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12.2 Eu não te condeno
O evangelista São João fala-nos dos escribas e fariseus que trouxeram uma mulher a Jesus, dizendo-Lhe: "Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante delito de adultério. Ora Moisés, na lei, mandou-nos apedrejar tais mulheres. Tu que dizes? Jesus ficou em silêncio. Como eles persistissem em interrogá-l'O, disse-lhes: "Aquele de entre vós que estiver sem pecado seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra". Os acusadores ouvem a resposta e compreendem-na.
Um após outro foram-se embora e Jesus ficou a sós com a mulher. Então perguntou-lhe: "Mulher, onde estão os outros? Ninguém te condenou?" Ela respondeu: "Ninguém, Senhor". Disse-lhe Jesus: "Eu também não te condeno; vai e não voltes a pecar" (Jo 8,1-10).
A história do encontro de Jesus com a mulher adúltera é um exemplo. Jesus não evita os pecadores. Come com eles. Entre os seus apóstolos há um antigo publicano. E na sua hora suprema Jesus diz ao ladrão que está crucificado "à sua direita": "Em verdade, te digo, hoje estarás comigo no paraíso" (Lc 23,43).
Jesus não culpa ninguém pelas suas falhas. Alivia os que se sentem oprimidos pelo peso das suas faltas e levanta-os. Não procura que os culpados sejam condenados e punidos, mas que, absolvidos, vivam uma vida nova, não esquecendo que Deus os ama. Assim, poderão aceitar-se a si próprios porque Deus os aceita.
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Não podemos comprar o perdão nem podemos merecê-lo; ninguém tem direito ao perdão. O perdão, podemos pedi-lo humildemente para nós e para os outros: a bondade de Deus é sem limites. Aquele que recebeu gratuitamente o perdão pode viver com a sua falta e crescer com ela; pode tornar-se bom e misericordioso num mundo que condena e castiga.
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