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Inteligência Espiritual
 

Ben Sira 50


Simão (Lv 9,12-13; 16; Nm 6,23-27; 10,2-10)
50 1*Simão, filho de Onias, Sumo Sacerdote,
durante a sua vida restaurou a casa do Senhor
e, nos seus dias, fortificou o templo.
2Foi também por ele que se assentaram
os alicerces do edifício duplo
e o alto contraforte da muralha do templo.
3No seu tempo, foi cavado um reservatório,
um tanque semelhante ao mar, pela sua capacidade.
4Empenhou-se em preservar o seu povo da ruína,
fortificou a cidade, precavendo-se de assédio.
5Como era glorioso, rodeado do seu povo,
quando saía do Santo dos Santos!
6Era como a estrela da manhã, no meio das nuvens,
como a Lua, nos dias da Lua-cheia,
7como o Sol radioso sobre o templo do Altíssimo,
como o arco-íris que reluz nas nuvens luminosas;
8como a flor das roseiras, em dia de Primavera,
como os lírios, junto das correntes de água,
como um ramo da árvore de incenso, em dias de Verão;
9como o fogo e o incenso no incensário,
como um vaso de ouro maciço, ornado de pedrarias;
10como oliveira, carregada de frutos
e como o cipreste que se eleva até às nuvens,
11quando punha o manto de glória
e se revestia dos ornamentos da sua dignidade;
quando subia ao altar santo
e honrava o recinto do santuário;
12quando recebia as porções das mãos dos sacerdotes,
estando ele de pé junto ao fogo do altar,
os seus irmãos rodeavam-no, como uma coroa,
como uma plantação de cedros no monte Líbano,
como troncos de palmeiras.
13Todos os filhos de Aarão, na sua pompa, o rodeavam,
levando em suas mãos as oferendas do Senhor,
na presença de toda a assembleia de Israel,
14até que ele realizasse as funções litúrgicas no altar,
apresentando com nobreza a oferenda do Altíssimo, Todo-Poderoso.
15*Estendia a mão sobre a taça
e oferecia a libação do suco da uva,
derramando-o aos pés do altar,
perfume agradável ao Altíssimo, rei do universo.
16Então, os filhos de Aarão levantavam as suas vozes
e tocavam trombetas de metal batido:
faziam ouvir grandes clamores,
como memorial diante do Altíssimo.
17Então todo o povo, à uma, se apressava
e se prostrava com o rosto por terra,
para adorar o seu Senhor,
Deus Omnipotente e Altíssimo.
18Os cantores elevavam a sua voz entoando hinos;
num grande clamor, formava-se uma doce melodia.
19O povo suplicava ao Senhor Altíssimo,
implorando diante do Misericordioso,
até ficar de todo completo o culto do Senhor,
e terminarem as funções sagradas.
20*Então, ele descia e levantava as suas mãos
sobre toda a assembleia dos filhos de Israel,
para dar, em alta voz, a bênção do Senhor,
e ter a honra de pronunciar o seu nome.
21E o povo prostrava-se uma vez mais,
para receber a bênção do Altíssimo.

Conclusão
22E agora, bendizei ao Deus do universo,
que fez grandes coisas em toda a terra,
que nos exaltou desde o ventre materno
e que agiu connosco segundo a sua misericórdia.
23Conceda-nos Ele a alegria do coração,
de modo que reine a paz, em nossos dias,
em Israel, agora e para sempre.
24*Que as suas graças permaneçam fielmente connosco,
para nos dar a salvação em nossos dias.
25Dois povos abomina a minha alma
e o terceiro nem sequer é um povo:
26os que vivem no monte Seir e os filisteus,
e o povo insensato que habita em Siquém.
27Doutrina sábia e inteligente,
eis o que deixou escrito neste livro,
Jesus, filho de Sira, filho de Eleázar, de Jerusalém,
que derramou como chuva a sabedoria do seu coração.
28Feliz o que medita nestas coisas!
O que as guardar no seu coração, será sábio.
29Com efeito, se as cumprir, será forte em tudo,
porque o temor do Senhor guiará os seus passos,
e aos homens piedosos ele concede a sabedoria.
Bendito seja o Senhor para sempre!
Ámen! Ámen!


 

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