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Inteligência Espiritual
 

Sabedoria 16


2.º Contrastre: Codornizes para Israel e rãs para os egípcios (12,23.27; Ex 16,9-13; Nm 11,10-32)
16 1Por isso, foram justamente castigados por animais semelhantes,
torturados por pragas de bichos.
2Em vez de tal castigo, foste bom para o teu povo
e, para satisfazer o ardor do seu apetite,
preparaste-lhe codornizes, alimento delicioso.
3*Assim, enquanto aqueles tinham fome,
mas perdiam o apetite perante o aspecto dos animais
enviados ao seu encontro,
estes, depois de um breve jejum,
saborearam um manjar delicioso.
4Era preciso, pois, que sobre aqueles opressores caísse uma fome implacável,
enquanto, a estes, bastava mostrar-lhes como eram atormentados os seus inimigos.

3.° Contraste: A serpente de bronze e os gafanhotos (Ex 8,16-20; 10,4-15; Nm 21,4-9)
5*E mesmo, quando veio sobre eles a terrível fúria das feras,
e pereciam pela mordedura das serpentes sinuosas,
a tua ira não durou até ao fim.
6Para sua correcção, foram atribulados por pouco tempo,
mas tinham um sinal de salvação
para lhes recordar os mandamentos da tua Lei.
7Quem se voltava para ele era curado,
não pelo que via, mas por ti, salvador de todos.
8E assim demonstraste aos nossos inimigos
que és Tu quem livra de todo o mal.
9*Eles morreram pelas picadas de gafanhotos e moscas,
sem poder encontrar remédio para salvar a vida
porque mereciam semelhante castigo.
10Mas, quanto aos teus filhos,
nem sequer os dentes das serpentes venenosas os puderam vencer,
porque interveio a tua misericórdia e os salvou.
11Eram picados e logo ficavam curados,
para que se lembrassem das tuas palavras,
a fim de não as esquecerem completamente,
e serem, assim, excluídos da tua benevolência.
12*E nem erva nem pomada lhes serviu de alívio,
mas foi a tua palavra, Senhor, que tudo cura!
13*Tu tens poder sobre a vida e a morte,
fazes descer até às portas do Abismo e de lá fazes regressar.
14É que o homem, pela sua maldade, pode matar;
mas não pode fazer regressar o espírito que tinha saído
nem pode libertar a alma que desceu ao Abismo.

4.° Contraste: Granizo e fogo para os egípcios e maná para os israelitas (Ex 9,24-25; 16; Sl 78,47-49)
15É impossível escapar à tua mão.
16*Os ímpios que recusavam reconhecer-te
foram flagelados pelo poder do teu braço.
Caíram sobre eles chuvas estranhas, granizos,
tempestades implacáveis, e um fogo que os devorava.
17O mais surpreendente era que, na água que tudo apaga,
o fogo ainda mais ardia;
é que o universo combate pelos justos!
18Umas vezes, a chama abrandava,
para não queimar os animais enviados contra os ímpios,
a fim de que, ao contemplá-los,
reconhecessem que o juízo de Deus os perseguia.
19Outras vezes, mesmo no seio da água,
ela ardia com violência superior à do fogo,
para destruir os frutos de uma terra iníqua.
20*Mas, pelo contrário, deste ao teu povo um alimento dos anjos,
enviaste-lhe do céu um pão, sem esforço deles,
capaz de todos os sabores e adaptado a todos os gostos.
21Este alimento manifestava a tua doçura para com os teus filhos,
já que se acomodava ao gosto de quem o comia
e se transformava segundo o desejo de cada um.
22A neve e o gelo resistiam ao fogo sem se derreterem,
para que soubessem que as colheitas dos inimigos
tinham sido destruídas por um fogo que ardia no meio do granizo
e flamejava sob a chuva;
23mas o mesmo fogo, em outra ocasião,
e para que os justos se alimentassem,
esqueceu-se até da sua própria força.
24É que a própria criação, submissa a ti, seu Criador,
se endurece para castigar os maus
e cede para fazer o bem aos que confiaram em ti.
25E assim, prestando-se a tomar todas as formas,
se colocava ao serviço da tua bondade, que a todos alimenta,
de acordo com o desejo dos que te suplicavam.
26*Assim, os teus filhos queridos, Senhor, aprenderão
que não são os frutos que alimentam o homem,
mas é a tua palavra que alimenta os que crêem em ti.
27Pois, o que o fogo não destruía,
logo se derretia ao calor de um leve raio de Sol,
28*para que todos soubessem que é necessário madrugar mais que o Sol,
a fim de te dar graças
e de te encontrar desde o raiar do dia.
29Mas a esperança do ingrato há-de derreter-se como a geada no Inverno,
há-de escoar-se como água que não presta.

 

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