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Inteligência Espiritual
 

Salmos 35


35 (34) ORAÇÃO DE UM JUSTO EM PROVAÇÃO
Salmo individual de súplica. O salmista lamenta-se, porque aqueles que se diziam seus amigos o andam a perseguir. Por isso pede ajuda, descreve as maldades e a ingratidão com que o tratam e conclui pedindo de novo a Deus que o socorra. Entretanto, faz também apelo ao carácter mútuo do amor. Na verdade, ele mesmo já dera exemplo de altruísmo, quando outros se encontravam em necessidade. Praticar o bem sugere e pede recompensa; praticar o mal exige castigo.

1De David.

Julga, SENHOR, aqueles que me acusam,
combate os que me combatem.
2Toma a armadura e o escudo
e vem em meu auxílio.
3Empunha a lança e a espada
contra os que me perseguem.
Diz à minha alma: "Eu sou a tua salvação."

4Sejam confundidos e envergonhados
os que procuram tirar-me a vida;
fujam, humilhados,
os que premeditam a minha desgraça.
5*Sejam como a palha levada pelo vento,
quando o anjo do SENHOR os expulsar.
6Seja tenebroso e escorregadio o seu caminho,
quando o anjo do SENHOR os perseguir.
7*Porque, sem motivo, puseram armadilhas contra mim;
sem razão, cavaram um fosso para eu nele cair.

8Venha sobre eles uma ruína imprevista!
Sejam apanhados na rede que me prepararam
e caiam no fosso que me abriram!

9Então, a minha alma exultará no SENHOR
e se alegrará com a sua salvação.
10*Com todo o meu ser, eu direi:
"Quem pode como Tu, SENHOR,
livrar o desvalido do prepotente,
o miserável e o pobre, de quem os explora?"

11*Levantaram-se contra mim falsas testemunhas
e pediram-me contas de coisas que eu ignorava.
12Pagaram-me o bem com o mal.
Fiquei desamparado!
13Eu, porém, quando eles adoeciam,
vestia-me como um penitente,
humilhava a minha alma com jejuns
e a minha oração era contínua.
14Comportava-me como se fosse um amigo ou um irmão,
andava triste e deprimido
como quem chora a morte da mãe.
15Mas eles alegravam-se da minha desgraça;
reuniam-se em conluios contra mim;
agredindo-me à traição,
dilaceravam-me sem parar.
16Rodeavam-me e escarneciam;
rangiam os dentes contra mim.
17Senhor, até quando contemplarás tudo isto?
Livra-me das feras;
resgata a minha vida das garras desses leões.
18*Eu te darei graças na solene assembleia,
e te louvarei no meio da multidão.

19Não se riam da minha desgraça
os meus inimigos mentirosos,
nem troquem olhares de escárnio
os que me odeiam sem motivo.
20Eles não falam de paz;
até contra gente pacífica maquinam calúnias
21e dizem à boca cheia contra mim:
"Ah! Nós bem vimos o que fizeste!"

22Tu, SENHOR, também viste. Não fiques calado!
Senhor, não te afastes de mim!
23*Desperta e levanta-te para me defenderes,
meu Deus e meu Senhor! Defende a minha causa.
24SENHOR, meu Deus, julga-me segundo a tua justiça.
Não deixes que se riam à minha custa.

25Que não digam para si mesmos: "Estamos satisfeitos."
Nem possam dizer: "Afinal, devorámo-lo."
26Sejam confundidos e envergonhados
todos os que se alegram com o meu mal;
cubram-se de confusão e de ignomínia
os que são arrogantes para comigo.

27Mas alegrem-se e exultem
os que desejam que se me faça justiça,
e digam sem cessar: "O SENHOR é grande.
Ele quer o bem-estar do seu servo."
28Então, a minha língua proclamará a tua justiça;
todos os dias cantará os teus louvores.

 

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