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Inteligência Espiritual
 

Sabedoria 12


12 1O teu espírito incorruptível está em todas as coisas!
2*Por isso, pouco a pouco corriges os que caem,
os admoestas e lhes recordas o seu pecado,
para que se afastem do mal e creiam em ti, Senhor.

Moderação do castigo divino para com os cananeus (Nm 33,51-56; Dt 20,16-18; Sl 78,39; 103,14)
3*Os antigos habitantes da tua terra santa,
4Tu os odiaste por causa das obras detestáveis:
práticas de magia e ritos sacrílegos,
5cruéis mortes de crianças
e banquetes de carne e sangue humanos;
a esses iniciados em sangrentas orgias,
6a esses pais assassinos de vidas indefesas
decidiste exterminá-los por meio dos nossos antepassados,
7para que esta terra, a mais querida de todas para ti,
recebesse uma digna colónia de filhos de Deus.
8*Mas também para com aqueles, porque não deixavam de ser homens,
foste clemente, mandando-lhes vespas,
como precursoras do teu exército,
para os exterminarem pouco a pouco.
9De facto, Tu podias ter entregue os ímpios
às mãos dos justos numa batalha,
ou destruí-los de uma só vez por meio de animais ferozes
ou com uma palavra penetrante;
10mas exercendo a tua justiça progressivamente,
lhes davas tempo para se arrependerem,
não ignorando embora que eram de má estirpe
e a sua maldade, congénita,
e que jamais mudaria a sua mentalidade.
11Pois era uma raça maldita desde a origem.
E, sem medo de quem quer que fosse, deixaste impunes os seus pecados.
12*Quem ousará, pois, dizer: «Que fizeste?»
Ou quem se oporá à tua decisão?
Quem te repreenderá por teres destruído as nações que Tu próprio criaste?
Ou quem se levantará contra ti a fim de defender homens injustos?
13Não há fora de ti um Deus que cuide de tudo,
a quem tenhas de mostrar que os teus juízos não são injustos.
14Não há rei nem soberano que possa desafiar-te
para defender os que castigaste.
15Porque Tu és justo, governas tudo com justiça,
e julgas impróprio do teu poder
condenar a quem não merece castigo.
16Pois o teu poder é o princípio da justiça
e o teu domínio sobre tudo te torna indulgente para com todos.
17Demonstras a tua força a quem não crê no teu poder
e confundes a ousadia de quem a reconhece.
18*Mas Tu, que dominas a tua força, julgas com bondade
e nos governas com grande indulgência,
pois podes usar o teu poder quando quiseres.

Lição de Deus aos israelitas
19Ao actuar assim, Tu ensinaste o teu povo
que o justo deve ser amigo dos homens,
e deste a teus filhos uma boa esperança,
porque, após o pecado, dás a conversão.
20Se aos inimigos de teus filhos, dignos de morte,
os castigaste com tanta benignidade e indulgência,
dando-lhes tempo e lugar para se afastarem do mal,
21*com quanto mais cuidado não julgaste os teus filhos,
a cujos antepassados fizeste juramentos e alianças com boas promessas?
22Assim, para nos educar, castigas com moderação os nossos inimigos
para que, quando julgarmos, pensemos na tua bondade
e, ao sermos julgados, esperemos misericórdia.

Castigo progressivo dos egípcios
23*Por isso, também àqueles que loucamente viveram no mal,
os fizeste sofrer pelas suas próprias abominações,
24*pois se extraviaram demasiado nos caminhos do erro,
tomando por deuses os mais vis e repugnantes animais,
deixando-se enganar como crianças sem raciocínio.
25Por isso, como a meninos sem razão,
lhes deste um castigo que os pôs a ridículo.
26Mas os que com semelhante correcção não se emendaram,
sofrerão um castigo digno de Deus.
27Irritados pelo sofrimento causado por esses animais,
e vendo-se castigados por aqueles que tomavam por deuses,
reconheceram como Deus verdadeiro
aquele que outrora recusavam conhecer.
Por isso, caiu sobre eles a condenação final.

 

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