos leva à manipulação genética), que a instituição do "casamento" deixa de fazer sentido: "tal como todas as relações vividas intensamente até ao momento, também esta irá acabar mais tarde ou mais cedo, por isso, porquê casar?" Esta situação leva a uma habitual desagregação familiar em que os filhos ficam separados dos pais, muitas vezes, vendo-se separados primeiro de um dos pais e depois de sucessivos padrastos/madrastas... Com esta falta de apoio familiar, repete-se o ciclo, buscam fora de casa aquilo que não têm: uma relação estável. O problema é que, por não terem maturidade e o procurarem cedo demais, também essa relação falha. E então, muitas vezes, a vida parece um carrossel de sofrimento, mágoa, engano, desilusão, desolação... Apetece-nos descarregar essa tristeza e fúria no mesmo mundo que o criou: nos nossos pais, padrastos e madrastas, namorados, amigos, colegas... Todos eles nos desiludiram e retiram à nossa vida qualquer réstia de domínio, autonomia e felicidade, amor.... Andamos à deriva pelas ruas da amargura... Arranjamos coisas para nos entretermos mas além do que quer que apareça pelo caminho, existem preferências de cada sexo: os rapazes, pelo desporto, automóveis, trabalho, saídas nocturnas, sexo; as raparigas, pelas novelas, vida doméstica, conversas, compras, sexo... Muitos passam a consumir drogas leves, depois duras e/ou tomam o rumo de uma vida de crime. Isto, claro, se pelo caminho não tiverem de enfrentar alguma doença (incluindo todas as sexualmente transmissíveis)...

Ora, como é que isso pode acontecer de modo diferente? O que é que, em última análise, nos faz aproximar de alguém de forma a começar uma relação profunda e duradoura? Será que essa intenção ainda faz parte dos nossos planos?

Mas perguntemo-nos: TUDO ISTO PORQUÊ? QUAL É A CAUSA PRIMEIRA DE TANTA DISFUNCIONALIDADE NAS RELAÇÕES HUMANAS? Uma resposta surge como óbvia: o sexo. É o que levamos para o sexo e o que trazemos dele, o que fazemos dele e com ele, o que alimenta os nossos relacionamentos íntimos. Isto não implica mesmo o acto sexual, mas a forma concreta de viver a sexualidade, ou a nossa específica identidade sexual como pessoas. Depende inteiramente da nossa personalidade e como ela se presta à vivência da sexualidade e assim, ambas estão em contínua evolução ao longo da nossa vida (e esta evolução não significa necessariamente melhorar constantemente...).

Como pode o sexo ter tanto poder para construir e desagregar famílias inteiras, dependendo da maneira como for usado? Devemos limitar esse poder ou educá-lo e capacitá-lo para que seja vivido em plenitude? Qual é a solução ideal a promover, de modo a criar os mais saudáveis padrões na sociedade? Que rumo deve tomar a família neste novo milénio, para que estes problemas deixem de se verificar? Existirão soluções fáceis? Como fazer corresponder entre si as parcialidades dos grupos de interesse e dos agentes de mudança, para oferecer a melhor solução ao cidadão? Que princípios devem nortear essas decisões?

Na questão específica das DSTs, o que "fazer" com os doentes? Como evitar que cada doente, desde já, compreenda que tem em si a grave responsabilidade de não deixar contrair a(s) doença(s) por mais ninguém? Serão possíveis relações conjugais entre uma pessoa saudável e outra doente? Como encorajar um plano de vida para alguém que sabe ter os dias contados?

Em relação aos homens, como acabar com as suas pretensas superioridades em relação à mulher? Como os fazer compreender isso, mudando a cultura da sociedade? Como educar para o amor recíproco, não tanto como se fossem "propriedade" um do outro, mas como prendas de amor, entregues e partilhadas mutuamente?

Sinceramente, devemos considerar que é a FAMÍLIA a base, a célula básica das nações, a "igreja doméstica"... Deverá ser essa, sem dúvida, a estrutura a apoiar.

Agora pergunto especificamente: EM QUE É QUE A CONTRACEPÇÃO MELHORARÁ TUDO ISTO? Depois, comparada com os métodos naturais, e com os preceitos tradicionais que já apresentei aqui (abstinência pré-marital, exames clínicos antes do casamento e castidade e fidelidade nele), que mais valias propõem para uma sociedade desenvolvida? Ou seja, para erradicar a SIDA, resulta melhor educar para a castidade/abstinência ou promover mais o preservativo? Nos países sub-desenvolvidos, quais são as causas específicas da disseminação do vírus HIV e em que é que a contracepção as resolve? Quais são os problemas relacionados com a contracepção que esta se tem mostrado ineficaz a resolver?

Para estes problemas não há soluções "fáceis": são principalmente o laxismo e a ignorância que espalham as DSTs... Há que capacitar realmente as pessoas em relação à sua sexualidade e fertilidade, de modo a que, autonomamente (porque só assim é possível resolver o problema) vivam vidas saudáveis e felizes.

Considero óbvio que é a contracepção o maior inimigo das mulheres, por oposição aos métodos naturais. Está cada vez mais provada essa correlação, entre os métodos de planeamento familiar e o desenvolvimento sustentado da sociedade... em detrimento do que acontece quando se promove o preservativo. Estes resultados são fruto disso. O preservativo é mais uma forma irresponsável de lidar com um problema que tem a sua raiz na castidade, e nada mais.

João

Re: SIDA
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 15 de August de 2002 23:27

Penso que não será o preservativo que irá diminuir o contágio da Sida ou de Doenças Transmissíveis Sexualmente (DTS), mas sim a mudança de comportamentos e atitudes das pessoas.

Se as pessoas quando saiem à noite pretendem terminá-la com uma noite de amor (se é que se pode chamar amor) com alguém que acabam de conhecer, e se para evitarem alguma doença usam o preservativo, o que está errado aqui, pelo menos para nós cristãos, não deveria ser o uso do preservativo ou não, mas o comportamento dessa pessoa.

Não vou aqui justificar aquilo que acabo de dizer com fundamentalismos dizendo que isso é fornicação e por isso condenável pela Igreja. Não é por aí que devemos ir. Acho apenas que um relação sexual deve ser antecedida por uma relação de amor, e uma noite ou uma dúzia delas, não são suficientes para que esse amor surja.

É por isso por vezes acho que estamos a apontar as nossas baterias para o alvo errado: o preservativo. Para mim, acho que é mais condenável o comportamento leviano das pessoas do que o uso do preservativo. E é isto que por vezes penso que nós cristãos esquecemos de dizer. Ou estarei errado: o que nos preocupa é o uso do preservativo ou o comportamento das pessoas?

Se me disserem que um elemento do casal ficou seropositivo por uma transfusão de sangue, e agora, por não querer colocar o seu parceiro em risco, usa o preservativo na relação sexual... não vejo nada de errado disso.

Quando se fala de Sida, e se defende o uso do preservativo sinto que algo de ingénuo se está a dizer: parece que o impulso sexual é tal que o ser humano não consegue resistir uma noite sem uma relação sexual, e por isso, se encontra alguém que o atrai... o acto tem que se consumar.

Não quero com isto dizer que seja contra o uso do preservativo como meio de prevenir a transmissão de doenças. Apenas considero mais importante analisarmos as causas que nos levam a isso.

Luis

Re: SIDA
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 16 de August de 2002 06:19


LOL

Luís, quais fundamentalismos... Por favor, tirem esses "macaquinhos" da cabeça. Fui explícito quando condenei abertamente esses actos pois acho que muitos se esquecem disso e até fazem por esquecer. Já agora, se já há "católicos" a acharem CONDENÁVEL a própria doutrina da Igreja, muito mais me sinto eu motivado a chamar-lhes à atenção para que caiam em si.

Para além de ser fornicação (não gostam de ouvir a palavra, é isso?), é condenável pela Igreja. É triste é quando se pretende justificar um "fundamentalismo" sendo ainda mais FUNDAMENTALISTA: dizendo que é a doutrina da Igreja que é condenável sem ter bons argumentos para isso e ainda por cima quando está em diálogo com quem tem bons argumentos em contrário!

Depois, não é essa a linguagem que uso. Foi essa a linguagem que a Ana Paula precisou (precisa?) de ouvir, para que não continue a exagerar.

Quanto ao uso do preservativo, é indicado PARA o seropositivo. Não para quem sabe que não é, tendo comportamentos seguros (não tendo relações com mais ninguém que o esposo - e se não se tem confiança no esposo, mais razão tenho para promover os métodos naturais). Claro que é totalmente recomendável - e não só: é uma GRAVE EXIGÊNCIA MORAL - que todos os seropositivos usem preservativo. Isso em nada tem que ver com, por exemplo, pessoas casadas.

É terrível viver toda uma vida de casados a usar preservativo com medo de que, nalguma altura, algo possa acontecer e nós ou o nosso cônjuge sejamos contagiados. Até porque isso pode acontecer MESMO com o preservativo.

E já agora, quão pobre é o nosso amor quando não desejamos morrer com ele... (claro, é melhor não, quanto mais não seja, temos filhos para criar...)

João

Re: SIDA
Escrito por: Ana Amorim (IP registado)
Data: 16 de August de 2002 09:40

O papel que atribuo ao preservativo é de método contraceptivo substituto dos métodos naturais quando a mulher que o utliza não tem um ciclo menstrual regular.

Agora, imaginemos a situação de um casal que se casa e a mulher é virgem. O homem, esse, imaginemos que já teve relações, mas só com uma parceira, antes de conhecer a sua actual mulher, durante uma outra relação amorosa que durou bastante tempo.
Imaginemos também que ficou infectado com HIV. No entanto, não sabe que é seropositivo, pois, como todos sabemos, o vírus leva algum tempo a incubar.
Tem relações com a sua esposa, sem usar preservativo, e a honesta mulher, que perde a virgindade com o homem da sua vida, fica infectada.

O preservativo é um meio para prevenir a SIDA (entre outras DST), que deve ser usado apenas para isso, mas não para promover a "promiscuidade segura".
Neste aspecto, eu concordo com o João: deveríamos ter uma melhor formação sexual, não só a nível científico, como a nível dos valores sexuais, de forma a que pudéssemos apenas ter sexo quando houvesse realmente um compromisso sério.
A fidelidade e a valorização do nosso corpo enquanto dádiva de amor pelo(a) nosso(a) companheiro(a) deveriam ser as premissas para um relacionamento sexual saudável e feliz.



Anna

Re: SIDA
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 16 de August de 2002 10:28


Mas porque é não ouviste o que te disse?

Custa assim tanto aceitar que o que leste ou o que te foi dito outrora sobre "métodos naturais" está ultrapassado? Porque é que continuas a ter essa opinião se já está confirmado que isso não é assim? Não faria sentido nenhum promover métodos que só funcionassem em mulheres com ciclos menstruais regulares, já que são uma crescente minoria.

Não é necessário argumentar contra algo porque não o praticamos. Aprendamos novas coisas sobre assuntos que já julgávamos discutidos e arrumados.

Logo, colocaste muito bem a pergunta: SE PROVARMOS QUE OS MÉTODOS NATURAIS SÃO EFICAZES EM MULHERES DE (QUASE?) TODOS OS QUADROS CLÍNICOS (e daqui já se excluem os ciclos mentruais regulares), A CONTRACEPÇÃO DEIXA DE SER NECESSÁRIA.

Quando a própria contracepção se torna tão ineficaz ou cada vez com uma eficácia menor em relação aos casais que praticam os métodos naturais (pois estes exigem muito maior aprofundamento e confiança do casal na sua utilização), teremos motivos mais que suficientes para recusar por completo anticoncepcionais e louvar em absoluto a plenitude dos métodos naturais.

Só vos peço que não criem obstáculos desnecessários a esta sensibilização...

Não só assim, como os casais que PRATICAM os Métodos Naturais terão mais e saudáveis filhos, reconhecendo em si o que muitos médicos não conseguem dizer: qual a melhor altura para, fazendo amor, ter e não ter filhos.

São a melhor solução, quer para um lado, quer para o outro.

Se o homem já teve relações, deveria informar a futura mulher disso. Havendo essa incerteza em relação à incubação do vírus, não custará nada esperar.

Quanto tempo é que o vírus demora a incubar? Meses? É esse o tempo que leva sair uma relação sexual com alguém e casar com outro? Não estamos nós a falar da necessidade de relações mais responsáveis? Logo, a abstinência, mais uma vez, é solução: no período de namoro, fomentaria o estabelecimento da confiança na sua fidelidade e, seja no princípio do namoro, como no mais próximo possível do dia do casamento, efectuar os exames.

O que acontece é que a mulher perderia "o homem da sua vida"... O que é que isso significa para ela, senão que partilhava tudo com ele? Será que um infortúnio tão raro como esses (será raríssimo numa relação responsável e fiel, com métodos naturais) de um dos esposos contrair o HIV motivo suficiente para viver uma vida de amor castrado? Espero bem que não...

Continuemos a falar sobre os tópicos que levantei. O que dizer e como podemos promover essa sexualidade responsável (e tão responsável ao ponto de não ter razões para precisar de contraceptivos)?

João

Re: SIDA
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 16 de August de 2002 11:04


Já agora, começámos este tópico com um documento, continuemos com outras contribuições... Não se fiquem pelo que eu digo! Eu também não... :o)

(português do Brasil)

Cruz Vermelha mexicana reconhece: preservativos são ineficientes

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«Cidade do México, 11 fev 1998 (SN) - O presidente da Cruz Vermelha Mexicana, José Barroso Chávez, reabriu o debate no país sobre a eficácia dos preservativos na luta contra a Aids, reconhecendo que não são 100% seguros contra o vírus. Apesar da Cruz Vermelha ter-se mostrado ambígua sobre o tema e alguns estados ter apoiado a distribuição gratuita de preservativos, Barroso propôs a abstinência e a fidelidade como os únicos caminhos seguros para evitar o contágio e criticou a campanha do governo lançada para combater a doença a partir da distribuição de preservativos. De acordo com o presidente da Cruz Vermelha Mexicana a difusão da Aids deve-se, muito mais, à "perda dos valores morais, promiscuidade e propaganda do sexo que se faz no cinema, televisão e revistas". Barroso Chávez explicou que vários estudos científicos em nível internacional provam que em 40% dos casos, os preservativos falham, tornando-se, assim, um método ineficiente para evitar o contágio do vírus HIV e argumentou que todas as campanhas de prevenção da doença deveriam proclamar "a verdade completa e não a mentira". "Na realidade eu percebo que cada vez mais se promove o uso dos preservativos como uma das possibilidades para se evitar o contágio, haverá mais casos de Aids", lembrou o funcionário da Cruz Vermelha. Segundo dados oficiais, desde 1983, quando apareceu o primeiro caso de Aids no México, mais de 34 mil pessoas foram contaminadas, das quais a metade morreu. No entanto fala-se que no México haveria uns 52 mil aidéticos.»


Ó Ana, não se esqueça do que disse: "Sim, mas a fidelidade per si não resolve o problema...". Ah! Não fui eu que disse... A não ser que também ache que o presidente da Cruz Vermelha Mexicana seja uma pessoa fundamentalista...

Verá que tem muitas posições suas a reformular...

João

Re: SIDA
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 16 de August de 2002 11:10


Mais algo em que pensar, escrito em português do Brasil.

FALHAS DA "CAMISINHA"

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Descoberto método infalível para se proteger contra a AIDS
Infelizmente muitos estão sendo enganados, especialmente os nossos jovens, quando pensam que a “camisinha” previne seguramente contra a contaminação do vírus HIV da AIDS; e cria-se assim a ilusão do “sexo seguro”.
O Papa João Paulo II assim se expressou sobre a camisinha:
“Além de que o uso de preservativos não é 100% seguro, liberar o seu uso convida a um comportamento sexual incompatível com a dignidade humana... O uso da chamada camisinha acaba estimulando, queiramos ou não, uma prática desenfreada do sexo... O preservativo oferece uma falsa idéia de segurança e não preserva o fundamental” (PR, nº 429/1998, pag.80).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) já avisou que os preservativos não impedem totalmente a contaminação do vírus, uma vez que esses são muitíssimos menores que os poros do látex de que são feitas as camisinhas.
A revista Seleções (dezembro de 1991, pp.31-33), trouxe um artigo do Dr. Robert C. Noble, condensado de Newsweek de Nova Iorque (1/4/91), que mostra como é ilusória a crença no tal “sexo seguro” com a camisinha.
A pesquisadora Dra. Susan C. Weller, no artigo A Meta-Analysis of Condom Effectiveness in Reducing Sexually Transmitted HIV, publicado na revista Social Science and Medicine, (1993, vol.36, issue 12, pp.1635-1644), afirma:
“Presta desserviço à população quem estimula a crença de que o condom (camisinha) evitará a transmissão sexual do HIV. O condom não elimina o risco da transmissão sexual; na verdade só pode diminuir um tanto o risco”.
“As pesquisas indicam que o condom é 87% eficiente na prevenção da gravidez. Quanto aos estudos da transmissão do HIV, indicam que o condom diminui o risco de infecção pelo HIV aproximadamente em 69%, o que é bem menos do que o que normalmente se supõe” (PR, n° 409/1996, pp. 267-274).
Isto significa que, em média, três relações sexuais com camisinha têm o risco equivalente a uma relação sem camisinha. Convenhamos que é um alto risco, já que a AIDS não tem cura ainda. É uma “roleta russa”.
O Dr. Leopoldo Salmaso, médico epidemiologista no Hospital de Pádua, na Itália, afirma que:
“O preservativo pode retardar o contágio, mas não acabar com ele”(idem) .
Pesquisas realizadas pelo Dr. Richard Smith, um especialista americano na transmissão da AIDS, apresenta seis grandes falhas do preservativo, entre as quais a deterioração do látex devido às condições de transporte e embalagem. Afirma o Dr. Richard que:
“O tamanho do vírus HIV da AIDS é 450 vezes menor que o espermatozóide. Estes pequenos vírus podem passar entre os poros do látex tão facilmente em um bom preservativo como em um defeituoso” (Richard Smith, The Condom: Is it really safe saxe?, Public Education Commitee, Seattle, EUA, junho de 1991, p.1-3)
A Rubber Chemistry & Technology, Washington, D.C., junho de 1992, afirma que: “Todos os preservativos têm poros 50 a 500 vezes maiores que o virus da AIDS”.
Vemos, portanto, que é irresponsável, cientificamente, dizer que a camisinha garante o “sexo seguro”. O pior, ainda, é que esta falsidade vem acompanhada de um estímulo ao sexo livre, sem responsabilidade e sem compromisso, o que o faz promíscuo e vulgar.
A Igreja não está impedindo o combate à AIDS, pelo fato de não concordar com o uso da camisinha. Como disse o padre Lino Ciccone, professor de Teologia Moral e Bioética na Faculdade Teológica de Lugano, na Itália:
“Não se faça caridade jamais às custas da verdade, nem se imponha a verdade voltando as costas à caridade”.

Prof. Felipe de Aquino

Re: SIDA
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 16 de August de 2002 11:17


Vejamos mais outro artigo, conciso, e sejamos honestos na discussão da sua interpretação. Não tenhamos medo de mudar de opinião.


AIDS E PREVENÇÃO


Prof. Humberto L. Vieira
Presidente da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família
Membro da Pontifícia Academia para a Vida
Consultor do Pontifício Conselho para a Família

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Assistimos, hoje, nos meios de comunicação uma intensa propagada do preservativo para prevenir da AIDS. Trata-se porém de uma propaganda enganosa promovida por organizações e instituições internacionais interessadas no controle de população. O uso do preservativo (“camisinha”) leva à promiscuidade e à disseminação das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), principalmente entre os jovens. As pesquisas demonstram alto índice de falha do preservativo. Usado para evitar a gravidez a falha é de 15 a 25%, segundo dados obtidos. Sua falha é bem maior no que se refere a prevenção da AIDS. O espermatozóide humano e 450 vezes maior que o vírus HIV e a fissura do látex (poros), de que é feito o preservativo, é de 50 a 500 vezes maior que o tamanho do vírus(1).
Uma pesquisa realizada em 1989, em Seatle, EUA(2) chegou a conclusão de que não se pode dizer que o uso do preservativo é melhor do que nada para prevenir a AIDS. Depois de analisarem as várias fazes de produção, de armazenagem, de comercialização e uso da “camisinha” os pesquisadores chegaram à conclusão de que a prevenção da AIDS deveria ser orientada para o comportamento das pessoas. Além da possibilidade de o vírus HIV passar pelos “poros” do preservativo, este pode se romper ou se soltar durante o ato sexual. Além disso, nem sempre as pessoas usam adequadamente a “camisinha”. Há falha de uso e falha do material.
Em virtude disso e do alarmante aumento de doenças sexualmente transmissíveis, entre estas a AIDS, o Governo Americano está investindo 500 milhões de dólares em um programa para pregar a abstinência sexual e a castidade entre os jovens de suas escolas. Outros programas semelhantes, promovidos por entidades cristãs, naquele país, tem levado a centenas de adolescentes à “segunda castidade” nos chamados “clubes de castidade”. Jovens que tinham sexo livre passaram a ser castos até o casamento. O slogan do programa “Quem ama espera” serve de motivação para a formação desses grupos. Inicialmente eles fazem um exame completo de saúde, submetendo-se a um tratamento, se necessário. Depois solenemente fazem, perante seus colegas, um voto solene de guardar a castidade.
Muitos jovens são levados a ter relações sexuais por pressão de colegas ou de grupos. É preciso que o/ou a jovem saiba dizer não. Não quero ter relações sexuais até que me case. Prefiro esperar. Não tenho porque lhe dar explicações de não querer ter relações sexuais. Ainda não estou preparado(a) para ter relações sexuais. Não me pressione, decidi não ter relações sexuais. Se você é realmente meu amigo(a), respeite minha decisão. Muitos jovens inteligentes têm decidido não ter relações sexuais antes do casamento. Não é fácil, diante de tanta propaganda de sexo livre, mas é assim que acontece com várias coisas que valem a pena na vida. Se o jovem quer triunfar na vida, nos estudos, no trabalho, no esporte, no domínio de um instrumento musical, dever esforçar-se.

Notas:

1) “The Condom: Is Really Safe Sex”? por Richard Smith, especialista em AIDS e Doenças Sexualmente Transmissiveis, 1989, Seatle Education Committee, Seattle, WA. USA
2) Idem

Re: SIDA
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 16 de August de 2002 11:21


Estes três últimos artigos foram retirados do site:

[www.providafamilia.org]

Dos poucos em português sobre o assunto...

Vou colocar mais sites no tópico "Métodos naturais de planeamento familiar". Aproveitem.

João

Re: SIDA
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 16 de August de 2002 11:52


Mais um... LEIAM TUDO ATENTAMENTE e DEPOIS comentem.

Este encontra-se num site EXCELENTE:

[paginasvida.no.sapo.pt]

A sério, é um site pessoal com um design muito atraente de um professor de português e tem montes de recursos, incluindo artigos sobre pensamentos e reflexões (temas vários) e ensino do Português...

Em particular, este link sobre Contracepção, que encontram lá:

[paginasvida.no.sapo.pt]



Contracepção e aborto


A ideia desenvolvida pelos antinatalistas de que se deve evitar o aborto com o uso de anticonceptivos é uma ideia falsa. Esta é uma estratégia utilizada pelos promotores do aborto para, num primeiro momento, promoverem o uso do sexo livre, resultando na promiscuidade sexual, e, num segundo momento, falar da “gravidez indesejada” e oferecer como alternativa o aborto. Se falha o método e se tem uma gravidez indesejada, a solução é abortar. Segue-se daí a campanha para a legalização do aborto. Nos países em que se legalizou o aborto, desenvolveu-se primeiramente o “planeamento familiar” com métodos anticonceptivos (pílulas, DIUs, preservativos, etc.), para depois se falar em legalização do aborto.

Por outro lado, sabemos hoje que os métodos artificiais de planeamento familiar mais usados são, na sua maioria, abortivos. A pílula poderá provocar o aborto na fase inicial da vida humana. A chamada mini-pílula (com baixo teor de hormónio) provoca aborto em 25 a 40% dos casos. Todo o DIU é abortivo: impede a nidação do embrião. Os injectáveis hormonais também provocam abortos.

Mais recentemente, com o desenvolvimento das pesquisas nessas áreas de reprodução humana, o aborto cirúrgico vem cedendo lugar ao aborto químico. Em vários países, a “gravidez indesejada” já não constitui problema para a mulher, que poderá promover o “aborto no silêncio”. É o caso da RU-486, da pílula do dia seguinte e outros artefactos que estão sendo pesquisados para que a mulher possa provocar abortos sem a participação de terceiros. Preserva-se, dizem, a intimidade da mulher. Não é necessário que outros tomem conhecimento de sua decisão.

A solução está na “regulação da fertilidade” através dos métodos naturais. Quando há motivos que justifiquem, o casal poderá espaçar os filhos sem contrariar a lei natural, usando os dias férteis da mulher quando deseja um filho e abstendo-se de relações sexuais durante esse período se não deseja uma nova gravidez naquele momento. Os métodos naturais são mais eficazes que os artificiais, segundo pesquisa feita pela OMS em cinco continentes. O método Billings e o da temperatura basal estão ao alcance de qualquer casal e não custam nada. Talvez por isso ainda não são divulgados como deveriam.

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A defesa da vida e da família

Subsídios para reflexão

Prof. Humberto L. Vieira
Presidente da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família
Membro da Pontifícia Academia para a Vida

PROVIDAFAMÍLIA

www.providafamilia.org


Bibliografia

01 - Implications of Worldwide Population Grown for U.S. Security and Overseas Inrterests - NSSM 200 ("Relatório Kissinger").

02 - Inventory of Population Projects in Developing Countries Around the World - Publicação do Fundo de População das Nações Unidas - publicação bi-anual.

03 - “Evangelium Vitae” - Encíclica do Papa João Paulo II, Cartas às Famílias encontrados nas livrarias Vozes, Paulinas.

04 - Sexualidade Humana - Verdades e Significado - Orientações educacionais em família, documento do Pontifício Conselho para a Família, encontrado em livrarias católicas.

05 - Cartilhas e manuais de educação sexual publicadas pelo MEC e MS - encontradas nas escolas e secretarias estaduais de educação.

06 - Filmes: “O Grito Silencioso”, “A Dura Realidade” e “Os primeiros Dias de Vida”

07 - “Boletim Informativo” e “apostilas” publicadas pela PROVIDAFAMÍLIA.

08 - Aborto: Aspectos Políticos - Prof. Michel Schooyans, Editora Marques Saraiva

09 - Aborto Direito à Vida - João Evangelista dos Santos Alves, Dernival da Silva Brandão e outros - Agir.

10 - Projectos de Lei de interesse da vida e da família, em tramitação no Congresso Nacional.

11 - Relação dos deputados e senadores por estado e partido, com indicação de partido, endereço parlamentar, telefone e fax.

(Palestra proferida para Pastoral Familiar - Goiânia 26.04.97)


João

Re: SIDA
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 17 de August de 2002 12:49


Mais dados extremamente importantes, de um orgão jornalístico médico britânico.

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A contracepção falhou


A contracepção como pedra angular da promoção da saúde sexual entre os adolescentes falhou manifestamente. Um aumento maciço do número de casos de doenças transmitidas sexualmente fez levantar vozes apelando aos médicos para que tentem persuadir os adolescentes a absterem-se do sexo.

O aumento foi relatado pelo "Public Health Laboratory Service" (PHLS) britânico. A BBC noticiou que os números da PHLS mostram que desde 1995 houve um aumento de 77% de casos diagnosticados de clamidia genital, 57% de gonorreia, 56% de sífilis e 22% de verrugas genitais.

O Dr. Trevor Stammers, professor de clínica geral e comentador em saúde sexual, escrevendo no último número do British Medical Journal chamava a atenção para o facto de que "em Inglaterra quase 90 000 adolescentes ficaram grávidas em 1997. Cerca de 7700 dessas raparigas tinham menos de 16 anos, e cerca de metade abortou."

Stammers também cita estudos que indicam que relações prematuras habitualmente levam a um subsequente arrependimento, e que adolescentes sexualmente activas são mais propensas a ficarem emocionalmente afectadas e têm um risco aumentado de depressão e de suicídio. Stammers acrescenta que "estes índices reflectem o saldo de anos de acesso fácil a meios de contracepção improcedentes entre a gente nova, e uma crescente educação sexual nas escolas. A contracepção como pedra angular da promoção da saúde sexual entre os adolescentes falhou manifestamente. Em quase 15 anos de prática geral eu nunca vi um único caso de gravidez não prevista que fosse o resultado da ignorância ou da indisponibilidade de meios de contracepção."

Cita também um estudo indicando que "80% das gravidezes indesejadas resultam de uma contracepção falhada" e que "dados do período 1975-91 mostram uma correlação positiva entre o aumento do uso de preservativos na primeira relação e o aumento de concepções entre adolescentes."

Avisa ainda que "os contraceptivos orais, embora produzam uma maior protecção contra gravidezes indesejadas, não oferecem protecção contra doenças transmitidas sexualmente e podem de facto aumentar o risco de servicite." Cita ainda estudos americanos que provam que a educação para a abstinência funciona. [LSN]

Para consultar o artigo do British Medical Journal, que inclui todos os estudos citados, ver: [www.bmj.com]



João

Re: SIDA
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 17 de August de 2002 13:05


Não teremos alguns de nós de reconsiderar as nossas opiniões e darmos mais apoio aos métodos naturais? Ou vamos continuar a ignorar as provas, que já estão aqui tão explícitas? Ou será que acham que ainda assim não têm validade? Se assim for, nem a doutrina da Igreja, nem os profissionais de saúde, nem as próprias vítimas os convencem... Só resta a teimosia e a cegueira!

Vamos lá a pensar melhor e a ler os documentos da Igreja sobre estes assuntos. Tomemos o nosso tempo a avaliar os argumentos, mas FAÇAMO-LO.

João

Re: SIDA
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 27 de August de 2002 18:52


Mais algumas considerações...

A Igreja só não condena mais abertamente a contracepção como uso regular e entre casais (sem DSTs) porque sabe que não lhe é humanamente possível, por enquanto, formar amplamente os católicos nos métodos naturais. Afinal, toda a gente "sabe" que a Igreja "é contra o sexo", como eles o entendem. A Igreja recusa-se é a depreciar o sexo, pois considera-o uma dádiva de Deus. Quando ouvem falar disto ficam logo todos afrontados por lhes estarem a querer tirar a "liberdade"... Uma "liberdade" incontrolável, guiada por impulsos sexuais - para que não hajam "frustrações" e haja mais "espontaneidade" no casamento, afirmam... É fácil identificar a quantidade de falácias nessas concepções. Mas a questão persiste: como católicos, devemos promover a castidade e os métodos naturais e não devemos ficar satisfeitos com soluções que, até pelos vistos, resultam muito mal. Não se esqueçam (do óbvio) que a promoção e instrução dos métodos naturais inclui sempre em grande parte, até para que resulte, uma educação sexual e afectiva muito profunda, enraízada na relação específica de casal e facilmente acompanhada por um instrutor, alguém de boa vontade que ceda os seus conhecimentos. O aconselhamento é na maior parte das vezes em pessoa entre o casal e o instrutor, sendo que este costuma ceder o seu telefone para qualquer questão circunstancial. Só depende dos instrutores. Se forem cristãos muito melhor, e se forem católicos, estarão a viver em conformidade com o que a sua Igreja ensina, estudando o que autores católicos de todos os tempos já escreveram sobre o assunto, que é um acervo de conhecimentos incomparável nesta área. Se o instrutor o praticar com o esposo, será apenas levar um pouco mais longe os seus conhecimentos nesta área. Se for um diácono, prestará um valioso serviço à Igreja, com conhecimentos práticos aliados a forte formação teológica, com o primeiro grau da Ordem. Se for um sacerdote, como há tantos que sabem mais sobre sexo que a maior parte dos casais, dará o exemplo de como a castidade é amplamente possível, se vivida com grande amor e fé.

Um excerto da Nota Pastoral do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa, "Os Cristãos e a Luta Contra a SIDA", 19 de Novembro de 2001:

"(...) A prevenção tornar-se-ia mais situada e objectiva se se conhecessem os portadores do HIV, sobretudo se cada pessoa soubesse a sua situação pessoal em relação a esse problema. Como o rastreio universal obrigatório está fora de questão, resta a responsabilidade pessoal. Seria aconselhável que, antes de se iniciar uma relação estável, de matrimónio ou outra, se incluísse esse exame clínico entre os vários que são aconselháveis nessa circunstância. Esse conhecimento daria serenidade e estabilidade ao casal e seria mais um incentivo para a sua fidelidade.
Se esta atitude é aconselhável àqueles que não têm nenhum motivo para temerem ser seropositivos, ela torna-se um dever grave para aqueles que, por infidelidade ao seu parceiro ou comportamentos desregulados, incorrem nesse perigo. Aceitar poder vir a contagiar a pessoa com que se partilha a intimidade, é grave responsabilidade moral.

De quanto acabamos de afirmar ressalta a nossa convicção de que a luta contra a SIDA, na linha da prevenção do contágio, passa por uma responsabilidade acrescida, que para os cristãos têm sólido fundamento na exigência moral do amor fraterno, da dignidade da sexualidade e do amor, como expressões de intimidade generosa e na aceitação das normas morais. A fidelidade conjugal ou ao parceiro que se elegeu para partilhar a vida, a castidade como expressão de uma vivência equilibrada e generosa da sexualidade, são elementos decisivos na luta contra este flagelo. A humanidade sempre venceu as suas crises e ameaças com a força da liberdade, inspirada em valores espirituais e culturais. É que a SIDA é mais que uma ameaça; pode ser sinal de uma crise de civilização.
Na prevenção têm-se privilegiado os métodos da "barreira física", que isola o contacto dos corpos na intimidade sexual, que é, em si mesmo, um encontro plenificante de todo o ser. Não pensamos que a luta contra esta ameaça possa ser vencida sem mobilizar as liberdades e as consciências, levando a uma real transformação dos comportamentos.
São sobejamente conhecidas as reticências da moral católica em relação ao uso generalizado do preservativo, porque ele significa uma alteração profunda do sentido e da dignidade da sexualidade humana. NENHUMA RAZÃO PODE LEVAR A IGREJA A DEIXAR DE AFIRMAR CLARAMENTE ESSA VERDADE, POIS SÓ ELA PODE ATRAIR AS PESSOAS PARA NOVAS ETAPAS DE RESPONSABILIDADE E GENEROSIDADE. A perspectiva cristã da existência, não é necessariamente um caminho de facilidades, é uma longa luta, em que o cristão se confronta com a cruz do próprio Senhor Jesus Cristo, que é possível vencer com a força do Espírito de Deus. Uma vivência da sexualidade, generosa e responsável, é exigente, mas é possível e só assim ela contribuirá para a realização da felicidade.(...)"

Acho que estas palavras esclarecem bastante as principais questões levantadas. A contracepção não é de todo a melhor solução (porque EXISTEM outras, que promovem mais AMOR e são EXTREMAMENTE EFICAZES). Aliás, deixa-se claro de que a Igreja não pode negar-se a si mesma e é o que faria se viesse agora achar a contracepção "muito bem e recomendável". Será sempre um pecado grave, dependendo das motivações de cada um. Devemos todos os que já os usam fazer uma introspecção e ver bem se não será possível aprofundarmos os nossos conhecimentos sobre planeamento familiar natural, as relações da contracepção com o aborto, a perspectiva lasciva em relação ao sexo que o uso de contraceptivos promove (tratando a fertilidade como uma doença e destituindo a relação sexual do seu), os malefícios da contracepção, etc.. É uma responsabilidade a que não se deve fechar os olhos, agora que sabemos que só não existe mais promoção de métodos naturais porque não são lucrativos às empresas nem promovem a liberalização sexual promovida por tantos: quem negoceia na área do sexo - pornografia, "sex shops", bares de "striptease", proxenetas, promoções comerciais com temas sugestivos ao sexo que seduzem facilmente e uso do sexo em filmes para também seduzir o público, uso de mensagens sexuais na música e nas revistas, mais uma vez para seduzir facilmente -, feministas radicais, homossexuais, ateus, agnósticos, cépticos, livre-pensadores, New Age, algumas seitas, etc.. Tudo isto porquê? Porque os jovens não são educados a serem castos. Pessoas com opiniões semelhantes à do Luís dizem que isso acaba com a espontaneidade da relação, ou seja, agora acreditam que refrear impulsos sexuais está errado e é uma opressão à liberdade. Considero que o contrário é que é verdadeiro: quando alguém não tem liberdade deliberada para dizer sim ou não e é movido completamente por desejos espontâneos, vive numa prisão.

Já para não falar nas questões paralelas, como uma das principais e mais marcantes: os abusos sexuais cada vez mais frequentes, o que eles provocam na vida das pessoas, justificando com isso todos os crimes que cometem ao longo da vida (serve de atenuante nos tribunais...), incluindo novos abusos, uma vida sexual promíscua, destruição de famílias, desvalorização total da própria vida... Isto, se o prevaricador não mata mesmo as crianças ou adultos (muitas vezes, depois de violação). É um autêntico flagelo social. Mas pronto, como o preservativo protege (??? - hipoteticamente, na prática é bem diferente, revelando-se em grande medida contraproducente) de outro, a SIDA, justifica-se a continuação dessa política sexual. Até alterarmos as posições sociais em relação à validade moral de muita coisa, não se atrevam, enquanto católicos, a achar que o preservativo promove uma "paternidade responsável"... Isso é uma ingenuidade. É o único método que toda a gente conhece, por isso não me venham falar de "opiniões"! Trata-se de justificar o inevitável, nada mais, consoante a situação que somos (mesmo sem o saber) forçados a aceitar: a de não ter alternativas de "planeamento familiar" que não os contraceptivos.

O que os católicos (e os demais) devem fazer em missão aqui e nos outros países, é promover uma ampla Educação Sexual, que promova acima de tudo a castidade, fazer pregações relativamente ao amor e à profundidade das relações humanas, apoiar psicológica e espiritualmente, fornecer apoio médico, com medicação contra a SIDA (anti-retrovirais, triterapias), fazendo até pressão sobre as empresas farmacêuticas para os fornecerem gratuitamente (usando de programas económicos caritativos, financiamentos, investimentos, promoções de relações públicas, etc.), mas não contra a fertilidade. Regiões como a África subsaariana precisam é de formação profissional, emprego, saneamento básico, cooperação económica internacional (principalmente acabando por perdoar as dívidas desses países e serem caridosos para com eles, não os explorando comercialmente e dando-lhes pelo menos a oportunidade para serem autosuficientes), desenvolvimento comercial, etc.. A SIDA é um problema que atinge todas estas áreas e as debilita, mas também é por elas não existirem que temos tantos casos de infecções. Assim, é o próprio desenvolvimento educacional e económico dessas nações o mais importante, seguido de perto pela luta contra a SIDA (prevenção e tratamento), e não o contrário, por forma a não perpetuarmos a doença.

Já para não falar no constante aumento da resistência dos vírus aos medicamentos. Enquanto são desenvolvidos e investigados novos medicamentos para a SIDA, também muito tem de ser investigado em relação à gripe, por exemplo... Até o próprio uso contínuo e desnecessário de desinfectantes e cicatrizantes fragiliza o sistema imunitário... Mais uma "lembrança" da Lei Natural para que a respeitemos...

Já agora, 50% dos milhão e meio de abortos nos Estados Unidos, são causados por "falha na contracepção"... São "acidentes", os bebés, e então têm de "tratar" do assunto: abortar. OUVIRAM? NÃO SÃO DÁDIVAS, SÃO "ACIDENTES" - e é essa concepção que leva a abortar, pois ninguém "se lembra" de abortar: é levado a isso desde o sexo e só depois por situação económica. Até porque se começou a usar preservativos A CONTAR com o aborto... E o Tribunal Supremo dos Estados Unidos afirma isso: "o aborto a todos aqueles que baseiam as suas relações íntimas na contracepção". Logo, esta é a evidência escrita daquilo que confirmamos por aí: o "direito à escolha" depende da disponibilidade de contraceptivos e assim que estes Os bebés são acidentes e até são considerados como "perigos ambientais": destrutores deste mundo - visão paganista que sai por aí a condenar touros de morte e vota Sim no Referendo para a liberalização do aborto... Como se o ser humano não fosse muito mais que um animal, como se, no nosso anarquismo, a nossa "liberdade" (pró-escolha) fosse mais importante que o que é naturalmente bom, a nossa VIDA (pró-vida), a chave para a nossa própria sobrevivência, aquele que verdadeiramente tem a capacidade única de construir e destruir, co-criar com Deus e banir o próprio Deus da sua presença!! Porque é que nos continuamos a matarmo-nos a nós mesmos? Quando é que nos revoltamos com isto tudo e aproveitamos a oportunidade para testemunharmos a caridade e o amor a DEUS??

Falou-se muito no documento da OMS sobre a exploração da mulher. Sabem que nos Estados Unidos a maioria dos casos de pobreza (que custam um balúrdio em subsídios do Governo) são de mulheres solteiras com filhos?? Hum... PORQUE É QUE SERÁ QUE ISTO ACONTECEU, perguntam vocês; afinal, não é a CONTRACEPÇÃO a solução para tudo?? Sim, elas certamente que viveram a sua sexualidade sem qualquer limitações à sua "espontaneidade".

E já agora, que raio de explicação atribuem à enorme quantidade de divórcios, mulheres solteiras com filhos, violência e crime? Acham que MAIS preservativos seriam necessários para inverter a situação? Querem preservativos nas escolas e esperam que os vossos filhos sejam mais felizes com isso? Até onde é que temos de ir? Esfregar o preservativo na cara do par, quando estão prestes a irem para a cama?? É que se não for isto que pretendem com "mais acesso aos preservativos", não sei o que seja, pois parecem-me bastante evidentes e propagandeados. É neste clima de terror e frustração sexuais que querem viver...?

Hoje em dia, os países desenvolvidos promovem a contracepção e o aborto para não terem de melhorar as condições de vida naqueles países: MATAM OS QUE ESTÃO POR NASCER DE FORMA A PUDEREM CONTINUAR A VIVER CADA VEZ MAIS LUXUOSAMENTE! Façam as contas: sai mais barato exportar preservativos e pílulas, fazer vasectomias e abortos, em vez de melhorar as condições de fertilidade nos terrenos, dar ferramentas para os trabalhar com produtividade, perdoar as dívidas externas de forma a que as produções actuais nesses países não sejam explorações de mega-empresas transnacionais que levam o produto e a riqueza para fora da nação que o produziu, subsidiar o desenvolvimento de pequenas empresas nacionais, construir escolas e formar professores, dando-lhes condições para uma educação exigente, etc.. Não... Ao invés disso, por exemplo, enviam as novas sementes transgénicas para OS USAR NA EXPERIÊNCIA - para ver se elas resultam neles e depois, com esses dados, torná-las mais aceitáveis cá!! Meus amigos, viremos os nossos olhos com muita atenção para os cientistas destas áreas, principalmente em relação à genética, pois existem coisas muito sinistras a acontecer debaixo dos nossos narizes... E de onde vêm os financiamentos para estes cientistas? Ora bem, dos magnatas que por aí andam, que também pagam para manter a contracepção e o aborto o mais disponíveis possível... Porque eles sabem bem que quanto menos pessoas houver, mais sobra para lhes encher a barriga e o ego.

"Contracepção" - "contra o princípio de uma nova vida"... Querem viver com isto na consciência? Ah, parece que já o eliminaram como um "pecado", não é? Por isso é que consideram tudo a mesma coisa...

"Eu venho para que tenham vida e a tenham em abundância". Jesus

João

Re: SIDA
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 27 de August de 2002 21:51

Pegaste num bom parágrafo, tentaste mudar-lhe o sentido, mas não foste bem sucedido. Quando na nota pastoral se faz alusão ao preservativo, é dito: «Na prevenção têm-se privilegiado os métodos da "barreira física", que isola o contacto dos corpos na intimidade sexual, que é, em si mesmo, um encontro plenificante de todo o ser. » A questão colocada é a da 'barreira física' que limita o contacto do corpos... etc.

Isto não tem nada a ver com a contracepção! Aliás, dos métodos de contracepção não naturais (ou artificiais) apenas o preservativo limita este contacto.

Depois fazes uma 'bela' dissertação, mas partiste de um fundamento não válido para a justificares, logo, toda ela, sem qualquer valor.

Talvez para os mais distraídos, o preservativo seja o único método de contracepção, mas não é. Compreendo que queiras justificar o teu ponto de vista a todo o custo :-) mas agora, não estiveste bem.

Luis

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